Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

APOIO PSICOLÓGICO NA FIBROMIALGIA - POR QUÊ?

  

Sexta, dia 13.11 outro encontro muito importante!

A Psicóloga Clínica Voluntária, paciente com doenças Reumáticas, nosso Membro Benemérita a Dra. Daniela Queirós (Portugal), que será recebida pela Sandra Santos, Fundadora e atual Presidente da Abrafibro, para explicar mais e melhor sobre

APOIO PSICOLÓGICO NA FIBROMIALGIA - POR QUÊ?

Será em nosso canal no YouTube.

Estamos preparando tudo, para receber todos os interessados, pacientes e familiares.

Sim, familiares e amigos também!

Vamos tirar dúvidas e esclarecer essa parte tão importante do nosso tratamento.

O ano está acabando, logo encerraremos as Lives de 2020.

Não percam!

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Ah, não esqueçam de divulgar nossos Canais de Notícias

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Até lá, e contamos com você para divulgação.


 


terça-feira, 10 de novembro de 2020

SBED anuncia.


 A ciência vem, ao longo das últimas décadas, desmistificando antigas concepções de que quem é diagnosticado com dor crônica deve se resguardar ou ficar em repouso. É imperativo que o exercício, seja ele qual for, de maneira alguma e em momento algum, possa agravar o quadro de dor. Converse com seu médico e tenha acompanhamento de um Fisioterapeuta ou Educador Físico.


#fibromialgia #dorcrônica #fibromialgicos #fibromialgico #dor #fibromialgica #exerciciosfísicos, #movimente-se #benefíciosdosexercícios #tratamentodafibromialgia #exerciciosfisicosnafibromialgia


segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Fibromialgia causa dor no corpo todo, é crônica e demanda paciente ativo.

 


"Dói até o fio de cabelo". "É uma dor de dente física que se sente todo o tempo". Estes são breves relatos de pacientes sobre o sintoma mais característico da fibromialgia: uma dor que acomete todo o corpo. E a ciência garante: a descrição retrata a realidade. Sem causa definida e com mecanismo de ação incerto, essa enfermidade é considerada uma síndrome relacionada a um distúrbio de regulação no processamento da dor pelo cérebro.


Mais comum entre as mulheres, a doença também pode acometer homens, idosos, adolescentes e crianças. No Brasil, ela está presente em cerca de 2% a 3% da população, e costuma se manifestar entre os 30 e 55 anos. Os dados são da SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia). O desafio para essas pessoas é que elas podem ter de esperar até 3 anos desde que os primeiros sintomas apareçam até conseguirem ter um diagnóstico e o devido tratamento.

A fibromialgia é uma doença crônica para a qual ainda não existe cura. Apesar disso, sabe-se que ela não é progressiva, nem fatal. Quando devidamente tratada, os sintomas são minimizados e até desaparecem. Os cuidados médicos se baseiam em práticas não farmacológicas e medicamentos; as primeiras, são pilares do tratamento.


Afinal, de acordo com os especialistas, para essa doença não existe pílula mágica. É a educação do paciente e o autocuidado que aumentam, e muito, as chances de sucesso terapêutico.


Entenda o que é fibromialgia

Trata-se de uma síndrome clínica (conjunto de sinais e sintomas) caracterizada, principalmente, pela dor generalizada (em todo o corpo), mas também inclui fadiga, sono não reparador e distúrbios cognitivos. Pessoas com fibromialgia ainda apresentam grande sensibilidade ao toque.

Por que isso acontece?

A fibromialgia é uma doença crônica, de origem ainda desconhecida. As evidências científicas que temos até o momento sugerem que ela decorre de anormalidades hormonais, substâncias químicas cerebrais, e mudanças na forma como o SNC (Sistema Nervoso Central) processa a dor.


Imagina-se ainda que algumas pessoas são mais suscetíveis à manifestação dessa enfermidade devido à herança genética.


Sabe-se também que a doença pode ser desencadeada (ou agravada) pelos seguintes fatores:


Infecções e outras doenças

Traumas físicos ou psicológicos

Estresse crônico ou frequente

Quem precisa ficar atento?

A fibromialgia pode acometer homens, mulheres, crianças e até idosos, mas é mais frequente no grupo feminino.

Cogita-se que essa diferença resulte de fatores hormonais, mas as evidências científicas ainda são escassas nesse sentido.


Outra explicação da maior incidência entre as mulheres seria o fato de que elas percebem a dor, lidam com o estresse e respondem aos estímulos ambientais de forma diferente da dos homens. Por isso, nesse grupo, é comum observar também outras condições:


•Altos níveis de ansiedade e depressão

•Dificuldade nas estratégias de lidar com os problemas

•Alteração comportamental como resposta à dor

•Alterações no SNC e efeitos hormonais do ciclo menstrual


A psiquiatra Raquel Tatiane Heep, pós-graduada em dor crônica e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Positivo (PR) diz que, entre seus pacientes com dor crônica, quase 70% deles apresentam quadros de ansiedade; 25% têm depressão e metade já teve depressão no passado.


"Para entender a dor dessas mulheres não podemos esquecer do conceito de "dor total", que tem natureza multidimensional e abrange não só o desconforto físico, mas tem dimensões sociais, emocionais e até espirituais", explica a médica.


Saiba reconhecer os sintomas

O principal deles é a dor generalizada, ou seja, a sensação dolorosa é sentida por todo o corpo, mas pode ser pior no pescoço e nas costas.


Em geral, ela é descrita como uma manifestação muscular, uma sensação de queimação ou pontada. Algumas pessoas se referem a ela como dor nos ossos, nas articulações (juntas) ou nas "carnes". Outros sintomas importantes são a fadiga e o sono não reparador.


Tais manifestações podem variar de pessoa a pessoa, e também melhoram ou pioram a depender dos níveis de estresse e do condicionamento físico.


