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Foi formada por pacientes e profissionais voluntários que, trazem informações e orientações de credibilidade a quem queira conhecer mais e melhor a Fibromialgia - CID 11 - MG30.01 Começamos em 2007 no antigo Orkut, encerradas as atividades em março/2023. IMPORTANTE: NOSSAS MATÉRIAS NÃO SUBSTITUEM, SOB QUALQUER PRETEXTO, A CONSULTA MÉDICA.
Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico
A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
TRADUTOR
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segunda-feira, 12 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Fibromialgia e Acidentes de Trânsito
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Saiu! A minha primeira matéria de minha coluna no Portal Reumatoguia
O QUE LERÃO É O MINHA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA COMO COLUNISTA. INICIEI ESSA EXPERIÊNCIA ABORDANDO A sÍNDROME DE FIBROMIALGIA COLOCANDO O QUE O PACIENTE PRECISA SABER SOBRE A FM, LOGO QUE DIAGNOSTICADO. AOS POUCOS VOU APROFUNDAR MAIS NESSE TEMA!
Última atualização: 05/09/2011
O REUMATOGUIA já me entrevistou e fez um apanhado geral de quem sou; mas aos poucos vocês me conhecerão um pouco mais.
Para começar preciso contar que sou paciente de dor crônica, e depois de alguns anos recebi o diagnóstico da Síndrome de Fibromialgia.
Agora sim: O que é Síndrome de Fibromialgia?
O termo fibromialgia refere-se a uma condição dolorosa generalizada e crônica. É considerada uma síndrome porque engloba uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição, distúrbios do sono. No passado, pessoas que apresentavam dor generalizada e uma série de queixas mal definidas não eram levadas muito a sério. Por vezes problemas emocionais eram considerados como fator determinante desse quadro ou então um diagnóstico nebuloso de “fibrosite” era estabelecido. Isso porque se acreditava que houvesse o envolvimento de um processo inflamatório muscular, daí a terminação “ite”. Atualmente sabe-se que a fibromialgia é uma forma de reumatismo associada ao aumento da sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso. O termo reumatismo pode ser justificado pelo fato de a fibromialgia envolver músculos, tendões e ligamentos. O que não quer dizer que acarrete deformidade física ou outros tipos de seqüela. No entanto a fibromialgia pode prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional, motivos que plenamente justificam que o paciente seja levado a sério em suas queixas. Como não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico, a experiência clínica do profissional que avalia o paciente com fibromialgia é fundamental para o sucesso do tratamento.
Dentre os critérios, destacam-se uma sensibilidade dolorosa em sítios anatômicos preestabelecidos, denominados “tender points” ou pontos gatilho, que serão apresentados adiante, na descrição do quadro clínico. O número de tender points relaciona-se com avaliação global da gravidade das manifestações clínicas, fadiga, distúrbio do sono, depressão e ansiedade.
Uma vez que ainda não existe algum exame laboratorial que comprove a doença, o diagnóstico tem de ser feito a partir dos sintomas relatados pelo paciente e de um exame clínico que mede a sensibilidade à dor em 18 pontos espalhados pelo corpo. “Para um paciente ser diagnosticado como fibromiálgico, ele precisa se queixar de dor difusa há mais de três meses, ter distúrbios no sono e apresentar sensibilidade em pelo menos 11 dos 18 pontos do exame clínico”, explica Jamil Natour, reumatologista da Unifesp.
Algometro ou
dorsímetro – medidor da dor
Fontes: www.fibromialgia.com.br/novosite
www.unifesp.br/grupos/fibromialgia
www.reumatologia.com.br/diretrizes
www.wikipedia.com.br
FALANDO SOBRE A FIBROMIALGIA
Última atualização: 05/09/2011
Olá!
Estou chegando pela primeira vez, e quero contar com a colaboração de cada um (a) de vocês para que, de agora em diante nos tornemos mais próximos(as).
O assunto que vou tratar em minha coluna é relativo à SÍNDROME DE FIBROMIALGIA.
Estou chegando pela primeira vez, e quero contar com a colaboração de cada um (a) de vocês para que, de agora em diante nos tornemos mais próximos(as).
O assunto que vou tratar em minha coluna é relativo à SÍNDROME DE FIBROMIALGIA.
O REUMATOGUIA já me entrevistou e fez um apanhado geral de quem sou; mas aos poucos vocês me conhecerão um pouco mais.
Para começar preciso contar que sou paciente de dor crônica, e depois de alguns anos recebi o diagnóstico da Síndrome de Fibromialgia.
Tomei um “baita” susto, porque nunca havia ouvido falar nada sobre essa síndrome.
Sobre a fibromialgia existe muito a explicar, algumas dúvidas ficarão sem respostas, vou dar algumas dicas de minha vivência diária, tudo no intuito de elevar a qualidade de vida do paciente acometido pela Fibromialgia – que agora passaremos a chamar só de FM.
Agora vamos esclarecer porque chamamos de Síndrome e não de doença.
Sobre a fibromialgia existe muito a explicar, algumas dúvidas ficarão sem respostas, vou dar algumas dicas de minha vivência diária, tudo no intuito de elevar a qualidade de vida do paciente acometido pela Fibromialgia – que agora passaremos a chamar só de FM.
Agora vamos esclarecer porque chamamos de Síndrome e não de doença.
O que é Síndrome?
Segundo o Dicionário Escolar da Língua Portuguesa por Francisco da Silveira Bueno síndrome é definida como sendo "a reunião de sinais e sintomas provocados por um mesmo mecanismo e dependentes de causas diversas". Isso significa que as patologias definidas como síndromes são doenças originárias de diferentes causas que apresentam diferentes sinais e sintomas. Logo, pensar em síndromes é pensar em patologias que não seguem a lógica de um único fator. Ou ainda, conjunto de sinais e sintomas associados a qualquer processo mórbido e que formam juntos o quadro da doença.
Segundo o Dicionário Escolar da Língua Portuguesa por Francisco da Silveira Bueno síndrome é definida como sendo "a reunião de sinais e sintomas provocados por um mesmo mecanismo e dependentes de causas diversas". Isso significa que as patologias definidas como síndromes são doenças originárias de diferentes causas que apresentam diferentes sinais e sintomas. Logo, pensar em síndromes é pensar em patologias que não seguem a lógica de um único fator. Ou ainda, conjunto de sinais e sintomas associados a qualquer processo mórbido e que formam juntos o quadro da doença.
