Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

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Mostrando postagens com marcador fibromyalgia. Mostrar todas as postagens
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Live: Vacinas contra a Sars- Cov-2 da SBR

Será aqui... Criado para nós pacientes @reumatologinsta
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Temos o imenso prazer de convidar a todos para um Live especial dedicada a você paciente! Ela será sobre vacinação contra COVID-19 no paciente reumático. Teremos as presenças ilustres do nosso presidente Dr. Ricardo Xavier @ricardoxavier_reumato e da Dra. Wanda Heloísa Rodrigues Ferreira @wandaheloisaferreira coordenadora da Comissão de Relacionamento com o Paciente. 

As perguntas enviadas por vocês aqui no perfil serão respondidas pela Dra. Ana Karla Guedes @ana_karla_guedes coordenadora da Comissão de Epidemiologia e membro da Comissão de Doenças Endêmicas e Infecciosas da SBR. E nosso host será o Dr. Caio Zaneti @drcaiozanetti membro da Comissão de Tecnologia e Mídias Sociais. 

Não deixe de participar! Mande aqui suas dúvidas sobre o assunto.





Maranhão desponta mais uma vez em prol dos Fibromiálgicos.



 Em excelente reunião com o Deputado Estadual Dr. Yglesio Moyses Silva de Souza e com sua Assessoria na Assemblėia Legislativa do Estado do Maranhão foram discutidas diversas ações e sobre como a tramitação dos Projetos de Lei. São eles: 


- PLO n° 226/2020 - que Altera a Lei Ordinária n°9.114 de 11/01/2010 - que "Concede passagem intermunicipal gratuita aos portadores de fibromialgia, câncer,  AIDS, doenças renais e cardíacas CRÔNICAS  no Estado do Maranhão, quando inviabilizado atendimento pela rede pública, no município de origem".

• Parecer favorável  da Comissão de Constituição e Justiça em 23/09/20. Aguardando tramitação. 


- PLO n° 16/2020 - RECONHECE OS PORTADORES DE FIBROMIALGIA COMO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA  NO ÂMBITO  DO ESTADO DO MARANHÃO. Apresentada em 07/02/2020.

• Parecer favorável n° 591/2020 da Comissão de Constituição e Justiça em 02/12/2020. Aguardando tramitação. 


- Ações de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia, no dia 12 de maio deste ano. E também o possível agendamento de Audiência Pública, para tratar dos Pls em tramitação.

Deste último item, novos diálogos serão feitos em março. Estamos aguardando então, estas discussões e respostas para sabermos como ficará o panorama, neste momento de pandemia do Covid-19.

Sempre muito receptivo com a Abrafibro e, muito envolvido com a causa dos fibromiálgicos ainda que, as atividades estejam paralisadas na Assembleia Legislativa, o Deputado segue cumprindo seu dever de atender a sociedade maranhense.

Nossa mais sincera Gratidão pelo trabalho e empenho envolvidos.

Juntos somos mais fortes.



terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Pessoas com diagnóstico de fibromialgia desenvolvem estratégias ineficazes para gerenciar um sono de má qualidade

Pesquisadora: Carolina Climent
 Quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

De acordo com uma investigação realizada em Lleida por investigadores da UdL e do IRBLleida

Pessoas com diagnóstico de fibromialgia desenvolvem estratégias mal-adaptativas e ineficazes para controlar o sono de má qualidade e as consequências para sua saúde geral. Esta é uma das conclusões de uma investigação realizada por investigadores da Universidade de Lleida (UdL) e do Instituto de Investigação Biomédica da Lleida Fundación Dr. Pifarré (IRBLleida), publicada no Journal of Clinical Medicine . A pesquisa foi realizada por profissionais do Departamento de Enfermagem e Fisioterapia da Universidade de Lleida (UdL), do Grupo de Estudos Sociedade, Saúde, Educação e Cultura (GESEC) da UdL e do Grupo de Pesquisa em Curas em Saúde ( GRECS) do Instituto de Pesquisa Biomédica de Lleida Fundación Dr. Pifarré (IRBLleida).

“A má qualidade do sono é um sintoma sério da fibromialgia e tem um impacto muito grande em outros sintomas da doença, como dor, fadiga ou desempenho no trabalho. Portanto, os profissionais de saúde precisam refletir sobre a formação e os conselhos dados nesta área”, explicou a primeira autora do artigo, Carolina Climent.

A pesquisa foi feita a partir da revisão de 17 artigos publicados na área, nos quais foram prestados testemunhos diretos que nos permitiram analisar a experiência de pessoas com essa enfermidade e suas estratégias para resolver os problemas do sono. Outra das conclusões da pesquisa é a necessidade de desenvolver estudos futuros para revisar a experiência de má qualidade do sono em pessoas que sofrem com essa condição de saúde.

Anteriormente, este grupo de pesquisa havia estudado a validade e confiabilidade dos indicadores de qualidade do sono (a duração ou profundidade do sono e dificuldade em adormecer, entre outros) em adultos com diagnóstico de fibromialgia. Os resultados confirmam a validade dos indicadores e permitem que os profissionais de saúde garantam uma assistência integral aos pacientes com fibromialgia, além da dor, e fornecem informações importantes sobre a eficácia dos tratamentos. Esse estudo foi publicado no Jornal Internacional de Pesquisa Ambiental e Saúde Pública .

