Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O que é maconha medicinal?

 medical marijuana plant

A maconha medicinal é qualquer parte da planta de maconha que você usa para tratar problemas de saúde. As pessoas usam isso para obter alívio de seus sintomas, não para tentar ficar alto.A maioria da maconha que é vendida legalmente como medicamento tem os mesmos ingredientes que o tipo que as pessoas usam para o prazer. Mas alguma maconha medicinal é especialmente cultivada para ter menos produtos químicos que causam sentimentos de euforia.

 Ingredientes da Maconha Medicinal

medical marijuana strains
As plantas de maconha possuem centenas de produtos químicos, conhecidos como canabinóides. Os dois principais são THC e CBD. THC dá alguns dos efeitos prazeres que os fumantes do pot são procurando, mas também tem alguns efeitos que podem tratar problemas médicos.

Algumas pesquisas sugerem que a CDB pode ser útil para alguns problemas de saúde, mas isso não faz com que você obtenha alta.


*Entendo as siglas - THC, THCA, CBD E CBN
  
Os cientistas identificaram 483 diferentes compostos químicos da cannabis. Para a grande maioria destes, o efeito medicinal ainda não é conhecido. A maioria das pesquisas se concentra em apenas alguns destes compostos e seus efeitos sobre o cérebro.

 

 

 

 

 

Fonte: https://abraceesperanca.com.br/2015/11/canabinoides-conheca-os-principais-compostos-da-maconha-e-suas-propriedades-medicinais/

 continuando...

Como a maconha funciona no cérebro


illustration of mid brain and dopamine molecule

As pessoas que fumam maconha começam a sentir seus efeitos quase que imediatamente, enquanto aqueles que comem podem não sentir por até uma hora.

Quando você fuma, o THC vai de seus pulmões para a corrente sanguínea e faz com que suas células cerebrais liberem a dopamina química, deixando você se sentir alto.

Os especialistas sabem menos sobre o funcionamento da CBD. Eles pensam que pode funcionar às vezes com THC, e às vezes por conta própria, para ter um efeito no cérebro.

Usos para maconha medicinal

                                                 marijuana caregiver

A maconha medicinal pode ajudar a aliviar a dor, náuseas e perda de apetite em pessoas com câncer e HIV. Ainda não há muita pesquisa nessas áreas.Algumas pesquisas sugerem que a maconha medicinal pode diminuir as convulsões em pessoas com epilepsia. Alguns estudos mostram que também pode aliviar sintomas de esclerose múltipla como rigidez muscular e espasmos, dor e micção frequente.


Efeitos secundários de curto prazo



marijuana cigarette smoke

A maconha medicinal pode mudar seu humor, fazendo você se sentir feliz, relaxado, com sono ou ansioso. Também pode interromper sua memória de curto prazo e capacidade de tomada de decisão. Esses efeitos colaterais podem durar de 1 a 3 horas.Grandes doses de maconha medicinal podem fazer com que algumas pessoas tenham alucinações, delírios e paranoia. Pesquisas sugerem que fumar maconha pode causar problemas respiratórios, como a bronquite, pior. 


Efeitos secundários de longo prazo

man coughing

Os fumantes regulares de maconha medicinal podem ter problemas respiratórios, como uma tosse diária e maior risco de infecção pulmonar.Estudos também ligam o uso de rotina a doenças mentais, depressão, ansiedade, menos motivação e pensamentos suicidas entre os jovens. O uso de maconha durante a gravidez pode aumentar o risco de problemas de saúde em bebês. O uso de maconha pode resultar em dependência.

Drogas feitas de maconha

woman holding red pill

A FDA(*A Agencia que funciona como a ANVISA no Brasil - quem submete medicamentos e ervas para venda e consumo) aprovou dois medicamentos que incluem ingredientes também encontrados na maconha. Dronabinol tem THC sintético e é usado para tratar náuseas de quimioterapia e perda de peso extrema em pacientes com AIDS.Nabilone é usado pelas mesmas razões, mas tem um produto químico artificial que é semelhante ao THC.

Formas de maconha medicinal

cannibis edibles

Os usuários fumam maconha medicinal em cigarros ou tubos laminados em papel. Você também pode fabricá-lo em uma bebida, comê-la em alimentos cozidos ou tê-la em forma de pílula. Os efeitos de uma pílula de maconha podem ser fortes e duradouros. Isso dificulta a previsão de como isso afetará uma pessoa. Também pode ser inalado através de vaporizadores. Os receptores de canabinoides também foram encontrados na pele. Alguns usam maconha tópica para dor e inflamação. Mais pesquisas são necessárias***. 

