Foi formada por pacientes e profissionais voluntários que, trazem informações e orientações de credibilidade a quem queira conhecer mais e melhor a Fibromialgia - CID 11 - MG30.01 Começamos em 2007 no antigo Orkut, encerradas as atividades em março/2023. IMPORTANTE: NOSSAS MATÉRIAS NÃO SUBSTITUEM, SOB QUALQUER PRETEXTO, A CONSULTA MÉDICA.
Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
TRADUTOR
SITES IMPORTANTES
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
SOLENIDADE DE ENTREGA DAS CARTEIRAS AOS MUNÍCIPES FIBROMIÁLGICOS
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
MAIS UMA GRANDE VITÓRIA PARA OS FIBROMIALGICOS!!!
MAIS UMA GRANDE VITÓRIA PARA OS FIBROMIALGICOS!!!
AGORA É LEI!
BARRA VELHA - SC
Agora já é Lei de n° 1975/21
Através do Vereador MARCELO DOS PRAZERES NOGAROLI, que apresentou nosso projeto de Lei e foi aprovado, para instituir o dia 12 de maio, Dia da Fibromialgia, com ações de enfrentamento anuais e filas preferenciais!
A Abrafibro junto a Abraçafibro não tem palavras para agradecer, pois a Lei virá atender à diversos pacientes do município com a síndrome.
Nossa eterna Gratidão em nome de todos os fibromiálgicos ao Exmo. Prefeito Douglas Elias da Costa que entendeu a necessidade das pessoas acometidas e sancionou o projeto de Lei que irá beneficiar centenas de pessoas do município que tanto necessitam.
Marcela Pacheco está à frente na Abraçafibro e, junto aos pacientes da cidade lutam por dias melhores! Parabéns!
#abrafibro #vereadormarcelonagaroli #barravelha #prefeituradebarravelha #santacatarina #estadodesantacatarina #fibromialgia #dorcronica #filasprioritarias #meusdireitos #juntossomosmaisfortes #prefeitodouglaseliasdacosta
#dornaoefrescura #diadafibromialgia #fibromyalgia
segunda-feira, 25 de outubro de 2021
Esta semana é uma semana muito especial pra nós da ABRAFIBRO No MARANHÃO
sexta-feira, 13 de agosto de 2021
Sergipe: Vereador Geraldo Macêdo apresenta Projeto de Lei para atendimento preferencial aos portadores de Fibromialgia em Simão Dias
segunda-feira, 2 de agosto de 2021
Você pergunta.... A Abrafibro responde! Por que tomar ansiolíticos ou antidepressivos para tratar fibromialgia?
Recebemos a seguinte pergunta em nosso site: "Porquê a maioria dos remédios são ancioliticos? sendo que a dor que tira o sono, é a dor que nos deixam irritados, é a dor que nos deixam desanimados por doer tanto que não conseguimos nos concentrar, não conseguimos estudar, não conseguimos trabalhar, não conseguimos continuar sendo como antes, assim ficamos dopadas com ancioliticos e a dor não para.". Não citaremos o nome da pessoa, pois ela(e) não se identificou....
Resposta :
"É importante lembrar, antes de tudo, que a dor está associada tanto a um aspecto fisiológico, quanto psicológico e estes dois fatores precisam ser levados em consideração e tratados, pois eles interagem na percepção e na modulação da dor!
Em algumas situações particulares, como no caso de dores crônicas, determinadas áreas do nosso cérebro funcionam exageradamente resultando num estado de ansiedade. Os fármacos que chamamos de ansiolíticos, exercem um efeito contrário, isto é, eles inibem os mecanismos que estavam hiperfuncionantes.
Como conseqüência desta ação, os ansiolíticos produzem uma depressão da atividade do nosso cérebro que pode auxiliar no tratamento da FM diminuindo a ansiedade; induzindo o sono; atuando como relaxante muscular e/ ou reduzindo o estado de alerta.
Já os fármacos antidepressivos, que também são muito usados no tratamento das dores crônicas, regulam os mensageiros químicos cerebrais e têm ação em alguns receptores ligados à dor. Eles atuam tanto em áreas do sistema nervoso relacionadas a emoção, quanto em áreas relacionadas à dor, funcionando como moduladores da dor.