Esta investigação foi possível graças às bolsas de investigação recebidas pelo pessoal de investigação da Universidade de Lleida (auxílio pré-doutoramento, auxílio X19005 do Instituto para o Desenvolvimento Social e Territorial (INDEST) e auxílio do Departamento de Saúde, Educação e Qualidade da Life of the UdL e da Fundação ASISA).

FONTE:https://www.irblleida.org/es/noticias/1111/las-personas-diagnosticadas-con-fibromialgia-desarrollan-estrategias-ineficaces-para-gestionar-la-mala-calidad-del-sueno

Fibromialgia

Este artigo refere-se a um estudo com bases internacionais.

Vejamos se fazemos parte dele...

Critérios de diagnóstico atuais 
24 de janeiro de 21

Fibromialgia

A dor crônica continua sendo o principal sintoma associado a 2 sintomas principais, fadiga e distúrbios do sono


Texto principal
Introdução

A fibromialgia (FM) é um distúrbio de dor crônica comum, de difícil diagnóstico. Durante anos, vários critérios de classificação, diagnóstico e rastreamento foram surgindo, mas ainda estão em desenvolvimento, à luz dos avanços científicos.

Nos EUA, a Analgesic, Anesthetic, and Addiction Clinical Trial Translations Opportunities and Networks (ACTTION), juntamente com a FDA e a American Pain Society (ACTTION-APS), iniciaram a Taxonomia da Dor (AAPT) para desenvolver um sistema diagnóstico que é clinicamente útil e consistente em distúrbios de dor crônica.

A AAPT formou um Grupo de Trabalho Internacional para o estudo da FM, a fim de estabelecer os critérios diagnósticos básicos e aplicar a estrutura diagnóstica multidimensional adotada pela AAPT para a FM.

Dimensão 1

> Critérios básicos de diagnóstico

Desde 2011, os critérios de classificação do US College of Rheumathology (ACR) consideram apenas a dor crônica generalizada (por exemplo, dor no corpo esquerdo ou direito, acima ou abaixo da cintura, dor esquelética axial [coluna cervical ou torácica ou tórax ou parte inferior das costas]) e sensibilidade (por exemplo, sensibilidade de ≥11 dos 18 pontos sensíveis específicos no corpo).

Posteriormente, a definição de FM passou de ser considerada um transtorno de dor predominantemente crônica para um transtorno de múltiplos sintomas, eliminando o exame de sensibilidade específica como requisito para o diagnóstico. Mas, essa definição afasta um pouco a dor crônica.

Os critérios de 2011 não consideram a distribuição espacial dos locais dolorosos, enquanto os publicados em 2016 exigem que os pacientes mostrem dor em 4 de 5 regiões, denominada "dor generalizada" para distingui-la da definição de 1990 de "dor generalizada". Embora existam diferentes definições de dor generalizada e sintomas associados, a maioria dos critérios de FM acima parece identificar um grupo semelhante de pacientes.

Com base na revisão dos critérios existentes, o consenso do Grupo de Trabalho de FM concentrou-se em projetar os critérios diagnósticos centrais (dimensão 1) que refletissem o conhecimento atual da FM e a prática a serem usados ​​por médicos e profissionais de saúde. Por pesquisadores em clínica ensaios.

A estrutura de diagnóstico multidimensional do AAPT permitiu ao Grupo identificar os principais sintomas da FM e incluir outros sintomas e sinais associados na dimensão 2. Os membros do grupo concordaram que a dimensão 1 incluiria apenas um conjunto básico de sintomas diagnósticos e que sinais como pontuais a dor seria relegada para a dimensão 2.

> Definição de dor FM na dimensão 1

Concordou-se que a dimensão 1 deve identificar a FM como um transtorno de dor predominantemente crônica. Após a análise de muitos e diversos estudos, os autores argumentam que a classificação da dor simplesmente pelo número de locais autorreferidos distribuídos por todo o corpo, incluindo os locais das articulações, é suficiente para definir a dor na FM. O número de locais de dor necessários para definir FM foi ≥8.

> Sintomas não dolorosos de FM na dimensão 1

O Grupo de Trabalho FM propôs reduzir os sintomas não dolorosos para incluí-los na dimensão 1, como critérios diagnósticos básicos, a fim de reduzir a complexidade do diagnóstico e facilitar o uso dos critérios de FM na prática. Este grupo identificou fadiga e problemas de sono como 2 sintomas principais associados à dor, por várias razões:

1. Primeiro, esses sintomas, junto com a dor crônica, ocorrem na maioria dos pacientes com FM.

2.  Em segundo lugar, dor, distúrbios do sono e fadiga foram identificados como sintomas centrais da FM.

Outros sinais e sintomas não dolorosos incluídos na dimensão 2 são reconhecidos e podem ser considerados na avaliação do paciente, mas ainda não foi estabelecido se a presença ou gravidade da fadiga é suficiente para estabelecer um critério diagnóstico central básico para FM.

