Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

Mostrando postagens com marcador fibromiálgicos. Mostrar todas as postagens
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quinta-feira, 11 de março de 2021

AUTOCUIDADO?



 🥰 Autocuidado nada mais é do que a atenção que você dedica a você mesmo. 


😍 Um dos principais aspectos do autocuidado é reconhecer nossas necessidades físicas, mentais e emocionais.


🥰 As pessoas que praticam o autocuidado tendem a ser muito mais produtivas e eficientes.


😍 Além de promover pensamentos positivos e a cultivar um relacionamento consigo mesmo. Isso melhora muito a auto-estima e a confiança em você. 


👉 Acompanhe o check list escolha um item por dia e coloque em prática o mais importante... Você em primeiro lugar. 


É muito simples, se permita!


Siga os itens do post e, aos poucos, vai perceber as mudanças.


Postagem da Profissional Voluntária Profa. Dra. Andreia Salvador - Fisioterapeuta @dancafibromialgia (Instagram)


domingo, 7 de março de 2021

TODA QUARTA-FEIRA ÀS 8hs30 GRÁTIS!

 



𝘼𝙉𝙊𝙏𝙀 𝙉𝘼 𝘼𝙂𝙀𝙉𝘿𝘼!!!

Você que tem Fibromialgia e Dor Crônica e não sabe:

👉 Qual tipo de exercício pode fazer?

👉 Onde pode fazer exercício?

👉 Precisa fazer atividade física e Reabilitação mas está inseguro(a).

👉 Não conhece nenhum profissional especialista na sua cidade. 

Tenho a solução para estes questionamento!!! 

Vou iniciar as quartas-feiras aulas online, abertas e gratuitas,  com transmissão pelo Zoom ( no Play Store baixe o aplicativo - https://play.google.com/store/apps/details?id=us.zoom.videomeetings)  às pessoas interessadas em melhorar das dores crônicas e dos sintomas da Fibromialgia, de forma segura com Exercícios Terapêuticos. 

Para receber semanalmente o link das aulas entre no Grupo de Recado - Exercício para Fibromialgia e Dor Crônica  https://linktr.ee/draandreiasalvador 


A Prof Dra Andréia Salvador - te espera  😉😉😉💃🕺



terça-feira, 2 de março de 2021

Minha história com a fIbromialgia

 

🄿🅁🄾🄹🄴🅃🄾

𝕍𝕠𝕦 𝕥𝕖 𝕔𝕠𝕟𝕥𝕒𝕣 𝕞𝕚𝕟𝕙𝕒 𝕙𝕚𝕤𝕥ó𝕣𝕚𝕒 𝕔𝕠𝕞 𝕒 𝔽𝕚𝕓𝕣𝕠𝕞𝕚𝕒𝕝𝕘𝕚𝕒...

Todos nós temos uma história pra contar, envolvendo a Fibromialgia.

Uns demoraram a receber o diagnóstico, outros nem tanto. Alguns descobriram que não são "só" fibromiálgicos.

Alguns enfrentam a luta para fazer a família compreender as dificuldades de ser um Fibromiálgico ou Fibromiálgica.

Alguns ainda não descobriram o melhor caminho no tratamento, outros já conseguiram. Alguns, infelizmente, nem começaram essa jornada.


Enfim, cada um de nós carrega dentro de si sua própria história.


Você acredita que a sua mereça ser conhecida? Por ter uma experiência positiva ou por não desistir de encontrar de encontrar uma saída?


Quer que leiam sua história?

Nós podemos fazer isso.

Basta nos escrever autorizando a conta-la na internet. Não precisa usar seu nome de verdade, nem colocar um endereço. Precisamos apenas o nome de sua cidade ou Estado, sexo e idade para fins Estatísticos. Tudo mais ficará em sigilo absoluto.

Saiba que muita gente precisa entender que não está só nesta luta. 

Muitas histórias tem personagens diferentes, mas no fundo têm motivações e objetivos muito semelhantes.

Vamos lá...conte a sua!

Você poderá enviar pelo reservado (mensagem) ou para abrafibrohistorias@gmail.com


Há maneira melhor de conhecerem nossa realidade?


Participe!

Quem sabe consigamos lançar um livro com estas histórias.


Você pode participar? 

É só colocar na ordem...

O começo

O meio 

E atualmente.

Ninguém pode falar melhor que os próprios pacientes.


Aguardamos sua colaboração.


#fibromialgia #fibromialgicos #homenscomfibromialgia #dorcronica #fibromialgiaexiste #gentedefibra #dorlevadaaserio

segunda-feira, 1 de março de 2021

Como fumar pode afetar Fibromialgia

Tabagismo O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. De acordo com a Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), o tabagismo integra o grupo de transtornos mentais e comportamentais em razão do uso de substância psicoativa.1 Ele também é considerado a maior causa evitável isolada de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo.²

Referências

1BRASIL. Décima Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças  e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10 - 1997). Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=060203 Acesso em: 01 abr. 2020.

2DROPE, J.; SCHLUGER, N.; CAHN, Z.; HAMILL, S.; ISLAMI, F.; LIBER, A.; NARGIS, N.; STOKLOSA, M. The Tobacco Atlas. Atlanta: American Cancer Society and Vital Strategies. 2018. Available at: https://files.tobaccoatlas.org/wp-content/uploads/2018/03/TobaccoAtlas_6.... Access in: 27 Fev. 2020.


Por

Dra. Dawn Marcus

Neurologista


Aproximadamente uma em cada quatro pessoas com fibromialgia fuma. O uso da nicotina muda uma série de substâncias químicas cerebrais importantes que afetam a dor, incluindo endorfinas, serotonina, norepinefrina e dopamina.

Essas mudanças induzidas pela nicotina nos produtos químicos do cérebro tornam você mais sensível à dor. Em um estudo interessante com 984 pessoas com fibromialgia na Mayo Clinic, a dor e a incapacidade foram significativamente piores entre os fumantes. Além disso, problemas com trabalho, sono, rigidez, ansiedade e depressão foram significativamente mais prejudicados entre os participantes que usavam tabaco. Um estudo coreano semelhante com 336 pessoas com fibromialgia encontrou uma ligação entre tabagismo e dor, deficiência funcional e humor. Embora fumar não cause fibromialgia, geralmente piora a gravidade das condições de dor crônica, incluindo a fibromialgia.

Fumar também pode diminuir a eficácia dos medicamentos para a dor:

Os fumantes usam mais analgésicos do que os não fumantes.

Ao tomar a mesma quantidade de analgésicos, as concentrações sanguíneas são mais baixas nos fumantes.

Os fumantes obtêm menos alívio da dor tomando analgésicos.

Fumar pode reduzir a eficácia dos antidepressivos. Os fumantes que tomam antidepressivos para tratar problemas de humor apresentam menos melhora, em comparação com os não fumantes que usam os mesmos medicamentos.


Fonte: https://www.sharecare.com/health/fibromyalgia-living/how-can-smoking-affect-fibromyalgia



Sugestão!

Procure o serviço de saúde da sua cidade para saber onde encontrar o tratamento contra o TABAGISMO.

Veja...

Tratamento do tabagismo

Última modificação: 09/12/2020 | 12h18

Rede de Tratamento do tabagismo no SUS


O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) é o órgão do Ministério da Saúde responsável pelo Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) e pela articulação da rede de tratamento do tabagismo no SUS, em parceria com estados e municípios e Distrito Federal. A rede foi organizada, seguindo a lógica de descentralização do SUS para que houvesse o gerenciamento regional do Programa tendo como premissa a intersetorialidade e a integralidade das ações. Cabe lembrar que desde 1989, o INCA desenvolve ações voltadas para o tratamento do tabagismo.