Fonte:https://www.webmd.com/brain/ss/slideshow-medical-marijuana?ecd=wnl_fib_110717&ctr=wnl-fib-110717_nsl-promo-v_2&mb=zIO2Trxt3XuHX1VhofTIWChonS%2fH3cwyBxN3j2c9bDc%3d


E no Brasil, qual é a real situação do uso da canabis medicinal?

O uso da maconha e a discussão sobre a legalização são assuntos polêmicos no Brasil. A maconha é a droga mais consumida no país. 
O primeiro cultivo legal para uso medicinal do país acontece na Paraíba. A Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (ABRACE) é a única no Brasil que produz óleos a partir da maconha para tratamento de várias doenças, com autorização da Anvisa. O plantio foi autorizado pela Justiça Federal.
Químicos, farmacêuticos e agricultores trabalham seis meses no processo de produção até chegar ao óleo de cannabis. 

A ABRACE está fazendo testes com o THC, a substância da maconha que tem efeito psicotrópico, e que ainda não é regulamentada pela Anvisa. Pessoas com mal de Parkinson têm procurado a associação para tomar o extrato de THC. Frederico Waclawovsky faz parte de um grupo de médicos que estuda o uso da cannabis como remédio: “A gente está tendo resultados muito positivos. A gente solicita que as medicações vigentes não sejam descontinuadas. Esse é um tratamento em conjunto”.

A Associação Brasileira de Psiquiatria não reconhece o componente THC da maconha como medicamento. “O único que tem ação medicinal é o canabidiol, porque ele tem o efeito tranquilizante e não afeta diretamente as funções neuronais. O delta 9 TCH acaba antecipando o início da esquizofrenia, uma doença grave em psiquiatria. Tudo isso já está rastreado cientificamente”, afirma Itiro Shirakawa, da Associação Brasileira de Psiquiatria.

Sheila Geriz e Júlio Pinto Neto usam o óleo de cannabis no filho Pedro, que tem crises de convulsão, e comemoram a melhora do filho. A fisioterapeuta do menino, Thaís Andrade, também vê avanços: “Ele chegava muito sonolento, não conseguia fazer a fisioterapia, chegava muito irritado e tinha crises durante a sessão. Depois, ele começou a permanecer mais tempo, menos irritado, isso foi melhorando bastante e a gente conseguiu progredir nos exercícios”. 


Plantações escondidas
A maior área de plantação de maconha no Brasil, conhecida como “Polígono da Maconha”, abrange 13 cidades da Bahia e de Pernambuco, às margens do Rio São Francisco. Quarenta e cinco mil pessoas estão envolvidas no plantio da maconha na região, segundo Paulo Fraga, sociólogo da Universidade Federal de Juiz de Fora.

A maconha é plantada em ilhas que pertencem à União. “Acredita-se que o Polígono da Maconha hoje seja responsável por 40% do consumo da maconha no Brasil”, diz o advogado Paulo César de Oliveira, da reserva da Polícia Militar.
Paulo César faz parte de um grupo de policias militares, promotores e juízes que defendem a legalização das drogas: “Eu não vejo outra solução para tanto encarceramento e morte”. Quase 190 mil pessoas estão presas no Brasil por tráfico de drogas. É um terço da população carcerária.

Guerra contra o tráfico
O combate ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro já dura mais de três décadas. No ano passado, a polícia matou 673 pessoas na capital e na Baixada Fluminense, de acordo com o Instituto de Segurança Pública do RJ.


No começo de junho, moradores de Santa Teresa se reuniram para discutir a violência na região e a política de guerra às drogas na cidade. “Eu acho que a polícia deve se aproximar das pessoas no sentido de comunicar as suas questões. A questão das drogas não pode ser vista como uma questão policial. Debater a legalização é muito importante”, opina Orlando Zaccone, delegado da Polícia Civil.

Zaccone é membro da LEAP, Agentes da Lei Contra a Proibição. São delegados, policias, juízes e carcereiros que são contra a proibição das drogas e defendem a legalização e regulamentação. Segundo a juíza aposentada Maria Lúcia Karam, também integrante da LEAP, as drogas podem ser profundamente destrutivas na vida de uma pessoa, mas a guerra às drogas é muito pior.
Em Fortaleza, a capital mais violenta do Brasil, facções criminosas disputam o domínio do tráfico de drogas. Em um fim de semana, 14 pessoas foram assassinadas por arma de fogo na capital. Nas cenas dos crimes, moradores dizem que o tráfico de drogas é quase sempre a causa da violência. "Sou contra a descriminalização da droga. Não é porque está se perdendo a guerra (contra a drogas) que você tem que se render ao inimigo", diz André Santos Costa, secretário de Segurança Pública do Ceará.

