Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Fibromialgia: Criando um Plano de Tratamento

A fibromialgia é uma condição complicada. Não tem causas específicas nem cura conhecida. No entanto, para aqueles que o têm - cerca de um em cada 50 americanos - a dor crônica , a fadiga e a tensão psicológica da fibromialgia são muito claras.
Os sintomas da fibromialgia são tratáveis, no entanto. Muitos especialistas acreditam que o melhor tratamento é uma abordagem multifacetada que combina medicação com mudanças no estilo de vida e tratamentos alternativos.
Pode ser necessário que você trabalhe com seu médico, um fisioterapeuta e possivelmente com outras pessoas para adaptar um plano de tratamento às suas necessidades. Veja como começar.

Tratamento da fibromialgia: comece com um diagnóstico

A fibromialgia é uma síndrome - uma coleção de sintomas, e não uma doença específica. Alguns dos sintomas mais conhecidos da fibromialgia são:
  • Dor generalizada
  • Fadiga severa
  • Pontos de dor no corpo
  • Ansiedade ou depressão

Os médicos geralmente diagnosticam a fibromialgia considerando critérios como por quanto tempo você teve dor e quão difundida ela é, e descartando outras causas. Isso pode ser complicado, no entanto, porque os sintomas associados à fibromialgia podem ser causados ​​por outras condições. Portanto, é melhor consultar um médico que esteja familiarizado com a fibromialgia.
Aprenda sobre medicamentos para fibromialgia
Uma vez que você tenha sido diagnosticado com fibromialgia, seu médico irá conversar com você sobre as opções de tratamento. Vários tipos de medicamentos são usados ​​para ajudar a controlar os sintomas da fibromialgia, como dor e fadiga .
Três medicamentos são aprovados pelo FDA(tem a mesma função da ANS brasileira) para tratar a fibromialgia:
  • Cymbalta (duloxetina): Cymbalta é um tipo de antidepressivo chamado de inibidor de recaptação de serotonina e norepinefrina (SNRI) (No Brasil existem outros medicamentos com o mesmo princípio ativo - duloxetina - com outros nomes comerciais). Os pesquisadores não sabem ao certo como o Cymbalta funciona na fibromialgia, mas acham que níveis crescentes de serotonina e norepinefrina ajudam a controlar e reduzir os sentimentos de dor.
  • Lyrica (pregabalina): Lyrica é uma droga para dor no nervo e epilepsia (No Brasil existem outros medicamentos com o mesmo princípio ativo - pregabalina - com outros nomes comerciais)Em pessoas com fibromialgia, pode ajudar a acalmar as células nervosas excessivamente sensíveis que enviam sinais de dor por todo o corpo. Tem sido eficaz no tratamento da dor fibro.
  • Savella (milnacipran): Savella também é um SNRI. Embora os pesquisadores não tenham certeza de como isso funciona, estudos mostraram que isso ajuda a aliviar a dor e reduzir a fadiga em pessoas com fibromialgia.
(No Brasil, quem faz o tratamento pelo SUS, deve seguir as indicações dos medicamentos e o tratamento conforme consta na Portaria 1083 do Ministério da Saúde - acesse: https://docs.google.com/document/d/1A4ldNFSXVYa8jtaB0yAU4XBe9RtvzgvlJ_bkfgVUzC8/edit?usp=sharing).

Os antidepressivos também são prescritos às vezes para ajudar as pessoas a controlar os sintomas da fibromialgia:
  • Antidepressivos tricíclicos . Ao ajudar a aumentar os níveis das substâncias químicas do cérebro, a serotonina e a norepinefrina, esses medicamentos podem ajudar a relaxar os músculos doloridos e aumentar os analgésicos naturais do corpo.
  • Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs). Seu médico pode prescrever um desses tipos de antidepressivos sozinho ou em combinação com um antidepressivo tricíclico. Os ISRSs impedem que a serotonina seja reabsorvida no cérebro . Isso pode ajudar a aliviar a dor e a fadiga.