Atualmente, nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal, as secretarias estaduais de saúde possuem coordenações do Programa de Controle do Tabagismo que, por sua vez, descentralizam as ações para seus respectivos municípios atuando de forma integrada.

Assim, o tratamento de tabagismo no Brasil é desenvolvido com base nas diretrizes do PNCT que está sob a coordenação e gerenciamento da Divisão de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco (Ditab), do INCA.

As ações educativas, legislativas e econômicas desenvolvidas no Brasil vêm gerando uma diminuição da aceitação social do tabagismo, fazendo com que um número cada vez maior de pessoas queira parar de fumar, evidenciando a importância de priorizar o tratamento do fumante como uma estratégia fundamental no controle do tabagismo.

Cabe destacar ainda que desde 2002, o Ministério da Saúde vem publicando e atualizando portarias que incluem o tratamento do tabagismo na rede SUS – tanto na atenção básica quanto na média e alta complexidade. Tais portarias definem formas de abordagem e tratamento do tabagismo, aprovam o plano para implantação, protocolo clínico e diretrizes terapêuticas, determinam a disponibilização pelo Ministério da Saúde aos municípios com unidades de saúde que realizam o tratamento para o tabagismo, dos materiais de apoio e medicamentos utilizados para esse fim, formas de adesão ao tratamento do tabagismo pelos municípios, além de definir o financiamento dos procedimentos a serem utilizados. [1] [2] [3].

É importante destacar que ao ingressar no programa de tratamento do tabagismo as gestões das diferentes instâncias assumem o compromisso de organização e implantação das ações para o cuidado da pessoa tabagista. O tratamento inclui avaliação clínica, abordagem mínima ou intensiva, individual ou em grupo e, se necessário, terapia medicamentosa juntamente com a abordagem intensiva.

O PCDT é um documento oficial do Sistema Único de Saúde (SUS) que estabelece os critérios para o diagnóstico do tabagismo, o tratamento, o uso de medicamentos e outros insumos apropriados, o acompanhamento e também trata dos resultados terapêuticos.
Cabe lembrar que com a publicação da Portaria nº 571/GM/MS de 05 de abril de 2013, foram revogadas a Portaria nº 1.035/GM/MS de 31 de maio de 2004 e a Portaria nº 442/SAS/MS de 13 de agosto de 2004 e seus anexos, cujas orientações foram posteriormente revalidadas pela Portaria nº 761/SAS/MS de 21 de junho de 2016 até que fosse aprovado e publicado o novo Protocolo Clínico com as adequações metodológicas orientadas pela Conitec. Portanto, o atual PCDT substitui as orientações técnicas do tratamento do tabagismo constantes no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas - Dependência à Nicotina - constantes do Anexo II da Portaria nº 442/SAS/MS de 13 de agosto de 2004.

É importante salientar que as orientações do PNCT estão de acordo com as principais diretrizes internacionais relacionadas ao tratamento do tabagismo. Dessa forma, o SUS oferece ao fumante brasileiro que deseje parar de fumar um tratamento adequado, com metodologia embasada em evidências científicas.

Por que as pessoas fumam?

A nicotina, presente em qualquer derivado do tabaco é considerada droga por possuir propriedades psicoativas, ou seja, ao ser inalada produz alteração no sistema nervoso central, trazendo modificação no estado emocional e comportamental do usuário que pode induzir ao abuso e dependência. O quadro de dependência resulta em tolerância, abstinência e comportamento compulsivo para consumir a droga, estabelecendo-se assim um padrão de auto-administração caracterizado pela necessidade tanto física quanto psicológica da substância, apesar do conhecimento de seus efeitos prejudiciais à saúde.

Muitos são os fatores que podem levar a pessoa a experimentar drogas, já que é histórica a tendência humana de buscar formas de alterar sua consciência de modo a produzir prazer e modificar seu humor. De maneira geral a possibilidade do encontro com a droga se dá na adolescência, fase caracterizada por muitas transformações físicas e emocionais , angústias e busca de respostas.

Dependendo da suscetibilidade individual, alguns fatores serão decisivos para estimular o indivíduo atender a essa tendência humana de buscar nas drogas o alívio para suas tensões, tais como a aceitação social de uma determinada substância, seu fácil acesso, uso da droga por pessoas que tenham papel de modelos de comportamento. Portanto, a sociedade pode contribuir de maneira significativa para que o uso seja estimulado, causando adoecimentos em larga escala.

No caso do tabagismo vale destacar o papel que a publicidade exerceu e exerce na adoção do consumo de derivados do tabaco, especialmente cigarro. A publicidade veiculada pelas indústrias aliou as demandas sociais e as fantasias dos diferentes grupos (adolescentes, jovens, mulheres, faixas economicamente mais pobres e com menor nível de escolaridade, entre outras.) ao uso do cigarro. A manipulação psicológica embutida na publicidade de cigarros procura criar a impressão, principalmente entre os adolescentes e jovens, de que o tabagismo é muito mais comum e socialmente aceito do que é na realidade. Para isso, utiliza a imagem de ídolos e modelos de comportamento de determinado público-alvo, portando cigarros ou fumando-os, ou seja, uma forma indireta de publicidade que ainda tem forte influência no comportamento tanto dos adolescentes e jovens quanto dos adultos. A publicidade direta era feita por veículos de comunicação de massa, por anúncios atraentes e bem produzidos, o que está proibido no Brasil desde 1996.

O reconhecimento do papel da publicidade na adesão de novos consumidores de tabaco, fez com que ações legislativas fossem instituídas a fim de desestimular a iniciação ao uso como a Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996 que em seu artigo 3º determina: "(...) é vedada, em todo o território nacional, a propaganda comercial de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, com exceção apenas da exposição dos referidos produtos nos locais de vendas, desde que acompanhada das cláusulas de advertência (Redação dada pela Lei nº 12.546, de 2011). Dessa forma, a propaganda comercial dos produtos referidos nesse artigo deverá ajustar-se às seguintes diretrizes: não sugerir o consumo exagerado ou irresponsável, nem a indução ao bem-estar ou saúde, ou fazer associação a celebrações cívicas ou religiosas; não induzir as pessoas ao consumo, atribuindo aos produtos propriedades calmantes ou estimulantes, que reduzam a fadiga ou a tensão, ou qualquer efeito similar; não associar ideias ou imagens de maior êxito na sexualidade das pessoas, insinuando o aumento de virilidade ou feminilidade de pessoas fumantes; não associar o uso do produto à prática de atividades esportivas, olímpicas ou não, nem sugerir ou induzir seu consumo em locais ou situações perigosas, abusivas ou ilegais; não empregar imperativos que induzam diretamente ao consumo; não incluir a participação de crianças ou adolescentes. [4]

Além disso, pais ou responsáveis, parentes, professores, ídolos e amigos também exercem uma grande influência. O consumo de tabaco pelos pais ou responsáveis e a atitude permissiva desses diante do uso por seus filhos promovem a aceitação social do tabaco entre as crianças, adolescentes e jovens e contribuem para incentivar o uso. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (2015), com relação ao consumo de cigarro e outros produtos de tabaco, entre os escolares de 13 a 17 anos de idade no Brasil, no que se refere à experimentação do cigarro houve um crescimento relativo de aproximadamente 53,0% entre as duas faixas etárias analisadas. No grupo etário de 13 a 15 anos a experimentação é de 19,0%, chegando a pouco mais de 29,0% entre os escolares na faixa etária de 16 a 17 anos. [5]

Outro fator que pode explicar o grande número de adolescentes fumantes é a venda ilegal de cigarros e outros produtos derivados do tabaco a menores de 18 anos. Dados da Vigilância do Tabagismo em Escolares (VIGESCOLA, 2002 - 2009) [6] informam que a maioria dos adolescentes que participou da pesquisa afirmou nunca ter sido impedida de comprar cigarros em lojas em função da idade. Além disso, quanto à forma de aquisição do cigarro (por unidade ou por maço), chama atenção a alta prevalência de adolescentes que compraram cigarro por varejo (unidade) de forma ilegal, em todas as cidades analisadas. Esses fatores podem estar contribuindo para a experimentação do cigarro e o início do fumo entre os adolescentes.

