Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

terça-feira, 28 de junho de 2016

EFEITOS DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS NA FIBROMIALGIA



Autoria: Profº Carlos André Barros de Souza*
Data de Publicação: 01/06/2013
   
A Fibromialgia é uma síndrome músculo-esquelética não inflamatória e não auto-imune, cuja incidência é maior em mulheres, contudo, pode ocorrer em menor proporção. Geralmente a síndrome aparece nas mulheres da raça branca entre 35 e 55. Acomete 5% da população mundial e 8% da população brasileira.
   O principal sintoma é a dor crônica que migra pelo corpo e se manifesta predominantemente em um dos lados do corpo. De cada lado são 9 os pontos fundamentais, portanto 18 no total, em que a dor pode instalar-se:

Na região subocciptal (atrás da cabeça);
No músculo trapézio (em cima do ombro e nas costas);
Na região supraespinal;
Na altura das vértebras cervicais;
Na articulação condrocostal, onde a segunda costela se insere no osso esterno;
No joelho, cotovelo, especialmente na parte de trás do joelho;
No trocanter, área onde o fêmur se encaixa na bacia;
Na região glútea;
Epicôndilo lateral, do lado do cotovelo.

   Outros sintomas que podem ser observados nos portadores de fibromialgia são: cansaço, falta de energia e disposição para realizar atividades rotineiras, cefaléia (dor de cabeça), funcionamento inadequado do intestino, sensibilidade durante a micção e sono pouco reparador o que faz a pessoa já levantarem cansadas.

   A literatura não define um tratamento padrão para a fibromialgia, entretanto sabe-se que exercícios físicos podem diminuir os sintomas da doença. Importante informar que embora deva ser praticado indefinidamente, o benefício ocorre apenas entre oito e dez semanas após o início do programa e continua aumentando até a vigésima semana, mas alguns indivíduos podem sentir-se pior e com mais dor, inicialmente.

   Apesar das falhas, metodológicas de alguns estudos, há forte evidência de que o exercício aeróbio supervisionado reduz a dor, o número de pontos dolorosos, depressão, ansiedade, melhora a qualidade de vida, e outros aspectos psicológicos.

   O alongamento também demonstrou efeitos terapêuticos, podendo observar melhoras para o portador da síndrome, porém, o exercício aeróbio é superior devido às mudanças neuroendócrinas necessárias para a melhora do humor (aumento da serotonina e norepinefrina).

   De forma geral, pode-se notar que os exercícios de baixa intensidade são os mais eficazes, produzindo diminuição do impacto da fibromialgia na qualidade de vida dos pacientes.

  Resultados favoráveis também foram encontrados em relação aos exercícios realizados em água aquecida. A hidroterapia é relatada como um recurso terapêutico que promove relaxamento muscular, diminuição dos espasmos musculares e redução da sensibilidade à dor, proporcionando um aumento da tolerância ao exercício e do nível de resistência física, ocorrendo à melhora do condicionamento geral.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
MARQUES, A. P; MATSUTANI, L. A; FERREIRA, E. A. G; MENDONÇA, L. L. F. A fisioterapia no tratamento de fibromialgia: uma revisão literária, Rev Bras Reaumatol, v.42, n. 1, p. 42-48, jan/fev, 2002
SILVA, T. F. G; SUDA, E. Y; MARÇULO, C. A; PAES, F. H. S;PINHEIRO, G. T.Comparação dos efeitos da estimulação elétrica nervosa transcutânea e da hidroterapia na dor, flexibilidade e qualidade de vida de pacientes com fibromialgia. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.15, n.2, p.118-24, abr./jun. 2008
SANTOS, I.C.C.; MORAES, M.C.F.; EIERGENTILE, B.; BURGO, K.L.R; ALFIERI, F.M. A influência da caminhada versus exercícios convencionais sobre a dor e qualidade de vida em mulheres com fibromialgia: um ensaio simples – cego. Revista brasileira de fisiologia do exercício. Vol.9, n.1, jan/mar 2010
VALIM, V. Benefícios dos Exercícios Físicos na Fibromialgia. Rev Bras Reumatol, v. 46, n. 1, p. 49-55, jan/fev, 2006
YENG, L. T. Fibromialgia. Disponível em <http://www.drauziovarella.com.br/ExibirConteudo/801/fibromialgia>
*Artigo Autorizado:

Profº Carlos André Barros de Souza
Email: c.andrefisio@yahoo.com.br

Fonte: http://www.cdof.com.br/fisio23.htm


Do autor:





 

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Dores crônicas versos qualidade de vida: como vencer essa batalha?

  jun 27, 2016 Saúde e Bem Estar
Você sabia que cerca de 60 milhões de pessoas sofram com problemas reumáticos e de dor crônica no país, aquele mal que persiste ou recorre por mais de três meses?
Dores nas juntas, inchaço e febre são alguns dos sintomas que atingem grande parte da população e um grande vilão para que o incômodo aumente consideravelmente é o inverno por conta da contração e rigidez da musculatura.

Algumas das patologias mais conhecidas e culpadas por essas dores são a artrite, a artrose e a fibromialgia. De acordo com o doutor Jean-Pierre Pelletier, professor de Medicina e diretor da Unidade de Pesquisa em osteoartrite na Universidade de Montreal (CA), 41% do reumatismo e das dores crônicas atingem os joelhos, 30% nas mãos e 10% no quadril, os pontos certeiros para eliminar a qualidade de vida e tirar a paz dos pacientes.

