Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

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segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Anvisa libera uso de canabidiol em medicamentos, mas substância causa desconfiança na sociedade

 










A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já aprovou 25 medicamentos a base de cannabis no Brasil. Destes, nove são à base de extratos de Cannabis sativa e 14 de canabidiol. A última autorização aconteceu no dia 28 de novembro. A norma permitiu a fabricação do Canabidiol Ease Labs 100 mg/ml. O remédio será fabricado pela Ease Labs Laboratório Farmacêutico sob a forma de solução de uso oral.
Apesar das liberações, ainda há muitas pessoas quem tenha resistência ao uso da substância, especialmente por ela ser relacionada com a maconha. No entanto, especialistas alertam para as diferenças e a importância da cannabis medicinal para os tratamentos.
A médica Roberta França explica que há um sistema no organismo chamado endocanabinoide, que é um importante aliado na regulação e equilíbrio de uma série de processos fisiológicos no corpo humano, que é acionado com o uso da substância. "O cannabis é uma medicação que busca trazer de novo o equilíbrio original do organismo", explica. "A tentativa do canabidiol é justamente fazer com que esse corpo que se recupere, sendo saudável e sem dor, sem angústia, sem ansiedade. Esse é o objetivo", diz Roberta. "Os maiores tratamento são justamente dentro desse contexto de dor crônica, ansiedade e depressão. A cannabis tem realmente mostrado ampla resposta", completa.  
A médica Paula Dall'Stella, pioneira nos estudos da terapia canabinoide no Brasil, diz ainda que o composto pode ser usado no combate ao câncer, Mal de Alzheimer e até mesmo para controlar a alimentação.
"Eles apresentam excelente ação analgésica, então podem ser úteis em casos de dores crônicas de diferentes etiologias, como artrite reumatoide, fibromialgia e dores de origem neuropática. Também apresentam ação antináuseas e antivômitos induzidos pela quimioterapia, o que pode ser extremamente útil em pacientes oncológicos", mostra. "Há evidências de que melhoram a qualidade do sono, do humor e podem atuar como ansiolíticos e antidepressivos. E também podem ser úteis em pacientes com esclerose múltipla, ajudando no controle da espasticidade", complementa.
No caso do câncer, há mais de cem tipos da doença e que são causadas tanto por fatores externos, como fumo e vírus; ou fatores internos, como mutação genética. Com 85 tipos diferentes de canabinoides e substâncias químicas que criam efeitos em todo o corpo, a cannabis medicinal auxilia no tratamento de sintomas, trazendo resultados favoráveis aos pacientes. Alguns compostos são usados com a forma sintética do THC para tratar náuseas associadas à quimioterapia, por exemplo. Segundo Paula, os reflexos são "positivos quando seguidos por um tratamento pré-definido e resultam na melhoria da qualidade de vida do paciente, prevalecendo o direito amplo à vida digna".
Roberta França explica ainda que o canabidiol não traz curas para tudo. "Acho que isso é algo que tem que ficar muito claro para o paciente não achar que vai tomar a substância e vai se curar de tudo e que ele não precisa mais fazer nenhum outro tipo de tratamento. Isso não é verdade, o canabidiol é um medicamento coadjuvante", aponta.
A respeito da desconfiança das pessoas na substância, Roberto lembra que "sempre que vem algo novo a gente desconfia". 
Apesar de não ser ter a mesma ação da maconha, os benefícios do uso do cannabis para auxílio nos tratamentos foram descoberto por conta da droga. "Os pacientes que faziam uso da droga relatavam por exemplo, durante a quimioterapia, que fazendo uso da maconha eles não sentiam enjoo, tinham uma melhora da insônia. Então, por conta disso, começou a pesquisa, para poder justamente entender qual era a função dessa substância, por que que o paciente parava de vomitar, por que o paciente parar de sentir dor", conta França.
Chrystina Barros, pesquisadora em saúde da UFRJ, critica o fato de a população duvidar do uso da substância. "Ele tem um efeito comprovado, regulamentado em diversos países do mundo. Conseguimos que a Anvisa liberasse a utilização desses subprodutos, mas estamos em um momento em que a sociedade está retrocedendo em uma série de conquistas sociais", diz. 