A escolha entre os diversos tipos de antidepressivos , ansiolíticos ou outras medicações, assim como a combinação entre elas e a dosagem a ser usada, é baseada no perfil de cada paciente. As abordagens interdisciplinares na FM, incluindo exercício físico, medicação, psicoterapia…têm demonstrado resultados satisfatórios no alívio da dor, embora ainda apresentem limitação de adesão à longo termo!"
Autora: DraLais Kozminski - Biomédica e Médica licenciada na França E Diretora Científica da Abrafibro. Contato: https://instagram.com/lais.kozminski
Resposta:
"A dor é um fenómeno bastante complexo que vai além dos sintomas físicos. Por isso, deve ser considerada como uma experiência subjetiva e individual. Viver nos dias de hoje é entrar numa correia sem fim, expostos a um enorme stress grande estresse, ansiedade, frustração, preocupação ou ate mesmo tristeza. Todos estes sentimentos/emoções crescem até se instalar algo que nos vai dificultar a nossa vida em todas as suas dimensões, a pressão psicológica. O individuo exposto a pressão psicológica, vai começar a ver a sua parte física também afetada. Surgem os primeiros sinais que atacam o físico, estes problemas têm relação direta com as emoções vão compor os transtornos somatoformes. Eles podem tanto ser uma doença psicossomática (detetada em análises laboratoriais) ou uma somatização (que não apresenta alteração alguma nos exames médicos). Diferentemente da somatização, as doenças psicossomáticas podem ser detetadas por exames laboratoriais. Ou seja, existe uma causa física para os sintomas observados, porém a doença tem origem na mente.
As doenças psicossomáticas apresentam sintomas variados, sendo comuns as alterações de sensibilidade, como dor, formigamento e até sensação térmica incómoda. São muitos os relatos de pessoas que se queixam de problemas intestinais, como constipação, cólica ou diarreia. As doenças psicossomáticas podem se manifestar das seguintes formas: Gastroenterites (úlcera, gastrite, retocolite); Problemas respiratórios (asma, bronquite); Alterações cardiovasculares (pressão alta, taquicardia); Problemas dermatológicos (vitiligo, psoríase, dermatite, herpes, urticária, eczema); Enxaquecas e vertigens e processos inflamatórios nas articulações (como artrite, artrose, tendinite, reumatismos.
Quando vivemos com dor crónica, entramos numa num círculo vicioso segundo o qual evitamos a atividade, sendo que a falta de mobilidade que causa tensão muscular aumenta a dor e dá lugar a reações emocionais negativas que, por sua vez, diminuem a tolerância à dor, parecendo que nos dói cada vez mais. Devido a tudo isto, entramos num processo de isolamento e frustração que pode originar processos de ansiedade ou depressão. As áreas de maior impacto são: Problemas Psicológicos (Ansiedade, depressão, insónias, baixa autoestima); problemas nas Relações Pessoais (Com familiares, como(a)companheiro(a), Isolamento voluntário); Qualidade de Vida (diminuição da atividade física, falta de independência e redução das horas de lazer e entretenimento).
O que fazer?
Ter conhecimento do contexto psicológico da dor é extremamente importante para os doentes, os familiares e os cuidadores. Existem diversas estratégias para encarar estas situações. A primeira e mais importante é falar com o seu médico(s), não apenas sobre a experiência da dor, como esta o faz sentir. Quais os impactos desta na sua vida, etc.
Consulte um psicólogo, este profissional ajudar a diminuir o impacto emocional da doença, contribuir para criar mecanismos de autoajuda para o alivio o alívio da dor e melhorar a sua qualidade de vida."
Autora: Dra Daniela Queiros - Psicóloga Clínica (em Portugal) - Vice Diretora Científica da Abrafibro. Contato @danielaqueiros_psicologia
domingo, 1 de agosto de 2021
Revisão de 170 mil benefícios do INSS começa semana que vem
Via @consultor_juridico | Cerca de 170 mil segurados da Previdência Social que recebem benefícios por incapacidade temporária, o antigo auxílio-doença, devem ficar atentos para agendar nova perícia médica. Os prazos para fazer o agendamento começam a expirar em agosto. Quem não tomar a providência corre o risco de ter o pagamento suspenso.
