Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

9 coisas que você pode fazer para evitar a dor e a fadiga da fibromialgia



woman opening curtains 
Estou tendo dificuldade em fazer as coisas. O que eu posso fazer?
Como você tem dias bons e dias ruins com fibromialgia, comece cada manhã avaliando como se sente. Se você não dormiu bem na noite anterior, planeje seu dia de acordo e faça menos. Se você se sente bem descansado e sua dor é tolerável, faça mais - mas lembre-se de que moderação é a chave. Sempre seja flexível. Você nunca sabe quando terá um surto, então ouça o seu corpo e faça pausas quando precisar.


Woman swimming with fibromyalgia  

Como posso fazer exercícios quando me sinto cansado?

Às vezes, mover-se pode ser a última coisa que você tem vontade de fazer. Mas o movimento pode realmente fazer você se sentir melhor e com mais energia. Exercícios regulares e leves podem ajudar a aliviar a dor, o estresse e outros sintomas de fibromialgia. Comece devagar e tente atividades como caminhar, nadar e alongar, mesmo que seja apenas por um ou dois minutos de cada vez. Se você se sentir bem, você pode aumentar o tempo de treino e a intensidade.

Woman massaging temples 

A massagem pode reduzir minha dor de fibromialgia?

A massagem é uma forma comprovada de aliviar a dor muscular e reduzir o estresse. As pessoas também usam a massagem para ajudar a melhorar a amplitude de movimento e lidar com a depressão e a ansiedade. Formas mais vigorosas de massagem podem ajudar a aliviar a dor muscular profunda da fibromialgia. Você também pode tentar aliviar a dor da fibromialgia sozinho. Experimente massagear as áreas doloridas com uma bola de tênis ou outro objeto firme.

woman in hot shower 

O que posso fazer para aliviar minha dor e rigidez muscular?

O calor, especialmente o calor úmido, pode aliviar a dor e a rigidez da fibromialgia, aumentando o fluxo sanguíneo para os locais onde você se machuca. Aplique uma toalha de rosto quente e úmida na área dolorida ou tente tomar um banho de chuveiro ou de imersão. Você também pode reduzir a dor muscular profunda da fibromialgia com uma compressa fria. Não tem um à mão? Experimente enrolar uma toalha em torno de um saco de vegetais congelados.

Close up of acupuncture procedure 

A acupuntura pode ajudar na dor da fibromialgia?

Essa prática de cura chinesa pode aliviar os sintomas da fibromialgia em curto prazo. Mas os resultados da pesquisa são mistos. Os acupunturistas acreditam que a inserção de agulhas finas em pontos específicos do corpo ajuda o fluxo de energia. Outros acham que pode aumentar os produtos químicos naturais de combate à dor do corpo. Embora alguns estudos de acupuntura tenham mostrado uma melhora na dor, fadiga ou ansiedade, outros mostraram que não teve efeito quando comparados à acupuntura simulada.

Woman relaxing in bath 

Como posso ter uma boa noite de sono?

A fibromialgia geralmente interrompe o sono devido à dor, síndrome das pernas inquietas ou outros motivos. Tente definir um horário de sono indo para a cama e acordando no mesmo horário todos os dias e evitando cochilos. Desenvolva uma rotina relaxante na hora de dormir - talvez leitura e um banho quente. E torne seu quarto propício para dormir, mantendo-o escuro, fresco e livre de distrações como TV e computadores. Isso é chamado de praticar a higiene do sono.

Tired woman on phone 

Estou impressionado com meus sintomas de fibromialgia. O que eu posso fazer?

Pode não ser fácil, mas você precisa se tornar um pouco egoísta. Quando você é pressionado por muitas exigências, é hora de aprender a dizer "não". Isso significa não aceitar todos os convites ou sair em todas as saídas - você pode até ter que desistir no último minuto de vez em quando. Seus amigos e familiares entenderão quando você simplesmente não tiver energia para tudo e tiver que colocar suas próprias necessidades em primeiro lugar.



homeopathy 

Os suplementos são uma forma segura de tratar a dor e me ajudar a dormir?