"Temos associações muito sérias que fazem o cultivo para o uso estrito e extração, ajudando diversas famílias que não podem exportar o óleo, que é caríssimo", aponta. "Vale lembrar que o cannabis, assim como todos os ansiolíticos, como o Rivotril, que a nossa sociedade é viciada, todos eles podem causa dependência. Mas se bem indicados e prescritos, podem ser extremamente benéficos", completa. 
"O cannabis, sem dúvida nenhuma, melhora a qualidade de vida, e precisa ser mais estudado da maneira correta. A ciência vislumbra que a gente ainda pode se beneficiar e muito dos compostos do cannabis, principalmente a medida que a população envelhece e vão surgindo doenças que tornam nosso dia a dia mais sofrido", aponta. Para ela, "respeitar o desenvolvimento dos estudos e o uso do cannabis é uma questão de saúde pública e humanidade".
Anvisa fala sobre o Cannabis medicinal
A Anvisa explicou um pouco sobre o processo de liberação, compra e produção dos medicamentos. De acordo com a agência, existem duas formas de autorização para industrialização e comércio. "Uma é o Registro como Medicamento, caminho regulatório existente na legislação sanitária brasileira para autorização de produtos tecnicamente elaborados que possuam alegações terapêuticas ou medicinais, de acordo com o previsto na Lei nº 5.991/1973", explicou a nota.
"A outra forma é a Autorização Sanitária de Produtos de Cannabis", completou. Ela é emitida pela Anvisa e publicada no Diário Oficial da União (DOU), "mediante deferimento de solicitação da empresa que pretende fabricar, importar e comercializar Produto de Cannabis para fins medicinais; enquanto Produto de Cannabis é produto industrializado, objeto de Autorização Sanitária pela Anvisa, destinado à finalidade medicinal, contendo como ativos, exclusivamente, derivados vegetais ou fitofármacos da Cannabis sativa."
"A indicação e a forma de uso, bem como a população alvo dos produtos à base de Cannabis não são aprovadas previamente pela Agência, ficando a sua definição sob a responsabilidade do médico assistente do paciente", pontuou a agência. 
A Anvisa disse ainda que os produtos a base de cannabis não podem ser totalmente tratados como medicamentos, pois o processo de liberação é diferente. "O objetivo da criação dessa nova categoria, baseada na regulamentação internacional, é permitir temporariamente a autorização de produtos, com todos os requisitos de qualidade aplicáveis aos medicamentos, mas não com a obrigatoriedade de apresentar estudos completos de segurança e eficácia", apontou.
Assim, esses produtos podem ser utilizados pela população brasileira, sem outras alternativas terapêuticas, conforme orientação e prescrição médica, enquanto os estudos clínicos confirmatórios de sua eficácia são concluídos para que eles possam ser então registrados como medicamentos. 
As solicitações baseadas para produção são submetidas eletronicamente pelas empresas fabricantes/importadoras por meio de sistema acessado pelo portal da Anvisa. "Estas solicitações devem vir acompanhadas de todas as evidências previstas na norma, de forma a garantir a qualidade e a segurança do produto", afirma a agência.
Após a avaliação técnica, a Anvisa poderá concluir pela aprovação ou reprovação do produto, ou ainda, solicitar esclarecimentos ou documentação complementar à empresa, com vistas a comprovar a qualidade e a segurança do produto. Neste último caso, a empresa tem até 120 dias para apresentar as informações e documentos solicitados. Estas informações e documentos retornam para análise técnica, podendo resultar na aprovação ou reprovação do pedido de autorização sanitária do produto.
Embora haja 25 produtos a base de cannabis liberados, na categoria dos medicamentos, há apenas um aprovado no Brasil. Trata-se do Mevatyl, cuja bula traz a seguinte indicação aprovada: tratamento sintomático da espasticidade moderada a grave relacionada à esclerose múltipla (EM).
"Os produtos são dispensados em farmácias e drogarias a partir da prescrição médica, com apresentação de receita do tipo B ou tipo A, a depender da concentração de tetrahidrocanabinol (THC)", concluiu a Anvisa. 


sexta-feira, 7 de outubro de 2022

INFOABRAFIBRO de 30.09 a 06.10.22

 Chegou a Edição da Semana 

De 30.09 a 06.10.2022.