> Número de locais de dor

Com base na análise dos dados populacionais e no consenso do Grupo de Trabalho FM, os critérios propostos para FM na Dimensão 1 exigem que, dos 35 pontos listados no fantoma corporal (usado para identificar pontos doloridos), os ≥11 locais de dor. Mas, considerando que tal manequim é inviável para a maioria dos médicos e pesquisadores, reduziu-se o número de locais possíveis, que, por sua vez, foram agrupados, mantendo separadas as principais áreas do corpo, como braços e pernas. Isso gerou um novo fantoma de corpo com apenas 9 sítios definidos, que finalmente, após a análise de outros estudos, ficou em um fantoma com 5 e 6 sítios, dependendo do estudo utilizado.

> Duração dos sintomas e presença de outros transtornos na dimensão 1

Ao considerar a duração dos sintomas necessários para o diagnóstico da FM, a duração de 3 meses foi aprovada por consenso, pois reflete melhor a cronicidade da FM. Também foi aceito que a presença de outros transtornos ou sintomas de dor relacionados não exclui o diagnóstico de FM, de acordo com os critérios do ACR de 1990-193. No entanto, conforme declarado nos critérios de Bennett et al, uma avaliação cuidadosa é recomendada para identificar quaisquer condições que possam explicar completamente os sintomas do paciente e / ou contribuir para a gravidade dos sintomas.

Critérios de diagnóstico de AAPT para fibromialgia

Dimensão 1: critérios diagnósticos básicos

1. Dor em vários locais, definida como ≥6 locais de dor de um total de 9 locais possíveis (ver figura)

2. Problemas de sono moderados a graves ou fadiga

3. Dor em vários locais mais fadiga ou problemas de sono de pelo menos 3 meses de idade

NOTA ! A presença de outro distúrbio álgico ou sintomas relacionados não exclui o diagnóstico de FM. No entanto, uma avaliação clínica é recomendada para avaliar quaisquer condições que possam levar em consideração os sintomas do paciente ou contribuir para a gravidade do sintoma.


Número de áreas doloridas do corpo. Os pacientes são solicitados a verificar as áreas em que sentem dor nas 2 visualizações dos manequins (ignorando as áreas previamente sombreadas). Como alternativa, os pacientes podem usar a Lista de verificação do local do corpo. O número de locais separados é somado a partir de um máximo de 9 locais para corpos.
 
Diagnóstico diferencial

Esses novos critérios para FM recomendam que os médicos façam a triagem de outros distúrbios para iniciar os tratamentos apropriados.

Isso pode ser desafiador na prática clínica porque os distúrbios comórbidos, como outros distúrbios de dor crônica, são comuns em pacientes com FM. Vários distúrbios podem mimetizar a FM, como hipotireoidismo e doenças reumáticas inflamatórias.

Por outro lado, alguns medicamentos podem contribuir para a dor, como estatinas, inibidores da aromatase, bifosfonatos e opioides (hiperalgesia induzida por opioides). No entanto, essas condições e muitas outras (artrite reumatóide, osteoartrite, lúpus eritematoso sistêmico, estenose espinhal, neuropatias, síndrome de Ehlers Danlos; distúrbios do sono, como apneia do sono e distúrbios de humor e ansiedade) também coexistem em pacientes com FM.

O médico deve determinar a possível contribuição de vários distúrbios, o que não exclui necessariamente o diagnóstico de FM, e todos os distúrbios necessitarão de atenção clínica, com estudos correspondentes. Em geral, o diagnóstico de FM não requer testes laboratoriais extensivos.

Dimensão 2

> Recursos comuns

Existem características que não estão incluídas na dimensão 1, mas que podem ser utilizadas para auxiliar no diagnóstico da FM: a) a sensibilidade generalizada dos tecidos e músculos à pressão que normalmente não causa dor; trata-se de uma reclamação universal e, nos critérios do ACR de 1990, foram codificados como "tender points". Embora a avaliação do tender point tenha sido removida dos critérios mais recentes, ela ainda está em uso.

Um exame dos pontos dolorosos, seja como parte dos critérios ACR acima ou como uma versão abreviada, pode fornecer informações valiosas ao médico sobre o estado geral do paciente e apoiar o diagnóstico de FM; b) o reconhecimento (por exemplo, dificuldade de concentração, esquecimento e pensamento desorganizado ou lento) é cada vez mais reconhecido como uma característica importante da FM, com disfunção na memória de trabalho e funções executivas. Questionários autorrelatados são úteis para exame em pacientes com FM. Para delinear a extensão da disfunção cognitiva, testes neuropsicológicos podem ser necessários.

Nas imagens funcionais de ressonância magnética, os pacientes com FM apresentam menor ativação nas redes de inibição e atenção e maior ativação em outras áreas. Como a inibição e a percepção da dor podem usar redes sobrepostas, os recursos usados ​​para o processamento da dor podem não estar disponíveis para outros processos.

Todos os pacientes com FM apresentam diferentes graus de rigidez musculoesquelética , mas essa rigidez é difícil de distinguir da rigidez de condições como artrite reumatoide, polimialgia reumática e espondilite anquilosante.

A rigidez da FM geralmente piora pela manhã e melhora durante o dia, mas, ao contrário daquela associada a outras doenças, não responde aos corticosteroides. Uma queixa comum dos pacientes com FM é a sensibilidade aos estímulos ambientais (intolerância a luzes fortes, ruídos altos, perfumes, frio). Este é provavelmente um reflexo de sensibilização central.