E o que é doença?
Doença se entende como um distúrbio das funções de um órgão, da psiqué ou do organismo como um todo que está associado a sintomas específicos.
É o estado resultante da perda da homeostasia* de um organismo vivo, total ou parcial, estado este que pode cursar devido a infecções, inflamações, isquemias, modificações genéticas, sequelas de trauma, hemorragias, neoplasias ou disfunções orgânicas.
*Homeostase (ou Homeostasia) é a propriedade de um sistema aberto, seres vivos especialmente, de regular o seu ambiente interno para manter uma condição estável, mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico controlados por mecanismos de regulação inter-relacionados.
Doença se entende como um distúrbio das funções de um órgão, da psiqué ou do organismo como um todo que está associado a sintomas específicos.
É o estado resultante da perda da homeostasia* de um organismo vivo, total ou parcial, estado este que pode cursar devido a infecções, inflamações, isquemias, modificações genéticas, sequelas de trauma, hemorragias, neoplasias ou disfunções orgânicas.
*Homeostase (ou Homeostasia) é a propriedade de um sistema aberto, seres vivos especialmente, de regular o seu ambiente interno para manter uma condição estável, mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico controlados por mecanismos de regulação inter-relacionados.
Agora sim: O que é Síndrome de Fibromialgia?
O termo fibromialgia refere-se a uma condição dolorosa generalizada e crônica. É considerada uma síndrome porque engloba uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição, distúrbios do sono. No passado, pessoas que apresentavam dor generalizada e uma série de queixas mal definidas não eram levadas muito a sério. Por vezes problemas emocionais eram considerados como fator determinante desse quadro ou então um diagnóstico nebuloso de “fibrosite” era estabelecido. Isso porque se acreditava que houvesse o envolvimento de um processo inflamatório muscular, daí a terminação “ite”. Atualmente sabe-se que a fibromialgia é uma forma de reumatismo associada ao aumento da sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso. O termo reumatismo pode ser justificado pelo fato de a fibromialgia envolver músculos, tendões e ligamentos. O que não quer dizer que acarrete deformidade física ou outros tipos de seqüela. No entanto a fibromialgia pode prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional, motivos que plenamente justificam que o paciente seja levado a sério em suas queixas. Como não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico, a experiência clínica do profissional que avalia o paciente com fibromialgia é fundamental para o sucesso do tratamento.
E como saber se somos portadores ou não da Síndrome de Fibromialgia?
Desde 1980, um corpo crescente de conhecimento contribuiu para a fibromialgia ser caracterizada como uma síndrome de dor crônica, real, causada por um mecanismo de sensibilização do sistema nervoso central à dor.
Na tentativa de homogeneizar as populações para estudos científicos, o Colégio Americano de Reumatologia, em 1990, publicou critérios de classificação da fibromialgia.Estes critérios foram também validados para a população brasileira.
Desde 1980, um corpo crescente de conhecimento contribuiu para a fibromialgia ser caracterizada como uma síndrome de dor crônica, real, causada por um mecanismo de sensibilização do sistema nervoso central à dor.
Na tentativa de homogeneizar as populações para estudos científicos, o Colégio Americano de Reumatologia, em 1990, publicou critérios de classificação da fibromialgia.Estes critérios foram também validados para a população brasileira.
Dentre os critérios, destacam-se uma sensibilidade dolorosa em sítios anatômicos preestabelecidos, denominados “tender points” ou pontos gatilho, que serão apresentados adiante, na descrição do quadro clínico. O número de tender points relaciona-se com avaliação global da gravidade das manifestações clínicas, fadiga, distúrbio do sono, depressão e ansiedade.
Uma vez que ainda não existe algum exame laboratorial que comprove a doença, o diagnóstico tem de ser feito a partir dos sintomas relatados pelo paciente e de um exame clínico que mede a sensibilidade à dor em 18 pontos espalhados pelo corpo. “Para um paciente ser diagnosticado como fibromiálgico, ele precisa se queixar de dor difusa há mais de três meses, ter distúrbios no sono e apresentar sensibilidade em pelo menos 11 dos 18 pontos do exame clínico”, explica Jamil Natour, reumatologista da Unifesp.
Quais são os principais sintomas?
Os principais sintomas são dores generalizadas pelo corpo, fadiga crônica, sono não-restaurador, formigamento nas mãos e nos pés, enxaqueca e problemas intestinais.
Como os sintomas da fibromialgia são parecidos com os de outras patologias (de tendinite e gota a lúpus, hipotireodismo e até esclerose múltipla) e como nem todos os médicos conhecem a síndrome, os pacientes podem sofrer anos até obter o diagnóstico.
Os principais sintomas são dores generalizadas pelo corpo, fadiga crônica, sono não-restaurador, formigamento nas mãos e nos pés, enxaqueca e problemas intestinais.
Como os sintomas da fibromialgia são parecidos com os de outras patologias (de tendinite e gota a lúpus, hipotireodismo e até esclerose múltipla) e como nem todos os médicos conhecem a síndrome, os pacientes podem sofrer anos até obter o diagnóstico.
Não devemos esquecer que toda essa avaliação deve ser feita por médico especialista – reumatologista ou fisiatra. Só o especialista possui experiência e conhecimento suficientes para dar o diagnóstico. Portanto, antes de se sentir “apavorada” procure um especialista.
O que causa a Fibromialgia?
Não existe ainda uma causa única conhecida para a fibromialgia, mas já temos algumas pistas porque as pessoas têm esta síndrome. Os estudos mais recentes mostram que os pacientes com fibromialgia apresentam uma sensibilidade maior a dor do que pessoas sem fibromialgia. Na verdade, seria como se o cérebro das pessoas com fibromialgia estivesse com um “termostato” ou um “botão de volume” desregulado, que ativasse todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir mais dor. Desta maneira, nervos, medula e cérebro fazem que qualquer estímulo doloroso seja aumentado de intensidade.
A fibromialgia pode aparecer depois de eventos graves na vida de uma pessoa, como traumas físicos, psicológicos ou mesmo uma infecção grave. O mais comum é que o quadro comece com uma dor localizada crônica, que progride para envolver todo o corpo. O motivo pelo qual algumas pessoas desenvolvem fibromialgia e outras não ainda é desconhecido.