Trazemos as novidades e notícias sobre o mundo da Fibromialgia e dos Fibromiálgicos no Brasil e no mundo.

Precisamos lembrar: Este trabalho é 100% voluntário, de pacientes para pacientes e de Profissionais Renomados e Especialistas.

Nosso objetivo é que aproveitem e divulguem ao máximo esse trabalho. É parte integrante do seu tratamento também. Acredite!

Quanto maior o conhecimento, maior o empoderamento.

A luta contra os sintomas da Fibromialgia não obtém sucesso apenas com medicamentos. 

Não! Fato! 

O envolvimento do paciente no tratamento não medicamentoso e na sua educação para engajamento, formam o conjunto que tem chances muito maiores de sucesso contra o "pacote" de sintomas.

Sua parte é muito ou tão importante quanto qualquer outra.

Faça por você!

Agora...vamos às novidades.

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Cannabis e Fibromialgia: possibilidade de tratamento em uma patologia desafiadora

Estudo aponta que o uso da cannabis medicinal mostra-se promissor no tratamento da fibromialgia, com evidências positivas dessa abordagem....

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O cannabis é uma opção de tratamento "promissora" para pacientes com fibromialgia?

"...revisaram 22 artigos científicos específicos para o uso do cannabis ou canabinoides sintéticos em pacientes com FM...."

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Fibromialgia apesar de crônica, a doença tem tratamento

TV Brasil - Feira de Santana/BA

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Tradução via Google

Terapias não Farmacológicas podem fornecer opções alternativas de tratamento na Fibromialgia

O exercício Delphi de 3 estágios utilizou a experiência de médicos e profissionais de saúde com experiência no tratamento de pacientes com fibromialgia. As recomendações de tratamento incluíram exercícios, educação, terapia cognitivo-comportamental, atenção plena e exercícios mente-corpo.

Com base no consenso de especialistas apoiado em evidências, os pesquisadores criaram recomendações sobre tratamentos não farmacológicos para pacientes com fibromialgia para individualizar tratamentos para uma variedade de sintomas, incluindo dor, depressão, fadiga e problemas de sono, de acordo com um estudo publicado naIntervenções não farmacológicas são frequentemente recomendadas como tratamento de primeira linha para a fibromialgia”, afirmaram os pesquisadores. “No entanto, atualmente não há recomendações sobre quais intervenções não farmacológicas oferecer para o manejo inicial dos diferentes sintomas associados à fibromialgia e quais delas priorizar como tratamentos principais”.

Com base no consenso de especialistas apoiado em evidências, os pesquisadores criaram recomendações sobre tratamentos não farmacológicos para pacientes com fibromialgia para individualizar tratamentos para uma variedade de sintomas, incluindo dor, depressão, fadiga e problemas de sono, de acordo com um estudo publicado na Science Direct . 1

Um exercício Delphi internacional de 3 estágios foi realizado usando a experiência de membros da American Pain Society, autores da European Alliance of Associations for Rheumatology (EULAR) e do Canadian Fibromyalgia Guidelines Group, e qualquer médico ou profissional de saúde com experiência no tratamento de pacientes com fibromialgia. Os participantes selecionaram intervenções não farmacológicas que poderiam ser úteis para o tratamento de sintomas específicos da fibromialgia e foram solicitados a categorizá-los ainda mais como tratamentos principais ou adjuvantes. Os pesquisadores instaram os profissionais a considerar eficácia, custo, preferências do paciente, aceitabilidade, disponibilidade e experiência pessoal ao fazer suas recomendações. Resumos de evidências foram fornecidos para ajudar no processo de tomada de decisão.