Os resultados das medidas de restrição à publicidade no controle do tabagismo em vários países mostram que esse é um instrumento legítimo e necessário para a redução do consumo, associado à medidas legislativas, econômicas e educativas, entre outras.

Quer parar de fumar?

Equivocadamente muitas pessoas acreditam que o tabagista é um “viciado", “sem força de vontade", “que não deixa de fumar porque não quer". Não é isso. Na verdade quem fuma sofre de dependência química, ou seja, é alguém que ao tentar deixar de fumar, se defronta com grandes desconfortos físicos e psicológicos que trazem sofrimento, e que pode impor a necessidade de várias tentativas até que finalmente consiga abandonar o tabaco. Entender o que acontece com o tabagista e suas tentativas de parar de fumar é fundamental para que se possa ter a real dimensão do problema. Portanto, se você quer parar de fumar comece escolhendo uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro. Este dia não precisa ser um dia de sofrimento. Faça dele uma ocasião especial e procure programar outra coisa que goste de fazer para se distrair e relaxar.

Quer parar de fumar? Saiba onde é oferecido tratamento no seu estado. Para informações mais detalhadas, favor consultar a coordenação de controle do tabagismo da sua secretaria estadual e/ou municipal de saúde.

Abordagem

Fumar é um comportamento extremamente reforçado diariamente. A abordagem tendo por base o modelo cognitivo comportamental é a técnica recomendada para o tratamento do tabagista.

Entre suas premissas está o entendimento de que o ato de fumar é um comportamento aprendido, desencadeado e mantido por determinadas situações e emoções, que leva a dependência devido às propriedades psicoativas da nicotina. O tratamento objetiva, portanto, a aprendizagem de um novo comportamento, através da promoção de mudanças nas crenças e desconstrução de vinculações comportamentais ao ato de fumar, combinando intervenções cognitivas com treinamento de habilidades comportamentais.

Apoio medicamentoso

O uso de medicamentos tem um papel bem definido no processo de cessação do tabagismo, que é o de minimizar os sintomas da síndrome de abstinência à nicotina, facilitando a abordagem intensiva do tabagista [7]. Medicamentos não devem ser utilizados isoladamente, e sim em associação com uma boa abordagem. É fundamental que o tabagista se sinta mais confiante para exercitar e por em prática as orientações recebidas durante as sessões da abordagem intensiva [8][9][10][11].
Os medicamentos disponibilizados pelo Ministério da Saúde para o tratamento do tabagismo na rede do SUS são os seguintes: terapia de reposição de nicotina (adesivo transdérmico e goma de mascar) e o cloridrato de bupropiona.

Abstinência

Considerada uma droga bastante danosa, a nicotina atua no sistema nervoso central como a cocaína, heroína, álcool, com uma diferença: leva entre 7 a 19 segundos para chegar ao cérebro. É normal, portanto, que, ao parar de fumar, os primeiros dias sem cigarros sejam os mais difíceis, porém as dificuldades tendem a ser menores com o tempo.

Quando o fumante para de fumar, pode apresentar alguns sintomas desagradáveis, tais como: dor de cabeça, tonteira, irritabilidade, agressividade, alteração do sono, dificuldade de concentração, tosse, indisposição gástrica e outros. Esses sintomas caracterizam a síndrome de abstinência da nicotina, porém, não acontecem com todos os fumantes que param de fumar. Quando acontecem, tendem a desaparecer em uma a duas semanas (alguns casos podem chegar a 4 semanas).

Alguns dos sintomas, como dor de cabeça, tonteira e tosse são sinais do restabelecimento do organismo. O sintoma mais intenso, e mais difícil de se lidar, é a chamada “fissura" (grande vontade em fumar). É importante saber que a “fissura" geralmente não dura mais que 5 minutos, e tende a ficar mais tempo que os outros sintomas. Porém, ela vai reduzindo gradativamente a sua intensidade e aumentando o intervalo entre um episódio e outro.

Recaída

A recaída se caracteriza pelo retorno ao consumo de cigarros após parar de fumar. Na condição de tabagista o paciente vai ao longo de sua vida estabelecendo associações com seu cotidiano e o comportamento de fumar. Ao deixar de fumar e realizar determinadas ações que se tornaram condicionamentos, o desejo de fumar poderá surgir e a recaída ocorrer.

A manutenção de uma mudança pode exigir a construção de um conjunto de habilidades e estratégias diferentes daquelas que foram inicialmente necessárias para a obtenção da mudança. Se a recaída ocorrer não deve ser encarada como fracasso. Comece tudo novamente e procure ficar mais atento ao que fez você voltar a fumar. Dê-se várias chances até conseguir.

Aumento de peso

A preocupação com o ganho de peso é uma das maiores barreiras para que alguns fumantes tomem a decisão de parar de fumar, ou recaiam após terem parado de fumar. É importante entender que geralmente o ganho de peso após a cessação do tabagismo é temporário, sendo que na maioria dos casos, ocorre nos primeiros meses pós-cessação.

Portanto, se a fome aumentar, não se assuste, é normal um ganho de peso, pois seu paladar vai melhorando e o metabolismo se normalizando.

De qualquer forma, procure não comer mais do que o de costume. Evite doces e alimentos gordurosos. Mantenha uma dieta equilibrada com alimentos naturais e de baixa caloria, frutas, verduras e legumes. Faça atividade física, pois ajuda no controle do peso. Beba sempre muito líquido, de preferência água e sucos naturais. No início, evite café e bebidas alcoólicas, pois eles estimulam a vontade de fumar.

Benefícios

Parar de fumar sempre vale a pena em qualquer momento da vida, mesmo que o fumante já esteja com alguma doença causada pelo cigarro, tais como câncer, enfisema ou derrame. A qualidade de vida melhora muito ao parar de fumar. Veja o que acontece se você parar de fumar agora:

• Após 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal.
• Após 2 horas, não há mais nicotina circulando no sangue.
• Após 8 horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza.
• Após 12 a 24 horas, os pulmões já funcionam melhor.
• Após 2 dias, o olfato já percebe melhor os cheiros e o paladar já degusta melhor a comida.
• Após 3 semanas, a respiração se torna mais fácil e a circulação melhora.
• Após 1 ano, o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido à metade.
• Após 10 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram.

Quanto mais cedo você parar de fumar menor o risco de adoecer.

 Os materiais do tratamento do tabagismo estão disponíveis junto com as demais publicações neste Portal.

 

Referências

1 - BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer, Coordenação de Prevenção e Vigilância, Divisão de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco de Câncer, 2005 – Deixando de Fumar sem Mistérios – Manual do Coordenador, Rio de Janeiro.