Alguns estudos sugerem que certas ervas e suplementos de venda livre - como 5-HTP, melatonina e SAM-e - podem ajudar a aliviar os sintomas da fibromialgia. Outros discordam. Resumindo: muitos suplementos não foram pesquisados tão exaustivamente quanto os medicamentos prescritos para eficácia e segurança. É muito importante que você converse com seu médico antes de tentar qualquer suplemento. Alguns podem ter resultados prejudiciais se combinados com outras drogas.



Woman listening to music 

Como posso obter alívio do estresse?

Muito estresse pode desencadear os sintomas de fibromialgia. Reduzir o estresse pode aliviar a depressão, ansiedade e fadiga e melhorar o sono. Reserve um tempo para você todos os dias para descomprimir e relaxar. Certifique-se de fazer algo que você adora, como ler, ouvir música ou dar um passeio. Você também pode querer usar esse tempo para meditação ou exercícios de respiração profunda - o que for necessário para um tempo livre de culpa para desestressar.

Fonte
https://www.webmd.com/fibromyalgia/ss/slideshow-pain-fatigue

terça-feira, 4 de outubro de 2016

DOENÇA SISTÊMICA DE INTOLERÂNCIA AO ESFORÇO ou SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA ou FIBROMIALGIA?

Quando o cansaço é bem mais que uma simples preguiça

20/03/2015

 

Conheça a síndrome da fadiga crônica ou doença sistêmica de intolerância ao esforço, um quadro clínico parecido com o da fibromialgia, que gera cansaço constante na vida dos pacientes
 fadiga crônica

Uma imensa falta de vontade de realizar as atividades do dia dia, como trabalhar e estudar, e um mal-estar e um cansaço desproporcionais após realizá-las. Uma sensação constante de esgotamento, mesmo depois de dormir várias horas, acompanhada pelo surgimento de problemas cognitivos, como dificuldade para se lembrar das coisas ou para concentrar-se, ou da chamada intolerância ortostática – que, em linhas gerais, caracteriza-se por uma grande dificuldade para ficar de pé, que só melhora quando a pessoa deita.
Esses são os principais sintomas da doença sistêmica de intolerância ao esforço, novo nome proposto pelo Instituto de Medicina (IOM), nos Estados Unidos, para a síndrome da fadiga crônica, uma enfermidade que ainda confunde médicos, pacientes e familiares. Com a nova terminologia, os cientistas esperam que essa nuvem de confusão em torno da enfermidade se disperse, facilitando o diagnóstico e o tratamento de quem realmente sofre com o problema.
Um cansaço paralisante
Para entender um pouco melhor sobre a síndrome, Ufa! Chega de Dor conversou com um dos membros do comitê do IOM responsáveis pelo estudo que originou a proposta, o médico Peter Rowe, da universidade americana Johns Hopkins. Rowe explica que uma das razões para a mudança é dar mais clareza aos sintomas mais característicos, evitando que as pessoas pensem que qualquer tipo de fadiga está relacionado à enfermidade.
“Queremos enfatizar que a característica chave para o diagnóstico é que os indivíduos afetados passam a não conseguir mais completar atividades físicas e cognitivas que antes conseguiam realizar”, fala Rowe.
“Esperamos que com esse enfoque e com a simplificação dos critérios para o diagnóstico que estamos propondo, mais médicos estejam aptos para reconhecer a doença”, completa o médico. De causa desconhecida e sem exames laboratoriais para confirmar a sua presença, a doença ainda deixa muitos médicos relutantes na hora do diagnóstico.
Não é fibromialgia
Uma das mudanças foi exatamente retirar a dor da lista dos sintomas da doença sistêmica de intolerância ao esforço. Esse foi um passo importante pois um um dos nomes pelos quais a enfermidade era conhecida no meio médico era justamente encefalomielite miálgica, em referência à crença de que ela causava dor muscular (mialgia). A presença de dor entre os sintomas aproximava ainda mais fibromialgia e doença de intolerância ao esforço.
Entretanto, após revisar mais de 9.000 estudos científicos, a equipe percebeu que dor não era um sintoma predominante, assim como não havia sinais claros de encefalite (como glóbulos brancos e outros marcadores para processos inflamatórios no fluido espinal) que justificassem o nome.
“A fibromialgia e a síndrome da fadiga crônica tem sintomas e critérios de diagnóstico que se sobrepõe e estima-se que entre 30% e 70% dos pacientes adultos de fadiga crônica cumprem os critérios para a fibromialgia”, observa Rowe. O que diferencia uma enfermidade da outra na hora do diagnóstico, fala o médico, é justamente a presença de dor em várias partes do corpo, um sintoma característico à fibromialgia.
Uma luz sobre a intolerância ortostática
Vimos que uma das características da doença sistêmica de intolerância ao esforço é a intolerância ortostática. O termo complicado é usado para definir uma série de condições clínicas cujos sintomas pioram quando a pessoa encontra-se de pé e que só melhoram, embora não necessariamente desapareçam, quando a pessoa se deita.
“Na doença sistêmica de intolerância ao esforço, as formas mais comuns de intolerância ortostática são a síndrome da taquicardia postural e a hipotensão neuralmente mediada”, explica Rowe. A primeira manifestação consiste no aumento súbito dos batimentos cardíacos quando a pessoa está de pé, enquanto a segunda é uma queda abrupta e repentina da pressão sanguínea.
Ambos os fenômenos podem vir acompanhados por tontura, perda de consciência, dores de cabeça, visão embaralhada, palpitações, tremedeira, dor no peito ou batimentos cardíacos enérgicos. Outros sinais comuns da intolerância ortostática são cansaço, fraqueza, intolerância a exercícios de baixo impacto, náusea, dor abdominal, palidez facial, nervosismo e dificuldade de respiração. Esses problemas sempre regridem quando a pessoa se deita.
Abaixo, um guia para entender quais são os principais sintomas da fadiga crônica ou doença sistêmica de intolerância ao esforço:

  A que estar atento:  

+ Redução substancial, quando comparado com o período anterior à doença, da habilidade de realizar atividades de trabalho, estudos, sociais ou pessoais. Essa diminuição deve persistir por mais de seis meses e vir acompanhada por fadiga profunda que não é resultado de esforço excessivo nem é aliviada após descanso
+ Mal-estar após esforço
+ Sono não restaurador
A esses sintomas, soma-se ao menos um dos dois sintomas abaixo:
+ Perda cognitiva
OU
+ Intolerância ortostática

Fonte:   http://www.chegadedor.com/2015/03/20/quando-o-cansaco-e-bem-mais-que-uma-simples-preguica/

(Artigo indicado por um de nossos membros...Maria Fátima Queiroz Oliveira. Nosso muito Obrigada pela colaboração, que enriquece nosso saber)

 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Tremor nas pálpebras é sinal de que é preciso desacelerar


O tremor aparece porque liberamos hormônios ligados ao estresse que vão para o sistema nervoso autônomo

Tremor nas pálpebras é sinal de que é preciso desacelerar
 
Quem nunca sentiu aquele famoso tremor nas pálpebras? Algo tão irritante quanto impossível de ser controlado. Pior: pode durar dias, com direito a curtos intervalos. Mas por que isso é tão comum e, ao mesmo tempo, difícil de ser evitado?
A oftalmologista Andrea Lima Barbosa, diretora médica da Clínica dos Olhos São Francisco de Assis (RJ), conta que é extremamente comum pessoas chegarem a seu consultório com essa queixa.
"É sempre preocupante para a pessoa e o correto é procurar um especialista, mesmo. Esse tremor palpebral em episódios é uma luz vermelha avisando que algo não vai bem não só no seu corpo, mas em sua vida", alerta a médica.
Ela conta que o tremor é um sinal de que a pessoa pode estar no auge do estresse. "Pode ser  fadiga, ansiedade, resultado de noites mal dormidas ou problemas pessoais , por exemplo".