Estes medicamentos também são prescritos para fibromialgia:
  • Anestésicos locais que são injetados em áreas especialmente sensíveis podem fornecer alívio temporário, geralmente por não mais de três meses.
  • Anticonvulsivantes ou medicamentos para convulsões, como o Neurontin, são eficazes para reduzir a dor e a ansiedade. Não está claro como esses medicamentos funcionam para aliviar os sintomas da fibromialgia.
  • Musculares relaxa nts ocasionalmente são prescritos para ajudar a aliviar a dor associada com tensão muscular em pacientes com fibromialgia.
 Seu Plano de Tratamento da Fibromialgia: Fique Ativo
O exercício é uma parte importante do gerenciamento dos sintomas da fibromialgia . Permanecer fisicamente ativo pode aliviar a dor, o estresse e a ansiedade.
A chave é começar devagarComece com atividades de alongamento e de baixo impacto, como caminhar, nadar ou fazer outros exercícios na água ou andar de bicicleta. Exercícios aeróbicos de baixo impacto, como yogatai chi ou pilates também podem ser úteis. Se você quiser aumentar a intensidade do seu exercício , converse com seu médico.
Qualquer exercício que você escolher, concentre-se em três áreas: amplitude de movimento, aeróbica e treinamento de força .

Fisioterapia para fibromialgia

A fisioterapia pode ajudá-lo a controlar sua doença, concentrando-se no que você pode fazer para melhorar sua situação e não em seus sintomas crônicos.
Um fisioterapeuta pode mostrar-lhe como obter alívio temporário da dor e rigidez da fibromialgia, ficar mais forte e melhorar sua amplitude de movimento. E ela pode ajudá-lo a fazer pequenas mudanças, como praticar uma boa postura, que ajuda a prevenir surtos dolorosos.

Tratamentos alternativos para fibromialgia

Uma série de tratamentos populares de fibromialgia estão fora do domínio da medicina convencional. Em geral, não houve pesquisas extensas sobre medicina complementar e alternativa (MCA), mas evidências sugerem que algumas podem funcionar. Fale sempre com o seu médico antes de iniciar qualquer tratamento alternativo.
Tratamentos alternativos populares incluem:
  • Acupuntura . Esta antiga prática curativa visa aumentar o fluxo sanguíneo e a produção de analgésicos naturais com agulhas finas inseridas na pele em pontos estratégicos do corpo. Alguns estudos relatam que a acupuntura pode ajudar a aliviar a dor, a ansiedade e a fadiga.
  • Massagem terapêutica . Isso pode ajudar a reduzir a tensão muscular, aliviar a dor em ambos os músculos e tecidos moles, melhorar a amplitude de movimento e aumentar a produção de analgésicos naturais.
Referência médica de WebMD Avaliado por Carol DerSarkissian em 02 de abril de 2017


Tradução: Google Traslator - Sandra Santos

sexta-feira, 7 de abril de 2017

FIBROMIALGIA: SEM TRATAMENTO SEM MEDICAÇÃO. O QUE FAZER?

Muitas chegam até nós e afirmam não ter o tratamento ideal e adequado para a Fibromialgia em sua cidade. Muito menos os medicamentos prescritos, ou a atividade física tão recomendada. 
Diante disso, e sabendo que já somos amparados pela Portaria 1083/2012 do Ministério da Saúde, resolvemos então enviar uma mensagens que contemplasse tais dificuldades, para que obtivéssemos uma resposta, para tantas perguntas que nos chegam, dos órgãos responsáveis.

Por favor, leia nossa pergunta, e preste muita atenção às respostas. Sim, foram várias. Porque envolveram todos os órgãos responsáveis, para que cada um desse a sua resposta.
Porém, todas chegam a mesma conclusão... É preciso vontade e apoio de amigos e parentes para ir às Secretarias de Saúde e mostrar este documento, para que tomem as devidas providências.

Assim, fica claro que jeito tem, mas não é um caminho fácil. Infelizmente!
Fé, Força e Foco! Se é preciso... que seja então. O negócio é ir à luta.

