Pessoas com doenças reumáticas devem ter os cuidados necessários para evitar o contágio da Covid-19. De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia, pacientes com doenças reumáticas imunomediadas são considerados grupo prioritário para vacinação contra a Covid-19 devido ao risco de complicações. As principais doenças desse grupo são lúpus, espondilite aquilosante, artrite psoriasica e artrite reumatoide, entre outras. As demais, que não afetam o sistema imunológico, como gota e fibromialgia, geralmente, não ampliam os quadros infecciosos, mas ainda assim é importante evitar aglomerações, higienizar bem as mãos e usar máscara.
Foi formada por pacientes e profissionais voluntários que, trazem informações e orientações de credibilidade a quem queira conhecer mais e melhor a Fibromialgia - CID 11 - MG30.01 Começamos em 2007 no antigo Orkut, encerradas as atividades em março/2023. IMPORTANTE: NOSSAS MATÉRIAS NÃO SUBSTITUEM, SOB QUALQUER PRETEXTO, A CONSULTA MÉDICA.
Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
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segunda-feira, 19 de abril de 2021
Pacientes reumáticos e a COVID-19 (Sociedade Mineira de Reumatologia)
Pessoas com doenças reumáticas devem ter os cuidados necessários para evitar o contágio da Covid-19. De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia, pacientes com doenças reumáticas imunomediadas são considerados grupo prioritário para vacinação contra a Covid-19 devido ao risco de complicações. As principais doenças desse grupo são lúpus, espondilite aquilosante, artrite psoriasica e artrite reumatoide, entre outras. As demais, que não afetam o sistema imunológico, como gota e fibromialgia, geralmente, não ampliam os quadros infecciosos, mas ainda assim é importante evitar aglomerações, higienizar bem as mãos e usar máscara.
Saúde e Segurança no Trabalho: Fibromialgia
segunda-feira, 12 de abril de 2021
Especialista alerta para os sintomas causados pela fibromialgia
De acordo com pesquisa da Sociedade Brasileira de Estudo da Dor (SBED), do Ministério da Saúde, mais de 30% da população do país, sofre com dores crônicas
Ela lembra que sentia um cansaço absurdo, a ponto de não ter forças para levantar. Mesmo sendo muito ativa, tinha que ficar inventando desculpas por chegar atrasada ao trabalho diariamente.
“Foi de repente. E levou uns dois meses até que eu soube o que me afligia, e sempre com todo o corpo dolorido. As dobras, cotovelos, pescoço, mãos... absolutamente tudo doía, e muito”, relata.
Mas, o que é essa doença e qual a principal causa? Marcus Pai, médico especialista em dor e acupuntura, colaborador do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), explica que se trata de uma condição neurológica crônica que gera dor generalizada em todo o corpo, aumentando a sensibilidade. Além disso, a fibromialgia é composta por um “mistério”, já que tem uma lista extensa de mais de 200 sintomas possíveis. Ou seja, quase todo desconforto pode ser indício da patologia.
Os sintomas mais comuns
“A pessoa que tem fibromialgia apresenta resposta forte e desproporcional à dor. Ou seja, uma sensação que relativamente não causaria dor, poderá ser extremamente dolorosa, como um toque na pele ou um abraço”, completa.
Fibromialgia não é uma doença progressiva ou deformante
Muitos nervos se comunicam com o próximo nervo da linha e esse próximo nervo ‘toma uma decisão’ sobre se deve transferir uma mensagem para o próximo nervo da linha ou não. Assim sendo, por causa de danos ou porque poucos deles trabalharam ‘horas extras’, esse próximo nervo na linha trabalha horas extras.”
“Essa patologia é muito diferente para cada pessoa. Isso significa que ela se apresenta de maneira diferente para todos, tanto no início como na forma contínua. São sintomas sistêmicos, que não se limitam a nenhuma área. Pode também ter um padrão de surto e remissão. No entanto, todos os sintomas ainda estão presentes em algum grau, mas não com a gravidade de uma crise.”
Tratamentos: não há cura, mas controle
Mudança de hábitos
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