Para atenuar efeitos das doenças e amenizar essas dores, é essencial que diagnóstico seja descoberto cedo, pois quando a dor se torna crônica, os sintomas dificultam um controle mais efetivo. Outra maneira, que é dita repetidamente por todos os médicos é a prática de exercícios físicos. Os pacientes devem se movimentar, aumentar a resistência muscular com alongamentos e caminhadas que fortaleçam os tecidos ósseos.

Os exercícios liberam a endorfinas, substância de ação analgésica e essencial para facilitar as articulações do corpo. A fisioterapia, a prática regular de exercícios/preparo físico, métodos para alívio de estresse (como massagem e técnicas de relaxamento) são, também, indispensáveis no combate às doenças.

Tentando ajudar os pacientes, a Caminhada Pare a Dor é movimento que desde 2009 reúne especialistas no combate a dor em diversas cidades do Brasil – São Paulo, Belém, Curitiba, Natal e Florianípolis. Com o lema ‘A dor para a vida das pessoas – Pare a Dor’, as caminhadas semanais reúnem pessoas com um objetivo em comum: combater a dor e aumentar a qualidade de vida.

Para a cinesiologista Mariana Schamas, “além dos muitos benefícios à saúde, a atividade física é reconhecida como um método não medicamentoso de grande impacto na melhora da dor, do humor e da qualidade de vida”.
Ela recomenda, pelo menos, a prática de exercício físico diária de 30 minutos, de 3 a 5 vezes por semana. É importante, no entanto, ressaltar que esses exercícios devem ser orientados por um profissional qualificado.

A Caminhada Pare a Dor é acompanhada por médicos e especialistas em dor crônica, enfermeiras e preparadores físicos.

Fonte: http://www.emtempo.com.br/dores-cronicas-versos-qualidade-de-vida-como-vencer-essa-batalha/

terça-feira, 21 de junho de 2016

TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA. SEM EXERCÍCIOS FÍSICOS


Este texto foi extraído do site www.fibromilgia.com.br
Um dos primeiros a abordar a síndrome.
Sob os cuidados de médicos renomados, membros da Sociedade Brasileira de Reumatologia -SBR e por um grande laboratório farmacêutico.

Esta leitura pode mudar seu modo de pensar!


Abordagem Física

Efeitos benéficos dos exercícios físicos

Todas as pessoas precisam fazer alguma forma de exercício para manter um condicionamento físico compatível com as atividades que exerce. Na fibromialgia os exercícios são particularmente úteis. No entanto nota-se que muitas pessoas com fibromialgia ficam desencorajadas a fazer atividades físicas, poupando os movimentos nos locais dolorosos por temerem um agravamento de seus sintomas. Esse raciocínio é errôneo pois, por meio de exercícios físicos, pode-se promover um relaxamento nos locais de dor, bem como uma melhora dos sintomas e da qualidade de vida. Os exercícios físicos na fibromialgia, além de promover um melhor condicionamento cardiovascular, atuam sobre o sistema musculoesquelético, ou seja, favorecem a mobilidade de grupos musculares que se encontram em contração prolongada, promovem o alongamento de tendões, melhoram o equilíbrio durante a marcha, enfim, fazem a pessoa sentir-se melhor e mais saudável. É importante esclarecer algumas características dos programas de exercício físico para a fibromialgia. Uma delas é a característica aeróbica, ou seja, os movimentos não podem ser extenuantes porque isso prejudica o metabolismo da fibra muscular e favorece o acúmulo de substâncias que levam à dor. Portanto, trabalhos científicos são favoráveis a exercícios leves, progressivos, em pequena quantidade, mas que sejam realizados diariamente, de modo criterioso, regular e obedecendo a uma seqüência programada de forma personalizada. O limite do que pode ser feito é determinado pela própria pessoa e é influenciado pela idade, presença de doenças concomitantes e limitações do sistema locomotor, que se agravam com algum movimento específico. Além disso, de acordo com as pesquisas os exercícios devem ser praticados no período da manhã, mas os cuidados com a postura devem ser tomados durante o dia todo, no sentido de prevenir sobrecargas e esforços repetitivos. Deve-se ressaltar ainda que a pessoa que pratica exercícios físicos torna-se mais disposta: observa-se melhora do humor, das expectativas e uma postura mental mais positiva. Isso sem falar na melhora da auto-estima.

Efeitos maléficos da falta de exercícios físicos

Pessoas ditas sedentárias, ou seja, aquelas que não se exercitam, apresentam algumas das conseqüências observadas em pacientes que passam longos períodos acamados. É descrita uma tendência à perda do condicionamento muscular, à perda de massa óssea e ao ganho de peso com o passar da idade. Por esse motivo a pessoa com fibromialgia que é sedentária cansa-se mais fácil e apresenta mais sintomas de dor e sono não reparador. As conseqüências são a má postura, a queda no seu desempenho, as atividades diárias parecem mais difíceis de serem efetuadas e a pessoa fica desanimada e angustiada ao se ver em tal condição. Deve-se portanto procurar uma saída nesse círculo vicioso de inatividade, dor e angústia. O que estiver ao alcance do paciente com fibromialgia é válido. Deve-se começar por algum ponto, ou seja melhorar a dor, o condicionamento físico ou a postura mental. Como fazer exercícios é uma medida saudável e seus benefícios duradouros, comece hoje mesmo, com pelo menos uma caminhada diária de 15 minutos. O começo é sempre um desafio....

