pelo Prof. Willian Fernandes de Souza - Educador Físico
As atividades em meio líquido são uma das grandes aliadas na recuperação de lesões, Koury 2000 descreve que nos exercícios aquático em imersão o indivíduo mantém a integridade das articulações lesada,mantendo os músculos não lesados ativos, e esse processo acelerará a cura* através do maior suporte nutricional através do aumento da circulação na área lesada.
Eliminamos os choques de impacto que podem aumentar os desgastes ósseos,lesões ligamentares, lesões tendíneas e lesões por compressão( discos vertebrais e meniscos); E facilitando a caminhada devido ao efeito do empuxo que diminui o peso corporal do praticante; Para cada altura da água em relação ao corpo na posição vertical, haverá uma diminuição relativa no peso corporal; Gaines 2000, descreve a redução da tensão nas articulações e ou nos ossos e músculos por conta desta diminuição.
A pressão hidrostática estimula a circulação e o sistema respiratório a trabalharem de forma mais eficiente, e com o calor exercido pela água aquecida no corpo, ocasiona um dilatação dos vasos superficiais, mantendo o suprimento de sangue para a pele, e com isso beneficiando aos pacientes de má circulação periférica.
Com a diminuição do peso corporal sobre as articulações estaremos melhorando a estabilização em articulações
instáveis,facilitando pessoas com sobre peso a se exercitarem de maneira mas segura e eficiente.
Oportuniza a diminuição da frequência cardíaca em repouso, Koury 2000 menciona que isso ocorre durante o exercício aquático cardiovascular.
Diminuição de equimose ( manchas vermelhas ou escuras causadas pelo extravasamento de sangue causadas por contusão); diminuição de edemas pós lesões e aumento da compreensão das musculaturas mais imersas,causando um melhor retorno venoso.
Segundo Gaines 2000; o desenvolvimento da força muscular equilibrada ( exercita os músculos de ambos os lados de uma articulação sendo agonistas e antagonistas), causada pela resistência multidirecional que viscosidade da água proporciona. Diferente de outras atividades, no meio líquido as musculaturas agonistas e antagonistas trabalham em forma de alternância e igualmente para vencer a resistência da água, a musculatura age sempre contra força oposta, isso ocasiona um fortalecimento muscular na sua forma mais simétrica.
Melhora da qualidade no fortalecimento da musculatura inspiratória, já que a pressão hidrostática obriga que esta musculatura seja mas exigida; levando a um aumento do volume máximo inspiratório e maior elasticidade da mesma.
Tonificação das musculaturas em um tempo menor e de forma mas efetiva, segundo Gaines 2000 a densidade e a viscosidade da água permite que se consiga o mesmo resultado que em terra, mas com a metade do tempo, por se exercitar grupos musculares opostos em cada repetição,assim conseguindo um equilíbrio muscular eficiente e evitando lesões.
Segundo Gaines/2000 a um consumo de mais calorias em menos tempo,pode se queimar cerca de 525 Kcal por hora em se andar imerso , comparado com as 240 Kcal gastas na caminhada fora do meio líquido.
Água aquecida "DISTRAI" a dor, bombardeando o sistema nervoso;esse bombardeamento do estímulo sensorial viaja através de fibras que são mais largas e rápidas, e com maior condutividade que as fibras da "DOR"; durante a imersão em água aquecida, os dois estímulos estão competindo em suas condutividades, e como resultado a percepção a DOR fica enganada ou bloqueada por ter um condutividade menor. Segundo Melem/ 1997 isso ocorre pela diminuição da sensibilidade das terminações nervosas sensitivas, proporcionando a diminuição da Dor.
*cura - sabemos que a fibromialgia não tem cura, porém, é possível gerir e controlar os sintomas com o tratamento multidisciplinar. Ou seja, vários profissionais da área da Saúde e Bem Estar trabalhando juntos para melhora dos sintomas.
Willian Fernandes de Souza - Educador Físico e Profissional Voluntário da Abrafibro - Associação Brasileira dos Fibromiálgicos.
(Artigo enviado pelo autor à Abrafibro - Associação Brasileira dos Fibromiálgicos - via Facebook - in box - que autorizou a publicação do artigo em nosso blog).
Foi formada por pacientes e profissionais voluntários que, trazem informações e orientações de credibilidade a quem queira conhecer mais e melhor a Fibromialgia - CID 11 - MG30.01 Começamos em 2007 no antigo Orkut, encerradas as atividades em março/2023. IMPORTANTE: NOSSAS MATÉRIAS NÃO SUBSTITUEM, SOB QUALQUER PRETEXTO, A CONSULTA MÉDICA.
Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico
A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
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domingo, 1 de maio de 2016
Benefícios da Hidroginástica e Water Bike no Tratamento da Fibromialgia
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