2- FIORE, MC, JAÉN, CR, BAKER, TB, et al, 2008. Treating Tobacco Use and Dependence. Clinical Practice Guideline. U. S. Department off Health and Humans Services, Public Health Service. Update.

3 - BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Ciência e Tecnologia. Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde – BRATS, ano V, n. 12, 2010.

4 - BRASIL. Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996. Dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4° do art. 220 da Constituição Federal. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9294.htm Acesso em: 16 jul. 2018.

5 - BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Coordenação de Indicadores Sociais. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar: 2015. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.

6 - PAIVA, F.S e RONZANI, T.M. Estilos parentais e consumo de drogas entre adolescentes: revisão sistemática. Psicologia em estudo, Maringá, v. 14, n.1, p.177-183, jan/mar. 2009.

7 - BRASIL. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. VIGESCOLA. Vigilância de Tabagismo em Escolares. Realizado no Brasil, entre 2002 e 2009. Rio de Janeiro: INCA, 2011.

8 - BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS/Nº 1.575 de 29 de agosto de 2002. Diário Oficial da União de 03 de setembro de 2002, Brasília, Distrito Federal.

9 - BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS/Nº 1.035 de 31 de maio de 2004. Diário Oficial da União de 01 de junho de 2004, Brasília, Distrito Federal.

10 - BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria MS/SAS/Nº 442 de 13 de agosto de 2004. Diário Oficial da União de 16 de agosto de 2004, Brasília, Distrito Federal.

11 - BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS Nº 571 de 05 de abril de 2013. Diário Oficial da União de 08 de abril de 2013, p. 56 e 57. Brasília, Distrito Federal.

12 - BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer, Coordenação de Prevenção e Vigilância. Consenso sobre Abordagem e Tratamento do Fumante, Rio de Janeiro, 2001.


Fonte: https://www.inca.gov.br/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo/tratamento



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

EXERCÍCIOS FÍSICOS: Dói? Por quê?

 Mais dicas importantes da Profa. Dra. Andreia Salvador -   Fisioterapeuta, Profissional Voluntária na ABRAFIBRO - @dancafibromialgia (Instagram)

Dúvidas ou comentários?

Deixe abaixo!


A gente precisa saber se a mensagem foi compreendida. Ok?😉


Até mais...👋🏻




 















sábado, 20 de fevereiro de 2021

FIBROMIALGIA: POR QUE SINTO TANTA DOR?


O PRIMEIRO PASSO PARA CONTROLAR AS DORES É ENTENDER POR QUE ELAS ACONTECEM.

Hoje vamos iniciar uma série em nosso canal no YouTube, para te contar tudo o que você precisa saber sobre a Fibromialgia, e assim te ajudar a ter uma vida com mais qualidade.

O conhecimento é a arma mais poderosa que existe e, entender o que acontece com o seu corpo irá te trazer mais leveza, acredite💜, além de ajudar a lidar melhor com os sintomas. 

Vamos começar nossa série entendendo O QUE É A FIBROMIALGIA? 
É uma síndrome neurológica caracterizada por: dor generalizada, fadiga, alterações no sono, alterações do humor, e ALTERAÇÃO NA FORMA COMO A DOR É PROCESSADA E INTERPRETADA NO ORGANISMO.

Vamos entender melhor isso?

Depois deixe o seu comentário para nós⬇️: conte-nos se você sabia dessas informações importantes.

🔸Você ficou com alguma dúvida sobre essa parte?🔸

E fique de olho👀, semana que vem mais um post da nossa série sobre Fibromialgia 😍💜.


Série de autoria da Profissional Voluntária Dra. Marcella de Carlo - Médica Fisiatra - @dra.marcelladecarlo (Instagram)

Bora assistir...

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Chega de blablablá

https://youtu.be/8wJ5qHOMK0Y



Alongamento ou Aquecimento?🤔

😏Voce sabe a diferença de Aquecimento e Alongamento?

🤭Sabe quando usar um ou outro?

🥰Vem que vou te ensinar!

@dancafibromialgia 👩‍⚕️(Instagram)
Com a Profissional Voluntária Dra Profa Andréia Salvador  - Fisioterapeuta e Bailarina.

 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

MAIO - MÊS MUNDIAL DA FIBROMIALGIA


🄵🄸🄱🅁🄾🄼🄸🄰🄻🄶🄸🄰 🄴🄼 🄼🄰🄸🄾 🅃🄴🄼 🄷🄸🅂🅃ó🅁🄸🄰


Tom Hennessy, o fundador da RESCIND, INC. (Repeal Existing Stereotypes about Chronic Immunological and Neurological Diseases), foi o primeiro a organizar tudo. 
Em 1993, ele designou o dia 12 de Maio como o Dia Internacional da Sensibilização para as Doenças Crônicas Imunológicas e Neurológicas. As doenças que caíram nesse conjunto foram a Fibromialgia, Síndrome de Fadiga Crónica / Encefalomielite Miálgica, a Síndrome da Guerra do Golfo e Síndrome de Sensibilidade Química Múltipla. Muitos de vocês sabem que o dia 12 de Maio é ainda o Dia Mundial da Sensibilização para a Fibromialgia e SFC/EM.

Por que o dia 12 de Maio? 

​Hennessy escolheu a data para lembrar o aniversário de Florence Nightingale. Nightingale foi uma enfermeira inglesa do exército que se tornou doente crônica, enquanto estava na linha da frente. Muitos dos seus sintomas eram semelhantes aos da Fibromialgia e SFC/EM. Ela melhorou a assistência médica militar e fundou a primeira Escola de Enfermagem, mas estava de cama nos últimos 50 anos da sua vida. Nightingale foi uma inspiração (uma pioneira do movimento da Cruz Vermelha) e ainda é hoje.
Também é conhecido como o "Dia da Enfermagem"

E no Brasil tramita o PL 8808/2017 na Câmara dos Deputados para Aprovação da instituição no Dia 12 de maio como Dia da Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia.
O Projeto é de autoria da Ex-Senadora Ana Amélia. Já tramitou no Senado e já foi aprovado.

Desde 2017 aguardamos a Aprovação deste Projeto de Lei, apesar de nossas reiteradas solicitações.

Após a Aprovação na Câmara dos Deputados, deverá seguir para a Presidência da República Aprovar, Sancionar e Publicar no Diário Oficial da União.

Maio tem história!

Falamos sobre a Fibromialgia e a vida dos Fibromiálgicos o ano inteiro. Mas é em Maio, principalmente, dia 12 que o mundo se une por essa causa.
Conscientizar e Enfrentar a Fibtomialgia 

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Live na próxima sexta!!! A IMPORTÂNCIA DA MUDANÇA DE HÁBITOS

Assista nossa apresentação!

https://youtu.be/ARljJuWgIpI

Temos um encontro marcado  na Próxima Sexta, às 19hs.

Um super time de Profissionais vai falar com você, paciente Fibromiálgica e Fibromiálgico, sobre a importância do nosso comportamento, frente a vida, aos hábitos prejudiciais, ao tratamento contra a Fibromialgia.
Você vai gostar...
E na hora da Live vai poder fazer suas perguntas...
Estarão aqui:
• Dra. Maria Beatriz de Campos - médica especialista em ginecologista e colposcopia, acupunturista,  especialista em dor crônica com ênfase em dor pélvica pela SBED.
Diretora Científica da ABRAFIBRO

• Dra Daniela Queiros - Psicóloga com Mestrado em Psicologa Clínica. Portugal🇵🇹🇧🇷
Membro Benemérito da ABRAFIBRO

• Dra Ana Carolina Ballonas -
Nutricionista, com Pós graduação em nutricao clínica/ pós graduação em fitoterapia aplicada a nutricao/Mestrado em bioquímica e imunologia.