Desde 30 de junho, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começou a enviar cartas para segurados que não fizeram perícia médica há mais de seis meses. Quem recebe a convocação tem 30 dias, a contar da data de recebimento notificada pelos Correios, para agendar o procedimento.
O INSS poderá também convocar as revisões utilizando a rede bancária, considerando o órgão pagador do benefício, quando esse tipo de notificação for disponível. Estão previstas ainda as convocações por meio eletrônico ou edital em Diário Oficial.
A revisão em benefícios por incapacidade temporária segue até dezembro, quando todas as convocações já devem ter sido expedidas. As revisões serão realizadas por peritos médicos federais em horários extraordinários.
Segundo o INSS, das 724 agências da Previdência que possuem serviço de perícia médica 619 estão funcionando e 2.549 peritos médicos estão com as agendas abertas para atendimento. O tempo médio entre o agendamento e a realização da perícia médica está em 39 dias.
Revisão administrativa
Em outra frente, o INSS leva adiante também as revisões administrativas de benefícios, que são feitas com regularidade. Na atual etapa, a previsão é que 1,7 milhão de segurados recebam a convocação para regularizar alguma pendência de documentação identificada pelo INSS.
Desde setembro do ano passado, foram enviadas 732.586 cartas para revisão administrativa de benefícios com pendências documentais identificadas pelo INSS.
Quem recebe o aviso de revisão administrativa tem o prazo de 60 dias para regularizar a documentação solicitada e manter o pagamento regular do benefício. O INSS incentiva que o envio de documentos seja realizado por meio do Meu INSS (site ou aplicativo), no campo "Atualização de Dados de Benefício".
É possível fazer a regularização também presencialmente. Para isso, o segurado deve ligar para o telefone 135 e escolher a opção Entrega de Documentos por Convocação e agendar atendimento na agência do INSS mais próxima de sua residência.
O INSS alerta que, em qualquer caso, as convocações são feitas somente pelos Correios, motivo pelo qual o segurado deve sempre manter seu endereço atualizado junto à Previdência Social. Com informações da Agência Brasil.
Fonte texto original : https://edicelianunes.jusbrasil.com.br/noticias/1254580212/revisao-de-170-mil-beneficios-do-inss-comeca-semana-que-vem
O que saber sobre fibromialgia e gravidez
Fertilidade, gestação e pós-parto quando você tem fibromialgia
Publicado em 28 de julho de 2021
A fibromialgia é uma condição crônica que causa dor generalizada, fadiga, disfunção cognitiva e dezenas de sintomas potenciais em todo o corpo . É uma doença multissistêmica que envolve o cérebro e os nervos, o sistema imunológico e os hormônios.
Se você tem fibromialgia e está pensando em engravidar, é natural que se pergunte qual será o impacto de sua doença em sua capacidade de engravidar, na gravidez em si, no parto e na recuperação, na saúde de seu bebê e na gravidade de curto e longo prazo de sua fibromialgia.
Se você está planejando engravidar ou se descobriu recentemente que está grávida, converse com seu médico o mais cedo possível sobre quais medicamentos para fibromialgia podem ou não ser seguros para seu bebê.
A pesquisa está começando a fornecer um quadro mais completo da gravidez com fibromialgia, e muitas das notícias são encorajadoras. Embora você possa enfrentar alguns riscos e desafios adicionais por causa de sua condição e seus tratamentos, o resultado mais comum é uma gravidez bem-sucedida, um bebê saudável e nenhum agravamento a longo prazo dos sintomas da fibromialgia.
urbazon / Getty Images
Fibromialgia e fertilidade
Embora a pesquisa esteja longe de ser exaustiva, com base no trabalho que foi feito até agora, não parece que a fibromialgia prejudique sua fertilidade. No entanto, você pode ter condições de sobreposição comuns que tornam mais difícil engravidar.
Essas condições incluem:
- Endometriose, em que o tecido que normalmente reveste o interior do útero cresce fora do útero
- Doenças autoimunes, como lúpus ou artrite reumatóide
- Insuficiência ovariana prematura, que ocorre quando os ovários deixam de funcionar normalmente antes dos 40 anos
- Doença da tireoide
- Menopausa prematura
- Obesidade
- Períodos menstruais irregulares
Se você tem uma ou mais dessas condições, converse com seu médico sobre como isso pode afetar sua fertilidade e o que pode ajudar a aumentar suas chances de engravidar.