Você poderá observar também outras condições, como as descritas a seguir:


• Dor ao toque (as pessoas sentem dor ao serem abraçadas ou tocadas)

•Insônia

•Pernas inquietas (ao dormir)

•Distúrbios cognitivos (falta  memória e dificuldade de concentração)

•Dor abdominal

•Queimação

•Formigamento

•Problemas para urinar

•Dor de cabeça

•Distúrbios do humor (depressão e ansiedade)


Quando é hora de procurar ajuda?

Toda dor que não tem causa aparente, se repete ou não passa ao longo do tempo deve ser investigada. Mas o sinal de alerta para buscar ajuda médica é a percepção de que o corpo está sempre dolorido, e nada parece funcionar para trazer alívio. A explicação é do reumatologista José Eduardo Martinez, professor da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP e secretário-geral da SBR.

"Para entender a dor dessas mulheres não podemos esquecer do conceito de "dor total", que tem natureza multidimensional e abrange não só o desconforto físico, mas tem dimensões sociais, emocionais e até espirituais", explica a médica.


Saiba reconhecer os sintomas

O principal deles é a dor generalizada, ou seja, a sensação dolorosa é sentida por todo o corpo, mas pode ser pior no pescoço e nas costas.


Em geral, ela é descrita como uma manifestação muscular, uma sensação de queimação ou pontada. Algumas pessoas se referem a ela como dor nos ossos, nas articulações (juntas) ou nas "carnes". Outros sintomas importantes são a fadiga e o sono não reparador.


Tais manifestações podem variar de pessoa a pessoa, e também melhoram ou pioram a depender dos níveis de estresse e do condicionamento físico.


Você poderá observar também outras condições, como as descritas a seguir:


• Dor ao toque (as pessoas sentem dor ao serem abraçadas ou tocadas)

•Insônia

•Pernas inquietas (ao dormir)

•Distúrbios cognitivos (falta  memória e dificuldade de concentração)

•Dor abdominal

•Queimação

•Formigamento

•Problemas para urinar

•Dor de cabeça

•Distúrbios do humor (depressão e ansiedade)


Quando é hora de procurar ajuda?

Toda dor que não tem causa aparente, se repete ou não passa ao longo do tempo deve ser investigada. Mas o sinal de alerta para buscar ajuda médica é a percepção de que o corpo está sempre dolorido, e nada parece funcionar para trazer alívio. A explicação é do reumatologista José Eduardo Martinez, professor da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP e secretário-geral da SBR.

Ele acrescenta que, na maioria das vezes, o primeiro médico a ter contato com esses pacientes são os generalistas (clínicos gerais ou médicos de família) e estes, quando bem informados, estão aptos a avaliar e tratar esses indivíduos de forma integral. Mas como a dor generalizada pode ser interpretada como dor musculoesquelética, não é raro que os primeiros especialistas a serem procurados sejam o reumatologista, o ortopedista e até o fisiatra.

"Embora boa parte do conhecimento médico sobre a fibromialgia tenha sido construído pelos reumatologistas, é certo que todo profissional que tenha conhecimento sobre a doença pode acompanhar esses pacientes. A depender do quadro de cada um, serão eles a decidir a necessidade, ou não, de encaminhamento para um especialista", conclui Martinez.


Como é feito o diagnóstico?

Não existe nenhum marcador biológico da doença. Por isso o diagnóstico é essencialmente clínico. Isso significa que o médico vai colher suas informações de saúde e queixas, e ainda fará o exame físico, o que inclui uma manobra que testa a sensibilidade de pontos específicos dos músculos, chamados de pontos dolorosos.


Ele também poderá lançar mão de questionários (Índice de Dor Generalizada, de Gravidade dos Sintomas e de Impacto da fibromialgia) para ter mais dados do seu quadro.

Para diagnosticar a fibriomialgia, exames complementares não são essenciais, e somente são solicitados quando há suspeita da presença de alguma doença que possa ser confundida com ela. Caso isso aconteça, testes pedidos são os de sangue e o de urina, além de imagem, como a radiografia.


Apesar de hoje o acesso a informações sobre a doença ser mais fácil, o tempo médio de espera para que se tenha um diagnóstico preciso pode ser de até 3 anos, contados desde o primeiro momento da consulta com as queixas relativas à doença. As informações são do BMC Health Services Research.


Doenças associadas


Existem muitas enfermidades associadas à fibromialgia. Em geral, são doenças reumatológicas que afetam as articulações, músculos e ossos, mas não só. Confira:


Osteoartrite

Lúpus

Artrite reumatoide

Espondilite anquilosante

Disfunção temporomandibular

Depressão

Ansiedade

Dor miofascial

Enxaqueca

Cistite Intersticial

Como é feito o tratamento?

O objetivo dele é aliviar a dor ou reduzir a sua intensidade ao mínimo possível, promovendo a qualidade de vida do paciente.


Como a fibromialgia é uma enfermidade crônica, suas manifestações estarão presentes ao longo da vida, já que elas são dependentes de vários fatores físicos e emocionais. Assim, o tratamento é sempre individualizado e atende às diferentes manifestações clínicas no decorrer do processo terapêutico.



As abordagens médicas, idealmente, devem ser multidisciplinares (contemplam a atuação de vários profissionais como reumatologistas, psiquiatras, fisioterapeutas, psicólogos, educadores físicos, nutricionistas e acupunturistas), e se dividem em duas categorias: a não farmacológica e a farmacológica.


Existem alguns poucos Centros de Referência para tratamento da dor espalhados pelo país com essas estruturas, e geralmente eles estão localizados nas universidades. O tratamento começa nas UBS (Unidades Básicas de Saúde), passa pelo especialista e, quando necessário, o paciente é encaminhado para esse serviço.