SAIBA AS CAUSAS E COMO TENTAR EVITAR:
Como as causas são diversas, para evitar o tremor involuntário das pálpebras deve-se identificar a mais importante e agir nela:
- Fadiga: pode ser causada pelo uso contínuo de computadores ou monitores (síndrome da visão do computador). Nestes casos há necessidade de se intercalar períodos de trabalho com períodos de descanso dos olhos, ou seja, a mudança de foco durante 15 minutos, antes de prosseguir no uso;
- Estresse: deve-se tentar evitar ou resolver as condições ou as situações do ambiente de trabalho ou familiar que estejam ligadas ao aumento da ansiedade; pode-se tentar a utilização de medicação relaxante muscular leve, sob indicação médica;
- Secura nos olhos: também pode estar relacionada ao uso contínuo de computadores. Usar colírios lubrificantes preventivamente é indicado, assim como aumentar a umidificação do ambiente de trabalho;
- Cafeína: se a causa for associada ao consumo excessivo de cafeína, de bebidas energéticas ou de cigarro, deve-se reduzir ou suspender seu consumo;
- Não identificadas: sugere-se a consulta oftalmológica completa com objetivo de se avaliar a função muscular das pálpebras, a superfície ocular, erros refracionais ou fundo de olho.
Fonte: Norma Allemann, Professora Adjunta do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de Medicina – UNIFESP.

Estresse
Barbosa explica que o tremor, quase sempre unilateral, aparece porque liberamos hormônios ligados ao estresse que vão para o sistema nervoso autônomo. Estes hormônios levam estímulos para as pálpebras, que passam a ter contrações involuntárias, ou seja, impossíveis de se controlar.
Com ela concorda o oftalmologista Luiz Carlos Portes, ex-presidente e membro do conselho consultivo da Sociedade Brasileira de Oftalmologia. Ele acrescenta alguns outros fatores que podem desencadear o problema: ingestão excessiva de cafeína, carência de vitaminas, idade avançada, excesso de horas em frente ao computador etc.
Ambos enfatizam que o oftalmologista deve ser consultado para descartar qualquer doença, mas o comum é mesmo que tudo não passe de estresse.  Porém, se for algo além disso, o paciente será encaminhado para um neurologista, por exemplo.
Portes, porém, avisa que algumas doenças como conjuntivite e olho seco também podem provocar os espasmos. Isso sem contar que pessoas com mal de Parkinson e Síndrome de Tourette (desordem neurológica ou neuroquímica caracterizada por tiques, reações rápidas, movimentos repentinos  ou vocalizações que ocorrem repetidamente) também sofrem com esses espasmos.

Procurar o médico
"Por isso é importante consultar um oftalmologista", enfatiza o médico. Porém, como na maioria dos casos o problema advém mesmo do estresse, ele comenta: "Há pessoas que ao ficarem estressadas, sentem azia. Outras têm dor nas costas e algumas têm este tremor. É difícil, mas é preciso achar um caminho para não sentir tudo isso".
"Você tem de se perguntar: o que vai fazer da sua vida? Como anda o trabalho e os relacionamentos. Eu indico relaxamento, ioga, meditação, algo para acalmar mesmo. E, na medida do possível, evitar se estressar", alerta Barbosa.
A médica insiste que é preciso tomar cuidado porque, se a pessoa não se cuidar, poderá desenvolver doenças cardíacas, depressão, ansiedade ou hipertensão, por exemplo.
"É preciso mesmo repensar a vida", ressalta, acrescentando que ela própria já passou por isso: "Quando eu fazia plantão médico, eu mesma tinha isso com frequência. Era uma época bem estressante para mim". Portes também já teve o mesmo problema, quando se preparava para o vestibular: "Eram menos opções de faculdades e a pressão era ainda maior. Estudava muito!".

Como fazer parar?
Uma receita caseira dá conta de que compressas de chá de camomila ajudariam a parar o tremor.  "Melhor tomar o chá", brinca a médica.  Porém, ela ensina que gelo é bom, porque anestesia a musculatura.
Já o médico conta que indica ao paciente um relaxante muscular, mas também aconselha a pessoa a ir ao cinema, praticar exercícios e descansar, pois o comum é que o tremor passe quando ela conseguir relaxar.  "Se notamos que é algo de ordem pessoal ou depressão mesmo, o correto é encaminhar a um psicólogo ou psiquiatra".