Programa de Exercícios Físicos para Fibromialgia

Objetivos


Estamos propondo alguns exercícios para pacientes com fibromialgia com os seguintes objetivos:

- Melhorar os sintomas de dor
- Evitar contrações dolorosas de grupos musculares
- Melhorar a força muscular
- Favorecer a coordenação motora para as atividades diárias
- Promover uma postura adequada
- Melhorar a disposição
- Auxiliar no controle do peso
- Auxiliar no controle da ansiedade
- Melhorar a auto-estima


Etapas do programa

Aquecimento

Atua melhorando o aporte sangüíneo para os músculos e tendões, adequando a freqüência cardíaca e respiratória. Com isso melhora a resistência física para os exercícios ou mesmo para as atividades diárias que o indivíduo irá desempenhar.

Exercícios de alongamento
São importantes para promover o equilíbrio, coordenação motora e melhorar a condição de dor.

Exercícios de resistência

São importantes para o condicionamento cardiovascular, controle do peso, fortalecimento muscular.

Relaxamento finalAo final de uma série de exercícios, são feitos alguns alongamentos e exercícios com a respiração que visam “desacelerar” o organismo para retornar à sua rotina.



Após esta leitura, esperamos que você, caro leitor, sinta-se incentivado a continuar com seu trabalho físico. 
E você que ainda teima em dizer "não consigo", mesmo tendo autorização e recomendação médica, perceba que para vencer as próprias dores, exige uma pequena dose de sacrifício inicial; para depois sentir os benefícios.  

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Adote oito hábitos para conviver bem com a fibromialgia

Praticar exercícios e reconhecer seus limites ajuda a aliviar os sintomas

Caracterizada por uma dor intensa que se espalha pelo corpo, partindo principalmente do tecido mole da nuca, ombros, tórax, região lombar, quadris, canelas, cotovelos e joelhos, a fibromialgia tem com principais complicações da doença fadiga, depressão e distúrbios do sono. A doença pode ser controlada com algumas medidas e mudanças no estilo de vida. Confira as dicas dos especialistas e veja como amenizar as dores e conviver melhor com a fibromialgia: 



Exercícios, a principal arma contra a doença

"Todo tratamento da fibromialgia obrigatoriamente terá que contemplar atividade física", diz o reumatologista Roberto Heymann, do Grupo de Apoio à Paciente com Fibromialgia, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O especialista explica que a escolha da modalidade a ser praticada fica a critério do paciente, segundo seus gostos e limitações. A atividade aeróbica é mais efetiva dos que as demais, como uma caminhada de 30 a 45 minutos, cinco vezes por semana. "Ao contrário do que imaginamos, a inatividade em pacientes com fibromialgia gera mais dor", afirma o reumatologista Roberto. Por isso, um paciente que está sentindo dores não está contraindicado para fazer exercícios, mesmo que essas sejam intensas - nesse caso, tenta-se diminuir sua dor com tratamento medicamentoso, para que ele suporte a atividade física. "Deve-se, contudo, analisar a característica da dor para definir se não há outro problema associado que possa interferir ou piorar com o exercício", diz o reumatologista Nilton Salles Rosa Neto, membro da Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles, da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Roberto explica que no início a dor pode até piorar com a atividade, mas que ela se faz absolutamente necessária para o bom andamento da doença. O reumatologista Nilton afirma que os exercícios na água são úteis para pacientes que não toleram o impacto ou tenham outras comorbidades, como a artrose. "É importante fixar uma regularidade da prática, sendo recomendado de duas a três vezes por semana em horário pré-definidos, porém com realização de atividades físicas não programadas nos outros dias, como caminhar e subir ou descer escadas."


Medicamentos para controlar dores intensas

As drogas que podem ser utilizadas durante o tratamento da fibromialgia são os antidepressivos que atuam aumentando os níveis de serotonina e noradrenalina cerebral. ?Eles são ministrados primariamente não como antidepressivos, mas sim porque eles também atuam como analgésicos cerebrais?, ressalta o reumatologista Roberto. São usadas também drogas neuromoduladoras, que atuam diminuindo a liberação de glutamato e substância P nos tecidos cerebrais. ?Estas substâncias atuam aumentando a sensibilidade dolorosa, por isso é interessante diminuir sua liberação no cérebro?, afirma Roberto. No entanto, a base do tratamento para a fibromialgia deve ser exercício físico e acompanhamento psicológico, sendo a indicação de medicamentos direcionada caso a caso. É importante ressaltar que os analgésicos simples e anti-inflamatórios em geral não funcionam para esses pacientes. 


Fique atento ao que causa dor

O paciente com fibromialgia deve ter consciência das atitudes que agravam o seu quadro, como a posição para sentar e a interação com objetos. "Os cuidados de ergonomia são fundamentais para que não ocorram lesões que possam prejudicar o tratamento e a evolução da fibromialgia", afirma o reumatologista Nilton. Qualquer dor diferente do habitual deve ser investigada e tratada adequadamente. 


Reconheça seus limites

Nos períodos em que o paciente está sentindo menos dor, ele pode muitas vezes tentar praticar mais atividades do que o normal, e isso pode comprometer o tratamento e até agravar os sintomas. "Embora a dor na maioria das vezes não seja limitante, é importante que o paciente conheça seus limites e saiba quando interromper os exercícios ou outras atividades", diz o reumatologista Nilton. Caso esteja com dúvidas, o melhor é conversar com seu médico e entender o seu quadro e quais os sinais que indicam que a dor deve ser interrompida.