O que não mais se discute é se a dor do paciente é real ou não. Hoje, com técnicas de pesquisa que permitem ver o cérebro em funcionamento em tempo real, descobriu-se que pacientes com FM realmente estão sentindo a dor que referem. Mas é uma dor diferente, onde não há lesão na periferia do corpo, e mesmo assim a pessoa sente dor. Toda dor é um alarme de incêndio no corpo – ela indica onde devemos ir para apagar o incêndio. Na fibromialgia é diferente – não há fogo nenhum, esse alarme dispara sem necessidade e precisa ser novamente “regulado”.
Esse melhor entendimento da FM indica que muitos sintomas como a alteração do sono e do humor, que eram considerados causadores da dor, na verdade são decorrentes da dor crônica e da ativação de um sistema de estresse crônico. Entretanto, mesmo sem serem causadores, estes problemas aumentam a dor dos pacientes com FM, e devem também ser levados em consideração na hora do tratamento.
Nas próximas edições falaremos mais sobre esse tema.
Até lá!
Fontes: www.fibromialgia.com.br/novosite
www.unifesp.br/grupos/fibromialgia
www.reumatologia.com.br/diretrizes
www.wikipedia.com.br
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O impacto do estresse na Fibromialgia
Estresse
Considera-se como estresse uma resposta temporária a uma situação de emergência, ou seja, a repercussão mental e física de situações que causam angústia, irritabilidade ou excitação. O estresse faz parte da vida, na medida em que está envolvido em seus diversos aspectos, tanto positivos como negativos, ou seja, desde ganhos, mudanças de ambiente, festas, disputas e encontros, até perdas, rotina com sobrecarga de trabalho e frustrações.
Após um estresse positivo, o indivíduo experimenta uma sensação de relaxamento, no entanto, após um estresse negativo o que surge é uma situação de alerta prolongado com diversas conseqüências negativas para o organismo.
Efeitos do estresse crônico sobre o organismo
Quando se está estressado, o aumento da tensão muscular acarreta dor e exacerbação dos sintomas da fibromialgia. A queda no desempenho físico e mental é fonte de grande frustração, estabelecendo-se, assim, um círculo vicioso que engloba a dor, a limitação física e aspectos emocionais, no qual cada um desses aspectos tende a agravar os demais.
Deve-se, antes de mais nada, reconhecer os sinais de estresse no próprio organismo, identificar as suas causas e tentar resolver o que for possível, aceitando o que não for possível de ser modificado. Com a tendência atual de se atribuir tudo a uma doença, nem sempre é fácil reconhecer as manifestações do estresse.
Identificando situações estressantes
Na tentativa de se tentar determinar as situações mais estressantes o indivíduo deve elaborar um diário no qual conste o horário, tipo de atividade e as conseqüências físicas e emocionais a ela relacionadas.
O reconhecimento do estresse e suas conseqüências para o organismo
Dentre os efeitos deletérios do estresse sobre o organismo destacam-se:
- Freqüentes dores de cabeça.
- O indivíduo sente um aumento na tensão e dor na musculatura dos ombros e pescoço
- Muitas vezes tende a cerrar os dentes com força enquanto dorme (bruxismo)
- Distúrbios da digestão.
- Queixas digestivas e perda do apetite podem surgir
- Outras manifestações são gastrite, úlcera e diarréia
- Manifestações emocionais
- Ansiedade, tristeza, nervosismo, depressão, fadiga mental
- Irritabilidade e incapacidade para relaxar
- Dificuldade para tomar decisões e esquecimentos freqüentes
- Dor no peito, boca seca, palpitações, mãos frias e tremores
- Elevação da pressão arterial e outras conseqüências cardiovasculares
- Distúrbio do sono.
- A maior parte dos pacientes acorda com a sensação de não ter dormido à noite
- Em alguns casos ocorre a insônia, em outros a sonolência excessiva
- O fato de dormir mal à noite acarreta sonolência diurna
- O sono superficial acarreta decréscimo da produtividade e alteração da memória
- Outros aspectos a serem considerados.
- Aumento no uso de álcool e medicações
- Aumento no número de acidentes frutos da desatenção
- A queda da imunidade favorecendo a instalação de uma série de doenças
Como lidar com o estresse
O controle do estresse na fibromialgia melhora as manifestações de dor e dos distúrbios do sono, na medida em que diminui o tônus muscular do alerta prolongado, reduz a freqüência cardíaca, a pressão arterial e poupa o desgaste emocional, reduzindo a fadiga.
Algumas opções para desenvolver mecanismos protetores contra as situações estressantes são:
- Ter um animal de estimação
- Dedicar-se a um esporte
- Tocar um instrumento musical - Cultivar o lado espiritual e o social
- Interromper as atividades por uns trinta minutos quando se sentir angustiado e executar uma atividade prazerosa, como ouvir música ou fazer um ritual de relaxamento
- Interromper situações de potencial agressividade, antes que estas se auto-potencializem.
Como evitar o estresse
- Estabeleça metas realistas e tente cumpri-las.
Nada de se sobrecarregar ou superestimar as próprias capacidades
Inclua nas suas metas a atividade física e uma rotina saudável
- Listar as metas de acordo com a prioridade.
Deixe para amanhã o que não se necessita fazer hoje
Questione sempre a necessidade ou utilidade de suas atribuições
Considere prioritário o que lhe dá qualidade e sentido à vida
- Não perca tempo.
Evite perder muito tempo no trânsito
Tente otimizar suas atividades, não se prendendo em detalhes
- Evite sobrecarregar-se.
Antes de aceitar alguma coisa, considere o quanto de trabalho vai dar
Aprenda a dizer não sem sentir culpa
- Nutra pensamentos positivos.
Evite situações nas quais predominam aspectos negativos, angústia ou muita cobrança
Mude a forma de ver as coisas, buscando sempre um valor ou aspecto positivo
Freqüente ambientes que estão de acordo com os seus valores
Técnica de Relaxamento Progressivo
- Assuma uma posição bem confortável, procurando respirar usando só a musculatura abdominal. Feche seus olhos gentilmente.