Abordagem não farmacológica

Considerada essencial, ela se baseia na educação do paciente e em mudanças do estilo de vida. Engajamento, autocuidado e exercícios físicos são pilares do sucesso do tratamento porque nenhum medicamento, sozinho, atende às necessidades das pessoas com fibromialgia.


A prática física deve respeitar as limitações de cada indivíduo, mas ela é a chave para aplacar a dor, melhorar o humor, o condicionamento físico e o sono. Pouca intensidade e muita frequência é a recomendação dos especialistas.


Psicoterapia, terapia cognitivo comportamental e meditação também devem compor o tratamento, especialmente entre as pessoas com depressão e ansiedade.


Há ainda propostas, em fase de pesquisas, do uso da EMT (Estimulação Magnética Transcraniana), técnica que estimula áreas do cérebro para melhorar seus mecanismos naturais. A prática é especialmente indicada para os casos que não respondem bem ao tratamento (refratários).


Dor neuropática x fibromialgia

Carlos Zicarelli, neurocirurgião e supervisor do Programa de Residência de Neurocirurgia do Hospital Evangélico de Londrina (PR) explica que é comum que as dores neuropáticas, assim como outras doenças, estejam presentes entre os pacientes com fibromialgia. Na prática clínica, quando chegam ao consultório de um neurologista, eles geralmente se dizem desacreditados porque já tentaram vários tratamentos, sem sucesso.


A conduta é reavaliar o estado geral deles para encontrar e tratar a dor crônica, além de estimular a retomada da atividade física, cujos benefícios, na fibromialgia, são bastante conhecidos.

Como a dor pode acometer várias áreas do corpo (coluna, joelho, cotovelos etc.), "ela pode ser tratada por meio de técnicas minimamente invasivas (inervação e rizotomia percutâneas por radiofrequência) e infiltração com medicamentos analgésicos. Mais recentemente a neuromodulação por eletrodos [EMT] tem se mostrado promissora", esclarece o médico.


O papel da acupuntura

Muitos estudos científicos têm observado os efeitos dessa prática da MTC (Medicina Tradicional Chinesa). O objetivo deles é coletar evidências de sua eficácia e segurança.


Até o momento, os resultados têm sido contraditórios, mas algumas pesquisas sugerem que ela pode ser benéfica, mesmo que por breve tempo. Como se trata de uma técnica de baixo risco, ela compõe os serviços de várias equipes multidisciplinares que tratam a dor, justamente porque grande parte dos pacientes se beneficia dela.

Mudanças na dieta podem ajudar?

Até o momento não existem evidências robustas de que uma dieta específica possa beneficiar pessoas com fibromialgia. Apesar disso, os cientistas seguem investigando a relação entre nutrição e a doença.


Uma recente revisão de estudos sobre o tema concluiu que, embora as evidências científicas sejam contraditórias nesse sentido, elas são promissoras. Isso porque muitas das pesquisas concluíram que regimes alimentares com baixas calorias, ricos em vegetais e pobres em FODMAPs (família de carboidratos, monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos e poliois que são mal absorvidos pelo organismo e causam desconforto intestinal), podem ser benéficos para esses pacientes, melhorando a qualidade de vida, o sono, a ansiedade e os biomarcadores inflamatórios. O estudo foi publicado pela revista médica Annals of Medicine.


Abordagem farmacológica

A dor, na fibromialgia, decorre de uma falta de regulação por parte do SNC, o que ocorre, em parte, devido a alterações dos níveis de neutrotransmissores, substâncias químicas produzidas pelos neurônios (células nervosas). Alguns neurotransmissores são capazes de reduzir a dor; outros, a intensificam.


Assim, alguns tipos de antidepressivos (dual ou tricíclico) e anticonvulsivantes (neuromoduladores como a gabapentina e a pregabalina) são usados para aumentar a quantidade de neurotransmissores que diminuem a dor. Esta é a razão pela qual os médicos indicam esses fármacos para pacientes com fibromialgia.


Caso a pessoa com fibromialgia tenha outras doenças (comorbidades) que requeiram tratamento com analgésicos e anti-inflamatórios, essas medicações podem ser úteis porque reduzem a sensação dolorosa por elas provocadas, o que repercute positivamente no tratamento da fibromialgia.


Possíveis complicações

A literatura médica adverte que alguns pacientes poderão apresentar problemas cognitivos e de memória duradouros que podem afetar a concentração. Pessoas com fibromialgia também tendem a ser mais hospitalizados quando comparadas aos demais indivíduos.


Como colaborar com o tratamento?

Os especialistas consultados são unânimes quanto à importância da participação ativa do paciente para o controle dos sintomas e aprimoramento da qualidade de vida. Daí a necessidade de adesão ao tratamento medicamentoso e da adoção de um estilo de vida mais saudável. A prática é eficaz não só para a redução da dor, mas também melhora o sono, alivia a fatiga e o estresse.


O ACR (sigla em inglês para Colégio Americano de Reumatologia) sugere a adoção das seguintes medidas para potencializar os efeitos dessas estratégias terapêuticas. Confira:


•Exercite-se com frequência: comece devagar e vá aprimorando a prática;

•Prefira atividades como andar, nadar, alongar ou ioga;

•Invista em exercícios de fortalecimento muscular e resistência, sempre respeitando seus limites;

•Acrescente mais movimento à sua rotina: prefira escadas a elevadores;

•Siga as instruções de seu médico quanto às medicações. Elas facilitam seu cotidiano e o ajudam a ser mais ativo;

•Aprenda a descansar e relaxar. Reserve um momento do dia para esse fim;

•Dedique-se a exercícios de respiração ou meditação que reduzem o estresse;

•Adote hábitos de higiene do sono;

•Evite sonecas durante o dia e cafeína para driblar o cansaço;

•Considere parar de fumar. A nicotina é estimulante e pode agravar distúrbios do sono.