Leia com atenção, muita atenção... quantas vezes forem necessárias. Peça auxílio a um filho(a), amigos, ou outro paciente... alguém que te ajude a compreender e a responder suas dúvidas, e também... e por que não... ajude também com toda a burocracia e idas e vindas às Secretarias de Saúde.
Você não precisa ir até a Secretaria Estadual, se ela for longe de sua cidade. Ligue para ela, e veja como pode ser resolvida a questão. Avise que é sobre o cumprimento da Portaria 1083/2012 que trata sobre o tratamento de Dores Crônicas, e com quem deve falar.

Anote tudo. Absolutamente tudo: Nome da pessoa com quem falou, dia, hora, e as informações prestadas. Isso irá lhe ajudar de alguma forma.

Bom, agora é hora da leitura... Não adianta dizer que não entende nada disso.

TRATA-SE DE SUA SAÚDE QUE ESTÁ EM JOGO!
O QUE É PRECISO FAZER PARA TER SEU TRATAMENTO 
PELO SUS


Protocolo
25820000991201754
Solicitante
Sandra Santos
Data de Abertura
03/03/2017 16:16
Orgão Superior Destinatário
MS – Ministério da Saúde
Orgão Vinculado Destinatário
 
Prazo de Atendimento
06/04/2017
Situação
Respondido
Status da Situação
Acesso Concedido (Resposta solicitada inserida no e-SIC)
Forma de Recebimento da Resposta
Pelo sistema (com avisos por email)
Resumo
FIBROMIALGIA
Detalhamento
Em Audiência Pública, no Senado em 16/08/2016, na qual estive presente a mesa composta, ficou acordado que a Fibromialgia deveria passar a ser configurada como DOENÇA CRÔNICA NÃO TRANSMISSÍVEL.
Hoje, li a primeira matéria que apresenta a Fibromialgia à sociedade em geral.
Nela, não há qualquer menção ao acordo feito na Audiência referida.
Necessito saber:
A Portaria 1083/2012 continua em vigor, sem qualquer alteração?
Qual é a resposta para a não configuração conforme o acordo na Audiência, como DCNT?
A Portaria 1083/2012 não sofreu qualquer alteração?
Porque os medicamentos mais usados em nosso tratamento, como: duloxetina e a pregabalina não fazem parte da lista de medicamentos disponibilizados pelo SUS?
O que o paciente deve fazer quando em sua cidade não há o atendimento por um profissional especializado, como: reumatologista, fisiatra, especialista em dor crônica?
O que o paciente deve fazer quando a Portaria 1083/2012 (se ainda em vigor), não está sendo respeitada em seu município? Seja na falta de profissionais, seja na falta de medicamentos?
Sou Presidente da Associação Brasileira dos Fibromiálgicos, e preciso orienta-los da maneira correta.
Agradeço por suas orientações, e esclarecimentos.

Atenciosamente,

Sandra Santos
  
Fonte: arquivo e-SIC com login de Sandra Santos.
Dados da Resposta
  
Data de Resposta
06/04/2017 11:06
Tipo de Resposta
Acesso Concedido
Classificação do Tipo de Resposta
Resposta solicitada inserida no e-SIC
Resposta

Prezada Sra. Sandra Santos ,

1. Inicialmente, cumpre informar que não coube “acordo” para uma “reclassificação” da fibromialgia como uma doença crônica. Conforme informado pelo Dr. Sandro José Martins, na Audiência Pública, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera como doença crônica aquela que se caracteriza por alguma das seguintes condições:
• Produz algum dano permanente;
• Cursam com o desenvolvimento de incapacidade/deficiências residuais;
• Causa alterações patológicas irreversíveis;
• Exige uma capacitação do doente para a reabilitação;
• Pode exigir longos períodos de supervisão, observação ou cuidados.
2. Considerando que fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica, conhecida por ser multi-sintomática, atendendo assim as condições defendidas pela OMS, não cabe uma reclassificação uma vez que já é considerada uma condição crônica.
3. A Portaria SAS/MS nº 1.083, de 02 de outubro de 2012, continua em vigor. A insuficiência de profissionais especializados e a não dispensação de determinados medicamentos pelos municípios, por si só, não configuram desrespeito à Portaria supracitada; alguns medicamentos de alto custo, por exemplo, são dispensados diretamente pelos Estados.