- Começando o exercício feche sua mão esquerda como se fosse dar um soco, aperte o máximo possível, procure ficar atento para a sensação de tensão procurando memorizá-la. Agora relaxe, deixe a mão confortavelmente apoiada na superfície em que está. Respire calmo(a) e tranqüilo(a), procurando perceber a diferença entre as duas sensações, a da contração e a do relaxamento. Repita este movimento.
- Agora, dobre o pulso esquerdo para cima, elevando a palma da mão, sem movimentar o braço, sinta a contração e procure memorizar esta sensação. Relaxe, deixe a mão apoiada na superfície em que está, procurando comparar e discernir a diferença entre as duas sensações. Respire calmo(a) e tranqüilo(a), use somente a musculatura abdominal. Repita.
- Dobre o pulso para baixo tentando alcançar com os dedos o braço. Contraia o máximo possível. Sinta a contração e em seguida relaxe comparando as duas sensações. Respire tranqüilamente. Repita.
- Dobre o cotovelo, sinta a contração nesta musculatura, memorize-a. Agora, relaxe, acomode o braço confortavelmente, procure senti-la como se não conseguisse movimentar. Respire calmamente, use somente a musculatura abdominal. Repita.
- Repita os mesmos movimentos com o braço direito.
- Agora, concentre sua atenção na sua perna esquerda. Estique o seu pé o máximo possível, levando a ponta do pé o mais distante do seu corpo. Sinta a contração, memorize esta sensação. Agora, solte, relaxe. Compare as duas sensações. Respire tranqüilamente, use apenas a musculatura abdominal. Repita.
- Dobre o pé, trazendo a ponta do pé em direção ao seu corpo. Contraia mais e mais, sinta a contração. Relaxe, compare essas sensações, procure memorizar a diferença entre elas. Respire calma e tranqüilamente. Repita.
- Eleve um pouco a coxa, a perna e o pé. Contraia essa musculatura para a manter elevada, preste atenção na contração. Agora, relaxe, apóie a coxa, a perna e o pé confortavelmente na superfície. Sinta toda a sua musculatura mais e mais relaxada, dando a impressão de não poder mover. Respire pausadamente. Use somente a musculatura abdominal, Repita.
- Repita os mesmos movimentos para a perna direita.
- Agora, contraia ambos os ombros, elevando-os como se fosse encostá-los na ponta das orelhas. Contraia, mais e mais. Relaxe, deixe os ombros apoiados de maneira confortável, sinta a diferença entre a sensação da contração e a do relaxamento. Respire tranqüilamente. Repita.
- Eleve a cabeça como se fosse alcançar com o queixo o peito. Sinta a contração, procure memorizar esta sensação. Agora, solte, relaxe, deixe a cabeça apoiada de forma bem confortável. Compare as duas sensações tentando memorizar a diferença entre elas. Respire pausadamente. Repita.
- Franza a testa e os olhos. Aperte, preste atenção nesta sensação. Agora, solte, relaxe sinta o rosto pesado, os olhos fechados gentilmente.
- Memorize as duas sensações. Respire somente com a musculatura abdominal. Repita.
- Aperte os dentes, os de baixo de encontro com os de cima. Sinta a tensão, e agora compare com a do relaxamento, soltando o seu rosto mais e mais. Respire calmamente. Repita.
- Nos próximos minutos, mantenha o seu corpo todo relaxado, confortavelmente apoiado na superfície em que está, respirando tranqüilamente, use apenas a musculatura abdominal, deixando o ar entrar e sair gentilmente. Finalizando o exercício, espreguice e abra os seus olhos.
Fonte: http://www.fibromialgia.com.br/novosite/index.php?modulo=pacientes_artigos&id_mat=10&id_mat_mat=12
Considera-se como estresse uma resposta temporária a uma situação de emergência, ou seja, a repercussão mental e física de situações que causam angústia, irritabilidade ou excitação. O estresse faz parte da vida, na medida em que está envolvido em seus diversos aspectos, tanto positivos como negativos, ou seja, desde ganhos, mudanças de ambiente, festas, disputas e encontros, até perdas, rotina com sobrecarga de trabalho e frustrações.
Após um estresse positivo, o indivíduo experimenta uma sensação de relaxamento, no entanto, após um estresse negativo o que surge é uma situação de alerta prolongado com diversas conseqüências negativas para o organismo.
Efeitos do estresse crônico sobre o organismo
Quando se está estressado, o aumento da tensão muscular acarreta dor e exacerbação dos sintomas da fibromialgia. A queda no desempenho físico e mental é fonte de grande frustração, estabelecendo-se, assim, um círculo vicioso que engloba a dor, a limitação física e aspectos emocionais, no qual cada um desses aspectos tende a agravar os demais.
Deve-se, antes de mais nada, reconhecer os sinais de estresse no próprio organismo, identificar as suas causas e tentar resolver o que for possível, aceitando o que não for possível de ser modificado. Com a tendência atual de se atribuir tudo a uma doença, nem sempre é fácil reconhecer as manifestações do estresse.
Identificando situações estressantes
Na tentativa de se tentar determinar as situações mais estressantes o indivíduo deve elaborar um diário no qual conste o horário, tipo de atividade e as conseqüências físicas e emocionais a ela relacionadas.
O reconhecimento do estresse e suas conseqüências para o organismo
Dentre os efeitos deletérios do estresse sobre o organismo destacam-se:
- Freqüentes dores de cabeça.
- O indivíduo sente um aumento na tensão e dor na musculatura dos ombros e pescoço
- Muitas vezes tende a cerrar os dentes com força enquanto dorme (bruxismo)
- Distúrbios da digestão.
- Queixas digestivas e perda do apetite podem surgir
- Outras manifestações são gastrite, úlcera e diarréia
- Manifestações emocionais
- Ansiedade, tristeza, nervosismo, depressão, fadiga mental
- Irritabilidade e incapacidade para relaxar
- Dificuldade para tomar decisões e esquecimentos freqüentes
- Dor no peito, boca seca, palpitações, mãos frias e tremores
- Elevação da pressão arterial e outras conseqüências cardiovasculares
- Distúrbio do sono.
- A maior parte dos pacientes acorda com a sensação de não ter dormido à noite
- Em alguns casos ocorre a insônia, em outros a sonolência excessiva
- O fato de dormir mal à noite acarreta sonolência diurna
- O sono superficial acarreta decréscimo da produtividade e alteração da memória
- Outros aspectos a serem considerados.