Acesse a Cartilha sobre Fibromialgia da SBR: https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/fibromialgia-e-doencas-articulares-inflamatorias/


Fontes: José Eduardo Martinez, doutor em reumatologia, professor titular da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, campus Sorocaba) e secretário-geral da SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia); Carlos Zicarelli, neurocirurgião, supervisor do Programa de Residência de Neurocirurgia do Hospital Evangélico de Londrina (PR) e supervisor do Internato Médica da Neurocirurgia da Escola de Medicina da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná, campus Londrina), é presidente do Capítulo do Paraná da ABNc (Academia Brasileira de Neurocirurgia), membro da INS (sigla em inglês para Sociedade Internacional de Neuromodulação); Raquel Tatiane Heep, médica psiquiatra, pós-graduada em dor crônica (Hospital Israelita Albert Einstein) e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Positivo (PR). Revisão Técnica: José Eduardo Martinez.


Referências: Fibromialgia - Cartilha para pacientes da SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia); ACR (American College of Reumathology); Bhargava J, Hurley JA. Fibromyalgia. [Atualizado em 2020 Jul 10]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2020 Jan-. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK540974/;Silva AR, Bernardo A, Costa J, et al. Dietary interventions in fibromyalgia: a systematic review. Ann Med. 2019; Choy E, Perrot S, Leon T, et al. A patient survey of the impact of fibromyalgia and the journey to diagnosis. BMC Health Serv Res. 2010;10:102. Published 2010 Apr 26; Millea, P.J., Holloway R.L. Treating fibromyalgia. American Family Physician October 1, 2000.


https://www.uol.com.br/vivabem/doencas-de-a-z/fibromialgia-causa-dor-no-corpo-todo-e-cronica-e-demanda-paciente-ativo.htm


sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Maranhão: 1 ano da Lei n° 11.117/2019 sancionada pelo governador em prol dos Fibromiálgicos!!!!!

 

São Luís, Brazil

Gloria a Deus aos homens de boa vontade!
Deputado Estadual Dr Yglesio externamos aqui nossa eterna Gratidão, por toda dedicação  e empenho! Sua felicidade também é a nossa!
Todos os fibromialgicos do Estado festejam!
Essa é  luta pelo reconhecimento desta síndrome que, tanto aflige e  maltrata vidas de mulheres e homens!

                                                 👏👏👏👏👏


1 ano desde a nossa aprovação da Lei Estadual que depois virou Lei n° 11.117/2019 sancionada pelo Governador Flávio Dino!
sentimento de dever cumprido com os fibromiálgicos que tanto necessitam de apoio e diretrizes da política publica!!!

a Luta continua, firme e forte para que haja dignidade no tratamento multidisciplinar!
É a ABRAFIBRO cumprindo seu papel com seriedade no trabalho voluntário à todos os fibromiálgicos do Brasil🤜🤜🤜

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Associação de terapias com redução da dor e melhoria da qualidade de vida em pacientes com fibromialgia

 

 

26 de outubro  de 2020

 

Uma revisão sistemática e meta-análise

JAMA Intern Med. Publicado online em 26 de outubro de 2020. doi: 10.1001 / jamainternmed.2020.5651
Pontos chave

Pergunta   Qual é a associação de terapias com redução da dor e melhoria da qualidade de vida em pacientes com fibromialgia?

Resultados   Nesta revisão sistemática, a eficácia da maioria das terapias para fibromialgia não foi apoiada. Fortes evidências apóiam apenas a terapia cognitivo-comportamental para dor, bem como antidepressivos e depressores do sistema nervoso central para dor e qualidade de vida, mas essas associações foram pequenas.

Significado   Algumas terapias podem estar associadas a pequenas reduções na dor e melhorias na qualidade de vida em pessoas com fibromialgia; no entanto, faltam evidências atuais para a maioria das terapias.

Abstrato

Importância A   fibromialgia é uma condição crônica que resulta em um fardo significativo para os indivíduos e a sociedade.

Objetivo   Investigar a eficácia das terapias para redução da dor e melhoria da qualidade de vida (QV) em pessoas com fibromialgia.

Fontes de dados As   pesquisas foram realizadas nas bases de dados MEDLINE, Cochrane, Embase, AMED, PsycInfo e PEDro sem restrições de idioma ou data em 11 de dezembro de 2018 e atualizadas em 15 de julho de 2020.

Seleção do estudo   Todos os ensaios clínicos randomizados ou quase randomizados publicados que investigaram terapias para indivíduos com fibromialgia foram selecionados para inclusão.

Extração e síntese de dados   Dois revisores extraíram independentemente os dados e avaliaram o risco de viés usando a escala de 0 a 10 PEDro. Os tamanhos de efeito para terapias específicas foram agrupados usando modelos de efeitos aleatórios. A qualidade da evidência foi avaliada usando a abordagem de Avaliação de Classificação de Recomendações (GRADE).

Principais resultados e medidas   Intensidade da dor medida pela escala visual analógica, escalas de avaliação numérica e outros instrumentos válidos e QV medida pelo Fibromyalgia Impact Questionnaire.

Resultados  Um total de 224 estudos, incluindo 29 962 participantes, foram incluídos. Evidências de alta qualidade foram encontradas a favor da terapia cognitivo-comportamental (diferença da média ponderada [WMD], −0,9; IC de 95%, −1,4 a −0,3) para dor em curto prazo e foi encontrada em favor de depressores do sistema nervoso central ( WMD, −1,2 [95% CI, −1,6 a −0,8]) e antidepressivos (WMD, −0,5 [95% CI, −0,7 a −0,4]) para dor a médio prazo. Houve também evidências de alta qualidade a favor dos antidepressivos (WMD, −6,8 [IC 95%, −8,5 a −5,2]) para QV em curto prazo e a favor dos depressores do sistema nervoso central (WMD, −8,7 [95% IC, −11,3 a −6,0]) e antidepressivos (WMD, −3,5 [IC 95%, −4,5 a −2,5]) a médio prazo. Contudo, essas associações foram pequenas e não excederam a mudança clinicamente importante mínima (2 pontos em uma escala de 11 pontos para dor e 14 pontos em uma escala de 101 pontos para QV). Faltavam evidências para resultados de longo prazo das intervenções.

