Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

FIBROMIALGIA - TRATAMENTO GRATUITO É UM DIREITO DO CIDADÃO. SAIBA COMO!


A Portaria 1083/2012 do Ministério da Saúde garante a todo fibromiálgico o tratamento pelo SUS. A Portaria aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Dor Crônica. (incluindo e citando a Fibromialgia).
Aqui disponibilizamos (via Drive Google) esta Portaria, para seu conhecimento e reivindicação, junto às Secretarias da Saúde Municipal e/ou Estadual.
https://docs.google.com/document/d/1A4ldNFSXVYa8jtaB0yAU4XBe9RtvzgvlJ_bkfgVUzC8/edit?usp=sharing  (conferido, corrigido, atualizado)

A Abrafibro tem o intuito de orientar e informar o paciente fibromiálgico de seus Direitos ao Tratamento Adequado Multidisciplinar, conforme a Portaria 1083/2012 do Ministério da Saúde.
É papel do Fibromiálgico reclamar, conforme orientação abaixo aos órgãos competentes, para obter seu direito ao tratamento multidisciplinar.
Faça tudo por escrito, com cópia que deve ser protocolada.
Peça a resposta à sua Secretaria de Saúde por escrito, com prazos a serem cumpridos.
O fibromiálgico antes de tudo é um CIDADÃO BRASILEIRO, que tem o direito de requerer seus DIREITOS.

Desde 2012, os fibromiálgicos conquistaram este direito. A partir de então, a Abrafibro vêm recebendo diversos relatos de cidades brasileiras, que não possuem nem mesmo um médico clínico geral, muito menos um reumatologista.

Sabedores destas e outras dificuldades do Povo Fibromiálgico Brasileiro, fizemos perguntas diretamente ao SUS. E para nossa surpresa recebemos as respostas.
Estas perguntas são as que muitos fibromiálgicos fariam ou fazem. E se prestarem muita atenção às respostas recebidas, elas poderão ser utilizadas em processos administrativos junto ao INSS e/ou junto ao Poder Judiciário. Afinal, é o próprio SUS quem define e cita como deve ser tratamento e, a qualidade de vida do paciente fibromiálgico.
As respostas são diretas do SUS - MINISTÉRIO DA SAÚDE, que orienta e informa quais são os procedimentos a serem tomados pelo paciente fibromiálgico, quando não encontra tratamento, CONFORME CONSTA NA PORTARIA, em sua cidade.

Quem tem dor, tem pressa!

 Perguntas  da Abrafibro e Respostas do SUS - MINISTÉRIO DA SAÚDE


Pergunta: 09/12/2013 -  
Abrafibro: Em outubro/2012 foi baixada a Portaria 1083 - Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes
 Terapêuticas  da Dor Crônica.
Sou Diretora da Associação Brasileira dos Fibromiálgicos - ABRAFIBRO e, temos recebido inúmeras 
reclamações quanto ao não cumprimento da dita Portaria, em várias cidades do País.
Desejamos saber: Qual é a providência deve tomar o munícipe que ao procurar atendimento no
 SUS,não é atendido conforme determinação deste Ministério?
Há lugares que sequer conhecem esta Portaria. Há lugares que não possuem sequer 
reumatologistas na região, atendida pelo SUS. Como pode o paciente portador desta síndrome 
fazer  o tratamento adequado, conforme sua Portaria?
Pedimos que sejam detalhistas em suas explicações.
Aguardamos desde já pela orientação, que será repassada aos que necessitarem.
Já estamos no aguardo!
Atenciosamente,
Sandra Santos

Resposta: 03/12/2013

Ministério da Saúde - Secretaria de Atenção à Saúde:

Prezada Sra. Sandra Santos, 
O Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) do Ministério da Saúde já dispõe das 
informações solicitadas por Vossa Senhoria, que segue abaixo os esclarecimentos:
Como a organização e o controle são de responsabilidade das Secretarias de Saúde*, recomenda-se que o caso seja reportado à Secretaria Municipal de Saúde de sua cidade, por meio da Ouvidoria, para que providencie o atendimento do paciente conforme as Normas de Funcionamento e Financiamento do SUS; e informe à Secretaria de Saúde do seu Estado, para o que julgar cabível.