A fibromialgia é hereditária?
A fibromialgia não é herdada diretamente, mas se “agrupa” em famílias e acredita-se que tenha uma predisposição genética . Pesquisas sugerem que cerca de 50% de sua suscetibilidade à fibromialgia vem de fatores genéticos.
Fibromialgia e Gestação
Enquanto uma pequena porcentagem de pessoas relata que seus sintomas de fibromialgia diminuíram durante a gravidez, na maioria das vezes os sintomas se tornam mais graves. Os sintomas relatados em estudos como os mais incômodos incluem:
- Dor, especialmente na parte inferior das costas, tórax, abdômen e pernas
- Dores de cabeça
- Tontura
- Deficiência física
- Fadiga e sono não reparador
- Fraqueza muscular
- Disfunção cognitiva
- Constipação
- Náusea
- Micção frequente
- Ansiedade
- Depressão
- Medo do parto
Ansiedade, depressão e medo do parto foram piores naquelas com sintomas de fibromialgia mais graves. Todos os sintomas tendem a aumentar no terceiro trimestre, que é quando a maioria dos sintomas relacionados à gravidez é pior.
Para aqueles que sentem algum alívio dos sintomas da fibromialgia durante a gravidez, os médicos especulam que isso se deve ao aumento dos níveis do hormônio relaxina, que afrouxa os ligamentos da pelve para preparar o corpo para o parto. Alguns médicos sugerem suplementos de relaxina para pacientes grávidas com fibromialgia.
Riscos
A fibromialgia pode aumentar alguns riscos associados à gravidez para você e seu bebê, alguns diretamente e outros indiretamente por meio de condições sobrepostas.
As condições sobrepostas que podem aumentar os riscos de sua gravidez incluem:
- Ansiedade
- Depressão
- Estresse psicológico
A fibromialgia também pode representar riscos para o seu bebê, incluindo:
- Restrição de crescimento intrauterino , em que o bebê não atinge o peso normal durante a gravidez
- Aborto espontâneo recorrente , que consiste em duas ou mais gestações malsucedidas
- Possível parto prematuro , mas os estudos são mistos sobre este
- Dando à luz um bebê extra grande
- Ter pré-eclâmpsia, que é pressão alta durante a gravidez que pode causar convulsões , derrame, coágulos sanguíneos, danos cerebrais e parto prematuro
- Hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue) no bebê logo após o nascimento
- Repouso na cama para evitar trabalho de parto prematuro
- Antibióticos para prevenir infecções
- Medicamentos esteróides para acelerar o desenvolvimento pulmonar do bebê
Descolamento da placenta
Também possivelmente relacionado à fibromialgia, um descolamento da placenta é a separação da placenta da parede do útero , o que permite que o sangue escape.
Isso pode prejudicar a placenta, o que significa que o bebê pode não receber oxigênio e nutrientes suficientes para se desenvolver adequadamente. Descolamentos graves podem colocar o bebê e a mãe em perigo devido à perda de sangue.
Os sintomas de descolamento prematuro da placenta incluem:
- Sangramento vaginal
- Dor uterina e abdominal
- Contrações rápidas
- Frequência cardíaca anormal no bebê
Os tratamentos para descolamento prematuro da placenta dependem se é uma separação parcial ou total e em que estágio está sua gravidez. Pode incluir:
- Descanso de cama
- Monitoramento
- Entrega antecipada
- Parto de emergência, se você está perdendo muito sangue e sua vida ou a do bebê estão em perigo
As rupturas são mais comuns no terceiro trimestre, mas são possíveis a partir das 20 semanas de gestação. Sempre informe seu obstetra sobre sangramento vaginal durante a gravidez, especialmente no terceiro trimestre.
Tromboembolismo venoso
Uma complicação potencialmente mortal associada à gravidez com fibromialgia é o tromboembolismo venoso (TEV). O TEV envolve um coágulo sanguíneo, geralmente de uma veia profunda na parte inferior do corpo, que se solta e viaja para os pulmões.