Conclusões e relevância   Esta revisão sistemática e meta-análise sugerem que a maioria das terapias atualmente disponíveis para o tratamento da fibromialgia não são apoiadas por evidências de alta qualidade. Algumas terapias podem reduzir a dor e melhorar a QV em curto a médio prazo, embora o tamanho do efeito das associações possa não ser clinicamente importante para os pacientes.

 

texto original

https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/article-abstract/2772354

 

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

VOCÊ SABE O QUE SÃO AS PIC's?



A SBED - Sociedade Brasileira para Estudos da Dor elaborou através da COMISSÃO PARA PIC's - Práticas Integrativas e Complementares, esta cartilha.
Nela você tem a oportunidade de saber e conhecer um pouco mais sobre estas práticas e sua atuação na saúde.
Algumas, podem estar disponíveis pelo SUS em sua cidade. Procure saber.

Divulgando material confiável e de  credibilidade, você ajuda a acabar com mitos e informações falsas.

Boa leitura!


Acesse:

https://online.fliphtml5.com/golst/tpln/

*Funciona como uma revista virtual, passe o dedo sobre a página para virá-la. Amplie ou reduza com dois dedos sobre a tela, para que fique confortável sua leitura.


domingo, 1 de novembro de 2020

NOVEMBRO AZUL

Independente do sexo...
Quem se ama se cuida!
Prevenir doenças é Vida com qualidade.
Tratar as doenças, em fase inicial, ganham maiores chances de sucesso.
Se é possível prevenção...por que não?
Seja peitudo, encare o desafio e cuide de sua saúde!
Sua família agradece!

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo Diagnóstico Qualidade de Vida

 Dia de luta contra o reumatismo é lembrado hoje no país



Entidade alerta para importância do diagnóstico precoce da doença


Publicado em 30/10/2020 - 07:24

Por Heloísa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil Brasília


Dores e inchaço nas articulações estão entre os sintomas mais comuns das doenças reumáticas. Apesar de estigmatizadas como problemas de idosos, essas doenças compõem um grupo de mais de 120 enfermidades, que acometem as juntas, ossos, músculos cartilagens e tendões, além da pele e dos sistemas respiratório e gastrointestinal. Celebrado em 30 de outubro, o Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo alerta para Importância do diagnóstico precoce e o impacto do tratamento adequado na qualidade de vida do paciente.

"As pessoas associam aos mais velhas, mas maioria das doenças reumáticas surge por volta dos 35 e 40 anos tanto em homens quanto em mulheres, no auge da vida profissional dos pacientes", explica o presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), José Roberto Provenza.

Entre as doenças mais comuns estão a artrite reumatoide, artrose, osteoporose, gota, tendinites e bursites, febre reumática e fibromialgia. No entanto, segundo Provenza, a falta de diagnóstico precoce e automedicação estão entre os maiores desafios no enfrentamento às doenças reumáticas.

“O paciente que apresenta uma dor persistente, por exemplo, de 3 a 4 semanas, principalmente com acometimento bilateral de mãos e punhos, rigidez matinal, aumento de temperatura e inchaço nas articulações faz com que tenhamos que chamar atenção”, afirma Provenza. “No entanto, o acesso fácil à anti-inflamatórios e a automedicação retardam a vinda do paciente ao consultório e podem agravar a doença”, completou.

Atualmente, o tratamento de doenças reumáticas conta com as chamadas drogas antirreumáticas modificadoras de doença que podem retardar o progresso de enfermidades. No entanto, elas só fazem efeito adequado quando administradas no surgimento do problema.

“Um paliativo não vai resolver por completo o curso da doença. Em muitas delas, a cartilagem vai sendo corroída e uma vez destruída, ela não recupera mais.  A pessoa vai ficando deformada. Assim, muitas vezes, a alternativa é conduzir o paciente para o ortopedista colocar uma prótese, por exemplo” afirmou Provenza.

“Outro problema é o excesso de propagandas falsas sobre produtos ditos como milagrosos, que prometem cura a doenças reumáticas. Temos que ter muita atenção, porque há dezenas de medicamentos que não têm o menor efeito e isso pode retardar o aparecimento do tratamento sério e do resultado precoce. Deveria haver um rigor maior com a comercialização desses produtos”, acrescentou.


Impacto


Segundo Provenza, outra limitação para o diagnóstico precoce é o reduzido número de especialistas. No Brasil, atualmente são cerca de 1.800 médicos reumatologistas. A Região Sudeste concentra a maioria dos profissionais, aproximadamente 700 médicos estão no estado de São Paulo.

De acordo com a SBR, as doenças reumáticas têm um forte impacto no sistema de saúde do país. Entre setembro de 2019 a agosto de 2020, mais de 100 pessoas por dia foram internadas em hospitais ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) com sinais e sintomas compatíveis com alguma enfermidade reumática, conforme revela o Datasus1. No total, foram 40.014 hospitalizações.

Caso não sejam tratadas, essas enfermidades podem causar uma série de limitações e levar à incapacidade física, provocando o afastamento do trabalho e a aposentadoria precoce. Estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMU-USP)2 demonstrou que, em 2014, as doenças reumáticas lideraram as concessões de benefícios da Previdência Social, com 19% dos  auxílios-doenças e 13,15% das aposentadorias por invalidez.


Doenças


De acordo com Provenza, a fibromialgia é uma das doenças mais comuns em consultório e afeta 2,5% da população mundial, independente do gênero. Geralmente afeta mais mulheres do que homens e aparece entre 30 a 50 anos de idade. Para orientar a população, a sociedade de reumatologia tem uma cartilha com as doenças mais prevalentes, os sintomas e os possíveis tratamentos.