Cuide do seu sono

O sono da pessoa com fibromialgia é alterado por conta das dores, sendo mais difícil atingir o sono profundo, ou então com despertares frequentes durante a noite. "Esses pacientes apesentam um sono dito não restaurador, ou seja, eles dormem, mas não descansam, e acordam cansados pela manhã", explica o reumatologista Roberto. Para que fiquem descansados, é importante cuidar da higiene do sono - dormir pelo menos oito horas por noite, manter o quarto tranquilo, evitar alimentos energéticos antes de dormir e etc - e verificar a necessidade de medicações para auxiliar no sono. Dependendo do caso, pode ser que o médico recomende descansos durante o dia, como um cochilo à tarde. Mas o ideal é que o ciclo do sono seja o mais completo e reparador possível durante à noite.  


Faça um "diário da dor"

Escrever sobre as situações que causam mais dor, os locais afetados e todas as informações relevantes sobre o andamento da doença - um verdadeiro ?diário da dor? ? ajuda o médico no impacto da dor no dia a dia do paciente, encontrando assim o tratamento mais adequado. "O diário ajuda a identificar situações que possam desencadear crises e permitir que o próprio paciente tenha maior controle sobre elas", afirma o reumatologista Nilton. "Também auxilia o médico na avaliação do uso de analgésicos e anti-inflamatórios pelo paciente, tentando identificar abusos, bem como na associação de medicações específicas para o controle da dor." 


Fisioterapia para casos específicos


Para casos em que há a necessidade de correção de vícios de postura ou pacientes com a fibromialgia grave, pode ser recomendado o acompanhamento com um fisioterapeuta para reabilitação. "Os exercícios feitos na fisioterapia devem ser avaliados e orientados conforme as deficiências e quadro clínico do paciente", lembra o reumatologista Roberto.  


Massagens e técnicas de relaxamento

Apesar de não serem determinantes no tratamento da fibromialgia, as técnicas de relaxamento e massagens podem auxiliar na diminuição dos quadros dolorosos, principalmente aqueles associados à tensão muscular. "No entanto, elas ajudam em aspectos psicológicos, como estresse relacionado ao trabalho, que podem interferir de forma negativa no tratamento instituído", explica o reumatologista Nilton. Mas é importante ressaltar que essas práticas não influenciam diretamente no tratamento a longo prazo, sendo apenas um complemento.  


quinta-feira, 9 de junho de 2016

Estudo constata Genes Variantes associados ao risco para Fibromialgia

02 de Junho de 2016

Em Palm Springs, na Califórnia, uma análise retrospectiva encontrou dois polimorfismos genéticos com uma associação estatisticamente significativa com a fibromialgia: proteína C-reativa (PCR; rs1205) e proteína tirosina fosfatase, tipo não receptor 11 (PTFN11; rs2301756). De acordo com os pesquisadores, estas descobertas podem contribuir para a descoberta de melhores modalidades de diagnóstico e tratamento para a doença.
"Coletivamente, os nossos resultados mostram que os testes genéticos para PCR e PTFN11 podem ajudar a determinar o risco de fibromialgia", disse Zoie Badura, médico cientista, o principal autor do estudo e pesquisador do Proove Biosciences"Estes resultados devem ser validados, mas sugerem os testes genéticos que podem ajudar no diagnóstico e, potencialmente, na intervenção de tratamentos com base na determinação de biomarcadores."
Apesar dos avanços na pesquisa e uma melhor compreensão da doença, como Ms. Badura relatou na reunião anual da American Academy of Pain Medicine 2016, a fibromialgia não é diagnosticada em até três de quatro pessoas com a doença.

"A etiologia da fibromialgia é indescritível", disse Natasha Anand, MS, coautora do estudo e pesquisadora da Proove Biosciences. "Embora o American College of Rheumatology tenha publicado critérios para o diagnóstico, não há testes de diagnóstico para a fibromialgia, e os testes laboratoriais padrão não costumam revelar uma razão fisiológica para os sintomas."
De fato, como explicou Sra. Anand, os pacientes muitas vezes buscam vários médicos especialistas, num esforço para estabelecer as razões para os seus sintomas e encontrar o tratamento.
A patogênese da fibromialgia permanece igualmente incerta: Ainda não é clara como variáveis genéticas ​​contribuem para o desenvolvimento da doença, ou se estas podem ser preditivos de uma pessoa desenvolver a doença.
 