Tá bom ou quer mais?🤷🏼‍♀️

Gente muita Fera, para nos ajudar GRATUITAMENTE, a viver um dia de cada vez, melhor que o outro.

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Prestigie! Respeite!

Vamos viver com #MaisAmorPorFavor 🌷


SOC. BRAS. PARA O ESTUDO DA DOR - SBED - ALERTA!


Quando perceber algum destes sintomas, é importante procurar o cirurgião dentista especialista em disfunção temporomandibular e dor orofacial para uma avaliação, pois, quanto antes o diagnóstico for estabelecido, mais fácil o controle desta disfunção.

**A Profissional Voluntária especialista em ATM/DTM, membro da SBED - a dentista Dra. Luci França, já fez Live para falar sobre este assunto que, pode ser um dos sintomas da fibromialgia.
Você assistiu?
Não?!😳
Corre no canal da @abrafibro no YouTube,.. é o vídeo do dia 18.07.2020 - DTM E FIBROMIALGIA
Abaixo o link para acessar direto.

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sábado, 21 de novembro de 2020

SBR LANÇA RESULTADOS DE PESQUISA

 Sociedade Brasileira de Reumatologia - SBR

• • • • • •

No Congresso SBR2020 será apresentado o resultado do estudo COnVIDa, que a ABRAFIBRO fez questão de divulgar, que avaliou o impacto da pandemia na saúde e adesão ao tratamento de pacientes reumáticos. 

Veja a entrevista de Dr Marcelo Pinheiro, um dos investigadores do estudo, para o Bom Dia SP, da TV Globo.




"SBED RESPONDE" responde!

SBED - SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA DOR



O próximo "SBED Responde" está chegando!
Convidamos a todos para o "SBED Responde" na próxima quinta feira. 
Este evento é realizado pela Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor - SBED, com foco em trazer informações relevantes, tanto para profissionais da saúde que, se interessam pelo mundo da Dor, mas também, tem o objetivo de trazer aos leigos informações  para gerar conhecimento e prevenção; bem como, para encurtar o caminho entre quem sofre com a dor e quem a trata. 
Participe! 
A SBED se preocupa com a sua DOR.
Envie sua pergunta para 





quinta-feira, 19 de novembro de 2020

ENCONTRO DE PACIENTES NO CONGRESSO DA SBR2020

 Como informamos anteriormente,  hoje será o


"ENCONTRO COM PACIENTES"

dentro do Congresso 2020 da Sociedade Brasileira de Reumatologia - SBR


Se ainda não se inscreveu, corre que ainda dá tempo...

Acesse:

https://enp2020.com.br/

Preencha!



Para ter acesso ao canal do Evento siga as instruções abaixo

Acesse o site:

http://sbr2020.com.br/encontro.html


Vai aparecer a seguinte página:


Às 15hs, você já pode clicar em
Clique aqui para assistir o Evento
Pronto!
 Até lá!👋👋👋

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Tratamento não Farmacológico da Dor

 



https://youtu.be/zaLOdbC4X8M


Evento realizado no dia 24.10, com Palestra da Dra. Maria Beatriz de Campos, nossa Diretora Científica, médica ginecologista, com especialização em Dor Crônica, Acupuntura.

👍🏻 deixe seu Like
[INCREVA-SE] no nosso canal
Ative o sininho 🔔 para receber nossas novas notificações


Gentilmente, Dra. Maria Beatriz de Campos nos autorizou a postar em nosso canal, para o conhecimento dos pacientes, familiares e à sociedade em geral.
O tema vem com as novidades da Sociedade Brasileira para Estudos da Dor - SBED.

Todos conhecimentos aumentam nossas as chances de vencer os desafios, aumentar os recursos para lidar com a Fibromialgia.
A ciência caminha a nosso favor, precisamos querer acompanhá-la.

Divulgue, compartilhe!

Com material crível, de profissionais especializados fica mais simples explicar a Fibromialgia, a quem queira saber.

*PERGUNTAS*
Assistam com atenção!
Em caso de dúvidas, deixe em comentários no vídeo, que serão encaminhadas à Dra. Maria Beatriz e, as respostas serão postadas.

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Tudo que fazemos é através de trabalhos voluntários, de pacientes e profissionais, gratuitamente, com muita atenção, respeito, responsabilidade e DEDICAÇÃO.
***Prestigie!

UMA GRANDE HISTÓRIA DE VITÓRIA A SER SEGUIDA

 Quando a vontade de fazer se une ao desejo de mudar...

Preste atenção...


Nosso especial agradecimento à Nilda do Carmo, paciente Fibromiálgica, residente na cidade de Umuarama/PR,  que ao ser "questionada" sobre seu uso da Fila Preferencial, na Lotérica Capital da Amizade, ela percebeu a necessidade de alguma identificação, para evitar esse tipo de constrangimento. Afinal, a Fibromialgia é uma doença invisível, desconhecida ainda por muitas pessoas, além do poder público federal não fazer nada para criar a identificação, entre outras coisas em favor dos Fibromiálgicos.

Nilda do Carmo conversou com a proprietária do estabelecimento, para colocarem uma placa que informasse sobre tal direito que, de acordo com Legislação Municipal, os Fibromiálgicos têm o direito de usar a fila, evitando ficarem longo tempo de pé.

A proprietária da Lotérica, Sra Luzineide, prontamente aceitou a ideia.

Nilda fez contato com a ABRAFIBRO, para definir um símbolo que nos identificasse.

Prontamente resolvemos a questão.

Sugerimos um desenho simples com um laço roxo (símbolo mundial da Fibromialgia), e nele escrito em uma das pontas "Fibromialgia" em português.

Como mostramos abaixo


Nilda apresentou à proprietária do estabelecimento a imagem que, prontamente mandou imprimir e, ficou como está na foto do artigo.

Você pode conversar com os proprietários dos estabelecimentos que frequenta, e se a lei para uso da fila preferencial esteja em vigor poderão seguir a ideia.

Será um excelente meio de levar à população o conhecimento sobre a Síndrome, ainda tão inexplicável, tão invisível, evitarmos constrangimentos, dar conhecimento público sobre a Lei e o direito ao paciente. São apenas benefícios para algo tão simples.

Precisamos mudar para minimizar as dificuldades, preconceitos, desconhecimentos e mitos sobre a Fibromialgia.

Faça sua parte porque a luta é de todos nós.

É pedir um cartaz com essa Fita e os dados da Lei Municipal ou Estadual...

Pronto!

Mais um avanço que vai nos ajudar.

Nilda do Carmo e a Abrafibro estão abrindo novos caminhos no Brasil...de novo!!!

Qual será a próxima cidade?

Avisem-nos, por favor...

Vamos ao artigo!

Lotérica Capital da Amizade tem caixa identificado para atendimento preferencial aos fibromialgicos

14 de novembro de 2020

A lotérica é a primeira no Brasil em identificar caixa para atendimento preferencial aos portadores da fibromialgia.