Uso recreativo
Em Campina Grande, na Paraíba, um grupo de quatro pessoas cultivam maconha para uso recreativo em um clube canábico. Eles alugaram uma casa para o cultivo. "É para o nosso consumo. Não vendemos porque seríamos um braço do tráfico", diz um deles.


"..."

Fonte: http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2017/07/uso-e-legalizacao-da-maconha-divide-opinioes-no-brasil.html

País deve autorizar, em 2018, plantio medicinal da maconha

Anvisa pretende fazer consulta pública no fim deste ano

PUBLICADO EM 02/10/17 - 03h00
Rio de Janeiro. O plantio da Cannabis sativa para pesquisa e produção de soluções medicinais deve ser regulamentado ainda no primeiro semestre do próximo ano. A previsão, segundo informações do jornal “O Globo”, é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Conforme o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, afirmou ao jornal, o preço ainda é o principal entrave para o acesso à terapia, que não é oferecida oficialmente pela rede pública nem pelos planos de saúde. Essa situação tem agilizado o processo de regulamentação do plantio de Cannabis sativa para pesquisa e produção medicinal no Brasil.
Até o fim do ano, o protocolo técnico deve estar pronto para ser encaminhado para consulta pública. A expectativa é que esse tipo de cultivo já esteja regulado até o fim do primeiro semestre de 2018.
“As regras vão garantir a padronização e a qualidade da cannabis plantada domesticamente e possibilitar que instituições públicas e privadas cultivem e desenvolvam medicação à base de plantas proscritas no Brasil”, disse Barbosa.
O diretor-presidente lembrou que a Anvisa alterou a regulamentação no ano passado para permitir o registro de medicamentos como o canabidiol e o tetrahidrocannabinol (THC). A medida fixou limites de cada uma das substância nos remédios, de modo que produzam efeito terapêutico, mas não causem dependência.
O primeiro medicamento derivado da cannabis registrado no Brasil, em janeiro deste ano, foi o Mevatyl, destinado ao tratamento clínico de pacientes com esclerose múltipla. O remédio ainda não está disponível nas farmácias, mas será comercializado com tarja preta.
Avanços no país
2017
Em maio, a Anvisa incluiu a Cannabis sativa como “planta medicinal” na lista que define os nomes oficiais de fármacos.
Em janeiro, a Anvisa aprovou o registro do primeiro remédio à base de maconha no Brasil, o Mevatyl.
2016
A Anvisa autorizou a prescrição e manipulação de medicamentos a base
de Cannabis.
2015
A Anvisa retirou o canabidiol da lista de substâncias de uso proscrito, o que facilitou a comercialização de medicamentos que contêm a substância no país.
2014
A Anvisa autorizou a importação da substância pela primeira vez.

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/brasil/pa%C3%ADs-deve-autorizar-em-2018-plantio-medicinal-da-maconha-1.1526665

 

  E a ANVISA, o diz???


Nota Técnica da Anvisa explica regulamentação do uso medicinal de derivados da maconha e a possibilidade de plantio de Cannabis Sativa.

 Por: Ascom/Anvisa Publicado: 25/07/2017 15:02 Última Modificação: 26/07/2017 19:19
 