Dos 17 especialistas incluídos no exercício, 10 residiam na Europa, 6 eram da América do Norte e 1 era de Israel. Dos entrevistados, havia 7 reumatologistas, 2 fisioterapeutas, 1 psicólogo, 1 enfermeiro, 1 especialista em dor e 5 outros profissionais de saúde.

Os principais tratamentos para todos os sintomas incluíram exercícios aeróbicos, higiene do sono, educação e terapia cognitivo-comportamental (TCC). As principais recomendações de intervenção para dor, fadiga e problemas de sono foram exercícios mente-corpo, como tai chi e ioga, que se concentram na respiração, foco mental e movimento corporal. Mindfulness foi um tratamento central para os sintomas de depressão e um tratamento adjuvante para todos os outros sintomas. Outros tratamentos adjuvantes, que variavam entre os sintomas, incluíam música, relaxamento, calor local e banho quente.

A inclusão de um grupo multidisciplinar e internacional de acadêmicos e clínicos fortaleceu o estudo. Além disso, uma lista abrangente de intervenções foi fornecida, permitindo que os participantes sugerissem outras intervenções, e todos os entrevistados completaram 3 rodadas do exercício.

No entanto, pode ter havido uma perspectiva tendenciosa em relação a certas intervenções, pois a maioria dos membros do painel eram médicos. Outra limitação foi que algumas das intervenções foram agrupadas, como a intervenção musical referida como ouvir música por prazer ou terapeuticamente. Os tamanhos de efeito das intervenções foram fornecidos com base nos resultados da pesquisa dos investigadores, o que pode ter impactado o viés de desejabilidade social. Por fim, embora a depressão tenha sido incluída, a ansiedade, outro sintoma comum em pacientes com fibromialgia, foi omitida da pesquisa.

"Personalizar o tratamento para fibromialgia usando uma abordagem de sintomas direcionados foi sugerido como uma forma de melhorar os resultados para os pacientes”, concluíram os pesquisadores. “Este exercício Delphi chegou a um acordo sobre um conjunto de intervenções não farmacológicas centrais e adjuvantes para os 4 principais sintomas da fibromialgia, especificamente dor, fadiga, sono e depressão. Os médicos podem achar isso útil como uma ajuda para a tomada de decisão compartilhada e escolhas de tratamento com os pacientes, como parte de um plano de gerenciamento individualizado”.

Referência:

Kundakci B, Hall M, Atzeni F, et ai. Recomendações de consenso Delphi internacionais e multidisciplinares sobre intervenções não farmacológicas para fibromialgia, Seminários em Artrite e Reumatismo, Volume 57, 2022, 152101, ISSN 0049-0172, doi.org/10.1016/j.semarthrit.2022.152101.

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Natal/RN

Simpósio inédito em Natal trará abordagem multidisciplinar sobre a dor

O evento vai reunir médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores físicos e psicólogos que são especializados no assunto

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Goiânia/GO

Associação dos Aposentados e Pensionistas de Goiânia promove palestra sobre ansiedade e fibromialgia

"...promoveu uma palestra voltada à influência da ansiedade na fibromialgia e dores crônicas, ministrada pela psicóloga Juliane Ribeiro..."

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Itajaí/SC

Município realiza capacitação sobre o cuidado de portadores de fibromialgia

Mais de 100 profissionais de saúde do município participaram do evento

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Ponta Grossa/PR

Vereadores aprovam criação da Carteira de Identificação das Pessoas com Fibromialgia

Os vereadores aprovaram na Sessão Ordinária desta segunda-feira (03/09), em primeira discussão o Projeto de Lei 228/2022, de autoria do vereador Geraldo Stocco, que dispõe sobre a Carteira de Identificação de Pessoas com Fibromialgia...