Por Edson Maia

08:44 – 14/11/2020

Tudo começou com a fundadora da Associação Paranaense dos Fibromialgicos (APAFIBRO), Nilda do Carmo.
A proprietária da lotérica Luzimeide Soares Rodrigues se solidarizou com Nilda após ela sofrer constrangimento na fila preferêncial, quando uma pessoa a questionou porque ela estava naquela fila já que ela não aparentava ter qualquer problema físico ou era idosa. Com isso, Nilda explicou à pessoa que ela sofre com a síndrome da fibromialgia.
No entanto, a pessoa não se convenceu com a explicação. Foi então que Nilda apresentou a carteirinha que, a Secretaria de Saúde Municipal fornece aos portadores da síndrome. Só assim a pessoa acabou se convencendo.
Para que outros portadores da síndrome não venham a passar por mais esse constrangimento, Nilda sugeriu à Luzineide que, providenciasse uma placa para identificar o caixa preferencial aos fibromialgicos.
Luzinete prontamente atendeu a reivindicação de Nilda, tornando assim a Lotérica Capital da Amizade a primeira do Brasil a ter caixa para atendimento preferencial aos Fibromiálgicos com identificação.



A Lei 4.286 de 13 de julho de 2018, tem em seu Artigo 1° o seguinte texto.

Ficam as empresas públicas, empresas concessionárias de serviços públicas e privadas, obrigadas a dispensar durante todo horário de expediente, atendimento preferencial aos portadores de “Fibromialgia.”.

Lei foi inédita em todo o Brasil, e veio de encontro às necessidades dos portadores de fibromialgia.

Fonte:

http://ometropolitano.com.br/loterica-capital-da-amizade-tem-caixa-identificado-para-atendimento-preferencial-aos-fibromialgicos/

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

SBR PROMOVE "ENCONTRO NACIONAL DE PACIENTES REUMÁTICOS"


  

 

37º CONGRESSO BRASILEIRO DE REMAUTOLOGIA PROMOVE ENCONTRO NACIONAL DE PACIENTES REUMÁTICOS Evento será totalmente online e gratuito já está com inscrições abertas (link abaixo) No dia 19 de novembro, às 15 horas, o 37º Congresso Brasileiro de Reumatologia abrirá espaço em sua programação para o Encontro Nacional de Pacientes Reumáticos. Totalmente online e gratuito, o evento colocará em debate temas como alterações emocionais e cognitivas em tempos de pandemia, a telemedicina no cenário das doenças reumáticas, a importância na nutrição em pessoas com doença autoimunes e a educação em saúde. O encontro é aberto a pacientes, familiares, profissionais de saúde e ao público em geral. ***As inscrições já estão abertas e podem ser feitas link http://www.sbr2020.com.br/encontro.htm PROGRAMAÇÃO Dia 19/11 15h – Abertura Dra. Wanda Heloisa Ferreira - Coordenadora da Comissão da SBR com Associações de Pacientes Dr. José Roberto Provenza – Presidente Da Sociedade Brasileira de Reumatologia Dr. Ricardo Xavier – Presidente da Sociedade Brasileira De Reumatologia (Gestão 2021/2022) Dr. Rubens Bonfiglioli – Presidente do 37º Congresso Brasileiro De Reumatologia Dr. Marcelo Pinheiro - Presidente da Sociedade Paulista De Reumatologia Módulo I : Moderadora - Dra. Sandra Lucia Euzébio Ribeiro – Ufam 15h20 - Telemedicina no cenário da reumatologia (Dr. Ricardo Xavier – SBR) 15h40- Educação em Saúde (Dra. Wanda Heloisa Ferreira - Instituto Gruparj Petrópolis) Módulo II Moderadora - Dra. Viviane Angelina De Souza 16h40 - Nutrição em doenças autoimunes (Dra. Cristiane Souto - FVJ / CE) 17h - Alterações Emocionais e Cognitivas em época de Pandemia (Dra. Geralda do Nascimento Sá - No dia 20, também às 15h, a programação é dirigida às associações de pacientes. **Mais sobre a SBR - A Sociedade Brasileira de Reumatologia, que completou 70 anos de atividades em 2019, é uma associação civil científica, sem fins lucrativos, que tem por objetivo promover o desenvolvimento científico e da especialidade no Brasil. Hoje, conta com cerca de 2 mil associados, distribuídos em 24 sociedades regionais estaduais e mantém assessorias e comissões científicas por áreas de especialidade, além de representações em associações médico-científicas nacionais e internacionais e junto ao Ministério da Saúde. A SBR é responsável pela certificação de especialistas em reumatologia, área médica que engloba quase 120 doenças inflamatórias crônicas. É filiada à AMB - Associação Médica Brasileira que, em 2018, outorgou à SBR certificado de boas práticas em gestão. Para mais informações, acesse www.reumatologia.org.br e siga suas ações, iniciativas e novidades pelo Facebook (@sbreumatologia), Instagram (@sociedadereumatologia) e Twitter (@SBR_Reumato).

ADIADA A LIVE DE HOJE - Apoio Psicológico na Fibromialgia - Por quê?


O vídeo é auto explicativo.

Vamos dar forças àqueles que passam por momentos difíceis.

Força Daniela Queiros 🇧🇷🇵🇹

Forças Amigos e Amigas de Fibra!😘

O Autocuidado🥰, Apoio💆 e a Adesão ao Tratamento🏃🏼‍♀️🏊💃🐕‍🦺🐈🥒🍇🥕🛌🎧🎞️⏰🛐 são muito importantes.

Abraços Fraternos a todos! 🌷

🤜🏻🤛🏻

Ah!

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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Fibromialgia causa dor no corpo todo, é crônica e demanda paciente ativo.

 


"Dói até o fio de cabelo". "É uma dor de dente física que se sente todo o tempo". Estes são breves relatos de pacientes sobre o sintoma mais característico da fibromialgia: uma dor que acomete todo o corpo. E a ciência garante: a descrição retrata a realidade. Sem causa definida e com mecanismo de ação incerto, essa enfermidade é considerada uma síndrome relacionada a um distúrbio de regulação no processamento da dor pelo cérebro.


Mais comum entre as mulheres, a doença também pode acometer homens, idosos, adolescentes e crianças. No Brasil, ela está presente em cerca de 2% a 3% da população, e costuma se manifestar entre os 30 e 55 anos. Os dados são da SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia). O desafio para essas pessoas é que elas podem ter de esperar até 3 anos desde que os primeiros sintomas apareçam até conseguirem ter um diagnóstico e o devido tratamento.

A fibromialgia é uma doença crônica para a qual ainda não existe cura. Apesar disso, sabe-se que ela não é progressiva, nem fatal. Quando devidamente tratada, os sintomas são minimizados e até desaparecem. Os cuidados médicos se baseiam em práticas não farmacológicas e medicamentos; as primeiras, são pilares do tratamento.


Afinal, de acordo com os especialistas, para essa doença não existe pílula mágica. É a educação do paciente e o autocuidado que aumentam, e muito, as chances de sucesso terapêutico.


Entenda o que é fibromialgia

Trata-se de uma síndrome clínica (conjunto de sinais e sintomas) caracterizada, principalmente, pela dor generalizada (em todo o corpo), mas também inclui fadiga, sono não reparador e distúrbios cognitivos. Pessoas com fibromialgia ainda apresentam grande sensibilidade ao toque.

Por que isso acontece?

A fibromialgia é uma doença crônica, de origem ainda desconhecida. As evidências científicas que temos até o momento sugerem que ela decorre de anormalidades hormonais, substâncias químicas cerebrais, e mudanças na forma como o SNC (Sistema Nervoso Central) processa a dor.


Imagina-se ainda que algumas pessoas são mais suscetíveis à manifestação dessa enfermidade devido à herança genética.


Sabe-se também que a doença pode ser desencadeada (ou agravada) pelos seguintes fatores:


Infecções e outras doenças

Traumas físicos ou psicológicos

Estresse crônico ou frequente

Quem precisa ficar atento?