Quanto ao atendimento médico especializado, deve-se observar o princípio da Descentralização, em que os Estados e Municípios devem identificar suas necessidades de acordo com sua regionalização, utilizando-se dos instrumentos de gestão previstos para realizar o planejamento e organização de sua Rede de Atenção à Saúde, conforme definido e pactuado na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), disponibilizar a assistência aos pacientes, credenciar/descredenciar serviços e estabelecimentos de saúde em sua Rede de Atenção, além de controlar tais serviços e estipular cotas, entre outras ações.
4. Quanto aos medicamentos mencionados, há de se informar que no Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Dor Crônica, a pregabalina foi apontada como alternativa medicamentosa para o tratamento de comorbidades como a ansiedade e a depressão, contudo, o estudo mais importante que avaliou o papel deste medicamento nessa doença apontou para ocorrência de efeitos colaterais, tais como sonolência e problemas cognitivos decorrentes do seu uso.

Outro estudo observou elevada ocorrência de disfunção cognitiva relacionada às doses usualmente prescritas para pacientes com fibromialgia, não permitindo recomendar seu uso uma vez que o medicamento não foi comparado com práticas não medicamentosas sabidamente eficazes.

Já a duloxetina, um inibidor da recaptação da serotonina, apesar de eficaz, é similar a pregabalina e não foi comparada com outros antidepressivos dessa mesma classe, como a fluoxetina. Por tal razão, a duloxetina não foi recomendada no referido PCDT.
5. Segundo consta no PCDT da Dor Crônica, inexiste tratamento medicamentoso significativamente eficaz para fibromialgia, apenas atividade física regular.

Responsável pela resposta: Coordenação-Geral de Atenção Especializada – CGAE/DAET/SAS.
Secretaria de Atenção à Saúde - SAS

- DEMANDA CONCLUSA, COM RESPOSTA DE DUAS ÁREAS TÉCNICAS DA SCTIE:

PRIMEIRO DGITS/SCTIE, SOBRE OS ITENS 2, 3, E 4:

Segue a complementação da resposta da Demanda (resposta aos itens 2, 3 e 4):

a) Em atenção à solicitação da senhora Sandra Santos, informamos que representantes do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde (DGITS/SCTIE/MS) não participaram da audiência pública realizada no Senado Federal em 16/08/2016. Portanto, não é de conhecimento do departamento os acordos realizados na referida audiência.

O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Dor Crônica está em atualização, dessa forma, até que a publicação da atualização ocorra, a Portaria SAS/MS nº 1.083, de 02 de outubro de 2012 (Retificada em 27 de novembro de 2015) continua em vigência.

Com relação à disponibilidade dos medicamentos Duloxetina e Pregabalina para tratamento da dor crônica, informamos que, de acordo com o PCDT da dor crônica:
- “A pregabalina é eficaz nos pacientes com neuralgia pós-herpética, neuropatia diabética dolorosa, dor neuropática central e fibromialgia (19 estudos e 7.003 participantes), conforme recente meta-análise (73), na dose mínima de 300 mg. Na dose diária de 600 mg, sonolência ocorreu em 15%-25% dos pacientes e tontura em até 46%. Em função disso, 28% dos usuários abandonaram o estudo. Inexistem trabalhos que indiquem superioridade de pregabalina sobre outros medicamentos no tratamento da dor neuropática. Entretanto, em razão do perfil de efeitos adversos e experiência acumulada com outros antiepilépticos, não se recomenda o uso da pregabalina neste Protocolo”.
- “A duloxetina, um inibidor da recaptação da serotonina, apesar de eficaz (52), é similar a pregabalina (53) e não foi comparada com outros antidepressivos dessa mesma classe, como a fluoxetina. Por tal razão, a duloxetina não é recomendada neste Protocolo”.

Ressalta-se que o PCDT está em fase de atualização e caso sejam encontradas novas evidências sobre tais tecnologias e outras, estas serão consideradas e avaliadas à sua potencial incorporação no protocolo.

Atenciosamente.

Coordenação de Incorporação de Tecnologias/ Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde.