CRP e PTPN11: Relacionada com a fibromialgia
Este estudo multicêntrico, retrospectivo, de caso-controle foi composto de 108 pacientes que tinham sido diagnosticados com fibromialgia (Classificação Internacional de Doenças, nona revisão, o código Modificação Clínica 729,1) e 104 controles que foram pareados por idade, raça e sexo. Os dados foram coletados a partir de setembro 2014 a janeiro de 2015 de 26 locais de pesquisa clínica diferentes nos Estados Unidos, e as amostras foram genotipados para 128 polimorfismos de nucleotídeo único. Análises de associações e de regressões foram então realizadas para determinar as associações entre cada genótipo e fenótipo dor.
<03c7> testes quadrangulares mostraram que polimorfismos genéticos em oito genes teve uma associação estatisticamente significativa com fibromialgia (P <0 span=""> Destes, a significância no entanto, apenas polimorfismos no CRP e genes PTPN11 passou no teste seguinte correção de Bonferroni (P = 0,004).
"Curiosamente", disse Badura ", o CRP C-alelo tem sido associado com maiores concentrações plasmáticas de CRP. Nossos resultados, que indicam o C-alelo é associado com fibromialgia, apoiam as conclusões da pesquisa anterior, e indicam que os testes genéticos podem identificar pacientes com maior risco de níveis elevados de PCR e fibromialgia ".
CRP é um marcador para a inflamação, disse Badura, o que sugere que os pacientes com fibromialgia podem ser geneticamente predispostos para processos inflamatórios.
Os pesquisadores também descobriram um "romance" associação significativa e entre PTPN11 polimorfismo e fibromialgia. Os códigos PTPN11 para a proteína SHP-2, que é amplamente expressa na maioria dos tecidos, e é responsável pela citocina no sistema imunológico, bem como modulando a resposta do organismo ao stress através da indução de inflamação.
"O polimorfismo PTPN11 pode desempenhar um papel ainda inexplorado no componente inflamatório da fibromialgia,"Sra Anand" observou. "PTPN11 também está envolvido no intestino diferentes reações de muitas pessoas com fibromialgia têm doenças do intestino, também, mas nós ainda não tiver certeza da associação porque esta é uma nova descoberta."
Sra. Anand e seus colegas continuam a avaliar possíveis associações entre polimorfismos genéticos e fibromialgia, a fim de descobrir marcadores terapêuticos e desenvolver instrumentos diagnósticos objetivos.
"Se continuarmos a analisar genes e a genética das pessoas, acho que é possível  ser capaz de diagnosticar as pessoas que têm fibromialgia e talvez as pessoas que têm algo mais a serem diagnosticadas," Sra. Anand concluiu.


 Este estudo foi financiado pelo Proove Biosciences.
Fonte http://www.painmedicinenews.com/Science-Technology/Article/05-16/Study-Finds-Genetic-Variants-Associated-With-Risk-for-Fibromyalgia/36078/ses=ogst






I SIMPÓSIO PARA PACIENTES COM DORES CRÔNICAS - 06.07.2016

Dia 06.07 

I SIMPÓSIO PARA PACIENTES COM DORES CRÔNICAS

Centro de Convenções Rebouças
(ao lado do Ambulatório Central do Hospital das Clínicas/SP)
maiores informações e inscrições
Faça sua inscrição. Não deixe para última hora!

sábado, 4 de junho de 2016

Nevoeiro no Cérebro, Fibro Fog na Fibromialgia

Qual a causa?

Não esquecer!

VICTOR DE SCHWANBERG/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images

 

Por Adrienne Dellwo - Avaliado por um médico credenciado. Atualizado em 15 de janeiro de 2016

 

A névoa no cérebro (também chamado de disfunção cognitiva) é uma das queixas mais comuns das pessoas com fibromialgia (SFM) e síndrome da fadiga crônica (SFC). Para muitos, pode ser grave e pode ter um impacto tão grande sobre suas vidas como dor ou fadiga. Na verdade, algumas pessoas dizem que a névoa do cérebro é mais uma deficiência do que um dos sintomas físicos.

O que provoca a Disfunção Cognitiva?

Ainda não se sabe exatamente o que causa esta disfunção nessas condições, mas temos um monte de teorias sobre possíveis fatores contribuintes, incluindo:
  • Falta de sono reparador 
  •  Fluxo sanguíneo anormal ou volume craniano;
  • Anormalidades Cerebrais;
  • Envelhecimento Cerebral Prematuro;
  • Distração mental devido à dor.
Na SFM, a disfunção cognitiva geralmente é pior quando a dor é pior. Em ambos os SFM e SFC, pode ser exacerbado quando você está ansioso, apressado, ou lidar com a sobrecarga sensorial.

A depressão, que é comum em SFM e SFC, também está associada à disfunção cognitiva. Alguns estudos, no entanto, mostram que a gravidade da névoa no cérebro não se correlaciona com os sintomas de depressão.

Uma série de medicamentos comuns para SFM e SFC podem contribuir para a disfunção cognitiva também.

Os sintomas

Os sintomas de confusão mental podem variar de leve a grave. Eles frequentemente variam de dia para o outro, e nem todos têm todos eles. Os sintomas incluem:

  • Uso da palavra - Dificuldade em recordar palavras conhecidas, uso de palavras incorretas, recuperação lenta de nomes.
  • Problemas de Memória a Curto Prazo - Esquecimento, incapacidade de lembrar o que leu ou ouviu.
  • Desorientação Direcional - Não reconhece o ambiente familiar, facilmente sente-se perdido, tem dificuldade em lembrar onde as coisas estão.
  • Dificuldades para multitarefas - Incapacidade de prestar atenção a mais de problemas para processamente de informação, facilmente são distraídos.
  • Dificuldades com a matemática ou números - Dificuldade para realizar operações matemáticas simples, lembrando sequências, transpondo números, dificuldade em lembrar números.
Algumas pessoas também podem ter outros tipos de disfunção cognitiva.

A pesquisa

Os pesquisadores estão aprendendo mais sobre os problemas cognitivos o tempo todo.

Um estudo de 2015 (Schmaling) sugeriu que as pessoas com ambos - SFM e SFC tinham comprometimento cognitivo mais do que aqueles com SFC sozinho. A memória verbal apareceu ligado a dor. Problemas com a percepção visual, por sua vez, foi ligada a aqueles com casos graves de SFC e sem SFM.