- Aumento no uso de álcool e medicações
- Aumento no número de acidentes frutos da desatenção
- A queda da imunidade favorecendo a instalação de uma série de doenças
Como lidar com o estresse
O controle do estresse na fibromialgia melhora as manifestações de dor e dos distúrbios do sono, na medida em que diminui o tônus muscular do alerta prolongado, reduz a freqüência cardíaca, a pressão arterial e poupa o desgaste emocional, reduzindo a fadiga.
Algumas opções para desenvolver mecanismos protetores contra as situações estressantes são:
- Ter um animal de estimação
- Dedicar-se a um esporte
- Tocar um instrumento musical - Cultivar o lado espiritual e o social
- Interromper as atividades por uns trinta minutos quando se sentir angustiado e executar uma atividade prazerosa, como ouvir música ou fazer um ritual de relaxamento
- Interromper situações de potencial agressividade, antes que estas se auto-potencializem.
Como evitar o estresse
- Estabeleça metas realistas e tente cumpri-las.
Nada de se sobrecarregar ou superestimar as próprias capacidades
Inclua nas suas metas a atividade física e uma rotina saudável
- Listar as metas de acordo com a prioridade.
Deixe para amanhã o que não se necessita fazer hoje
Questione sempre a necessidade ou utilidade de suas atribuições
Considere prioritário o que lhe dá qualidade e sentido à vida
- Não perca tempo.
Evite perder muito tempo no trânsito
Tente otimizar suas atividades, não se prendendo em detalhes
- Evite sobrecarregar-se.
Antes de aceitar alguma coisa, considere o quanto de trabalho vai dar
Aprenda a dizer não sem sentir culpa
- Nutra pensamentos positivos.
Evite situações nas quais predominam aspectos negativos, angústia ou muita cobrança
Mude a forma de ver as coisas, buscando sempre um valor ou aspecto positivo
Freqüente ambientes que estão de acordo com os seus valores
Técnica de Relaxamento Progressivo
- Assuma uma posição bem confortável, procurando respirar usando só a musculatura abdominal. Feche seus olhos gentilmente.
- Começando o exercício feche sua mão esquerda como se fosse dar um soco, aperte o máximo possível, procure ficar atento para a sensação de tensão procurando memorizá-la. Agora relaxe, deixe a mão confortavelmente apoiada na superfície em que está. Respire calmo(a) e tranqüilo(a), procurando perceber a diferença entre as duas sensações, a da contração e a do relaxamento. Repita este movimento.
- Agora, dobre o pulso esquerdo para cima, elevando a palma da mão, sem movimentar o braço, sinta a contração e procure memorizar esta sensação. Relaxe, deixe a mão apoiada na superfície em que está, procurando comparar e discernir a diferença entre as duas sensações. Respire calmo(a) e tranqüilo(a), use somente a musculatura abdominal. Repita.
- Dobre o pulso para baixo tentando alcançar com os dedos o braço. Contraia o máximo possível. Sinta a contração e em seguida relaxe comparando as duas sensações. Respire tranqüilamente. Repita.
- Dobre o cotovelo, sinta a contração nesta musculatura, memorize-a. Agora, relaxe, acomode o braço confortavelmente, procure senti-la como se não conseguisse movimentar. Respire calmamente, use somente a musculatura abdominal. Repita.
- Repita os mesmos movimentos com o braço direito.
- Agora, concentre sua atenção na sua perna esquerda. Estique o seu pé o máximo possível, levando a ponta do pé o mais distante do seu corpo. Sinta a contração, memorize esta sensação. Agora, solte, relaxe. Compare as duas sensações. Respire tranqüilamente, use apenas a musculatura abdominal. Repita.
- Dobre o pé, trazendo a ponta do pé em direção ao seu corpo. Contraia mais e mais, sinta a contração. Relaxe, compare essas sensações, procure memorizar a diferença entre elas. Respire calma e tranqüilamente. Repita.
- Eleve um pouco a coxa, a perna e o pé. Contraia essa musculatura para a manter elevada, preste atenção na contração. Agora, relaxe, apóie a coxa, a perna e o pé confortavelmente na superfície. Sinta toda a sua musculatura mais e mais relaxada, dando a impressão de não poder mover. Respire pausadamente. Use somente a musculatura abdominal, Repita.
- Repita os mesmos movimentos para a perna direita.
- Agora, contraia ambos os ombros, elevando-os como se fosse encostá-los na ponta das orelhas. Contraia, mais e mais. Relaxe, deixe os ombros apoiados de maneira confortável, sinta a diferença entre a sensação da contração e a do relaxamento. Respire tranqüilamente. Repita.
- Eleve a cabeça como se fosse alcançar com o queixo o peito. Sinta a contração, procure memorizar esta sensação. Agora, solte, relaxe, deixe a cabeça apoiada de forma bem confortável. Compare as duas sensações tentando memorizar a diferença entre elas. Respire pausadamente. Repita.
- Franza a testa e os olhos. Aperte, preste atenção nesta sensação. Agora, solte, relaxe sinta o rosto pesado, os olhos fechados gentilmente.
- Memorize as duas sensações. Respire somente com a musculatura abdominal. Repita.
- Aperte os dentes, os de baixo de encontro com os de cima. Sinta a tensão, e agora compare com a do relaxamento, soltando o seu rosto mais e mais. Respire calmamente. Repita.
- Nos próximos minutos, mantenha o seu corpo todo relaxado, confortavelmente apoiado na superfície em que está, respirando tranqüilamente, use apenas a musculatura abdominal, deixando o ar entrar e sair gentilmente. Finalizando o exercício, espreguice e abra os seus olhos.
Fonte: http://www.fibromialgia.com.br/novosite/index.php?modulo=pacientes_artigos&id_mat=10&id_mat_mat=12
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Fibromialgia: Portal EcoDebate
Fibromialgia: abordagem holística, artigo de Frederico Lobo
Publicado em setembro 5, 2011 por HC
Tags: saúde
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[Liga da Saúde] Semanalmente atendo pacientes com diagnóstico de Fibromialgia. Alguns o diagnóstico foi dado por reumatologista, outros alegam que apenas que um clínico postulou o diagnóstico. Alguns concordam com o diagnóstico, outros já dizem: “Doutor, parece que o que a medicina não sabe o que é, chamam de fibromialgia, na época da minha mãe não existia essa doença…”.