SEGUNDO DGITS/SCTIE, SOBRE OS ITENS 1, 5 E 6:

A) Em atenção a solicitação da senhora SANDRA SANTOS, INFORMAMOS QUE a Portaria SAS/MS nº 1.083, de 02 de outubro de 2012 (Retificada em 27 de novembro de 2015), que publica o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Dor Crônica, continua vigente.
A atualização de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) ocorre no âmbito da Subcomissão Técnica de Avaliação de PCDT. A referida subcomissão é coordenada pelo Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias (DGITS), o qual poderá prestar maiores esclarecimentos sobre os questionamentos 2, 3 e 4.
Quanto aos questionamentos 5 e 6, informa-se que o PCDT de Dor Crônica preconiza que: “Pacientes com dor crônica devem ser primariamente avaliados em serviços especializados em dor crônica ou cuidados paliativos para seu adequado diagnóstico, planejamento terapêutico e acompanhamento.” Sem especificar, no entanto, a obrigatoriedade de atendimento por certas especialidades.

Sugere-se contato com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde para informações quanto à organização de Rede de Atenção à Saúde da região onde esse serviço não está sendo ofertado ou os medicamentos não estão sendo disponibilizados.(nota da Abrafibro: Muito importante esta informação)

CGCEAF/DAF/SCTIE
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos - SCTIE
Responsável pela Resposta
CGAE/DAET/SAS, DGITS e CGCEAF/DAFSCTIE
Destinatário do Recurso de Primeira Instância:
SAS e SCTIE
Prazo Limite para Recurso
17/04/2017
  
Classificação do Pedido
 
  
Categoria do Pedido
Saúde
Subcategoria do Pedido
Participação e controle social em saúde
Número de Perguntas
6
Histórico do Pedido
   
Data do evento
Descrição do evento
Responsável
03/03/2017 16:16
Pedido Registrado para o Órgão MS – Ministério da Saúde
SOLICITANTE
22/03/2017 12:05
Pedido Prorrogado
MS – Ministério da Saúde
06/04/2017 11:06
Pedido Respondido
MS – Ministério da Saúde


Nesta publicação não é possível informar a fonte, como fazemos de costume. Isso porque a consulta foi realizada pela Sandra Santos, através do site e-SIC, que necessita de cadastro e senha. Aliás, qualquer cidadão tem o direito de acesso à informação. Foi isso que a Sandra Santos fez. Usou o canal para obter estas informações.
Para se cadastrar é só acessar:
https://esic.cgu.gov.br/sistema/site/index.html

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

SÃO 10 DICAS PARA TER UM ANO NOVO COM MENOS DOR

Parte 1: Dez dicas para ter um ano novo com menos dor


O ano novo se aproxima e, com ele, as listas de coisas que desejamos começar (ou continuar) a fazer em 2017. Aqui no Ufa! Elaboramos uma pequena listinha com dez dicas para ter um ano novo com menos dor em 2017. Confira e inspire-se para estabelecer os objetivos para o próximo ano!


:: Exercite-se ::
Muitos pacientes de dor crônica têm medo de fazer exercícios e, com o esforço, piorar ainda mais a dor, mas a verdade é que, na grande maioria dos casos, exercitar-se é um senhor remédio contra o incômodo. Se você ainda não inseriu uma atividade física na sua rotina, aproveite o fim de ano para pensar em algo que seja compatível com a dor crônica e que você sinta prazer em fazer.
:: Aprenda a respirar melhor ::

Muitas pesquisas apontam os benefícios da meditação sobre condições crônicas comuns no nosso dia a dia, como o estresse, a ansiedade e a dor. A meditação é capaz de mudar a “substância branca” do cérebro, nome dado para a parte do neurônio responsável pela transmissão do impulso nervoso. Isso pode causar uma melhora subjetiva da dor, ou seja, mesmo que os estímulos dolorosos sigam os mesmos e com a mesma intensidade, o cérebro será capaz de controlar melhor o componente emocional da dor.

:: Conheça outras pessoas que vivem com dor crônica ::

Viver com dor pode levar o paciente a situações de isolamento e à sensação de incompreensão. Nem sempre é fácil explicar para aqueles que nos cercam o que está acontecendo e a dor naturalmente impõe algumas limitações. Mas não é preciso viver na solidão porque se tem dor crônica. Há vários grupos de pacientes online que além de ajudar a fazer companhia, são uma ferramenta interessante para se descobrir recursos para controlar a dor e aprender com as histórias de vida de outros pacientes.