Ponta Grossa oferece prioridade no atendimento para pacientes com Fibromialgia 

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Serra/ES

O cartão de identificação da pessoa com Fibromialgia já é uma realidade em Serra

De posse do Cartão de Identificação da Pessoa com Fibromialgia, a pessoa terá atendimento preferencial em órgãos e empresas públicas

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Um recadinho pra você...

A Prefeitura ou o Governo do seu Estado promoveu alguma política pública, favorável aos pacientes com fibromialgia?

Conta pra gente!

É só escrever para abrafibro@gmail.com contando tudo, em detalhes. Ok?!

Vamos publicar aqui e contar que você trouxe a novidade.

Se algum Projeto de Lei não foi Aprovado na Câmara dos Vereadores ou, não foi Sancionado pelo Prefeito...conta para nós também.

É só contar detalhes em sua mensagem por email.

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Esta semana é só!
Agradecemos sua atenção e sua leitura. 
Divulgue nosso trabalho. É de pacientes para pacientes e, de profissionais voluntários que acreditam que a Fibromialgia existe!
Abraços Fraternos 🌷


sexta-feira, 16 de setembro de 2022

INFOABRAFIBRO de 09 a 15.09.22

Chegou a Edição da Semana 

De 09 a 15.09.2022.

Trazemos as novidades e notícias sobre o mundo da Fibromialgia e dos Fibromiálgicos no Brasil e no mundo.

Precisamos lembrar: Este trabalho é 100% voluntário, de pacientes para pacientes e de Profissionais Renomados e Especialistas.

Nosso objetivo é que aproveitem e divulguem ao máximo esse trabalho. É parte integrante do seu tratamento também. Acredite!

Quanto maior o conhecimento, maior o empoderamento.

A luta contra os sintomas da Fibromialgia não obtém sucesso apenas com medicamentos. 

Não! Fato! 

O envolvimento do paciente no tratamento não medicamentoso e na educação do paciente para seu engajamento, formam o conjunto que tem chances muito maiores de sucesso contra o "pacote" de sintomas.

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Faça por você!

Agora...vamos às novidades.

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ENCONTRO VIRTUAL COM A ABRAFIBRO, recebemos sugestões, comentários, e vamos prosseguir...

O próximo será no dia 01.10, às 14:30 pelo TELEGRAM!  - sempre no primeiro sábado de cada mês.

Inscrições até 30.09.22. 
*Não adicionaremos ao Grupo aqueles que se inscreverem após esta data.*

Como se inscrever? Preencha o formulário abaixo.

https://forms.gle/Mhh6u7Vozhkdx9DM8

As orientações seguirão para e-mail cadastrado na inscrição.

Então, escreva corretamente seu endereço eletrônico. Verifique se está lotada sua caixa de entrada. Verifique também no SPAM.

Não podemos nos responsabilizar por mensagens devolvidas, por informação incorreta ou caixa de entrada lotada.

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Contribuição da Profissional Voluntária Psicóloga Dra. Daniela Queiróz (Portugal)

O Autocuidado












Nada mais é que a atenção dedicada a você mesmo.

Um dos principais aspectos do autocuidado é reconhecer nossas necessidades físicas, mentais e emocionais. 
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..."Então, a gente tem que melhorar essa discussão sobre dor, que é fundamental na área da saúde”...
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Pesquisas apontam que os funcionários escondem que têm alguma deficiência, por medo de perder a vaga de emprego e de ser excluídos das promoções.
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Cannabis e Fibromialgia: possibilidade de tratamento em uma patologia desafiadora











..."Dessa forma, a cannabis medicinal mostra-se promissora na abordagem da fibromialgia."...
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Fibromialgia é uma doença reumática que atinge o aparelho locomotor
Foto: Shutterstock / Portal EdiCase

..."De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, essa é a segunda doença reumática mais frequente, ficando atrás somente da osteoartrite."...
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Três Barras/SC
