A doença se caracteriza por uma dor muscular generalizada, crônica, que pode persistir por mais de três meses. No entanto, enfermidade não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor. Ela é acompanhada de sintomas como sono não reparador e cansaço. Pode haver também distúrbios do humor como ansiedade e depressão, e muitos pacientes queixam-se de alterações da concentração e de memória.


Artrite reumatoide


Entre as mais comuns e graves está a artrite reumatoide, uma doença que tem o potencialmente deformante caso não tratada precocemente. A causa é desconhecida e acomete as mulheres duas vezes mais do que os homens. Inicia-se geralmente entre 30 e 40 anos e sua incidência aumenta com a idade.

Os sintomas mais comuns são os da artrite (dor, edema, calor e vermelhidão) em qualquer articulação do corpo sobretudo mãos e punhos. O comprometimento da coluna lombar e dorsal é raro mas a coluna cervical é frequentemente envolvida.


Gota


A gota é uma doença inflamatória que acomete sobretudo as articulações e ocorre quando a taxa de ácido úrico no sangue está em níveis acima do normal.

No entanto, nem todas as pessoas que estiverem com a taxa de ácido úrico elevada (hiperucemia) desenvolverão a gota. A maioria dos pacientes é de homens adultos entre 40 e 50 anos e, principalmente em indivíduos com sobrepeso ou obesos, com vida sedentária e usuários de bebidas alcoólicas com frequência. As mulheres raramente desenvolvem gota antes da menopausa e geralmente tem mais de 60 anos de idade quando a desenvolvem.


Espondilite Anquilosante


As manifestações da doença podem variar de somente um quadro de dores nas costas contínua e significativa localizada principalmente na região das nádegas, ou mais acima na região lombar. É uma doença mais grave e sistêmica, acometendo várias outras juntas, os olhos, coração, pulmões, medula espinhal e rins.

Normalmente, os pacientes desenvolvem os primeiros sintomas no final da adolescência ou no início da idade adulta (17 aos 35 anos de idade).

Edição: Maria Claudia

#Abrafibro, #Fibromialgia, #ArtriteReumatoide, #Reumatismo, #Dor, #Reumatologia, #Fibromiálgicos, #Fibromiálgicas, #SBRDiaNacionaldeLutacontraoReumatismoDiagnósticoQualidadedeVida


Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-10/dia-de-luta-contra-o-reumatismo-e-lembrado-hoje-no-pais?amp

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

LOUVEIRA/SP: VETO DERRUBADO Vereadores derrubam veto do Executivo e mantém Lei da Fibromialgia


Nossos agradecimentos ao Autor e Defensor do Projeto, Vereador Leandro Lourençon, por acreditar e lutar pelo certo e justo. Os Munícipes Fibromiálgicos de Louveira agradecem e, a ABRAFIBRO não poderia deixar de cumprimentá-lo pela iniciativa.
Agradecemos aos seus pares por compreenderem e apoiarem, votando por unanimidade pela derrubada do veto.
Parabéns Fibromiálgicos de Louveira.



"Os vereadores de Louveira foram unânimes e mantiveram a validade da Lei que garante direitos às pessoas com fibromialgia. Eles derrubaram o veto durante a realização da 18ª sessão da Câmara de Louveira, realizada na noite desta terça-feira. Os vereadores Nilson Cruz , Priscilla Finamore  e Tico da Colina não participaram da sessão.

Para justificar o veto, o prefeito Nicolau Finamore alegou que houve vício de iniciativa, uma vez que o poder Legislativo impôs obrigações ao poder Executivo. Entretanto, a vereador Leandro Lourençon , autor da proposta inicial, defendeu o projeto que havia sido aprovado por unanimidade em 15 de setembro.

Com a derrubada do veto, a lei passa a ter validade no município e reconhece que a pessoa com síndrome fibromiálgica tenha direito ao atendimento preferencial em filas e uso de vaga de trânsito preferencial.  
O outro projeto aprovado na noite, foi o que deu o nome de Ana Cristina Lira Santos Silva para a atual Rua C do bairro Vila da Conquista, de autoria do vereador Nildo do Redenção . O projeto foi aprovado por unanimidade.  
"..."
Fonte: CML

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

28 de Outubro Dia dos Servidores Públicos


 

Este vídeo é uma forma divertida que encontramos para homenagear todos os Servidores Públicos.
Os bons devem ser elogiados sim!
Servidores Públicos da Educação, da Saúde, Administrativos, do Judiciário, e muito mais...
Parabéns pelo seu dia!
Agradecemos por nós ajudarem nas horas mais necessárias.

Fibromialgia, a importância de um tratamento individualizado!


 

Dra Marcella de Carlo - Médica Fisiatra Voluntária na Abrafibro

Na Fisiatria costumamos dizer que “Nós não tratamos doenças, nós tratamos pessoas”, e isso resume bem a forma como deve ser realizado o tratamento do paciente com fibromialgia: mesmo que eu consiga listar os principais sintomas da fibromialgia e a forma como ela se manifesta, cada paciente é único! É papel do médico e da equipe que acompanha o paciente entender quais as suas necessidades, individualmente, para que ele possa restabelecer a sua qualidade de vida e atingir o máximo do seu potencial com o tratamento. 

🦋

Claro que eu tenho diretrizes e estudos científicos que me mostram os aspectos gerais que precisam estar presentes no tratamento de todo paciente com fibromialgia. 

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Assim, eu sei que o exercício físico tem que fazer parte sempre do tratamento, eu sei que cuidar da saúde emocional, da alimentação, do sono, também irão fazer parte da base do tratamento, mas cada paciente vai ter a sua prescrição de exercício mais indicada, dentro do que ele consegue fazer e em cada etapa do tratamento. Eu posso ter indicações diferentes de exercícios para aquele momento em que o meu paciente está. Cada um tem aspectos emocionais diferentes para serem trabalhados. 