:: Crie um diário da dor ::

Anotar quando os sintomas surgem e quando eles desaparecem, assim como alimentos ingeridos ou atividades que você fez naquele dia é um hábito que pode ajudar em muito a equipe médica a definir o melhor tratamento. Há países inclusive em que os diários da dor fazem parte das orientações do próprio serviço de saúde como é o caso da Escócia.

: Alimente-se melhor ::

Nosso corpo não funciona sem combustível e assim como acontece com um carro, o rendimento será ruim caso o combustível não seja de boa qualidade. Aumente a ingestão de frutas e verduras (fontes importantes de vitaminas) e não descuide de alguns elementos como o ômega três (encontrado em peixes de águas profundas, como o atum, o salmão, a sardinha e o arenque, e sementes como a linhaça e a chia) e a vitamina D (presente em peixes, ostras e gema de ovo).
Um a parte:  
*o que mais ouvimos é: Como posso fazer exercícios com tanta dor? Pois é! Nosso tratamento não é com na maioria das doenças, que só dependem de medicação. Este não é para nós. Felizmente ou Infelizmente para algumas pessoas, não podemos nos "dar ao luxo de sermos sedentárias(os)". Nosso corpo precisa ser tratado com movimentos, com exercícios"... tchau tchau sofá... tchau tchau preguiça.  Sem estas atividades, você está deixando de lado uma parte do tratamento. É a mesma coisa que deixasse de tomar um medicamento. Dá na mesma. Nosso tratamento só tem maiores chances se houver Adesão do Paciente ao tratamento;
O que significa isso?
Não deixar de lado nenhuma das partes do tratamento: medicamentoso e não medicamento.
Há mais não consigo tratamento aqui na minha cidade?
Você já leu nossa postagem sobre a Portaria 1083/2012 - do Ministério da Saúde, que já padroniza o tratamento da Fibromialgia? Leia! Você tem todo o direito de cobrá-lo da Secretaria de Saúde de seu Município. Já tentou?
Lá existem os medicamentos que o Protocolo do Ministério da Saúde, determina que devem ser usados para nosso tratamento.
Quer mais? Ainda determina que tenhamos o acompanhamento de profissional especializado para Atividades Físicas. ISSO TUDO É GRATUITO.
Se você não cobrar, quem vai lhe dar espontaneamente? Há municípios que alegarão desconhecer esta Portaria. Sem problemas! Aqui neste blog, ou na internet, é fácil encontrar e baixar. Pronto!
Não há desculpas para nenhuma das partes. É preciso e deve ser cumprido.

7 passos para começar a exercitar-se (sem sofrimento) apesar da dor

Vencer o medo de exercitar-se é importante. Saiba como usar as atividades físicas a seu favor e conseguir um melhor controle sobre a dor crônica