A fibromialgia pode acometer homens, mulheres, crianças e até idosos, mas é mais frequente no grupo feminino.

Cogita-se que essa diferença resulte de fatores hormonais, mas as evidências científicas ainda são escassas nesse sentido.


Outra explicação da maior incidência entre as mulheres seria o fato de que elas percebem a dor, lidam com o estresse e respondem aos estímulos ambientais de forma diferente da dos homens. Por isso, nesse grupo, é comum observar também outras condições:


•Altos níveis de ansiedade e depressão

•Dificuldade nas estratégias de lidar com os problemas

•Alteração comportamental como resposta à dor

•Alterações no SNC e efeitos hormonais do ciclo menstrual


A psiquiatra Raquel Tatiane Heep, pós-graduada em dor crônica e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Positivo (PR) diz que, entre seus pacientes com dor crônica, quase 70% deles apresentam quadros de ansiedade; 25% têm depressão e metade já teve depressão no passado.


"Para entender a dor dessas mulheres não podemos esquecer do conceito de "dor total", que tem natureza multidimensional e abrange não só o desconforto físico, mas tem dimensões sociais, emocionais e até espirituais", explica a médica.


Saiba reconhecer os sintomas

O principal deles é a dor generalizada, ou seja, a sensação dolorosa é sentida por todo o corpo, mas pode ser pior no pescoço e nas costas.


Em geral, ela é descrita como uma manifestação muscular, uma sensação de queimação ou pontada. Algumas pessoas se referem a ela como dor nos ossos, nas articulações (juntas) ou nas "carnes". Outros sintomas importantes são a fadiga e o sono não reparador.


Tais manifestações podem variar de pessoa a pessoa, e também melhoram ou pioram a depender dos níveis de estresse e do condicionamento físico.


Você poderá observar também outras condições, como as descritas a seguir:


• Dor ao toque (as pessoas sentem dor ao serem abraçadas ou tocadas)

•Insônia

•Pernas inquietas (ao dormir)

•Distúrbios cognitivos (falta  memória e dificuldade de concentração)

•Dor abdominal

•Queimação

•Formigamento

•Problemas para urinar

•Dor de cabeça

•Distúrbios do humor (depressão e ansiedade)


Quando é hora de procurar ajuda?

Toda dor que não tem causa aparente, se repete ou não passa ao longo do tempo deve ser investigada. Mas o sinal de alerta para buscar ajuda médica é a percepção de que o corpo está sempre dolorido, e nada parece funcionar para trazer alívio. A explicação é do reumatologista José Eduardo Martinez, professor da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP e secretário-geral da SBR.

"Para entender a dor dessas mulheres não podemos esquecer do conceito de "dor total", que tem natureza multidimensional e abrange não só o desconforto físico, mas tem dimensões sociais, emocionais e até espirituais", explica a médica.


Saiba reconhecer os sintomas

O principal deles é a dor generalizada, ou seja, a sensação dolorosa é sentida por todo o corpo, mas pode ser pior no pescoço e nas costas.


Em geral, ela é descrita como uma manifestação muscular, uma sensação de queimação ou pontada. Algumas pessoas se referem a ela como dor nos ossos, nas articulações (juntas) ou nas "carnes". Outros sintomas importantes são a fadiga e o sono não reparador.


Tais manifestações podem variar de pessoa a pessoa, e também melhoram ou pioram a depender dos níveis de estresse e do condicionamento físico.


Você poderá observar também outras condições, como as descritas a seguir:


• Dor ao toque (as pessoas sentem dor ao serem abraçadas ou tocadas)

•Insônia

•Pernas inquietas (ao dormir)

•Distúrbios cognitivos (falta  memória e dificuldade de concentração)

•Dor abdominal

•Queimação

•Formigamento

•Problemas para urinar

•Dor de cabeça

•Distúrbios do humor (depressão e ansiedade)


Quando é hora de procurar ajuda?

Toda dor que não tem causa aparente, se repete ou não passa ao longo do tempo deve ser investigada. Mas o sinal de alerta para buscar ajuda médica é a percepção de que o corpo está sempre dolorido, e nada parece funcionar para trazer alívio. A explicação é do reumatologista José Eduardo Martinez, professor da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP e secretário-geral da SBR.

Ele acrescenta que, na maioria das vezes, o primeiro médico a ter contato com esses pacientes são os generalistas (clínicos gerais ou médicos de família) e estes, quando bem informados, estão aptos a avaliar e tratar esses indivíduos de forma integral. Mas como a dor generalizada pode ser interpretada como dor musculoesquelética, não é raro que os primeiros especialistas a serem procurados sejam o reumatologista, o ortopedista e até o fisiatra.

"Embora boa parte do conhecimento médico sobre a fibromialgia tenha sido construído pelos reumatologistas, é certo que todo profissional que tenha conhecimento sobre a doença pode acompanhar esses pacientes. A depender do quadro de cada um, serão eles a decidir a necessidade, ou não, de encaminhamento para um especialista", conclui Martinez.


Como é feito o diagnóstico?

Não existe nenhum marcador biológico da doença. Por isso o diagnóstico é essencialmente clínico. Isso significa que o médico vai colher suas informações de saúde e queixas, e ainda fará o exame físico, o que inclui uma manobra que testa a sensibilidade de pontos específicos dos músculos, chamados de pontos dolorosos.


Ele também poderá lançar mão de questionários (Índice de Dor Generalizada, de Gravidade dos Sintomas e de Impacto da fibromialgia) para ter mais dados do seu quadro.

Para diagnosticar a fibriomialgia, exames complementares não são essenciais, e somente são solicitados quando há suspeita da presença de alguma doença que possa ser confundida com ela. Caso isso aconteça, testes pedidos são os de sangue e o de urina, além de imagem, como a radiografia.


Apesar de hoje o acesso a informações sobre a doença ser mais fácil, o tempo médio de espera para que se tenha um diagnóstico preciso pode ser de até 3 anos, contados desde o primeiro momento da consulta com as queixas relativas à doença. As informações são do BMC Health Services Research.


Doenças associadas


Existem muitas enfermidades associadas à fibromialgia. Em geral, são doenças reumatológicas que afetam as articulações, músculos e ossos, mas não só. Confira:


Osteoartrite

Lúpus

Artrite reumatoide

Espondilite anquilosante

Disfunção temporomandibular

Depressão

Ansiedade

Dor miofascial

Enxaqueca

Cistite Intersticial

Como é feito o tratamento?

O objetivo dele é aliviar a dor ou reduzir a sua intensidade ao mínimo possível, promovendo a qualidade de vida do paciente.


Como a fibromialgia é uma enfermidade crônica, suas manifestações estarão presentes ao longo da vida, já que elas são dependentes de vários fatores físicos e emocionais. Assim, o tratamento é sempre individualizado e atende às diferentes manifestações clínicas no decorrer do processo terapêutico.



As abordagens médicas, idealmente, devem ser multidisciplinares (contemplam a atuação de vários profissionais como reumatologistas, psiquiatras, fisioterapeutas, psicólogos, educadores físicos, nutricionistas e acupunturistas), e se dividem em duas categorias: a não farmacológica e a farmacológica.


Existem alguns poucos Centros de Referência para tratamento da dor espalhados pelo país com essas estruturas, e geralmente eles estão localizados nas universidades. O tratamento começa nas UBS (Unidades Básicas de Saúde), passa pelo especialista e, quando necessário, o paciente é encaminhado para esse serviço.