Como filho de um reumatologista, cresci ouvindo essa palavra: Fibromialgia. Sempre pensei que fosse um “bicho de 7 cabeças” já que via meu pai relatando os fracassos em decorrência das poucas opções terapêuticas na reumatologia.
Mas afinal, o que é a Fibromialgia? Seria uma nova doença ou algo antigo mas que antes não era diagnosticado? Seria uma doença ambiental ? Existe tratamento ? Todos os pacientes com fibromialgia são iguais? Todos experimentam a fibromialgia da mesma maneira ? O tratamento é padronizado?
Conceito
A fibromialgia, chamada também de “doença em que tudo irrita”, fibrosite, fibromiosite, síndrome da dor miofascial carateriza-se principalmente por dores do tipo migratória (que “andam”) que não comprometem as articulações e sim as fibras musculares. Podendo estar associada ou não a outros sintomas.
Epidemiologia
É uma patologia músculo-esquelética de tecidos moles, que predomina no sexo feminino (assim como as outras denominadas Mitocrondriopatias), na razão de 5 mulheres para cada homem. A característica básica das mitocrondriopatias é determinada pelo predomínio de DNA mitocondrial, de propriedade exclusivamente feminina, uma vez que o DNA mitocondrial é embutido no colo do espermatozóide e este é desprezado no momento da fecundação.
Acredita-se que 1 a 12% da população seja atingida, havendo uma íntima relação com a síndrome de fadiga crônica. Não há inclinação aparentemente étnica.
Apesar de mulheres de meia idade (30 aos 50) serem mais afetadas, a fibromialgia pode ser vista segundo os especialistas em homens, crianças e idosos.
Encontra-se uma história familiar em 30% dos casos, o que sugere um componente genético.
Não é uma doença nova, mas o interesse sobre a doença tem aumentado e sua incidência também (agrotóxicos, poluição eletromagnética, estresse excessivo, intoxicação por contaminantes ambientais, piora do padrão alimentar).
Só foi aceita como patologia pela Organização mundial de saúde (OMS) em 1992 e na atualidade consiste em um dos diagnósticos mais comuns feito pelos reumatologistas.
Características clínicas
O início dos sintomas pode ser abrupto ou gradual, começando na infância em 28% dos pacientes. Vários fatores podem anteceder o início dos sintomas e geralmente muitas pacientes correlacionam com fatores emocionais (alterações profundas na vida, do tipo: pós separação ou morte de um filho, situação que geram um grande estresse emocional). Entre outros fatores temos:
- Traumatismo ou ferimento
- Lesão por esforço repetitivo
- Estresse físico
- Exposição a substâncias tóxicas
- Doenças infecciosas
- Cirurgias
- Desenvolvimento de uma outra desordem tal como Lúpus ou Artrite reumatóide
O que tenho percebido na anamnese é que cada paciente abre o quadro com uma sintomatologia. Na maioria das vezes começa com um ponto de dor focal que vai se generalizando, junto a um evento desencadeador, que leva ao desenvolvimento da Fibromialgia, sendo que esse evento pode ser considerado como causador ou catalizador (acelerador) da doença.
A dor varia de intensidade de acordo com o paciente e geralmente é descrita como uma ardência, queimação, picada, latejamento, pontada muscular profunda, pior de manhã, podendo ou não ser associada uma rigidez (o que faz muitos médicos confundirem com artrite reumatóide). Mas essa rigidez não tem comprometimento inflamatório das articulações.
Os pontos principais de dor estão descritos na imagem a seguir. Como o diagnóstico é clínico, a paciente deve apresentar dor difusa ou localizada em 11 dos 18 pontos.
Associado às dores a paciente pode apresentar:
- Alterações emocionais: ansiedade, humor deprimido, labilidade emocional, Irritabilidade, Preocupação constante, Perfeccionismo e exigência excessiva, Incapacidade de dizer não, Sensação de se sentir leal, fiel, Culpa excessiva, Baixa auto-estima, Tendência a isolamento e desinteresse pelo sexo,
- Alterações cognitivas: Dificuldade de concentração, entorpecimento mental, falhas na memória,
- Alterações do sono: insônia, sono não-reparador e/ou outra alteração do sono,
- Fadiga crônica
- Sinais e sintomas físicos: Rigidez nas articulações ao acordar mas sem alteração (sinais inflamatórios como dor, vermelhidão, calor ou inchaço das mesmas); Espasmos musculares; Palpitações; Dormências em regiões de face, língua e outras partes,
- Alterações no trato digestivo: diarréia, constipação, Síndrome do intestino irritável
- Tensão pré-menstrual
- Frio ou calor cedo
- Tonteira
- Dor de cabeça (cafeléia)
Como relatei acima, cada paciente é única e portanto a abordagem deve ser individualizada. É interessante que existem aquelas pacientes com o quadro clássico de fibromialgia, mas algumas negam sintomas ligados ao sono, outras negam as alterações emocionais e muitas vezes correlacionam uma possível ansiedade ou depressão como conseqüência do quadro de dor. Um fato interessante é a associação Hipotireoidismo com Fibromialgia.
Por que dói ?
Não existe fibromialgia sem dor, como o próprio nome diz. A doença atinge principalmente os músculos, porém não existem características inflamatórias e nem processos degenerativos nas biópsias de tecido muscular afetado.
Médicos termografias, além que na Termografia (uma nova modalidade de exame) pode ser visualizada uma alteração na temperatura local (hipertermia generalizada em todo o tronco), principalmente nos pontos afetados.
O fator mais importante, definido até o momento (e o tratamento comprova isso) está vinculado à diminuição na produção de energia (ATP – trifosfato de adenosina) da musculatura afetada, em decorrência de mudanças químicas, morfológicas e neurofisiológicas.
A hipóxia (baixa oferta de oxigênio ao tecido) é uma das explicações mais plausíveis para a dor. Decorre de uma diminuição da produção de ATP e sem dúvida alguma, os fatores que comprometem a atividade mitocondrial são de extrema importância, já que essa organela celular está intimamente relacionada à produção de ATP.
Alguns autores postulam que a elevação de alguns hormônios ou decréscimo de algumas substâncias aumentam a sensibilidade a dor, como por exemplo:
- Aumento de um hormônio chamado Somatomedina C, no líquido cefalorraquidiano: interrompe o sono e aumenta a sensibilidade à dor.