Praticar atividades físicas moderadas com regularidade é uma dessas recomendações que as pesquisas e os médicos não se cansam de repetir. Exercitar-se moderadamente ajuda a controlar a pressão, a reduzir o colesterol, a perder aqueles quilinhos a mais, diminui o risco de diabetes e, para quem tem dor crônica, gera alívio. Razões de sobra para inserir atividades físicas moderadas em sua rotina, não é mesmo?
Porém, muitos pacientes de dor crônica têm medo de fazer exercícios e, com o esforço, piorar ainda mais a dor. Se é esse seu caso, montamos um passo-a-passo com dicas para retomar a confiança, calçar os tênis e mexer-se!
Passo 1: OK do médico
O primeiro passo para retomar a confiança é conversar com seu médico. “É importante fazer um check up de rotina e verificar como anda o corpinho por dentro e por fora”, explica a cinesiologista  Mariana Schamas, que faz parte da equipe que organiza as caminhadas Pare a Dor, em São Paulo. Com base nas informações sobre o paciente, especialmente o tipo de dor que ele possui e o tratamento em curso, o médico poderá avaliar se é seguro dar sinal verde para a prática de atividades físicas e orientar sobre profissionais que possam ajudar na escolha dos exercícios.
Passo 2: Supere o medo
Muita gente, mesmo após ouvir OK do médico, ainda se sente insegura para iniciar um programa de atividades físicas. Isso acontece porque muitos pacientes desenvolvem cinesiofobia: por sentir dor ao realizar determinados movimentos, acabam criando um medo desproporcional de mover-se, acreditando que assim não irão sentir o incômodo. A ideia é falsa, uma vez que a falta de movimento costuma agravar o quadro de dor. “Quando a cinesiofobia está presente, o profissional deve ter muita paciência e propor atividades dessensibilizadoras, ou seja, movimentos que não envolvem a área afetada pela dor. Aos poucos, o mecanismo fisiológico natural do corpo irá mostrar que é possível estar ativo sem piorar a dor”, fala Schamas.
Passo 3: Escolha o melhor exercício
Superado o medo, é hora de definir o que fazer. O programa de exercícios precisa levar em conta o quadro de dor do paciente e as possíveis limitações impostas. O melhor, explica Schamas, é iniciar com movimentos leves e ir avançando gradativamente, de acordo com as possibilidades do paciente. “Se a pessoa já era fisicamente ativa antes da dor, é importante usar essa memória muscular para começar”, ressalta a especialista. Na hora de escolher, deve prevalecer aquilo que dê prazer ao paciente. Caminhada, dança, pilates, hidroginástica, ioga, alongamento e mesmo a musculação, todos são exemplos de atividades que podem ser feitas de maneira moderada.
Passo 4: Entenda seu corpo
Diante da listinha de possibilidiades que citamos logo acima, é importante explicar que todas essas atividades podem ser realizadas de maneira leve, moderada ou intensa. Por exemplo: não é por ser ioga que obrigatoriamente a aula será de intensidade moderada – há várias opções hoje de aulas de ioga bem intensas e que não são indicadas para alguém que está começando. “E o que é moderado para uma pessoa pode ser leve ou intenso para outra”, adverte Schamas. Por isso, a cinesiologista dá a dica: “O importante, sempre, é estar em movimento sem gerar dor”.
Passo 5: Evite exageros
Para atingir o equilíbrio citado no passo anterior, bom senso e consciência corporal são fundamentais: Não faça aquilo que você está sentindo que seu corpo não está preparado para fazer. Exagerar no peso, na distância, na duração… Tudo isso vai acabar gerando o efeito contrário ao esperado e, em vez de alívio para a dor, pode se tornar uma fonte a mais de sofrimento. “Se a atividade física é exagerada ou é mal feita e se o corpo não está pronto para realizar algo novo, isso pode gerar dor ou causar uma lesão”, alerta Mariana Schamas.
Passo 6: Faça escolhas inteligentes
Muitas pessoas travam uma briga eterna para inserir atividades físicas em seu dia a dia, sem nunca conseguir manter-se em nada. Começam uma aula aqui, outra ali, estão sempre tentando “pegar ritmo”, mas no fim acabam abandonando o exercício. Isso pode ser um reflexo de escolhas inadequadas. “O ideal é começar com uma atividade que seja animadora, prazerosa e que o local e o horário façam parte de uma rotina que será possível de cumprir”, é a dica de Mariana.
Passo 7: Entenda o que acontece por dentro
Por fora é fácil perceber as mudanças quando começamos a praticar atividades físicas: nos sentimos mais animados, nosso corpo fica mais ágil e ganhamos mais ânimo. Mas por que tudo isso acontece? Porque uma série de mudanças está acontecendo por dentro do nosso corpo: “Quando colocamos o nosso corpo em movimento, de maneira regular e repetitiva, acelerando os batimentos cardíacos, solicitando que a musculatura entre em ação, contraindo-a e alongando-a, fazemos a fisiologia do corpo se organizar e se acostumar com isso”, fala Schamas. “Com o movimento constante começamos a liberar substâncias analgésicas naturais, lubrificantes das articulações, melhorando a circulação e a troca de nutrientes nas fibras musculares. As substâncias liberadas, controlam a dor, o humor, o sono, o  apetite e os funcionamentos dos órgãos”, diz a especialista.