Os portadores da doença poderão se inscrever no período de 14 a 23 de setembro, junto à secretaria de Saúde, entre 8h e 12h e das 13h10 às 17h.
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São Paulo/SP

















..."Através da utilização de avançados e minimamente invasivos procedimentos, o Hospital Nipo-Brasileiro oferece desde 2021 a seus pacientes, técnicas intervencionistas diagnósticas e terapêuticas que integram o seu diferenciado protocolo de combate à dor crônica e aguda ."...
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Cururipe/AL















..."O prefeito Marcelo Beltrão assinou o Decreto nº 1.280/2022 que regulamenta a Lei Municipal nº 1.522/2022, que estabelece atendimento prioritário para pessoas com fibromialgia,"...
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Morro da Fumaça/SC
















Evento acontecerá na próxima terça-feira, às 19h, no Centro de Múltiplo Uso
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Caruaru/PE














..."Com base na Lei Municipal 6.847, de 30 de março de 2022, que instituiu a criação do censo para produção dos cartões de identificação das pessoas com fibromialgia,"...
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Castilho/SP

















Agendamento prévio deve ser feito exclusivamente pelo telefone. Carteirinhas serão entregues aos portadores a partir do dia 13 de setembro.
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Botucatu/SP













Na última Sessão da Câmara Municipal de Botucatu, nesta segunda-feira, 12, foi aprovado pelos vereadores o PL 52/2022.

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Esta semana é só!
Agradecemos sua atenção e sua leitura. 
Divulgue nosso trabalho. É de pacientes para pacientes, de profissionais voluntários que acreditam que a Fibromialgia existe!
Abraços Fraternos 🌷



terça-feira, 29 de junho de 2021

Pessoas com fibromialgia estão substituindo o CBD por opioides para controlar a dor

Pessoas com fibromialgia estão substituindo o CBD por opioides para controlar a dor 

 

A fibromialgia é uma das muitas condições de dor crônica que permanece teimosamente difícil de tratar

MICHIGAN MEDICINE - UNIVERSITY OF MICHIGAN

Como a devastação da epidemia de opióides leva muitos a evitar esses poderosos analgésicos, um número significativo de pessoas com fibromialgia está encontrando um substituto eficaz em produtos contendo CBD, descobriu um novo estudo da Michigan Medicine 

O CBD, abreviação de canabidiol, é o segundo canabinoide mais comum na planta da cannabis e foi comercializado para tudo, desde a estabilização do humor até o alívio da dor, sem os efeitos intoxicantes produzidos pelo canabinoide mais comum, o THC. THC, que significa delta-9-tetrahidrocanabinol, é o ingrediente da maconha que faz as pessoas se sentirem altas.

A indústria da cannabis explodiu, auxiliada pela legalização da maconha medicinal e recreativa em estados ao redor dos Estados Unidos e a remoção do CBD derivado do cânhamo do status de Tabela 1 - reservado para drogas sem uso médico atualmente aceito e um alto potencial para abuso - no nível federal.

Pesquisas anteriores mostram que algumas pessoas substituem a cannabis medicinal (frequentemente com altas concentrações de THC) por opioides e outros medicamentos para a dor, relatando que a cannabis fornece melhor alívio da dor e menos efeitos colaterais. No entanto, há muito menos dados sobre o uso de CBD.

"O CBD é menos prejudicial do que o THC, pois não é tóxico e tem menos potencial para abuso", disse Kevin Boehnke, PhD, pesquisador do Departamento de Anestesiologia e do Centro de Pesquisa de Dor e Fadiga Crônica. "Se as pessoas podem encontrar o mesmo alívio sem os efeitos colaterais do THC, o CBD pode representar uma estratégia de redução de danos útil."

Boehnke e sua equipe pesquisaram pessoas com fibromialgia sobre o uso de CBD para o tratamento de dores crônicas. 

"A fibromialgia não é fácil de tratar, muitas vezes envolvendo vários medicamentos com efeitos colaterais significativos e benefícios modestos", explicou Boehnke. "Além disso, muitas terapias alternativas, como acupuntura e massagem, não são cobertas pelo seguro."