- Aumento do Fator de Crescimento neural, que age sinalizando a produção de uma substância denominada Substância P, além de outras proteínas, promovendo a dor.
- Hiperativação de receptores cerebrais chamados de N-metil-D-aspartato, que supostamente são amplificadores da dor.
- Queda do hormônio do Crescimento (GH), este é liberado principalmente durante o estágio 4 do sono, como a paciente tende a ter alterações no sono, tal hormônio não é liberado de forma eficaz e com isso aumenta-se a sensibilidade à dor.
- Deficiência de triptofano, um aminoácido que dará origem a um neurotransmissor (Serotonina) quem tem relação com humor, sono profundo (pois formará melatonina), bem-estar e percepção da dor.
- Aumento de um neurotransmissor ligado ao humor e à dor (norepinefrina).
- Outras alterações endócrinas encontradas: Hipotireoidismo; Níveis anormais de estrógenos e progesterona, Baixos níveis de cortisol, DHEA, Oxitocina.
Mas o que poderia estar alterando a mitocôndria ?
Inúmeras são as causas que levam às mitocondriopatias, dentre elas:
- Intoxicação por Alumínio, sendo a principal fonte: utensílios de cozinha (panelas, talheres) e desodorantes com Cloridrato de Alumínio. Sabe-se que o Alumínio diminui as concentrações de Magnésio, um mineral importante na produção de ATP. O Alumínio age inibindo uma via metabólica chamada Glicólise que é essencial para a formação da matéria prima para o ATP, além de inibir a Fosforilação oxidativa (o que acarreta a diminuição do ATP na mitocôndria). Portanto é mandatório que toda paciente com diagnóstico de fibromialgia seja investigada através de mineralograma, a fim de se encontrar possível elevação dos níveis de alumínio.
- Deficiência de Manganês, que é um oligoelemento que forma uma enzima mitocondrial com importante ação antioxidante: SOD – superóxido dismutase mitocondrial. Mais uma vez, torna-se mandatória a solicitação de um mineralograma, visto que os níveis sanguíneos de Manganês não refletem a realidade nos tecidos.
- Deficiência de Magnésio, um mineral essencial para a produção de Energia.
- Deficiência de Tiamina (Vitamina B1) e Riboflavina (Vitamina B2), pois tais vitaminas interferem na cadeia respiratória de produção de energia, o que pode gerar sintomas vagos que apresentam os quadros clássicos de fibromialgia.
- Deficiência de Coenzima Q10, NADH, L-carnitina, Ácido alfa-lipóico e Vitamina K já que todas essas substâncias são essenciais para a cadeia respiratória mitocondrial.
Tratamento
Alguns autores afirmam que as mitocondriopatias são incuráveis (até o momento) e a ortomolecular concorda com tal afirmação. Geralmente temos bons resultados por agirmos na causa, portanto basicamente:
- Controle da dor com Metilsulfonilmetano e modulação de neurotransmissores ligados à dor: Fenilalanina, Norepinefrina, Serotonina,
- “Ressucitamos” as mitocôndrias desses pacientes com uso de coenzimas mitocondriais: Ubiquinol, L-Carnitina (principalmente Intramuscular), Ácido alfa-lipóico, Niacina, Riboflavina, Vitamina D
- Melhoramos o humor com a modulação dos neurotransmissores, em especial serotonina e norepinefrina,
- Restauramos o sono através do uso de substâncias que facilitarão a formação de melatonina, além da própria melatonina,
- Treinamento físico: condicionamento muscular com massagens e prática de exercícios aeróbicos,
- Acupuntura sistêmica e/ou auriculoterapia,
- Suporte nutricional: Alimentação 100% orgânica se possível, já que agrotóxicos são altamente deletérios pra função mitocondrial, Retirada de alérgenos alimentares, Dieta antiinflamatória e pró-serotonina, Suplementação de Ácido málico, Magnésio, Triptofano, Ácido fólico.
- Repouso,
- Técnicas de relaxamento: meditação transcendental
- Mudança em alguns hábitos de vida: boa ingestão de água, boa ingestão de fibras, controle do estresse, correção de posturas e mecânica corporais
A acupuntura como terapia isolada
Bem, o tema é controverso. Nas últimas pesquisas que realizei na maior base de dados de medicina (http://www.pubmed.com/), encontrei artigos com diferentes conclusões. A maioria dos artigos elaborado por pesquisadores chineses afirmam que a acupuntura pode e deve ser utilizada para o tratamento da fibromialgia. Alguns estudos publicados nas revistas de reumatologia também concordam com alguns estudos chineses.
Artigos a favor:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2852376/?tool=pubmed
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20423209
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20568427
http://jrm.medicaljournals.se/article/pdf/10.2340/16501977-0216 (Artigo elaborado por pesquisadores da escola de medicina da USP)
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2852376/?tool=pubmed
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20423209
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20568427
http://jrm.medicaljournals.se/article/pdf/10.2340/16501977-0216 (Artigo elaborado por pesquisadores da escola de medicina da USP)
Entretanto a grande maioria das revistas renomadas de reumatologia afirmam que por não existirem ensaios clínicos rigorosos mostrando a eficácia da Acupuntura na Fibromialgia, a mesma não deve ser recomendada como modalidade terapêutica.
Artigos contra:
http://rheumatology.oxfordjournals.org/content/49/7/1420.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19590596
http://rheumatology.oxfordjournals.org/content/49/7/1420.long
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19590596
Quando fazia o estágio da especialização só podíamos utilizar acupuntura no tratamento das pacientes. Mesmo sendo médico e com conhecido acerca do tratamento da fibromialgia, não podia prescrever medicação. Era muito comum atendermos pacientes portadoras de fibromialgia e muitas delas faziam acupuntura a longa data, melhoravam e retornavam pro ambulatório.
Cada paciente tem uma resposta individual ao tratamento com acupuntura quando se trata de fibromialgia. Algumas pacientes relatam melhora de todos os sintomas, outras relatam apenas melhora do sono e já outras relatam apenas melhora das dores.
Na prática não utilizo a acupuntura de forma isolada, pois percebo que o efeito analgésico da acupuntura não é tão duradouro, e sim temporário. Isso acaba levando à uma decepção com a terapia. Portanto oriento que as aplicações sejam periódicas. Além disso muitas pacientes procuram a acupuntura achando que todos os sintomas serão solucionados, o que nem sempre é verdade.