Ao contrário do que foi publicado em recente matéria do jornal O Globo – e replicado nas redes sociais, a Anvisa não é contrária ao uso da maconha para fins medicinais. Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), como resposta à consulta sobre uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) acerca da regulamentação da Cannabis para “fins medicinais e de bem-estar terapêutico”, a Agência apresentou um quadro geral sobre a situação da regulamentação do plantio para fins de pesquisa e da produção de medicamentos. A Anvisa também esclareceu, na nota, que já existem medicamentos à base de substâncias encontradas na Cannabis, como o THC e o Canabidiol em nosso país. A Anvisa discorda da ADIn porque entende que a regulamentação para fins de pesquisa e da produção de medicamentos já se encontra em processo avançado de elaboração. Na ADIn, além de serem utilizados termos vagos, não há previsão de nenhum mecanismo de controle para garantir que a finalidade do plantio seja efetivamente a pesquisa e a produção de medicamentos, sob o ponto de vista da legislação existente e das evidências científicas disponíveis, como “bem-estar terapêutico”.
No que se refere ao uso, no Brasil, de medicamentos à base de substâncias presentes na Cannabis, a Anvisa não tem qualquer oposição, desde que seu registro seja aprovado pela Agência, mediante dados que comprovem sua segurança e eficácia. Tanto isso é verdade que recentemente foi aprovado, no país, o registro do medicamento Mevatyl®, à base de THC e Canabidiol, indicado para o tratamento sintomático da espasticidade moderada a grave relacionada à esclerose múltipla.
A importação de medicamentos à base Canabidiol e outros canabinoides para uso pessoal também é permitida pela Anvisa. A Agência vem autorizando a importação excepcional desses produtos desde 2014. Atualmente, o procedimento ocorre de acordo com a RDC 17/2015, que define os critérios e os procedimentos para a importação, em caráter de excepcionalidade, de produto à base de Canabidiol em associação com outros canabinoides, por pessoa física, para uso próprio, mediante prescrição de profissional legalmente habilitado, para tratamento de saúde. As orientações para solicitação dessa importação estão no Portal da Anvisa: http://portal.anvisa.gov.br/importacao-de-canabidiol .
O parecer enviado ao STF explica que a Cannabis e suas substâncias são regulamentadas por duas convenções internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU): a Convenção de 1961 sobre Substâncias Entorpecentes, que mantém a planta Cannabis proibida e sob controle e supervisão, com exceção para fins médicos e científicos, e a Convenção de 1971 sobre Substâncias Psicotrópicas, que proíbe o uso do canabinoide Tetrahidrocanabinol (THC), também excetuando fins científicos e propósitos médicos muito limitados, por meio de estabelecimentos médicos e pessoas autorizadas pelas autoridades governamentais. Essas Convenções foram internalizadas em leis e decretos vigentes no país.
Na legislação atual, que a Anvisa cumpre, a maconha é considerada como proscrita, exceto para fins médicos e científicos, de forma controlada e supervisionada. Ou seja: isso não impede a realização de pesquisas e utilização com finalidade terapêutica, sendo possível, inclusive, o registro de medicamento à base de substância e/ou planta proscrita.
Porém, especificamente no que diz respeito ao cultivo da Cannabis destinado a fins científicos ou médicos, incluindo a obtenção de insumo para a fabricação de medicamentos registrados ou para o eventual tratamento de pacientes autorizados pelas autoridades governamentais, entende-se que o tema merece regulamentação ou projeto específico.
A Agência tem realizado diversas ações para elaborar essa regulamentação e criou um Grupo de Trabalho (GT) específico para esse tema. Os integrantes do GT têm realizado reuniões internas e com as autoridades sanitárias de outros países, tais como Israel, Canadá, Holanda, Chile e Estados Unidos, com o objetivo de obter conhecimento da estrutura regulatória e experiências relacionadas ao tema, para subsidiar as discussões atuais.
Para a finalização da proposta de regulamentação, a Anvisa realizará reuniões para ouvir outros órgãos do governo que têm atribuições sobre o tema, bem como pesquisadores da área acadêmica e associações de pacientes.
As ações relacionadas são essenciais para que a atividade regulatória seja conduzida de forma que todos os parâmetros necessários à segurança de uso e acesso sejam considerados no processo.
Vale reiterar que a pesquisa com a Cannabis e seus derivados já é permitida no Brasil, mas, em geral, os pesquisadores dependem de importações. Para realizar o estudo, basta que a instituição interessada solicite autorização à Anvisa. Somente a atividade de cultivo é que se encontra sob elaboração de proposta de regulamentação específica.
A Agência também informou ao STF que, desde 2014, momento em que foi inicialmente demandada, a Anvisa tem agido e buscado as melhores opções regulatórias para o tema. Procedimentos e normas foram editadas e atualizadas, visitas técnicas a outros países foram realizadas, assim como estão sendo conduzidas atividades técnicas para a proposição de uma regulamentação relacionada ao plantio para fins de pesquisa e para uso medicinal.

Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=3470896&_101_type=content&_101_groupId=219201&_101_urlTitle=anvisa-nao-e-contra-uso-para-fins-medicinais&redirect=http%3A%2F%2Fportal.anvisa.gov.br%2Fresultado-de-busca%3Fp_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D1%26_3_groupId%3D0%26_3_keywords%3Dmaconha%2Bmedicinal%26_3_cur%3D1%26_3_struts_action%3D%252Fsearch%252Fsearch%26_3_format%3D%26_3_formDate%3D1441824476958&inheritRedirect=true

Lista oficial de fármacos inclui Cannabis 

Cannabis entrou para a lista das Denominações Comuns Brasileiras. Regras para importação de canabidiol e registro de medicamento com maconha não mudam.
Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 16/05/2017 00:47 Última Modificação: 21/09/2017 13:55
 
A Anvisa atualizou a lista das Denominações Comuns Brasileiras (DCB) com a inclusão de 19 novas substâncias entre produtos biológicos, princípios ativos, excipientes e plantas de interesse da indústria farmacêutica.  
A atualização da lista é uma rotina da Agência, mas a alteração chamou a atenção desta vez pela inclusão da Cannabis Sativa L., a maconha. 
A inclusão, no entanto, não altera as regras para importação de medicamentos com canabidiol ou outros extratos da maconha. A medida também não é uma autorização ou reconhecimento da Cannabis como planta medicinal. Isso porque a DCB é uma lista de nomes oficiais para todas as substâncias que são ou podem vir a ser de interesse da indústria farmacêutica no Brasil.
A nomenclatura é empregada com diversas finalidades, por exemplo pesquisa, informação, importação, entre outros. Assim, a designação de uma DCB para uma planta, não implica em reconhecer que ela é planta medicinal, mas sim que ela tem potencial para ser planta medicinal (pesquisa) ou pode ser reconhecida e importada como planta medicinal (decisões judiciais), ou pode ser utilizada como insumo de um medicamento que receba registro.

Como funciona a lista? 

A lista (DCB) define os nomes oficiais de uma série de substâncias para que a Anvisa e os fabricantes de medicamentos falem a mesma língua. Se um fabricante, por exemplo, pedir o registro de um medicamento, as substâncias precisam aparecer na lista para que o fabricante faça o pedido e a Anvisa inicie a análise, independentemente do resultado. Ou seja, qualquer processo só começa a ser analisado se a substância já constar na lista. 

Mas já não existe medicamento com Cannabis registrado no país? 

O medicamento registrado no Brasil é o Mevatyl ®, que contém substâncias extraídas da Cannabis, mas não a planta em si. Ou seja, o Mevatyl é obtido a partir de extratos isolados da Cannabis. A planta não estava na lista DCB ainda. 

Com a publicação, significa que a Cannabis foi reconhecida como planta medicinal? 

Não. Para que isso aconteça seria necessário que um empresa apresentasse um pedido para registro de um medicamento feito com a planta em si e isso ainda não aconteceu. O registro do medicamento não analisa apenas as substâncias utilizadas, mas todo o processo de extração, síntese e produção do produto. É isso que vai garantir que o produto gere os efeitos desejados de tratamento.

DCB é diferente de Farmacopeia? 

Sim. A DCB é apenas a lista de nomes oficiais. A Farmacopeia é um compêndio de monografias que detalham a forma de fabricação de um medicamento e seus padrões de qualidade para que possam ser registrados no Brasil. 
Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=3401316&_101_type=content&_101_groupId=219201&_101_urlTitle=lista-oficial-de-farmacos-inclui-cannabis-&redirect=http%3A%2F%2Fportal.anvisa.gov.br%2Fresultado-de-busca%3Fp_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D1%26_3_groupId%3D0%26_3_keywords%3Dmaconha%2Bmedicinal%26_3_cur%3D1%26_3_struts_action%3D%252Fsearch%252Fsearch%26_3_format%3D%26_3_formDate%3D1441824476958&inheritRedirect=true


Quer saber mais... Encontramos este artigo de pesquisa: "O medicamento proibido: Como  um derivado da maconha foi regulamentado no Brasil". http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/320910

Leia também aqui no blog: "O que os especialistas tem a dizer sobre o uso da maconha para o tratamento da Fibromialgia - Fibromialgia e Maconha Medicinal" https://abrafibro.blogspot.com.br/2016/03/o-que-os-especialistas-tem-dizer-sobre.html








 Nota da Abrafibro:
A Abrafibro desconhece quem faça tratamento com base na cannabis. 
Trouxemos o assunto, tendo em vista o grande número de pacientes que nos perguntam sobre o tratamento com esta erva.
Encontramos em várias fontes. Mas nos restringimos em trazer o que encontramos de mais atual e, de fontes com credibilidade sobre o assunto.
Nosso papel é apenas informar.

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