Outro estudo de 2015 (Ickmans) nessas condições de união (SFM e SFC) encontraram uma ligação entre a capacidade do cérebro para sintonizar a dor (chamada inibição da dor) e sua capacidade de desligar-se dos outros estímulos externos (chamados de inibição cognitiva.) Inibição da dor é uma característica conhecida da SFM. Inibição cognitiva pobre pode significar, por exemplo, que o paciente não pode seguir uma conversa, enquanto a TV está ligada, porque o seu cérebro não consegue filtrar o ruído de fundo.
No mesmo estudo, os pesquisadores observaram também que a dor maior autorelatada apareceu ligada aos tempos de reação mais lentos na SFC somente.

Uma equipe de pesquisa (Coppieters) explorou a ligação entre a capacidade cognitiva e sensibilização central - um sistema nervoso central excessivamente sensível - que se acredita ser uma característica fundamental subjacente da SFM, SFC e outras condições relacionadas. Eles encontraram:

  • comprometimento cognitivo apareceu ligado a sensibilização;
  • desempenho cognitivo apareceu significativamente relacionada ao processamento prejudicado da dor, hiperalgesia, e menor qualidade de saúde da vida.

Muitas pessoas com estas condições se queixam de que têm dificuldades para encontrar palavras. Um estudo de 2014 (Leavitt) mostrou que pessoas com SFM foram mais lentos na lembrança das palavras do que outras pessoas com déficits de memória. Aqueles no grupo com SFM, mostrou problemas de apuramento da palavra também tiveram déficits em 10 das 12 medições cognitivas, enquanto aqueles com problemas de apuramento de palavra no grupo de déficit de memória só mostrou em 8.

Lembrar o que ouvem também é difícil para muitos com essas condições, e pelo menos um estudo (Choi) corrobora esta afirmação. Os pesquisadores descobriram deficiência na forma como a informação auditiva é processada no cérebro de pessoas com SFM.

Esta é apenas uma amostragem da pesquisa sobre a névoa no cérebro,  muito mais é publicado regularmente. À medida que aprendemos mais, podemos ganhar tratamentos destinados especificamente a  disfunção cognitiva.

Transtornos de aprendizagem

Até agora, não existem provas de que o distúrbio cognitivo vem de outros distúrbios de aprendizagem conhecidos. No entanto, na SFM e SFC os problemas são semelhantes aos associados a distúrbios como a dislexia (problemas de leitura), disfasia (é uma perturbação da linguagem, associada a uma lesão cerebral, que consiste na má coordenação das palavras) e discalculia (dificuldade de aprender matemática / tempo / problemas espaciais).

Se você acha que tem um distúrbio de aprendizagem reconhecido, fale com o seu médico. Um diagnóstico pode ajudá-lo a uma adaptação razoável no trabalho ou reforçar reivindicando benefícios para esta disfunção . O tratamento adequado pode ajudar a conviver melhor, também.

Levantando a névoa

Para algumas pessoas, a névoa no cérebro é resolvida com um tratamento eficaz para a dor ou problemas de sono.

No entanto, nem todos podem encontrar tratamentos eficazes, e faz com que tentem gerenciar esta disfunção cognitiva.

Suplementos são uma escolha comum. Enquanto não temos várias provas para apoiar a sua eficácia, alguns médicos, e pessoas com estas condições, dizem ter obtido ajuda através dos suplementos para a função cognitiva. Suplementos comuns para a névoa no cérebro incluem

  • 5-HTP (aminoácido natural*)
  • vitaminas do complexo B
  • carnitina (suplemento alimentar*)
  • colina (Colina é um catião orgânico, um nutriente essencial que faz parte do complexo B de vitaminas*)
  • Omega-3 (Óleo de peixe*)
  • Rhodiola (planta antidepressiva*)
  • Erva de São João
  • SAM-e (atua como uma vitamina especialmente para o humor, articulações e fígado*)
  • teanina (é um aminoácido extraído das folhas do chá verde*)
 *Fitoterápicos - Se é natural, não faz mal à saúde. Será mesmo?
Cáscara sagrada e sene para melhorar o funcionamento do intestino, 30 ervas e Caralluma para emagrecer, fitoterápicos para ansiedade, e mais uma infinidade deles. Com certeza alguém já te "receitou" algum produto natural para esses e outros problemas.
E com o pensamento de que "se é natural pode não fazer bem, mas mal também não faz", muitas pessoas utilizam esses produtos de forma indiscriminada, sem imaginar os possíveis riscos dessa prática.
Ao contrário do que muita gente pensa, os fitoterápicos podem provocar efeitos adversos, toxicidade e até mesmo apresentar contraindicações. Como qualquer medicamento, o mau uso de fitoterápicos pode ocasionar problemas à saúde, como por exemplo: alterações na pressão arterial, problemas no sistema nervoso central, fígado e rins.
Segundo a ANVISA, eles devem oferecer garantia de qualidade, ter efeitos terapêuticos comprovados, composição padronizada e segurança de uso para a população.
Os fitoterápicos industrializados devem ter registro no Ministério da Saúde e ter essa condição presente na embalagem.
Já as farmácias de manipulação, têm permissão para manipular fitoterápicos, mas esses produtos não são registrados na ANVISA. Um fitoterápico pode ser manipulado se for prescrito em uma receita ou se sua fórmula constar na Farmacopeia Brasileira, no Formulário Nacional ou em obras equivalentes.
A maior parte dos fitoterápicos são seguros e eficazes, porém, como todo medicamento, requerem cuidados especiais no uso. Por isso, antes de ir á farmácia e comprar o produto que sua amiga indicou, consulte um médico ou nutricionista de forma presencial.
Somente eles poderão te orientar sobre qual a maneira correta de utilizá-los, assim como a quantidade, o tempo de administração e as contraindicações.
O mesmo vale para os chás, para ter o efeito desejado e não causar problemas à saúde eles devem ser utilizados nas quantidades e frequência corretas, assim como devem ser observadas as contraindicações.
**Não há evidências científicas quanto a "mistura" - interação medicamentosa - entre medicamentos e ervas ou chás, o que podem causar.