Depois desses sete passos, só há uma coisa a mais a fazer: Aproveitar!

 VOLTANDO AO TEMA....SÃO 10 DICAS PARA TER UM ANO NOVO COM MENOS DOR

Parte 2: Dez dicas para ter um ano novo com menos dor


:: Valorize sempre os dias sem dor ::

À primeira vista, parece que os dias sem dor são inexistentes. Entretanto, eles são realidade para a maior partes dos pacientes e é importante que eles não sejam esquecidos. Falamos para se criar um diário para a dor, mas é importante guardar um espacinho para anotar também os dias sem dor – e aproveitá-los para fazer coisas que você goste e que normalmente não consegue fazer por causa do incômodo.
Aprenda a fazer um diário de gratidão e a não se esquecer dos dias sem dor - *Será nossa próxima postagem... 

:: Pare de fumar ::

Buscando razões para largar o cigarro em 2017? Então aqui vão algumas: o hábito de fumar pode agravar a intensidade da dor, favorecer seu surgimento, tornar mais demorado o processo de recuperação do paciente e até mesmo atrapalhar a ação de medicamentos usados para controlar o incômodo.
Descubra por que o cigarro é ainda mais complicado para os pacientes de dor crônica - *estará em nossa próxima postagem.

:: Guarde momentos para você mesma(o) ::

Quando foi a última vez que você tirou um tempinho na agenda para um encontro com essa pessoa tão especial e fundamental para a sua vida, que é você mesma(o)? Consegue se lembrar da última vez em que conseguiu se perceber, sentir seu corpo, olhar para as suas emoções e investigar aquilo que lhe incomoda?

:: Conheça bem os remédios que você toma ::

Está tomando remédios? Sabe exatamente qual é a função de cada um deles, quando tomá-los e o quais são os possíveis efeitos colaterais que você pode sentir? Não? Então um bom hábito para se criar em 2017 é o de sempre levar uma espécie de check list durante as consultas para ter todas as respostas importantes com você antes de voltar para a casa e iniciar um novo tratamento.
Uma lista com todas as perguntas que você precisa fazer durante a consulta - * também estará em nossa próxima postagem.

:: Descubra as coisas que te ajudam a esquecer da dor (e as faça mais vezes) ::

Fazer aquilo que você gosta também ajuda a controlar a dor. Isso acontece porque há uma espécie de sistema de recompensas em nosso cérebro que libera substâncias associadas à sensação de prazer quando realizamos essas atividades. Gosta de cozinhar? Gosta de ir ao parque nos finais de semana? Gosta de dançar? Não abandone esses pequenos hábitos. A tendência quando estamos doentes é focarmos excessivamente na doença. Lembrar-nos de fazer o que gostamos é uma ótima oportunidade para darmos uma trégua para nós mesmos.

:: Descubra as coisas que te ajudam a esquecer da dor (e as faça mais vezes) ::

Fazer aquilo que você gosta também ajuda a controlar a dor. Isso acontece porque há uma espécie de sistema de recompensas em nosso cérebro que libera substâncias associadas à sensação de prazer quando realizamos essas atividades. Gosta de cozinhar? Gosta de ir ao parque nos finais de semana? Gosta de dançar? Não abandone esses pequenos hábitos. A tendência quando estamos doentes é focarmos excessivamente na doença. Lembrar-nos de fazer o que gostamos é uma ótima oportunidade para darmos uma trégua para nós mesmos.
* procure conhecer histórias de superação. Servirão como exemplo e como incentivo para você. Você não é diferente... Se eles podem, você também pode! Acredite mais em seu potencial!.

Fonte: 

Lá se vai 2016,
Esta é nossa última postagem deste ano.
Que venha 2017!!!!
Trazendo saúde, esperanças renovadas, paz, harmonia, respeito e amor. Sem nos esquecermos das novas e importantes conquistas.
"Amai ao próximo como a ti mesmo"...
Esta é a mensagem que a Abrafibro e toda sua Equipe querem deixar para todos, que nos acompanharam e nos prestigiaram. 
É uma honra para nós. E te esperamos para mais uma nova jornada em 2017... 
Boas Festas!
Equipe Abrafibro