Embora alguns autores preconizem que a acupuntura melhora o bem estar e o sono dos pacientes portadores de Fibromialgia, acredito que seu papel principal é no manejo da dor. Dores localizadas tendem a responder mais do que a dor generalizada e a técnica funciona melhor quando o paciente apresenta uma área mais específica de dor, em um determinado grupo muscular.
Bibliografia
- BERNE, Katrima. Síndrome de Fadiga crônica, Fibromialgia e outras doenças invisíveis. Rio de Janeiro, Qualitymark: 2007.
- CARVALHO, Paulo Roberto. Medicina Ortomolecular: Um guia completo dos nutrientes e suas propriedades terapêuticas. 4ªEd. Rio de Janeiro, Nova Era: 2006.
- FAVIERE, Maria Inês. Nutrição na Visão da Prática Ortomolecular. Rio de Janeiro, Ícone: 2009.
- HAMMERLY, Milton. Fibromialgia: uma abordagem integrativa. São Paulo, Gaya. 2006
- LEMOS, Artur. Prevenção e controle das doenlas pela Medicina Ortomolecular. Rio de Janeiro, 2006.
- OLSZEWER, Efraim. Clínica ortomolecular. 2ª ed. São Paulo, Roca: 2008.
Artigo originalmente publicad pelo Autor no blogue Liga da Saúde (A Liga é formada por seis profissionais da área da saúde entre eles Médicos e Nutricionistas)
EcoDebate, 05/09/2011
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domingo, 4 de setembro de 2011
Oh Happy Day! (Versão integral) - Choeur Evangelho Célébration de Québec e Sylvie Desgroseilliers
Agora que você já tem a tradução da música, e já conseguiu entender sua mensagem.... que tal assistir a um show de voz, adoração e fé desse coral?
Gente toda a alma ouvi-los cantar... É maravilhoso!
sábado, 3 de setembro de 2011
Atualização de Rol de procedimentos da ANS beneficia pacientes reumáticos > Portal Reumatoguia
Atualização de Rol de procedimentos da ANS beneficia pacientes reumáticos > Portal Reumatoguia
ATUALIZAÇÃO DE ROL DE PROCEDIMENTOS DA ANS BENEFICIA PACIENTES REUMÁTICOS
Última atualização: 09/08/2011
De acordo com ela, essa reivindicação vem sendo trabalhada há muito tempo e, desde a consulta pública nº 40, que aconteceu em abril deste ano, a ANAPAR vem mostrando a importância de atualizar os procedimentos terapêuticos para os portadores de doenças reumáticas. Além de infusão de medicamento, preocupação também com fisioterapia, terapia ocupacional, nutrição e odontologia foram apresentados.
Se nem todos os procedimentos sugeridos foram incluídos, dois deles ganharam destaque: a terapia biológica endovenosa e consulta/sessão com Terapeuta Ocupacional. Muito importante para o paciente que precisa se readaptar para ter uma melhor qualidade de vida.
Mesmo assim, a presidente da ANAPAR alerta para a dificuldade de marcar uma consulta, atualmente. “A resolução normatiza os procedimentos, mas isso não é garantia de atendimento. Médicos se descredenciam, prestadores de serviços também. Será que agora vai melhorar? De acordo com a FenaSaúde, órgão que representa as grandes empresas, sim. Ela afirma que a legislação será rigorosamente cumprida pelas operadoras. Esperamos que sim.”
Mesmo com toda a controvérsia, Abigail diz que a ANS está no caminho certo e parabeniza o órgão por democratizar o processo. “A ANS provou que está pronta para ouvir e atender ao apelo do público de interesse. Além de abranger o escopo do grupo constituído e melhorar a metodologia proposta, promoveu uma maior participação da sociedade civil no processo de revisão. Buscou atender a necessidade de todos de forma justa e harmônica”, finaliza a presidente da ANAPAR.
Por Daya Lima - Equipe Reumatoguia
A partir de janeiro de 2012, pacientes com artrite reumatoide, espondilite anquilosante, artrite psoriásica e doença de Crohn poderão receber terapia biológica por via endovenosa com cobertura total do plano de saúde. Essa decisão faz parte do novo rol de procedimento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicado no último dia 2 no “Diário Oficial”. No total, 67 novos procedimentos foram incorporados.
Abigail Gomes Silva, presidente da ANAPAR (Associação Nacional de Grupos de Pacientes Reumáticos), diz que “o rol deixou a desejar (não incluiu alguns procedimentos importantes), mas, não dá para descartar o avanço, já que pela primeira vez a voz do paciente reumático foi ouvida.”
De acordo com ela, essa reivindicação vem sendo trabalhada há muito tempo e, desde a consulta pública nº 40, que aconteceu em abril deste ano, a ANAPAR vem mostrando a importância de atualizar os procedimentos terapêuticos para os portadores de doenças reumáticas. Além de infusão de medicamento, preocupação também com fisioterapia, terapia ocupacional, nutrição e odontologia foram apresentados.
Se nem todos os procedimentos sugeridos foram incluídos, dois deles ganharam destaque: a terapia biológica endovenosa e consulta/sessão com Terapeuta Ocupacional. Muito importante para o paciente que precisa se readaptar para ter uma melhor qualidade de vida.
Mesmo assim, a presidente da ANAPAR alerta para a dificuldade de marcar uma consulta, atualmente. “A resolução normatiza os procedimentos, mas isso não é garantia de atendimento. Médicos se descredenciam, prestadores de serviços também. Será que agora vai melhorar? De acordo com a FenaSaúde, órgão que representa as grandes empresas, sim. Ela afirma que a legislação será rigorosamente cumprida pelas operadoras. Esperamos que sim.”
Mesmo com toda a controvérsia, Abigail diz que a ANS está no caminho certo e parabeniza o órgão por democratizar o processo. “A ANS provou que está pronta para ouvir e atender ao apelo do público de interesse. Além de abranger o escopo do grupo constituído e melhorar a metodologia proposta, promoveu uma maior participação da sociedade civil no processo de revisão. Buscou atender a necessidade de todos de forma justa e harmônica”, finaliza a presidente da ANAPAR.
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