Para este estudo, a equipe se concentrou em 878 pessoas com fibromialgia que disseram ter usado CBD para obter mais informações sobre como usavam produtos de CBD.

A equipe da Universidade de Michigan (UM) descobriu que mais de 70 por cento das pessoas com fibromialgia que usaram CBD substituíram o CBD por opioides ou outros medicamentos para a dor. Desses participantes, muitos relataram que diminuíram o uso ou pararam de tomar opióides e outros medicamentos para a dor como resultado. 

“Eu não esperava esse nível de substituição”, disse Boehnke, observando que a taxa é bastante semelhante à taxa de substituição relatada na literatura sobre a cannabis medicinal. Pessoas que disseram usar produtos de CBD que também continham THC tiveram maior chance de substituição e relataram maior alívio dos sintomas.

No entanto, a descoberta de que produtos contendo apenas CBD também proporcionaram alívio da dor e foram substituídos por analgésicos é promissora e merece estudos futuros, observou Boehnke.

A equipe observou que grande parte do uso generalizado de CBD está ocorrendo sem orientação médica e na ausência de ensaios clínicos relevantes. “Mesmo com essa falta de evidências, as pessoas estão usando o CBD, substituindo-o por medicamento, e fazendo isso dizendo que é menos prejudicial e mais eficaz”, disse.

Boehnke enfatizou a necessidade de pesquisas mais controladas sobre como o CBD pode fornecer esses benefícios, bem como se esses benefícios podem ser devidos ao efeito placebo.

Clinicamente, abrir linhas de discussão em torno do uso de CBD para dor crônica é imperativo, disse Boehnke, por razões de segurança de medicamentos, bem como para "aumentar a aliança terapêutica e melhorar o atendimento ao paciente".

- Este comunicado à imprensa foi publicado originalmente no site Michigan Medicine - University of Michigan

fonte: https://www.labmanager.com/news/people-with-fibromyalgia-are-substituting-cbd-for-opioids-to-manage-pain-26169

 

terça-feira, 20 de abril de 2021

Cannabis medicinal pode aliviar os sintomas da fibromialgia?




Revisado clinicamente por Dominique Fontaine, BSN, RN, HNB-BC, HWNC - Escrito por Carly Vandergriendt - Atualizado em 10 de março de 2021

 

 

Cannabis pode ajudar Fonte confiávelaliviar alguns sintomas da fibromialgia , uma condição caracterizada por dor crônica, fadiga, dificuldade para dormir e problemas de memória.

No entanto, ainda há muito que não sabemos sobre a segurança e a eficácia da cannabis no tratamento dos sintomas da fibromialgia.

Continue lendo para saber o que a pesquisa diz.

Também exploraremos outras mudanças no estilo de vida e terapias que você pode tentar para ajudar a aliviar a dor e outros sintomas da fibromialgia.

Cannabis vem de plantas do gênero Cannabis . Ele contém dois ingredientes ativos principais (ou compostos): tetrahidrocanabinol (THC) e canabidiol (CBD) .

  • THC é o composto psicoativa que dá a alta sensibilidade. Pode ser fumado e está disponível em outras formas, como comestíveis, óleos e cápsulas.
  • O CBD é um composto não psicoativo, o que significa que não produz o "efeito" associado ao THC. É vendido em géis, gomas, óleos, suplementos, extratos e muito mais.

Você pode encontrar produtos de maconha que contêm apenas CBD ou THC, ou uma combinação de ambos.

Muitas pessoas com fibromialgia usam produtos de maconha para tratar seus sintomas.

O Handbook of Cannabis and Related Pathologies , publicado em 2017, indica que a cannabis e produtos relacionados podem ser eficazes no tratamento de alguns sintomas da fibromialgia.

No entanto, os pesquisadores concordam que mais estudos são necessários para entender o papel da cannabis e seus componentes ativos no tratamento da fibromialgia.