 
Sintomas e sinais diferenciadores do distúrbio médico

 >  Reumatológico

 • Artrite reumatoide: dor predominante nas articulações, inchaço nas articulações, rigidez matinal> 1 hora

 • Lúpus eritematoso sistêmico: doença multissistêmica, dor nas articulações / músculos, erupção cutânea, fotossensibilidade, febre

 • Osteoartrite poliarticular: rigidez articular, crepitação

 • Polimialgia reumática: dor, fraqueza, rigidez na cintura proximal do ombro e quadril, comum em idosos

 • Polimiosite ou outras miopatias: músculos proximais e fraqueza

 • Espondiloartropatia: dor na coluna cervical, parede torácica média e anterior ou regiões lombares, mobilidade da coluna limitada pela dor e rigidez

 • Osteomalacia: dor óssea difusa, fraturas, miopatia proximal com fraqueza muscular

 >  Neurológico

 • Neuropatia; dor aguda ou ardente, formigamento, dormência, fraqueza

 • Esclerose múltipla: distúrbios visuais, dormência ascendente na perna ou faixa e tronco, disartria

 >  Infeccioso

 • Doença de Lyme: erupção cutânea, artrite ou artralgia, em áreas endêmicas

 • Hepatite: dor no quadrante superior direito, náuseas, hiporexia

 >  Endócrino

 • Hiperparatireoidismo: aumento da sede e micção, cálculos renais, náuseas / vômitos, hiporexia, enfraquecimento dos ossos, constipação

 • Síndrome de Cushing: hipertensão, diabetes, hirsutismo, fácies lunar, ganho de peso

 • Doença de Addison: hipotensão postural, náuseas, vômitos, pigmentação da pele, perda de peso

 • Hipotireoidismo: intolerância ao frio, desaceleração mental, constipação, ganho de peso, queda de cabelo

 
epidemiologia

A prevalência da FM varia de 5 a 12%, dependendo da amostra populacional e do método de verificação; predomina nas mulheres e aumenta com a idade, mas diminui após os 80 anos. Começa entre os 30 e 50 anos, mas também ocorre em crianças e adolescentes, nos quais existe uma deterioração significativa da função física. Os sintomas juvenis persistem na idade adulta.

Dimensão 3

> Comorbidades médicas e psiquiátricas comuns

A FM está associada a muitas comorbidades que podem ser categorizadas como outros distúrbios de dor somática, condições psiquiátricas, distúrbios do sono, doenças reumáticas e outras condições.

Acredita-se que muitas dessas associações resultem de sensibilização central , mas isso não pode explicar todas as associações. síndrome da fadiga crônica é uma condição que tem considerável sobreposição com a FM; o predomínio da dor identifica FM.

Dentre as condições álgicas somáticas associadas à FM, as mais reconhecidas são a síndrome do intestino irritável, dor pélvica crônica e cistite intersticial, doenças crônicas de cabeça e orofaciais, como disfunção temporomandibular, sintomas otológicos, cefaleias crônicas e enxaqueca.

As condições psiquiátricas associadas à FM são transtorno de humor maior (por exemplo, transtorno depressivo maior e transtorno bipolar), transtornos de ansiedade (por exemplo, ansiedade generalizada, pânico, transtornos de estresse pós-traumático; fobia social e transtorno obsessivo-compulsivo) e transtorno de uso de substâncias.

Os distúrbios do sono que podem ocorrer concomitantemente com a FM (apneia obstrutiva e sono central, síndrome das pernas inquietas), várias condições reumáticas, tanto inflamatórias quanto degenerativas, podem atuar como geradores de dor periférica associada à fibromialgia, incluindo doenças reumáticas inflamatórias, como as reumatóides artrite, lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia, síndrome de Sjögren e outros, e osteoartrite.

hipermobilidade articular e a síndrome da hipermobilidade articular, Ehlers Danlos podem predispor a dor recorrente seguida de FM. A associação com rinite e urticária é especialmente interessante, pois expressa um perfil genético comum. A obesidade é comum em pacientes com FM e está associada a dor mais intensa, sono mais pobre e diminuição da força física e flexibilidade.

Dimensão 4

> Consequências neurobiológicas, psicossociais e funcionais

Resultado geral, incluindo custo de FM

Os sintomas de FM geralmente persistem com o tempo. Muitos pacientes podem identificar estratégias que os ajudam a moderar os sintomas. De todos os sintomas persistentes, o mais comum é o distúrbio do sono. Em um estudo, os custos de saúde de pacientes com FM foram 3 vezes maiores do que os dos controles.

Morbidade e mortalidade

Em homens europeus mais velhos, a dor crônica generalizada foi associada com cognição mais lenta e maior fragilidade, e um risco 1,25 vezes maior de derrame na FM em comparação com os controles, e um risco 2,3 vezes maior em meninos mais velhos.

Os relatórios iniciais sugeriram que a FM e a dor crônica generalizada estavam associados a uma mortalidade mais elevada, incluindo câncer e doenças cardiovasculares.

Embora tenha havido variabilidade entre os estudos realizados, o maior estudo a examiná-lo (UK Biobank), combinado em uma meta-análise, confirmou que os pacientes com coloração crônica estendida correm um risco significativo de morte em excesso. Como esperado, a ideação suicida esperada e o risco de suicídio foram principalmente associados à depressão e à saúde mental geral, e foram muito maiores em pacientes com FM do que naqueles com dor lombar e controles.