Botox
Se a pessoa tiver o tremor de forma crônica, pode ser algo mais grave. "Existe a doença do espasmo essencial, blefarospasmo, que é rara. É o famoso tique nervoso, a pálpebra fica tremendo o tempo todo. Daí é preciso tratamento com um neuro-oftalmologista que usará injeções de Botox", conta a médica. A indicação ocorre porque a toxina botulínica paralisa o músculo.
Norma Allemann, professora adjunta do Departamento de Oftalmologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), conta que, em alguns desses casos, após diagnóstico diferencial adequado com doenças neurológicas que podem estar associadas, a toxina botulínica é aplicada em forma de injeções e tem duração variável de efeito, entre três e seis meses.  "O blefarospasmo é uma condição rara, um tipo de distonia facial, geralmente bilateral e associado a contraturas de outros músculos da face e caracterizado pela impossibilidade de controle voluntário.  Pode ser um sintoma de doenças neurológicas e deve ser acompanhado de consulta especializada para diagnóstico", encerra.
Fonte: UOL
Fonte: http://circuitomt.com.br/editorias/brasil/78691-tremor-nas-palpebras-e-sinal-de-que-e-preciso-desacelerar.html

sábado, 27 de dezembro de 2014

SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA

SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA

Drauzio Varella
fadiga1_destaque1– Ando muito cansado, doutor. De manhã, para levantar da cama é o maior sacrifício. Mal chego no trabalho, já quero voltar para casa.
Cansaço é uma das cinco queixas mais frequentes dos que procuram os clínicos gerais. Nessas ocasiões, cabe ao médico encontrar uma causa que justifique a falta de disposição.
As mais comuns costumam ser:

* Doenças cardiovasculares (insuficiência cardíaca, arritmias, etc.);
* Doenças autoimunes (lúpus, polimiosite, etc.);
* Doenças pulmonares (enfisema, quadros infecciosos, etc.);
* Doenças endócrinas (hipotireoidismo, diabetes, etc.);
* Doenças musculares e neurológicas;
* Apneia do sono e narcolepsia;
* Abuso de álcool e outras drogas;
* Obesidade;
* Depressão e outros distúrbios psiquiátricos;
* Infecções;
* Tumores malignos.
A experiência mostra que contingente expressivo de pessoas que se queixam de cansaço, não se enquadra em nenhum desses diagnósticos. A tendência dos médicos nesses casos é atribuir a queixa às atribulações da vida moderna: noites mal-dormidas, alimentação inadequada, falta de atividade física, problemas psicológicos ou mera falta de vontade de trabalhar.
Alguns desses pacientes, no entanto, sentem-se muito mal, excessivamente cansados, incapazes de concentrar-se no trabalho e executar as tarefas diárias. Inconformados, fazem via sacra pelos consultórios atrás de um médico que leve a sério seus problemas, lhes ofereça uma esperança de melhora ou, pelo menos, uma explicação para o mal que os aflige.
São os portadores da síndrome da fadiga crônica, diagnosticada mais frequentemente em mulheres do que em homens.
Na maioria das vezes, a doença se instala insidiosamente depois de um episódio de  resfriado, gripe, sinusite ou outro processo infeccioso. Por razões desconhecidas, entretanto, a infecção vai embora, mas deixa em seu rasto sintomas de indisposição, fadiga e fraqueza muscular que melhoram, todavia retornam periodicamente, em ciclos, durante meses ou anos.
Como diferenciar esse estado de fadiga crônica, daqueles associados às solicitações da vida urbana?
Não há exames de laboratório específicos para identificar a fadiga crônica. De acordo com o International Chronic Fatique Syndrome Study Group, o critério para estabelecer o diagnóstico é o seguinte: considera-se portadora da síndrome toda pessoa com fadiga persistente, inexplicável por outras causas, que apresentar no mínimo quatro dos sintomas citados abaixo, por um período de pelo menos seis meses:
* Dor de garganta;
* Gânglios inflamados e dolorosos;
* Dores musculares;
* Dor em múltiplas articulações, sem sinais inflamatórios (vermelhidão e inchaço);
* Cefaleia com características diferentes das anteriores;
* Comprometimento substancial da memória recente ou da
concentração;
* Sono que não repousa;
* Fraqueza intensa que persiste por mais de 24 horas depois da atividade física.
Alguns estudos sugerem que predisposição genética, doenças infecciosas prévias, faixa etária, estresse e fatores ambientais tenham influência na história natural da enfermidade. Condições como hipoglicemia, anemia, pressão arterial baixa ou viroses misteriosas também são lembradas, mas a verdade é que as causas da síndrome da fadiga crônica são desconhecidas.
A evolução da doença é imprevisível. Às vezes, desaparece em pouco mais de seis meses, mas pode durar anos ou persistir pelo resto da vida.
A ignorância em relação às causas da síndrome, explica a  inexistência de tratamentos específicos para seus portadores. Os sintomas são passíveis de tratamentos paliativos, entretanto anti-inflamatórios são recomendados para as dores musculares ou articulares; drogas antidepressivas podem melhorar a qualidade do sono.
Mudanças de estilo de vida podem ser úteis. Os especialistas recomendam uma dieta equilibrada, uso moderado de álcool, exercícios regulares de acordo com a disposição física e a manutenção do equilíbrio emocional para controlar o estresse.
Reabilitação fisioterápica e condicionamento físico são fundamentais para a manutenção da atividade física e profissional.
Como em todas as doenças mal conhecidas, proliferam os assim chamados tratamentos naturalistas, alguns dos quais apregoam resultados milagrosos para a fadiga crônica. Infelizmente, não há qualquer evidência científica de que eles modifiquem a evolução da doença.
Fonte: http://drauziovarella.com.br/drauzio/sindrome-da-fadiga-cronica/