🦋

Medicações, quando indicadas, nunca devem ser prescritas sem uma avaliação médica criteriosa, pois cada organismo é único e pode responder de formas diferentes a uma mesma medicação.

🦋

Para cada paciente nós sempre trabalhamos com objetivos específicos: eu avalio quais as demandas principais atuais do meu paciente, o que mais está incomodando-o no momento, onde ele sente mais dificuldade no seu dia a dia, e, a partir disso, junto com a equipe, nós definimos os objetivos daquele momento do tratamento e trabalhamos juntos para atingi-los. 

🦋

No baseamos sempre no que os estudos nos mostram como evidência de bons resultados, mas é papel do médico trazer tudo isso para a realidade do paciente. Isso é a medicina humanizada! É saber aplicar a ciência para levar mais qualidade de vida para os pacientes, o que é tão importante na fibromialgia!

🦋

Tratar de um paciente com fibromialgia é um caminhar lado a lado, e eu estou aqui.



Autora: Dra Marcella de Carlo - Médica Fisiatra Voluntária na Abrafibro.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Lei Sancionada em Itapecuru-Mirim-MA

 


MAIS UMA GRANDE VITÓRIA PARA OS FIBROMIALGICOS!!!


SANCIONADO!


ITAPECURU-MIRIM - MA


Agora já é Lei de n° 1.462/2020!


Através do Vereador Carlos Junior, que apresentou nosso projeto de Lei e foi aprovado para instituir o dia 12 de maio, Dia da Fibromialgia, com ações de enfrentamento anuais, filas e estacionamento prioritários!


A Abrafibro não tem palavras para agradecer, pois a Lei virá atender à diversos pacientes do município com a síndrome.


Nossa eterna Gratidão em nome de todos os fibromiálgicos ao Exmo. Prefeito João da Silva Rodrigues @prefeituradeitapecuru que entendeu a necessidade das pessoas acometidas e sancionou o projeto de Lei que irá beneficiar centenas de pessoas do município que tanto necessitam.


#abrafibro #vereadorcarlosjunior #itapecurumirim #prefeituradeitapecurumirim #maranhao #estadodomaranhao #fibromialgia #dorcronica   #filaseestacionamentoprioritarios #meusdireitos #juntossomosmaisfortes #prefeitojoaodasilvarodrigues 


#fibromialgianordeste #dornaoefrescura #filaseestacionamentoprioritarios #diadafibromialgia #fibromyalgia #dorcronicama #dorinvisivelma #gafibromialgiama


@abrafibro @sandra_brusky @simoneelibombardi @gafibromialgiamaran.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

LIVE: FIBROMIALGIA EM HOMENS

 Homens com Fibromialgia!

Vocês não foram esquecidos.

São poucos, e merecem atenção, carinho e respeito!

Hoje vamos falar sobre os aspectos que podem diferenciar a SF no homem, seus desafios e, como melhorar a qualidade de vida. Sim, é possível!

Estaremos a sua espera... 

Traga seu ou sua companheiro(a) para assistir também.

Será esclarecedor para todos. 

Lembrando... A Dra Marcella de Carlo - Médica Fisiatra com o paciente Paulécio Alves (Maceió/AL) nosso 2º Tesoureiro... está com Abrafibro desde nosso início...13 anos! Ele tem muita experiência para contar.

A Dra. Marcella de Carlo - Profissional Voluntária - o dispensa apresentações... já é muito conhecida em nosso canal.

Então, venham com mente aberta para escutar e aprender... 

Vamos apresentar formas de melhorar a qualidade de vida e ouví-los também.

Não existe solução pronta, mas há caminhos...

Às 20hs, em nosso canal no YouTube... Estaremos a sua espera. Ok?

https://www.youtube.com/c/AbrafibroAssocBrasdosFibromiálgicos/

Convide a família para acompanhar.

20hs 🕗

Hoje!

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Ok?🤜🏻🤛🏻

A ABRAFIBRO está cada vez mais perto de você.


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#homenscomfibromialgia

#HomensFibromialgicos

#homemfibromialgico

#fibromialgianoshomens

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#dorcronicanohomem

#fibromialgianohomemédiferente

#fibromialgia

#fibromialgicos

#dorécoisaséria

#homenscomdor


quinta-feira, 22 de outubro de 2020

HOMENS COM FIBROMIALGIA


Não esqueçam 🔊 

Live para  os Homens  com Fibromialgia... 


É na próxima sexta-feira, às 20hs🕗 


Com a Dra Marcella de Carlo - Fisiatra

E o Paciente Paulécio Alves - 2º Tesoureiro da Abrafibro.

Vamos conversar com estes pacientes, e saber entre outras coisas... 

A Fibromialgia é igual para homens e mulheres?

E sobre o aspecto social, é tudo igual?

Espalhem nos grupos que participam!

"Eles podem ser poucos, mas merecem todo cuidado, atenção e respeito!"

Será em nosso canal no YouTube

https://www.youtube.com/c/AbrafibroAssocBrasdosFibromiálgicos


Aproveite, conheça nossos conteúdos.

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terça-feira, 20 de outubro de 2020

LIVE: FIBROMIALGIA PARA HOMENS

LIVE: FIBROMIALGIA PARA HOMENS


E está chegando...

Esta semana a Abrafibro reservou esse tema tão importante, porque afinal de contas, Eles são poucos em relação às mulheres com fibromialgia, mas apenas em números!

Vamos entender como convivem os homens? Quais suas dificuldades e aflições no universo masculino?