Dimensão 5

> Mecanismos psicossociais e neurobiológicos putativos; fatores de risco e fatores de proteção

Fatores de risco e comorbidades

Pessoas que desenvolvem FM quase sempre têm uma história de dor crônica em várias regiões do corpo e sintomas do sistema nervoso central (fadiga, sono, memória e distúrbios do humor).

Freqüentemente, os indivíduos que eventualmente desenvolvem FM começaram seus sintomas na infância ou adolescência e são mais propensos a sentir dor de cabeça, dismenorréia, distúrbio da articulação temporomandibular, fadiga crônica, síndrome do intestino irritável, distúrbios gastrointestinais funcionais, cistite / síndrome intersticial. De bexiga dolorida, endometriose e outras síndromes dolorosas regionais (especialmente dores nas costas e pescoço).

Condições psicopatológicas também são observadas, especialmente depressão e ansiedade, e existem vários tipos de estressores: eventos adversos ao longo da vida, doenças médicas (incluindo infecções), trauma e estressores psicossociais.

Fisiopatologia

Entre os fatores envolvidos na fisiopatologia da FM, foram propostas alterações genéticas que influenciam a via da serotonina, dopamina e catecolaminas. Acredita-se que a marca fisiológica da FM, centralização da dor ou sensibilização central, seja um aumento no processamento da dor central.

Estudos experimentais identificaram múltiplos mecanismos potenciais que podem ser responsáveis ​​pela amplificação da dor na FM, incluindo uma diminuição na atividade das vias analgésicas descendentes, um aumento nas vias facilitadoras da dor e um aumento difuso no processamento da dor. não apenas dor).

Acredita-se que a FM e as síndromes relacionadas podem representar a amplificação de todos os estímulos sensoriais na ínsula, que é a região que apresenta consistentemente a maior atividade na ressonância magnética funcional, uma vez que essa região é crítica na avaliação sensorial. As regiões "mediais" e pré-frontais do cérebro estão envolvidas com os aspectos afetivos ou motivacionais do processamento da dor na FM.

Discussão

Para os novos critérios diagnósticos, a FM é definida como um transtorno de sintomas múltiplos e, segundo os autores, as tentativas de definir critérios mostram que não existe um padrão ouro para o diagnóstico da FM. Até que a fisiopatologia seja melhor compreendida e os biomarcadores sejam identificados, o diagnóstico é baseado no relato do paciente e na avaliação clínica.

Embora os critérios publicados até o momento pareçam identificar um grupo semelhante de pacientes, o objetivo do Grupo de Trabalho FM era facilitar o diagnóstico de FM ao clínico, ao mesmo tempo que era útil para os pesquisadores e permitia os principais sintomas da doença a ser capturada.

A taxonomia AAPT oferece uma nova abordagem, definindo os critérios básicos e incluindo outros sintomas e sinais associados, comorbidades e o impacto na função em outras dimensões. Essa taxonomia permite que o clínico e o pesquisador se concentrem em um número limitado de sintomas básicos para o diagnóstico, permitindo que todos os outros sintomas e sinais associados sejam incluídos na dimensão 2 para apoiar o diagnóstico de FM.

Após a análise de diversos estudos populacionais, o FM Working Group estabeleceu, por consenso, critérios para avaliar as definições de dor generalizada e determinar a melhor combinação de dor e sintomas, para melhor identificar os pacientes com FM. Para fazer isso, ele desenvolveu novos critérios para FM na dimensão 1.

O Grupo determinou que a dor é o sintoma central da FM e todos os pacientes devem atender a este critério. Com base nos resultados da análise de dados de vários estudos populacionais e outros, eles diminuíram o número de pontos de dor necessários, independentemente de sua distribuição anatômica (ao invés dos critérios generalizados de dor).

Embora a dor seja o principal sintoma da FM, outros sintomas relatados pelo paciente são clinicamente significativos e às vezes mais incapacitantes do que a própria dor.

Os novos critérios diagnósticos para AAPT incluem 2 outros sintomas, fadiga e problemas de sono, que são os mais comumente relatados por pacientes com FM. Isso simplificou os critérios, de modo que o escore de sintomas associado teve que ser usado. Os problemas identificados por pacientes com FM incluem: dificuldade em adormecer e permanecer dormindo e sono não restaurador.

 Para chegar ao diagnóstico, por consenso, o Grupo de Trabalho enfocou pelo menos 6 dos 9 locais de dor, combinados com fadiga ou distúrbios do sono. O principal objetivo do AAPT era desenvolver as dimensões do AAPT para FM. No processo, o Grupo elaborou novos critérios básicos para o diagnóstico da FM, apoiado pela análise de dados de um estudo post hoc de larga escala de base populacional. O uso de um fantasma corporal tornou-se uma forma padrão de coleta de informações dos locais de dor sofridos pelo sujeito, e se mostrou válido e confiável.

Embora os diferentes estudos analisados ​​tenham limitações, a análise dos dados mostrou que as características da FM podem ser definidas de múltiplas formas.