Abordagem não farmacológica

Considerada essencial, ela se baseia na educação do paciente e em mudanças do estilo de vida. Engajamento, autocuidado e exercícios físicos são pilares do sucesso do tratamento porque nenhum medicamento, sozinho, atende às necessidades das pessoas com fibromialgia.


A prática física deve respeitar as limitações de cada indivíduo, mas ela é a chave para aplacar a dor, melhorar o humor, o condicionamento físico e o sono. Pouca intensidade e muita frequência é a recomendação dos especialistas.


Psicoterapia, terapia cognitivo comportamental e meditação também devem compor o tratamento, especialmente entre as pessoas com depressão e ansiedade.


Há ainda propostas, em fase de pesquisas, do uso da EMT (Estimulação Magnética Transcraniana), técnica que estimula áreas do cérebro para melhorar seus mecanismos naturais. A prática é especialmente indicada para os casos que não respondem bem ao tratamento (refratários).


Dor neuropática x fibromialgia

Carlos Zicarelli, neurocirurgião e supervisor do Programa de Residência de Neurocirurgia do Hospital Evangélico de Londrina (PR) explica que é comum que as dores neuropáticas, assim como outras doenças, estejam presentes entre os pacientes com fibromialgia. Na prática clínica, quando chegam ao consultório de um neurologista, eles geralmente se dizem desacreditados porque já tentaram vários tratamentos, sem sucesso.


A conduta é reavaliar o estado geral deles para encontrar e tratar a dor crônica, além de estimular a retomada da atividade física, cujos benefícios, na fibromialgia, são bastante conhecidos.

Como a dor pode acometer várias áreas do corpo (coluna, joelho, cotovelos etc.), "ela pode ser tratada por meio de técnicas minimamente invasivas (inervação e rizotomia percutâneas por radiofrequência) e infiltração com medicamentos analgésicos. Mais recentemente a neuromodulação por eletrodos [EMT] tem se mostrado promissora", esclarece o médico.


O papel da acupuntura

Muitos estudos científicos têm observado os efeitos dessa prática da MTC (Medicina Tradicional Chinesa). O objetivo deles é coletar evidências de sua eficácia e segurança.


Até o momento, os resultados têm sido contraditórios, mas algumas pesquisas sugerem que ela pode ser benéfica, mesmo que por breve tempo. Como se trata de uma técnica de baixo risco, ela compõe os serviços de várias equipes multidisciplinares que tratam a dor, justamente porque grande parte dos pacientes se beneficia dela.

Mudanças na dieta podem ajudar?

Até o momento não existem evidências robustas de que uma dieta específica possa beneficiar pessoas com fibromialgia. Apesar disso, os cientistas seguem investigando a relação entre nutrição e a doença.


Uma recente revisão de estudos sobre o tema concluiu que, embora as evidências científicas sejam contraditórias nesse sentido, elas são promissoras. Isso porque muitas das pesquisas concluíram que regimes alimentares com baixas calorias, ricos em vegetais e pobres em FODMAPs (família de carboidratos, monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos e poliois que são mal absorvidos pelo organismo e causam desconforto intestinal), podem ser benéficos para esses pacientes, melhorando a qualidade de vida, o sono, a ansiedade e os biomarcadores inflamatórios. O estudo foi publicado pela revista médica Annals of Medicine.


Abordagem farmacológica

A dor, na fibromialgia, decorre de uma falta de regulação por parte do SNC, o que ocorre, em parte, devido a alterações dos níveis de neutrotransmissores, substâncias químicas produzidas pelos neurônios (células nervosas). Alguns neurotransmissores são capazes de reduzir a dor; outros, a intensificam.


Assim, alguns tipos de antidepressivos (dual ou tricíclico) e anticonvulsivantes (neuromoduladores como a gabapentina e a pregabalina) são usados para aumentar a quantidade de neurotransmissores que diminuem a dor. Esta é a razão pela qual os médicos indicam esses fármacos para pacientes com fibromialgia.


Caso a pessoa com fibromialgia tenha outras doenças (comorbidades) que requeiram tratamento com analgésicos e anti-inflamatórios, essas medicações podem ser úteis porque reduzem a sensação dolorosa por elas provocadas, o que repercute positivamente no tratamento da fibromialgia.


Possíveis complicações

A literatura médica adverte que alguns pacientes poderão apresentar problemas cognitivos e de memória duradouros que podem afetar a concentração. Pessoas com fibromialgia também tendem a ser mais hospitalizados quando comparadas aos demais indivíduos.


Como colaborar com o tratamento?

Os especialistas consultados são unânimes quanto à importância da participação ativa do paciente para o controle dos sintomas e aprimoramento da qualidade de vida. Daí a necessidade de adesão ao tratamento medicamentoso e da adoção de um estilo de vida mais saudável. A prática é eficaz não só para a redução da dor, mas também melhora o sono, alivia a fatiga e o estresse.


O ACR (sigla em inglês para Colégio Americano de Reumatologia) sugere a adoção das seguintes medidas para potencializar os efeitos dessas estratégias terapêuticas. Confira:


•Exercite-se com frequência: comece devagar e vá aprimorando a prática;

•Prefira atividades como andar, nadar, alongar ou ioga;

•Invista em exercícios de fortalecimento muscular e resistência, sempre respeitando seus limites;

•Acrescente mais movimento à sua rotina: prefira escadas a elevadores;

•Siga as instruções de seu médico quanto às medicações. Elas facilitam seu cotidiano e o ajudam a ser mais ativo;

•Aprenda a descansar e relaxar. Reserve um momento do dia para esse fim;

•Dedique-se a exercícios de respiração ou meditação que reduzem o estresse;

•Adote hábitos de higiene do sono;

•Evite sonecas durante o dia e cafeína para driblar o cansaço;

•Considere parar de fumar. A nicotina é estimulante e pode agravar distúrbios do sono.


Acesse a Cartilha sobre Fibromialgia da SBR: https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/fibromialgia-e-doencas-articulares-inflamatorias/


Fontes: José Eduardo Martinez, doutor em reumatologia, professor titular da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, campus Sorocaba) e secretário-geral da SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia); Carlos Zicarelli, neurocirurgião, supervisor do Programa de Residência de Neurocirurgia do Hospital Evangélico de Londrina (PR) e supervisor do Internato Médica da Neurocirurgia da Escola de Medicina da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná, campus Londrina), é presidente do Capítulo do Paraná da ABNc (Academia Brasileira de Neurocirurgia), membro da INS (sigla em inglês para Sociedade Internacional de Neuromodulação); Raquel Tatiane Heep, médica psiquiatra, pós-graduada em dor crônica (Hospital Israelita Albert Einstein) e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Positivo (PR). Revisão Técnica: José Eduardo Martinez.


Referências: Fibromialgia - Cartilha para pacientes da SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia); ACR (American College of Reumathology); Bhargava J, Hurley JA. Fibromyalgia. [Atualizado em 2020 Jul 10]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2020 Jan-. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK540974/;Silva AR, Bernardo A, Costa J, et al. Dietary interventions in fibromyalgia: a systematic review. Ann Med. 2019; Choy E, Perrot S, Leon T, et al. A patient survey of the impact of fibromyalgia and the journey to diagnosis. BMC Health Serv Res. 2010;10:102. Published 2010 Apr 26; Millea, P.J., Holloway R.L. Treating fibromyalgia. American Family Physician October 1, 2000.


https://www.uol.com.br/vivabem/doencas-de-a-z/fibromialgia-causa-dor-no-corpo-todo-e-cronica-e-demanda-paciente-ativo.htm