sábado, 20 de setembro de 2014

CAnsaço persistente pode ser Síndrome da Fadiga Crônica

 Desgaste físico está entre as cinco reclamações mais frequentes dos brasileiros

Sempre cansado…10/09/2014 | 09h11
Laine Valgas: cansaço persistente pode ser Síndrome da Fadiga Crônica Stock Images/Stock Images
Noites mal dormidas, má alimentação, falta de atividade física e problemas psicológicos afetam a disposição físicaFoto: Stock Images / Stock Images
"Meu Deus, que cansaço!" "Se pudesse nem sairia da cama, hoje". Essas foram as frases que mais ouvi no últimos 5 dias, em que decidi prestar mais atenção nas pessoas ao meu redor. Como andam cansadas! E acabei descobrindo que esta é uma das cincoreclamações mais frequentes, entre os pacientes que procuram os clínicos gerais, no Brasil.

Segundo o médico Dr Dráuzio Varella, muito disso tem a ver com a vida moderna: noites mal dormidas, alimentação inadequada, falta de atividade física, problemas psicológicos ou mera falta de vontade de trabalhar.

— O problema que é boa parte deste "público" acaba entrando para um estado persistente de cansaço: é quando o quadro passa para a chamada "Síndrome da Fadiga Crônica" — aquela má vontade, que "não vai embora nunca — diz Dr. Dráuzio Varella. Conhece alguém assim?

Sinais da fadiga crônica
De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina de Família, não há exames específicos para identificar a fadiga crônica. Por isso, considera-se portadora da síndrome toda pessoa com fadiga persistenteinexplicável, e que apresentar no mínimo quatro dos sintomas abaixo, por um período de pelo menos seis meses:

:: Dor de garganta;
:: Gânglios inflamados e dolorosos;
:: Dores musculares;
:: Dor em múltiplas articulações, sem sinais inflamatórios (vermelhidão e inchaço);
:: Dor de cabeça
:: Problemas de memória e concentração
:: Sono que não descansa
:: Fraqueza intensa, que persiste por mais de 24 horas depois da atividade física.

Por isso, pra não ser "condenado" a uma vida totalmente estressante,não subestime seu cansaço. Se ele perdurar muito, procure um clínico geral, que vai lhe encaminhar para o especialista. Vale ressaltar que o problema não tem cura, mas tratamento para aumentar a sua imunidade e disposição.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

SÍNDROME DE FADIGA CRÔNICA - SFC

SFC - O QUE É ISSO?

Um cansaço, exaustão, esse noite mal dormida, e que ninguém entende...