O consenso do Grupo de Trabalho AAPT foi simplificar os critérios diagnósticos para facilitar a identificação da FM na prática clínica e para fins de pesquisa.

Os autores concluem que a dor crônica continua a ser o principal sintoma da FM associada a 2 sintomas principais, fadiga e distúrbios do sono, e que sua presença apóia o diagnóstico de FM. Ao mesmo tempo, será útil em todos os contextos clínicos, incluindo cuidados primários, secundários e terciários, mas também requerem um estudo mais aprofundado.

A análise taxonômica do AAPT é multidimensional, tornando-o único em comparação com outros critérios diagnósticos existentes e em desenvolvimento. Mais estudos e revisões das dimensões são necessários para avaliar a prevalência de FM usando a nova definição.

Comentário sumário e objetivo: Dra. Marta Papponetti

FONTE:

"Para pacientes com Fibromialgia, predomina am Dor Crônica e Distúrbios de Humor"


Não podemos esquecer que os dados levantados são em pacientes dos Estados Unidos. No Brasil ainda não há este tipo de estudo, infelizmente. Porém, não é a localização que nos difere quanto a sintomas ou previsões. Apenas índices e cálculos pelo número de pacientes de cada país.


Por: Jessica Nye, PhD
21 de janeiro de 2021

Entre os pacientes com fibromialgia, uma revisão sistemática associou taxas mais altas de dor crônica e transtornos do humor e taxas mais baixas de condições relacionadas à ansiedade. Essas descobertas foram publicadas em Seminars in Arthritis and Rheumatism .
Os bancos de dados de publicação foram pesquisados ​​até 11 de julho de 2019, em busca de estudos que relacionam fibromialgia com dor crônica e comorbidades psiquiátricas. Um total de 31 estudos foram selecionados para esta revisão.
Os estudos de desenho transversal incluídos foram publicados entre 1992 e 2018. Os tamanhos das amostras variaram entre 22 e 509, com alto viés em relação às mulheres (80%). Os estudos psiquiátricos foram realizados em 7 países, principalmente Itália e Estados Unidos. A qualidade dos estudos, avaliada pela Lista de Verificação de Avaliação Crítica do Joanna Briggs Institute para Estudos de Prevalência, foi de 4 de 7 com uma razão geral de qualidade para risco de viés igual a 0,57.

Os estudos examinaram transtornos de ansiedade (n = 16), humor (n = 14) ou personalidade (n = 2). Em geral, os transtornos do humor ao longo da vida foram mais prevalentes (depressão [63,0%], transtorno depressivo maior [52,3%] e bipolar [26,2%]) em comparação com os transtornos de ansiedade (transtorno do pânico [33,0%], agorafobia [12,0%], pós-traumático transtorno de estresse [16,1%] e transtorno de ansiedade generalizada [9,10%]).
Entre a dor crônica, as disfunções temporomandibulares ao longo da vida foram as mais comumente relatadas (57,0%), seguidas por enxaqueca (56,0%), cefaléia do tipo tensional crônica (48,0%), síndrome do intestino irritável (44,0%) e dor lombar (39,0%) )

As taxas por exemplo ao longo da vida em comparação com as condições de comorbidade atuais foram mais altas, exceto para fobia social (14,0%. Vs 17,7%), transtorno de estresse pós-traumático (16,1% vs 39,1%) e síndrome do intestino irritável (44,0% vs 45,0%), respectivamente.
Este estudo foi limitado pelos estudos subjacentes, que tendiam a ter tamanhos de amostra baixos (N <100) e um viés da maioria feminino. Os critérios diagnósticos recentes para fibromialgia foram atualizados para reduzir o subdiagnóstico entre os homens; no entanto, esses critérios não foram implementados durante esses estudos.
Os autores da revisão concluíram que pacientes com fibromialgia tinham taxas elevadas de quadros psiquiátricos de depressão e transtorno depressivo maior, bem como desordens temporomandibulares, enxaqueca e síndrome do intestino irritável, destacando a importância de avaliar pacientes com fibromialgia para comorbidades.


FONTE:

https://www.clinicalpainadvisor.com/?p=72446


Endorfinas: aumentam naturalmente nossas moléculas de felicidade

 

Endorfinas: aumentam naturalmente nossas moléculas de felicidade

De:  Marie Desange
 21 de janeiro de 2021



É bem legal este artigo!
Que tal aprender como elevar as endorfinas e melhorar os sintomas dolorosos?
Veja que é possível!

Endorfinas são substâncias químicas produzidas naturalmente pelo sistema nervoso para lidar com a dor ou o estresse. O nível de endorfinas no corpo humano varia de pessoa para pessoa. Pessoas com níveis mais baixos são mais propensas a ter depressão ou fibromialgia.

O que são endorfinas?

Endorfinas são
substâncias químicas produzidas pelo corpo para aliviar o estresse e a dor. Eles funcionam da mesma forma que uma classe de medicamentos chamados opióides. Os opioides aliviam a dor e podem produzir uma sensação de euforia. Às vezes, eles são prescritos para uso de curto prazo após a cirurgia ou para aliviar a dor. Na década de 1980, os cientistas estavam estudando como e por que os opioides funcionavam. Eles descobriram que o corpo possui receptores especiais que se ligam aos opióides para bloquear os sinais de dor.
Os cientistas então perceberam que certas substâncias químicas no corpo agem de maneira semelhante aos opióides naturais, ligando-se a esses mesmos receptores. Essas moléculas químicas eram endorfinas. O nome endorfina vem das palavras “endógena”, que significa “do corpo”, e “morfina”, que é um analgésico opioide. As endorfinas naturais funcionam da mesma forma que os analgésicos opióides, mas seus resultados podem não ser tão dramáticos. No entanto, as endorfinas podem produzir um “segundo fôlego” seguro e saudável sem o risco de vício e overdose. 