Se não for tratado, um VTE pode bloquear o fluxo sanguíneo, o que pode causar danos a órgãos ou até a morte. Os sintomas de um coágulo sanguíneo nas pernas incluem:
- Inchaço
- Vermelhidão
- Dor
Se você sentir algum desses sintomas sem uma explicação óbvia, especialmente nas pernas, entre em contato com o seu médico imediatamente.
Os sintomas de tromboembolismo venoso se o coágulo de sangue viajou das pernas para os pulmões incluem:
- Dor repentina no peito
- Falta de ar
O tromboembolismo venoso é tratado com medicamentos que previnem coágulos sanguíneos adicionais ou dissolvem o coágulo que está causando o bloqueio.
Sempre que você ou alguém com quem você tem dor no peito ou dificuldade para respirar, considere isso uma emergência médica e procure ajuda imediatamente.
Polidrâmnio (Excesso de Fluido Amniótico)
Na polidrâmnio , muito líquido amniótico se acumula ao redor do bebê no saco amniótico. A fibromialgia pode aumentar o risco desta condição rara. O excesso de fluido pode colocar pressão extra no útero, o que pode resultar em inúmeras complicações, incluindo:
- Trabalho de parto prematuro e entrega
- Descolamento da placenta
- Hemorragia após o parto
- Prolapso do cordão umbilical (o cordão desliza pelo colo do útero antes do bebê durante o trabalho de parto)
- Posicionamento anormal no útero
- Natimorto (a perda do bebê antes ou durante o parto)
Na maioria das vezes, o polidrâmnio é descoberto por um médico ao fazer medições de seu abdômen, pois os casos leves podem não causar sintomas. Se for mais grave, você pode ter:
- Aperto no abdômen
- Indigestão
- Constipação
- Baixa produção de urina
- Vulva alargada (órgãos genitais femininos externos)
- Problemas respiratórios
- Inchaço no quadril, perna ou pé
Se você notar um crescimento rápido e repentino em sua barriga, informe seu médico imediatamente.
Um caso moderado de polidrâmnio pode não necessitar de tratamento, mas o seu médico pode monitorizá-lo mais de perto do que o habitual. Se a condição for grave ou piorar, o tratamento pode incluir:
- Drenagem do líquido amniótico por meio de uma agulha grande
- Estar em repouso na cama
- Induzindo o parto prematuro
Medicamentos para fibromialgia e seu bebê
Os medicamentos prescritos para a fibromialgia podem não ser seguros para o seu bebê durante a gravidez e a amamentação. Não se sabe muito sobre os riscos associados à gravidez dos medicamentos aprovados para fibromialgia pela Food and Drug Administration, mas algumas pesquisas começaram a ser feitas, incluindo as seguintes:
- Lyrica (pregabalina) : uma possível ligação com defeitos congênitos estruturais
- Cymbalta (duloxetina) : um risco aumentado de complicações durante a gravidez e o parto
- Savella (milnaciprano) : a pesquisa ainda não analisou os efeitos desse medicamento na gravidez
Outros medicamentos comumente prescritos para fibromialgia podem estar relacionados a alguns riscos também, incluindo:
- Antidepressivos
- Medicamentos para a dor
Certifique-se de conversar com seu médico sobre quais medicamentos são melhores para você durante a gravidez e a amamentação.
Um diagnóstico de fibromialgia durante a gravidez
A fibromialgia é difícil de diagnosticar durante a gravidez porque as duas condições compartilham muitos dos mesmos sintomas. Alguns pesquisadores acreditam que é comum o desenvolvimento de fibromialgia durante a gravidez por causa das mudanças nos níveis de serotonina e outras mudanças fisiológicas.
Fibromialgia e pós-parto
Ter um novo bebê é emocionante, mas também é um grande ajuste para qualquer pessoa, especialmente enquanto seu corpo se recupera da gravidez e do parto. A fibromialgia pode tornar esse período de tempo mais difícil.
Impacto na recuperação
Alguns médicos dizem que leva mais tempo para se recuperar da gravidez quando você tem fibromialgia, e que a segunda gravidez pode ser mais difícil de superar do que a primeira. No entanto, mais pesquisas precisam ser realizadas para ter certeza.