Em particular, poucos estudos examinaram a eficácia do THC contra o CBD para sintomas de fibromialgia .

Aqui está um resumo da pesquisa para sintomas comuns de fibromialgia:

Cannabis medicinal para a dor da fibromialgia

Em 2017, a National Academies Press (NAP) publicou uma revisão abrangente dos efeitos da cannabis na saúde, incluindo efeitos terapêuticos. De acordo com a revisão, evidências substanciais sugerem que a cannabis é eficaz no tratamento da dor crônica em adultos.

Poucos estudos enfocaram exclusivamente a dor associada à fibromialgia.

Um estudo de 2007 com 40 pacientes com fibromialgia comparando os efeitos do canabinóide sintético nabilona com um placebo descobriu que o tratamento com nabilona tinha efeitos analgésicos significativos.

Em um Estudo de 2011Fonte confiável, 28 participantes que usaram cannabis para fibromialgia classificaram seus benefícios percebidos para cada sintoma.

Entre eles, aproximadamente 43 por cento relataram um forte alívio da dor e 43 por cento relataram um alívio moderado da dor. Os 7% restantes não relataram nenhuma diferença em seus sintomas de dor.

UMA Estudo de 2018Fonte confiável de 20 pessoas com fibromialgia compararam os efeitos analgésicos de quatro tipos de cannabis, cada um com diferentes conteúdos de THC e CBD.

Um dos quatro tipos de cannabis era um placebo que não continha THC nem CBD.

O estudo descobriu que os indivíduos que receberam os dois tratamentos contendo altos níveis de THC experimentaram um aumento em seu limiar de dor em comparação com o placebo, enquanto os que receberam uma fórmula contendo CBD sem THC não experimentaram nenhum alívio significativo da dor.

Mais pesquisas são necessárias para entender se a cannabis medicinal é realmente um tratamento eficaz para a dor associada à fibromialgia.

Cannabis medicinal para problemas de sono com fibromialgia

A revisão de 2018 do NAP referenciada na seção anterior concluiu que há uma quantidade moderada de evidências de que produtos relacionados à cannabis podem ajudar a melhorar o sono em pessoas com fibromialgia a curto prazo.

No Estudo de 2011Fonte confiável citado na seção anterior, 81 por cento dos participantes que usaram cannabis para tratar a fibromialgia relataram que ela proporcionou um forte alívio para os problemas de sono.

Finalmente, um estudo de 2010 investigou os efeitos da nabilona, ​​uma droga sintética com efeitos semelhantes aos da cannabis. Os pesquisadores descobriram que o nabilone ajudou a melhorar o sono entre pessoas com fibromialgia.

Cannabis medicinal para outros sintomas de fibromialgia

A pesquisa que examina a eficácia da cannabis no tratamento de outros sintomas associados à fibromialgia é limitada.

De acordo com o Handbook of Cannabis and Related Pathologies , a maioria das evidências que avaliam a eficácia da cannabis no tratamento da rigidez muscular, problemas de humor, ansiedade e dores de cabeça associados à fibromialgia vem de pesquisas e estudos observacionais.

Mais estudos clínicos são necessários para se chegar a alguma conclusão.

Com base na pesquisa acima, a cannabis medicinal pode ajudar a controlar a dor e os distúrbios do sono associados à fibromialgia.

Se você está pensando em usar cannabis medicinal para tratar a fibromialgia, fale com seu médico. A cannabis pode interferir com a medicação que você já está tomando.

Seu médico pode ajudá-lo a pesar os riscos e benefícios potenciais do uso de cannabis para a fibromialgia. Eles também podem dizer se ele está legalmente disponível em sua área.

Não use cannabis se estiver grávida ou amamentando . O THC pode passar através da placenta e do leite materno para o seu bebê e apresenta riscos para o desenvolvimento de fetos e bebês.

Evite fumar perto de crianças, mulheres grávidas e animais de estimação.


texto original https://www.healthline.com/health/fibromyalgia/marijuana-fibromyalgia