Aumente naturalmente seus níveis de endorfinas

Exercício regular

O exercício regular ajuda a combater a ansiedade e a depressão devido às endorfinas que liberta. Durante anos, os pesquisadores suspeitaram que as endorfinas causassem o que é chamado de "segundo vento". Uma sensação de euforia que surge após uma longa e vigorosa atividade física.
No entanto, não foi possível medir endorfinas em humanos até 2008. Quando uma nova tecnologia de imagem surgiu. Os pesquisadores usaram a tomografia por emissão de pósitrons (PET) para visualizar os cérebros dos atletas antes e depois do exercício. Eles encontraram um aumento na liberação de endorfinas após o exercício. 

Como os exercícios estimulam o humor e aumentam as endorfinas, alguns profissionais de saúde prescrevem exercícios regulares para tratar a depressão e a ansiedade leves a moderadas. O exercício pode ser usado com segurança. Um estudo indica que os exercícios podem melhorar alguns sintomas da depressão, assim como os antidepressivos.

Voluntariado, doando, ajudando os outros

Ser voluntário, dar e ajudar os outros também pode contribuir para o bem-estar de uma pessoa. Pesquisadores do National Institutes of Health descobriram que as pessoas que doam dinheiro para instituições de caridade ativam centros de prazer em seus cérebros. Isso pode levar a melhores níveis de endorfina.

Ioga e meditação

A meditação e a ioga são conhecidas por seus efeitos relaxantes e de alívio do estresse. Isso pode ser em parte devido à liberação de endorfinas. Algumas pesquisas sugerem que a ioga e a meditação podem diminuir os marcadores de estresse e aumentar as endorfinas.

Alimentos picantes

Pessoas que gostam de comidas picantes podem encontrar energia extra em seus pratos favoritos. Algumas pesquisas sugerem que os componentes picantes da pimenta e de outros alimentos semelhantes podem provocar uma sensação dolorosa na boca, o que leva a um aumento nas endorfinas.

Chocolate escuro

Pesquisas de 2013 sugerem que o consumo de chocolate amargo pode aumentar os níveis de endorfina. O cacau em pó e o chocolate contêm substâncias químicas chamadas flavonóides que parecem ser benéficas para o cérebro.
Um estudo de 2017 descobriu que consumir chocolate pode ajudar a aumentar as endorfinas. No entanto, muitos produtos comerciais de chocolate contêm apenas pequenas quantidades de cacau real e geralmente contêm quantidades generosas de açúcar e gordura adicionados.
Pessoas que desejam usar chocolate para melhorar os níveis de endorfinas e humor devem procurar produtos que contenham pelo menos 70% de cacau. Tenha cuidado, coma chocolate com moderação devido ao seu alto teor calórico e de gordura.

Rir

Muitas pesquisas foram escritas sobre os benefícios do riso para a saúde, e estudos sugerem que o riso aumenta as endorfinas. Um estudo de 2017 mostrou que o riso libera endorfinas no cérebro.

Baixo nível de endorfinas e problemas de saúde

Os baixos níveis de endorfinas têm sido associados à depressão e dores de cabeça.
Quando os níveis de endorfina estão muito baixos, a saúde de uma pessoa pode ser afetada negativamente.
Alguns estudos mostraram uma possível ligação entre os seguintes problemas de saúde e baixos níveis de endorfinas:

Depressão

Sem endorfinas suficientes, uma pessoa pode ter maior probabilidade de sofrer de depressão. Um artigo no American Journal of Psychiatry discute o uso de longa data de tratamentos com opióides para a depressão, especialmente nos casos em que outros tratamentos não funcionaram.
Outro artigo sugere que níveis mais elevados de endorfinas têm efeito sobre os sintomas de depressão devido à sua associação com recompensa.

Fibromialgia

Os sintomas comuns de fibromialgia são os seguintes: dor de longo prazo em todo o corpo pontos sensíveis que doem quando tocados
rigidez muscular
fadiga e falta de energia
problemas de sono
Pessoas com fibromialgia podem ter níveis de endorfina mais baixos do que o normal. Um estudo descobriu que pessoas com fibromialgia tinham níveis de endorfinas mais baixos do que pessoas sem. Eles mediram as endorfinas antes e depois do exercício.
Outro estudo descobriu que o aumento das endorfinas corporais está relacionado ao alívio da dor em pessoas com fibromialgia.

Pessoas com fibromialgia podem ser aconselhadas a realizar certas atividades para aumentar as endorfinas. Como exercícios, contato com outras pessoas e atividades antiestresse, como ioga.

Dores de cabeça crônicas

Uma das possíveis causas das dores de cabeça permanentes são os níveis anormais de endorfinas. Algumas pesquisas sugerem que o mesmo desequilíbrio de endorfinas que contribui para a depressão também está presente em pessoas que sofrem de dores de cabeça crônicas.