A boa notícia é que a gravidez não parece ter um impacto de longo prazo na gravidade da fibromialgia.
O que é mais bem compreendido é que o sono interrompido agrava os sintomas da fibromialgia, e ter um novo bebê quase sempre leva a distúrbios do sono. Se possível, você pode pedir ajuda extra durante os primeiros meses de vida de seu filho, para que possa descansar o que precisa.
A ajuda é especialmente importante se você fez uma cesariana, pois precisa se recuperar da cirurgia e pode enfrentar limitações físicas substanciais por um tempo. A cirurgia ginecológica tem sido associada ao aparecimento da fibromialgia, e não é exagero imaginar que poderia dificultar a sua recuperação.
Se você tem histórico de depressão e, especialmente, se esteve deprimido durante a gravidez, deve ser monitorado de perto para verificar se há depressão pós-parto.
Amamentação
Você pode amamentar seu bebê quando tiver fibromialgia, e pesquisas mostraram que a condição não parece diminuir o período de tempo durante o qual você pode amamentar com sucesso.
É importante, porém, considerar alguns pontos-chave. O primeiro é a medicação. Se você abandonou os tratamentos com drogas bem-sucedidos por causa de sua gravidez, pode querer voltar a tomá-los o mais rápido possível após o parto. Você pode ter que escolher entre amamentar e retomar o tratamento.
Em segundo lugar, a amamentação requer mais energia. Na verdade, você deve comer 200 calorias a mais por dia durante a amamentação do que durante a gravidez. É importante pensar se seu corpo pode lidar com esse aumento de demanda, pois a fibromialgia já suga sua energia.
Alguns medicamentos considerados seguros durante a gravidez não são seguros durante a amamentação, portanto, certifique-se de verificar seus medicamentos e suplementos com a equipe médica, incluindo o pediatra do seu bebê.
perguntas frequentes
Que remédio para dor é usado em mulheres grávidas com fibromialgia?
O medicamento mais frequentemente recomendado durante a gravidez é o Tylenol (paracetamol) para o primeiro e segundo trimestres. Analgésicos opioides como Vicodin (hidrocodona-acetaminofeno) ou OxyContin (oxicodona) não são seguros para o bebê.
A fibromialgia desaparece quando você está grávida?
Não, a fibromialgia não desaparece durante a gravidez. Algumas pessoas acham que seus sintomas são muito menos graves durante a gravidez, mas outras podem apresentar sintomas mais graves quando estão grávidas.
É difícil engravidar com fibromialgia?
Não há evidências de que a fibromialgia torne mais difícil engravidar. No entanto, um fator pode ser que a dor e a fadiga limitam a atividade sexual, o que pode dificultar a concepção.
A sobreposição de doenças da tireoide e condições que tornam a ovulação ou menstruação irregular também podem complicar a gravidez.
Como você lida com a dor forte da fibromialgia durante a gravidez?
Como o uso de medicamentos é melhor limitado durante a gravidez, você pode explorar tratamentos complementares e alternativos para a fibromialgia, incluindo:
- Ioga ou alongamento suave
- Meditação mindfulness
- Acupuntura
- Ventosas
- Massagem suave
- Liberação miofascial
Antes de usar compressas térmicas ou banhos quentes para aliviar a dor, converse com seu médico sobre como usar o calor com segurança durante a gravidez. Pergunte também sobre analgésicos tópicos, uma vez que são absorvidos pela corrente sangüínea.
Resumo
A fibromialgia por si só não torna mais difícil engravidar, mas algumas comorbidades podem. Se você engravidar, deve reavaliar seus medicamentos para fibromialgia com seu médico para ter certeza de que eles não farão mal ao seu bebê. Contanto que você trabalhe junto com sua equipe médica durante e após a gravidez, é possível manter-se saudável e ter um bebê saudável.
Uma palavra de Verywell
A gravidez sempre traz alguns riscos, e contemplar os riscos e complicações extras da fibromialgia pode ser assustador. No entanto, lembre-se de que a fibromialgia não deve impedir você de engravidar e ter um bebê saudável. Trabalhe em estreita colaboração com seus médicos para que eles possam ajudá-lo a superar este momento difícil, mas também gratificante.
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