Síndrome da Fadiga Crônica é o nome dessa danada que muda a rotina, muda nosso ânimo, nosso humor, a vida em família.
Mas é possível encontrar alternativas para minimizar os sintomas, e sentir-se melhor...
Esta num formato de um livro, para ficar melhor a leitura.
No alto da tela você pode aumentar e diminuir o tamanho da página. Você verá
----------o-------------  deslize com o mouse a bolinha, e com ela defina o tamanho da página de sua preferência.
Simples!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Os pesquisadores identificam biomarcadores associados à gravidade da síndrome da fadiga crônica

José Montoya e seus colegas descobriram que a inflamação da evidência pode ser o culpado por trás da síndrome da fadiga crônica, uma doença sem cura conhecida. 
Steve Fisch
Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford ligaram a síndrome de fadiga crônica a variações em 17 proteínas de sinalização do sistema imune, ou citocinas, cujas concentrações no sangue se correlacionam com a gravidade da doença.
Os resultados fornecem evidências de que a inflamação é um poderoso condutor desta condição misteriosa, cujos fundamentos escaparam dos pesquisadores há 35 anos.
Os achados, descritos em um estudo publicado on-line em 31 de julho no Processo da Academia Nacional de Ciências , poderiam levar a uma maior compreensão desta condição e ser utilizados para melhorar o diagnóstico e o tratamento da doença, o que foi particularmente difícil.
Mais de 1 milhão de pessoas nos Estados Unidos sofrem de síndrome de fadiga crônica, também conhecida como encefalomielite miálgica e designada pela sigla EM /SFC. É uma doença sem cura conhecida ou mesmo tratamentos eficazes de forma confiável. Três de cada quatro pacientes com EM/SFC são mulheres, por razões que não são compreendidas. Caracteristicamente surge em duas grandes ondas: entre adolescentes entre 15 e 20 anos e em adultos entre 30 e 35. A condição normalmente persiste por décadas.
"A síndrome da fadiga crônica pode transformar uma vida de atividade produtiva em uma dependência e desolação", disse José Montoya , professor de doenças infecciosas, que é o principal autor do estudo. Algumas recuperações espontâneas ocorrem durante o primeiro ano, disse ele, mas raramente após a condição persistiu mais de cinco anos.
O autor principal do estudo é Mark Davis , PhD, professor de imunologia e microbiologia e diretor do Instituto Stanford para Imunidade, Transplante e Infecção .

"Base sólida para um exame de sangue diagnóstico"

"Houve uma grande controvérsia e confusão em torno de EM/SFC - mesmo se é uma doença real", disse Davis. "Nossos resultados mostram claramente que é uma doença inflamatória e fornecem uma base sólida para um exame de sangue diagnóstico". 
Muitos, mas não todos, os pacientes com EM/SFC experimentam sintomas similares a flocos em doenças inflamadas, disse Montoya. Mas porque seus sintomas são tão difusos - às vezes se manifestam como problemas cardíacos, às vezes como deficiência mental apelidada de "neblina cerebral", outras vezes como indigestão, diarréia, constipação, dor muscular, linfonodos sensíveis e assim por diante - muitas vezes não é diagnosticada, mesmo entre Pacientes que visitaram uma meia dúzia ou mais especialistas diferentes em um esforço para determinar o que há de errado com eles.
Mark Davis
Mark Davis
Montoya, que supervisiona aIniciativa Stanford ME / CFS , encontrou seu primeiro paciente EM /SFC  em 2004, uma experiência que ele disse que nunca esqueceu.
 "Eu vi os horrores desta doença, multiplicada por centenas de pacientes", disse ele. "Tem sido observado e falado há 35 anos, às vezes com o ônus de ser descrito como condição psicológica. Mas a síndrome da fadiga crônica não é, de modo algum, uma invenção da imaginação. Isso é real."
Antivirais, antiinflamatórios e fármacos imunomoduladores levaram a melhora sintomática em alguns casos, disse Montoya. Mas nenhum agente patogênico único que pode ser digitado como o principal gatilho EM / SFC ainda foi isolado, enquanto os esforços anteriores para identificar anormalidades imunológicas por trás da doença encontraram resultados conflitantes e confusos.
Ainda assim, a eficácia esporádica de drogas antivirais e antiinflamatórias estimulou Montoya a realizar um estudo sistemático para ver se a inflamação que foi uma vontade-o'-the-wisp nessas buscas anteriores poderia ser definitivamente fixada.
Para atacar esse problema, ele convocou Davis, que ajudou a criar o Human Immune Monitoring Center . Desde a sua criação há uma década, o centro serviu de motor para análises imunológicas de larga escala e intensivos em dados de amostras de sangue e tecido humano. Dirigido pelo co-autor do estudo, Holden Maecker , PhD, professor de microbiologia e imunologia, o centro está equipado para avaliar rapidamente as variações genéticas e os níveis de atividade, freqüências de numerosos tipos de células imunes, concentrações sanguíneas de escores de proteínas imunes, estados de ativação de células intercelulares Modelos de sinalização e mais em grande escala.