Estarão presentes na Live:

• Dra. Marcella de Carlo Barcelos Teixeira.
Médica pela Faculdade Estadual de Medicina de Ribeirão Preto, Medicina Física e Reabilitação pelo HC-FMUSP e profissional voluntária da Abrafibro;

• Paulécio Alves, paciente fibromiálgico, administrador do G. A. FIBROMIALGICOS MACEIÓ e 2º Tesoureiro da Abrafibro

Aproveita e se inscreva em nosso canal, ative o 🔔 e conheça nossas publicações que foram desenvolvidas especialmente pra vocês!!
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Quando?
23/10
Às 20 hs



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#cotidianodafibromialgia #dramarcelladecarlo

Vai ser no canal do Youtube: https://www.youtube.com/c/AbrafibroAssocBrasdosFibromiálgicos


AMPLIAÇÃO DO TRATAMENTOS AOS FIBROMIÁLGICOS DO MARANHÃO

 

Fibromiálgicos do Maranhão protocolam junto à Defensoria Pública, Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís/MA a Ação Civil Pública, para ampliação dos atendimentos e tratamentos multidisciplinares no Estado.

O Processo n° 0832637-17.2020.8.10.0001 através do Exmo. Defensor Dr. Cosmo Sobral  solicita a ampliação do atendimento aos pacientes fibromiálgicos, não somente na capital São Luís, mas em todo o Estado, visto as necessidades e dificuldades dos pacientes para  locomoção até a Capital.

Para compreendermos, são de 3 a 5 % da população mundial, acometidos por esta Síndrome crônica e sem cura. Quando falamos a esse respeito, apenas no Estado do Maranhão,  estimam-se que sejam cerca de 274.040 acometidos, provavelmente alguns sequer foram diagnosticados.

Necessidades diversas como: ficar numa mesma posição, dores ininterruptas e incapacitantes, falta de acesso a medicamentos, ao tratamento multidisciplinar e as PICs - Práticas Integrativas Complementares são rotina para os fibromiálgicos.

A ABRAFIBRO através do G. A. Maranhão solicita ao Tribunal de Justiça do Estado e ao Exmo. Sr. Juiz de Direito Dr. Douglas de Melo Martins especial atenção a esta causa tão nobre, bem como, exaltar a função social que o direito tem a cumprir, ao amparar esses pacientes, que estão à margem das políticas públicas de saúde, trabalho e previdência social.

Contamos com a sociedade Maranhense no apoio a esta lide.

Nossos sinceros agradecimentos,


Sandra Santos

Presidente


Simone Eli Bombardi

Vice Presidente


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#direitoaotratamento #Brasil 


sábado, 17 de outubro de 2020

DIA 18 DE OUTUBRO - DIA DO MÉDICO

 Nossa singela homenagem àqueles que colocam a vida e seus conhecimentos, em prol de outras vidas.

Esperamos que este vídeo transforme as palavras em puros e sinceros sentimentos de profunda Gratidão.





Estamos também no Instagram: @abrafibro  no Twitter: @_abrafibro

Em 17 de outubro DIA MUNDIAL DO COMBATE À DOR

Criado pela International Association for the Study of Pain (IASP), que no Brasil é representada pela Sociedade Brasileira pelo Estudo da Dor (SBED), a data difunde o impacto do sintoma


doloroso – especialmente em pacientes crônicos – e as inovações médicas para a sua contenção.

É preciso que a sociedade compreenda e ressignifique, principalmente com relação a fibromialgia e a dor crônica que, são dores intensas e limitantes, fazendo o indivíduo acometido acabe sendo "excluído" e, de forma preconceituosa por desinformação.

Na vertente do paciente quanto ao "Gerenciamento da Dor": Ressignificar a dor de forma que, mesmo sabendo que não há cura, há controle no tratamento multidisciplinar e, principalmente, com o protagonismo do paciente! 

A ABRAFIBRO em apoio aos pacientes, se solidariza, buscando trazer diariamente  informações, orientações e dicas dos profissionais voluntários. E no campo Legislativo com Projetos de Lei que possam garantir melhor assistência, apoio às necessidades dos pacientes fibromiálgicos. Mas, não esquecemos que é preciso acolher também.

Neste aspécto nossa Campanha em Maio frisou a relevância do Apoio Familiar, fator também no tratamento da dor crônica.

São várias ações podem garantir a qualidade de vida do paciente com Dor!

ABRAFIBRO! Sempre perto de você!


#abrafibro #diamundialdocombateador #dor #fibromialgia #fibromyalgia #tratamentomultidisciplinar #combateador #visaodador #gerenciamentodador

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

16 de Outubro - Dia Mundial da Alimentação



DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO


Estabelecido pela ONU em 1979, o Dia Mundial da Alimentação ocorre em mais de 150 países no mundo, desde 1981.


De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, essa data é importante, pois “nos faz refletir sobre a complexidade do ato de se alimentar e a complexa cadeia de produção de alimentos que nos fornece diariamente produtos que compõem a nossa alimentação”.


Assim sendo, o Dia Mundial da Alimentação é um dia de reflexão a respeito de temas relacionados ao comer, tais como a fome, o acesso ao alimento de qualidade e em quantidade suficiente pelas pessoas de todo mundo, e a necessidade de uma alimentação saudável para a vida de cada indivíduo.


A data foi implementada para alertar sobre a importância alimentação saudável, acessível e de qualidade, chamada de “Segurança Alimentar e Nutricional”.

Também foca nos problemas sociais associados a ela, por exemplo, a fome, a desnutrição, a pobreza, dentre outros.

Este ano o tema é:

Cresça, alimente, sustente. Juntos.

Lança um apelo à solidariedade global, dentro do cenário de pandemia de Covid-19, para ajudar as pessoas mais vulneráveis a se recuperar e tornar os sistemas alimentares mais sustentáveis, fortes e resilientes.


Para os Fibromiálgicos já fizemos Live para explicar a importância da boa alimentação no tratamento, com a Nutricionista Voluntária Dra. Ana Carolina Ballonas, no dia 14.08

https://youtu.be/fL2p_aR40dE

Você assistiu? Não!

Então assista no nosso canal no YouTube. 

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