MEDICAÇÃO É COISA SÉRIA. A AUTOMEDICAÇÃO PODE MATAR


 Alguns médicos recomendam mudanças na dieta para incluir alimentos "amigos do cérebro", alguns dos quais são fontes naturais dos suplementos listados acima. Alguns desses alimentos são:

  • Peixe (Omega3)
  • Canola ou Óleo de Nozes
  • Ovos (Cholina)
  • Frutas e Vegetais
  • Carboidratos

Treino cognitivo

Os pesquisadores estão aprendendo mais sobre o cérebro e como ele funciona, e novas informações podem ajudar a entender a névoa no cérebro. A pesquisa sobre envelhecimento cerebral e algumas doenças degenerativas dele, mostram que o treinamento cognitivo pode retardar, parar ou, por vezes, reverter a disfunção cognitiva.

Alguns médicos usam programas de treinamento cognitivo, que muitas vezes incluem software que você usa em casa. Empresas de jogos de vídeo e sites oferecem jogos que podem melhorar a função cognitiva, e enquanto jogos específicos não foram avaliados pela capacidade, algumas evidências sugerem que os jogos de realidade virtual melhoram as habilidades de memória e de pensamento crítico.

Porque esta é uma área emergente da ciência, há propensão de saber mais sobre a cognição e formação cognitiva nos próximos anos. 

Fonte: 

Attree EA, Dancey CP, Pope AL. Cyberpsychology and Behavior. 2009 Aug;12(4):379-85. An assessment of prospective memory retrieval in woman with chronic fatigue syndrome using a virtual-reality environment; an initial study.
Burgmer M, et al. NeuroImage. 2009 Jan 15;44(2):502-8. Altered brain activity during pain processing in fibromyalgia.
Centers for Disease Control and Prevention. "Symptoms".
Choi W, et al. Clinical neurophysiology. 2015 Jul;126(7):1310-8. Impaired pre-attentive auditory processing in fibromyalgia: A mismatch negativity (MMN) study.
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Coppierters I, et al. Pain physician. 2015 May-Jun;18(3):E389-401. Cognitive performance is related to central sensitization and health-related quality of life in patients with chronic whiplash-associated disorders and fibromyalgia.
Emad Y, et al. The Journal of Rheumatology. 2008 Jul;35(7):1371-7. Hippocampus dysfunction may explain symptoms of fibromyalgia syndrome.
Etnier JL, et al. Journal of Physical Activity and Health. 2009 Mar;6(2):239-46. Exercise, fibromyalgia, and fibrofog: a pilot study.
Ickmans K, et al. Pain physician. 2015 Sep-Oct;18(5):E841-52. Associations between cognitive performance and pain in chronic fatigue syndrome: comorbidity with fibromyalgia does matter.
Leavitt F, Katz RS. Journal of Clinical Rheumatology. 2008 Sug;14(4):214-8. Speed of mental operations in fibromyalgia: a selective naming speed deficit.
Leavitt F, Katz RS. 2014 Dec;115(3):828-39. Cognitive dysfunction in fibromyalgia: slow access to the mental lexicon.
Luerding R, et al. Brain: A Journal of Neurology. 2008 Dec;131(Pt 12):3222-31.Working memory performance is correlated with local brain morphology in the medial frontal and anterior cingulate cortex in fibromyalgia patients.
Mountz JM, et al. Arthritis and Rheumatism. 1995 Jul;38(7):926-38.Fibromyalgia in women. Abnormalities of regional cerebral blood flow in the thalamus and the caudate nucleus are associated with low pain threshold levels.
Schmaling KB, Betteron KL. Quality of life research. 2015 Oct 15. [Epub ahead of print] Neurocognitive complaints and functional status among patients with chronic fatigue syndrome and fibromyalgia.
Schmidt-Wilcke T, et al. Pain. 2007 Nov;132 Suppl 1:S109-16. Striatal grey matter increase in patients suffering from fibromyalgia--a voxel-based morphometry study.


Fonte: https://www.verywell.com/brain-fibro-fog-causes-symptoms-possible-treatment-716014

 Tradução
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Sandra Santos - Fundadora Abrafibro

* e ** são observações da Abrafibro.










Distúrbios de linguagem em Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crônica



Saiba as causas desses problemas e como tratá-los

 

 

 

 

 


Mulher sênior que fala aos amigos na mesa do café no lar de idosos

Maskot / Getty Images


Se você tem fibromialgia ou síndrome de fadiga crônica e estão frustrados com problemas de linguagem, você não está sozinho! É comum para as pessoas com estas condições para encontrar pesquisas de seus cérebros para as palavras simples que eles simplesmente não conseguem lembrar. Em outras ocasiões, os indivíduos com esses diagnósticos podem ter dificuldade para escrever ou mesmo entender linguagem. Com esse comentário, saber porque as pessoas com esses transtornos muitas vezes têm problemas com tratamentos de linguagem e possíveis formas para sanar essas dificuldades.