Fonte:
https://www.pressesante.com/les-endorphines-augmenter-naturellement-nos-molecules-du-bonheur/

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Parabéns São Paulo!



A Abrafibro em nome de todos os fibromiálgicos parabeniza a maior metrópole do Brasil pela multipluralidade! 

Miscigenizada, a maior diversidade  cultural, de gastronomia, as mais diversas opções na economia e na tecnologia e em todos os campos de oportunidades! 

Merece todo nosso aplauso pelo grande reconhecimento mundial pelos seus 452 anos de existência. 

Mas mesmo diante de tão digna comemoração, nós como associação, representando milhares de fibromiálgicos que aí se encontram, não podemos deixar de abrir o precedente quanto ao atraso nas decisões de políticas públicas voltadas ao paciente acometido. 

Todos os projetos de Lei encontram-se parados, e até hoje não alcançamos exatamente nada! 

É preciso que o poder público  através  da #alesp , #camaradevereadoresdesp e #prefeituradesaopaulo compreendam a doença e caminhem juntos com o restante do país para avanços dos Fibromiálgicos.

Falta medicação, isenção, tratamento multidisciplinar, oportunidades de inclusão, conscientização  e políticas públicas para o enfrentamento à Fibromialgia. 

Estamos falando de uma síndrome sem cura, de difícil controle, que afeta paciente, familiares e a sociedade.

Não queremos dó e nem piedade, apenas nossos direitos e dignidade.

Parceria com USP traz tratamento inovador contra dores crônicas a Goiás

sábado 23 janeiro 2021 16:43 

Por Lívia Barbosa

Protocolo da USP combina ultrassom, laser e pressão negativa e pode trazer melhora a diversos quadros de dor  

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram protocolos de tratamento para dores crônicas que, segundo estudo feito na Santa Casa de São Carlos, podem trazer melhora a diversos quadros de dor. “A percepção da dor é algo subjetivo, mas os equipamentos e protocolos criados pelos pesquisadores da USP apresentaram resultados promissores”, explica o fisioterapeuta, doutor em Saúde Coletiva e diretor técnico do Espaço Estar Bem, Carlos Magno Neves.

A lista de patologias que podem ser tratadas é extensa: fibromialgia, tremores de Parkinson, dores na coluna e outras articulações, hérnia de disco, lesões musculares, distensões, estiramentos, tendinites, lesões de ligamentos
(entorses ou luxações), bursites, artrites, artroses, inflamações ou
dores nos nervos (neurite e neuralgia) e outras dores. Os aparelhos são aprovados pela Anvisa.

“Nós não tratamos patologias, tratamos pessoas. E o fator emocional influencia em diversos aspectos da vida. Quando a pessoa vive com dor, ela começa a evitar movimentos que piorem essa sensação ou deixa de fazer atividades de vida diária, lazer ou mesmo trabalho. E isso afeta seu estado emocional, pois a dor se torna um limitante na vida da pessoa”, explica Carlos Magno.

Ele pontua que algumas situações emocionais também podem gerar dor ou piorar um quadro existente. Tensões ou pressão na vida social, pessoal ou profissional, por exemplo, podem causar insônia e dores. “O tratamento da dor é multifatorial e por isso é importante considerar o histórico do paciente na anamnese e agregar outras terapias, como laser acupuntura e técnicas de respiração. Sabemos dos benefícios que alguns padrões respiratórios causam na redução do estresse, mas pouco se discute sobre os efeitos da respiração na redução da dor.”

“Pesquisas indicam ser possível alterar o PH do sangue e melhorar o estado de agitação orgânica causado por reações metabólicas”, explica o fisioterapeuta. Segundo ele, um organismo com pouco oxigênio causa irritação e a liberação de um conjunto de substâncias e mediadores químicos que possibilita que a dor se agrave.

Protocolo USP com terapias agregadas

Além dos protocolos desenvolvidos pela USP, o fisioterapeuta modula os aparelhos e insere outras terapias, como técnicas de respiração, acupuntura e orientações quanto ao consumo de água, fatores alimentares, comportamentais, sociais e até encaminhamento psicológico. “Se dois pacientes chegam com a mesma dor pode haver variação no protocolo de acordo com aquilo que o paciente relata”, explica o doutor em Saúde Coletiva.

Dentro do protocolo definido pela USP são necessárias dez sessões para sentir os benefícios e o tempo de duração varia de 30 minutos a uma hora, com variações na prescrição do tratamento feita pelo fisioterapeuta após avaliação personalizada. Pacientes que sentem dores crônicas normalmente apresentam mais de uma queixa, por isso em alguns casos o tratamento é feito de maneira global. O intervalo entre as sessões deve ser de 24h a 48h para que ocorra a resposta fisiológica do corpo.

“Temos pacientes de fibromialgia e outros quadros de dor que já relataram melhora na qualidade de vida. Atividades de vida diária como praticar algum esporte, andar, sentar, levantar, dirigir, ou simplesmente pentear o cabelo e segurar um copo são consideradas como grandes vitórias e trabalhamos para que nossos pacientes conquistem qualidade de vida”, explica o fisioterapeuta. 

Fonte: