Pacientes de fibromialgia terão na Unesc um espaço de referência para tratamento desta síndrome, presente na vida de mais de seis mil pessoas em Criciúma. Na tarde desta terça-feira (4/8), a Universidade, representada pela reitora Luciane Bisognin Ceretta, a Câmara de Vereadores, representada pelo seu presidente Tita Belolli (PSDB), e Secretaria Municipal de Saúde, representada pelo secretário Acélio Casagrande, encaminharam a concretização de um serviço de atenção à pessoa com fibromialgia.
A proposta, que deve ser desenvolvida dentro do CER (Centro Especializado em Reabilitação), é única no Sul catarinense, e poderá usufruir da estrutura e expertise da Unesc em todas as etapas do tratamento - Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e outras áreas. “O número de acometidos por este transtorno é mais comum do que sabemos, e pode ser equiparado ao de problemas como a diabetes. A Universidade já conta com boa parte da capacidade e expertises para tirar este projeto do papel. A partir deste momento o objetivo é encaminhar as demandas necessárias, entregando à sociedade um serviço de alta qualidade, que será referência nacional”, evidenciou Luciane.
A iniciativa partiu do vereador Tita Belolli. Procurado na Câmara de Vereadores por cidadãos que convivem com o transtorno, o presidente do legislativo logo percebeu a relevância de se colocar o assunto em pauta. “Não vejo em nossa região um projeto com tamanha importância como este. Foi uma surpresa quantas pessoas sofrem deste mal na cidade de Criciúma, e que em breve contarão com um local adequado para buscar tratamento. É um momento muito feliz para nossa cidade”, afirmou.
A porta de entrada para o tratamento na Universidade serão os hospitais e as UBS (Unidades Básicas de Saúde). Conforme Casagrande, a Secretaria iniciará um mapeamento da fibromialgia na região, para direcionar a melhor implantação da serviço de atenção. “Vejo este projeto como uma ótima iniciativa, e já trabalharemos para que logo se torne realidade”, frisou.
Após a implementação, com consulta de uma iniciativa similar desenvolvida na USP (Universidade de São Paulo), o serviço poderá ser ampliado, possibilitando a criação de um grupo terapêutico, com especialidades como a terapia ocupacional.
Cenário da fibromialgia
Conforme a coordenadora do CER e uma das responsáveis por desenhar o serviço de atenção, Mágada Tessmann Schwalm, a estimativa é que 2.5% da população Brasileira, e mais de seis mil pessoas em Criciúma, convivam com o transtorno, que se manifesta com dor em todo o corpo, principalmente na musculatura, cansaço, alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais.
Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação da Unesc
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
04 de agosto de 2020 às 16:14
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