Os sintomas linguagem imparidade

O comprometimento da linguagem é um sintoma de fibromialgia (SFM) e síndrome da fadiga crônica (SFC). É parte de um conjunto de sintomas conhecidos como "névoa fibro" ou fog. Os cientistas não tem provas de que estas alterações de linguagem estejam ligadas a doenças cerebrais conhecidas, mas esses problemas são semelhantes aos associados com um distúrbio de fala chamado disfasia (ou afasia , se é grave). 

Algumas pesquisas sobre a fibromialgia mostram um atraso específico em lembrar o nome, semelhante a disfasia nominal, que envolve substantivos.

Causas de distúrbios de linguagem

Os pesquisadores ainda não sabem por que as pessoas com fibromialgia ou SFC podem ter distúrbios de linguagem. Disfasia e afasia estão geralmente ligadas a lesão cerebral ou degeneração, tais como as que surgem a partir de um acidente vascular cerebral. No entanto, não temos evidência de que a SFM ou SFC podem causar este tipo de degeneração. Especialistas têm diversas teorias sobre possíveis fatores contribuintes. 

Eles acreditam que a falta de sono reparador pode levar a esses problemas, bem como anormalidades de fluxo sanguíneo ou volume. Anormalidades cerebrais, envelhecimento cerebral prematuro ou distração mental devido à dor podem todos causar problemas de linguagem.

Tratar distúrbios de linguagem

Sintoma de névoa no cérebro geralmente melhoram quando os níveis de dor e fadiga são bem tratados. No entanto, se você está tendo problemas de gestão com sua condição, você tem várias opções para aliviar sintomas. 

Consulte seu médico, leia livros de medicina ou procure em sites confiáveis ​​para obter mais suplementos e informações, mudanças na dieta e na formação cognitiva para pessoas com SFM e SFC.

Impacto em sua vida

Problemas de linguagem podem causar frustração e constrangimento. Eles tendem a ser imprevisível e podem perturbar a conversa a qualquer momento. 

Eles são muitas vezes pioram quando estamos sob stress. Quando você não pode se comunicar de forma eficaz, pode ser difícil de manter relacionamentos ou manter um emprego. Às vezes, as pessoas podem pensar que você está bêbado, desorientado, ou simplesmente não é muito inteligente. É possível que se torne temeroso na comunicação, e a ansiedade faz com que piore o problema. É importante gerir os seus níveis de estresse e aprender a manter a calma quando seu cérebro vacila.

Lidar com distúrbio de linguagem

Encontrar formas eficazes para lidar com distúrbios de linguagem podem ajudar a aliviar alguns impactos emocionais e sociais. Por exemplo, se você achar que é mais fácil escrever do que falar, você pode ter um tempo mais fácil se comunicar via e-mail ou de texto sempre que possível. 

Tenha certeza de que as pessoas mais próximas à você entendam este sintoma, para que eles possam ser pacientes ou ajudá-lo quando você estiver lutando para encontrar uma palavra. No trabalho, você pode solicitar adaptações razoáveis, tais como a obtenção de instruções, por escrito, em vez do ordens verbais. Com o tratamento adequado e de gestão e estratégias de enfrentamento eficazes, distúrbios de linguagem pode tornar-se "menos de um problema". A chave é continuar a trabalhar e comemorar cada pequeno passo em frente.

 Fontes:

Burgmer M, et al. NeuroImage. 2009 Jan 15;44(2):502-8. Altered brain activity during pain processing in fibromyalgia.
Centers for Disease Control and Prevention. "Symptoms".
Cicerone et al., Evidence-based cognitive rehabilitation: Updated Review of the literature from 1998 to 2002. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation 2005 Vol 86; 1681-1692.
Cook DB, et al. NeuroImage. 2007 May 15;36(1):108-22. Functional neuroimaging correlates of mental fatigue induced by cognition among chronic fatigue syndrome patients and controls.
Emad Y, et al. The Journal of Rheumatology. 2008 Jul;35(7):1371-7. Hippocampus dysfunction may explain symptoms of fibromyalgia syndrome.
Jordan Lori and Hillis Argye. Disorders of speech and language: aphasia, apraxia and dysarthria. Current Opinion in Neurology 2006 19 (6): 580-585.
Leavitt F, Katz RS. Speed of mental operations in fibromyalgia: a selective naming speed deficit. Journal of Clinical Rheumatology. 2008 Aug;14(4):214-8.
Luerding R, et al. Brain: A Journal of Neurology. 2008 Dec;131(Pt 12):3222-31.Working memory performance is correlated with local brain morphology in the medial frontal and anterior cingulate cortex in fibromyalgia patients.
Mountz JM, et al. Arthritis and Rheumatism. 1995 Jul;38(7):926-38.Fibromyalgia in women. Abnormalities of regional cerebral blood flow in the thalamus and the caudate nucleus are associated with low pain threshold levels.
Schmidt-Wilcke T, et al. Pain. 2007 Nov;132 Suppl 1:S109-16. Striatal grey matter increase in patients suffering from fibromyalgia--a voxel-based morphometry study.
Starlanyl, Devin J. "Fibromyalgia and Chronic Myofascial Pain For Doctors and Other Health Care Providers."

 Fonte 

Tradução
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- Sandra Santos - fundadora Abrafibro