Encontrar padrões

Esta abordagem é semelhante a ser capaz de procurar e encontrar padrões maiores - análogos a palavras ou frases completas - para localizar um parágrafo desejado em um longo manuscrito, ao invés de apenas tentar localizá-lo contando o número de vezes em que o A letra A aparece em todos os parágrafos.
Os cientistas analisaram amostras de sangue de 192 dos pacientes de Montoya, bem como de 392 indivíduos de controle saudáveis. A idade média dos pacientes e controles foi de cerca de 50. A duração média dos sintomas dos pacientes foi um pouco mais de 10 anos.
Importante, o desenho do estudo levou em consideração a gravidade e a duração da doença dos pacientes. Os cientistas descobriram que alguns níveis de citoquinas eram menores em pacientes com formas leves de EM/ SFC do que nos indivíduos controle, mas elevadas em pacientes com EM /SFC com manifestações relativamente graves. Avaliar os resultados para pacientes versus controles em relação a essas medidas teria obscurecido esse fenômeno, o que Montoya disse achar que pode refletir diferentes predisposições genéticas, entre os pacientes, para progredir para doença leve versus grave.
Eu vi os horrores desta doença, multiplicada por centenas de pacientes.
Ao comparar pacientes versus indivíduos controle, os pesquisadores descobriram que apenas duas das 51 citocinas que mediram eram diferentes. O factor de crescimento tumoral beta foi maior e a resistência foi menor em pacientes com ME / CFS. No entanto, os investigadores descobriram que as concentrações de 17 das citocinas rastreavam a gravidade da doença. Treze dessas 17 citocinas são pró-inflamatórias.
O TGF-beta é frequentemente considerado como uma citocina anti-inflamatória e não pró-inflamatória. Mas é sabido assumir um caráter pró-inflamatório em alguns casos, incluindo certos tipos de câncer. Os pacientes com ME / CFS têm uma incidência de linfoma maior do que a normal, e Montoya especulou que a elevação do TGF-beta em pacientes com ME / CFS poderia se tornar um link.
Uma das citocinas cujos níveis correspondem à gravidade da doença, a leptina, é secretada pelo tecido adiposo.Mais conhecido como um repórter de saciedade que diz ao cérebro quando o estômago de alguém está cheio, a leptina também é uma substância pro-inflamatória ativa. Geralmente, a leptina é mais abundante no sangue das mulheres do que nos homens, o que poderia iluminar porque mais mulheres do que homens têm EM/ SFC.
De um modo mais geral, os resultados do estudo possuem implicações para o projeto de futuros estudos de doenças, incluindo testes clínicos que avaliam o potencial das drogas imunomoduladoras como terapias EM/SFC
"Por décadas, o design de estudo" caso versus controle saudável "serviu bem para avançar nossa compreensão de muitas doenças", disse Montoya. "No entanto, é possível que, para certas patologias nos seres humanos, a análise por gravidade ou duração da doença provavelmente proporcionará mais informações".
Outros co-autores de Stanford do estudo são a coordenadora de pesquisa clínica Jill Anderson; Tyson Holmes, PhD, engenheiro sênior de pesquisa no Instituto de Imunidade, Transplante e Infecção; Yael Rosenberg-Hasson, PhD, imunoensaio e diretor técnico do instituto; Cristina Tato, PhD, MPH, analista de pesquisa e ciência no instituto; Antigo coordenador de estudo Ian Valencia; E Lily Chu, MSHS, membro do conselho da Iniciativa ME / CFS da Universidade de Stanford.
O estudo foi financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde (subvenção U19AI057229), pelo Fundo da Iniciativa ME / CFS de Stanford e por um doador anônimo.
Os departamentos de medicina e demicrobiologia e imunologia de Stanfordtambém apoiaram o trabalho.    


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