Pergunta: 18/10/2013
Abrafibro Sou paciente com dor crônica e fibromialgia. Tomei conhecimento da Portaria 252 de 19.02.2013, e que posteriormente haveria sua regulamentação. 
Pergunto: Paciente com dor crônica e/ou fibromialgia enquadra-se aos beneficiados por esta Portaria? 
Em caso positivo onde encontrar locais? 
Já encontrei Ato Normativo para pacientes com obesidade e contra o fumo. Para a fibromialgia e a dor crônica já há? E se não houver, não somos contemplados com os benefícios da Portaria? Já existe um Ato Normativo do MS específico para essas patologias? Se não houver, como fazer para que ele ocorra? Já somamos mais de 16.000.000 de pacientes brasileiros acometidos pela fibromialgia, segundo percentual desse Ministério e dados do IBGE. Precisamos de cuidados especializados e dedicados também.
Agradeço a atenção, e aguardo ansiosa a resposta.  


Resposta: 18/11/2013

Ministério da Saúde - Secretaria de Atenção à Saúde:
O Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) do Ministério da Saúde já dispõe das informações solicitadas por Vossa Senhoria, que segue abaixo os esclarecimentos:

OS PROTOCOLOS CLÍNICAS E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS (PCDT) TÊM O OBJETIVO DE ESTABELECER CLARAMENTE OS CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO DE CADA DOENÇA, AS DOSES ADEQUADAS E OS MECANISMOS PARA O MONITORAMENTO CLÍNICO EM RELAÇÃO À EFETIVIDADE DO TRATAMENTO E A SUPERVISÃO DE POSSÍVEIS EFEITOS ADVERSOS. 

O PCDT TAMBÉM, OBJETIVA CRIAR MECANISMOS PARA A GARANTIA DA PRESCRIÇÃO SEGURA E EFICAZ. OS MEDICAMENTOS SÃO DISPENSADOS NO ÂMBITO DO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA (CEAF) PARA OS PACIENTES QUE SE ENQUADRAREM NOS CRITÉRIOS ESTABELECIDOS NO RESPECTIVO PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZ TERAPÊUTICA. * referindo-se a Portaria 252, não é a Portaria 1083/2012.

ESPECIFICAMENTE, PARA DOR CRÔNICA, EXISTE A PORTARIA SAS/MS Nº 1.083, DE 02/10/2012, QUE APROVA O PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS DA DOR CRÔNICA. 
NESTE PROTOCOLO CONTÉM O CONCEITO GERAL DA DOR CRÔNICA, CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO, CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO, TRATAMENTO E MECANISMOS DE REGULAÇÃO, CONTROLE E AVALIAÇÃO E É DE CARÁTER NACIONAL E DEVE SER UTILIZADO PELAS SECRETARIAS DE SAÚDE DOS ESTADOS E DOS MUNICÍPIOS NA REGULAÇÃO DO ACESSO ASSISTENCIAL, AUTORIZAÇÃO, REGISTRO E RESSARCIMENTO DOS PROCEDIMENTOS CORRESPONDENTES. 
OS GESTORES ESTADUAIS E MUNICIPAIS DO SUS, CONFORME A SUA COMPETÊNCIA E PACTUAÇÕES, DEVERÃO ESTRUTURAR A REDE ASSISTENCIAL, DEFINIR OS SERVIÇOS REFERENCIAIS E ESTABELECER OS FLUXOS PARA O ATENDIMENTO DOS INDIVÍDUOS COM A DOENÇA EM TODAS AS ETAPAS DESCRITAS NO ANEXO DESTA PORTARIA. 
RESSALTO QUE OS MEDICAMENTOS CITADOS NO PROTOCOLO SÃO DISPONIBILIZADOS NO SUS PELO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA - CEAF. TODOS OS MEDICAMENTOS DA TABELA SUS SÃO DISPENSADOS DE ACORDO COM AS RECOMENDAÇÕES QUE SE ENCONTRAM DISPONÍVEIS NO SITE www.saude.gov.br/medicamentos

REFERENTE À FIBROMIALGIA INFORMO QUE É CONSIDERADA UMA SÍNDROME PORQUE ENGLOBA UMA SÉRIE DE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS COMO DOR, FADIGA, INDISPOSIÇÃO, DISTÚRBIOS DO SONO E TAMBÉM DISTÚRBIOS PSÍQUICOS. 
ATUALMENTE SABE-SE QUE A FIBROMIALGIA É UMA FORMA DE REUMATISMO ASSOCIADA À SENSIBILIDADE DO INDIVÍDUO FRENTE A UM ESTÍMULO DOLOROSO. 
O TERMO REUMATISMO PODE SER JUSTIFICADO PELO FATO DE A FIBROMIALGIA ENVOLVER MÚSCULOS, TENDÕES E LIGAMENTOS. O QUE NÃO QUER DIZER QUE ACARRETE DEFORMIDADE FÍSICA OU OUTROS TIPOS DE SEQUELA. TRATA-SE DE UMA CONDIÇÃO RELACIONADA COM O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL E O MECANISMO DE SUPRESSÃO DA DOR QUE ATINGE EM 90% DOS CASOS, MULHERES ENTRE 35 E 50 ANOS. NO ENTANTO, A FIBROMIALGIA PODE PREJUDICAR A QUALIDADE DE VIDA E O DESEMPENHO PROFISSIONAL, MOTIVOS QUE PLENAMENTE JUSTIFICAM QUE O PACIENTE SEJA LEVADO A SÉRIO EM SUAS QUEIXAS. COMO NÃO EXISTEM EXAMES COMPLEMENTARES QUE POR SI SÓ CONFIRMEM O DIAGNÓSTICO, A EXPERIÊNCIA DO PROFISSIONAL QUE AVALIA O PACIENTE COM FIBROMIALGIA É FUNDAMENTAL PARA O DIAGNÓSTICO E O SUCESSO DO TRATAMENTO. 

A CAUSA ESPECÍFICA DA FIBROMIALGIA É DESCONHECIDA. PORTANTO, O TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA EXIGE CUIDADOS MULTIDISCIPLINARES E A EFICÁCIA É VISTA COM USO DE ANALGÉSICOS E ANTI-INFLAMATÓRIOS ASSOCIADOS A ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS QUE AGEM SOBRE A SEROTONINA NO CÉREBRO E TÊM EFEITO ANALGÉSICO NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL, ATIVIDADE FÍSICA REGULAR, ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO E EMOCIONAL. ENTRETANTO, RESSALTA-SE QUE O SUS DISPONIBILIZA MÉDICOS, ENFERMEIROS, FISIOTERAPEUTAS, PSICÓLOGOS, HOSPITAIS, AMBULATÓRIOS, EXAMES E MEDICAMENTOS. 

NO QUE DIZ RESPEITO A PORTARIA Nº 252/2013, QUE INSTITUI A REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE DAS PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS, VERSA ACERCA REFERENTES AOS QUATRO PRINCIPAIS GRUPOS DE DCNT (CIRCULATÓRIAS, CÂNCER, RESPIRATÓRIAS CRÔNICAS E DIABETES) E SEUS FATORES DE RISCO EM COMUM MODIFICÁVEIS (TABAGISMO, ÁLCOOL, INATIVIDADE FÍSICA, ALIMENTAÇÃO NÃO SAUDÁVEL E OBESIDADE). NESSE SENTIDO, A DOR CRÔNICA NÃO ESTARIA CONTEMPLADA PELA PORTARIA 252/2013 E, SIM, PELA PORTARIA 1083/2012
Área responsável: SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. 

Na oportunidade, o Ministério da Saúde coloca-se à disposição de Vossa Senhoria sempre que necessário. 
Atenciosamente, 
Ministério da Saúde 
Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa 
Departamento de Ouvidoria Geral do SUS 
Coordenação Geral do Sistema Nacional de Ouvidoria do SUS Serviço de Informação ao Cidadão
A Abrafibro não ficou totalmente satisfeita com a resposta dada, e entrou com recurso para melhor explicação do seguinte trecho:
"
"OS GESTORES ESTADUAIS E MUNICIPAIS DO SUS, CONFORME A SUA COMPETÊNCIA E PACTUAÇÕES, DEVERÃO ESTRUTURAR A REDE ASSISTENCIAL, DEFINIR OS SERVIÇOS REFERENCIAIS E ESTABELECER OS FLUXOS PARA O ATENDIMENTO DOS INDIVÍDUOS COM A DOENÇA EM TODAS AS ETAPAS DESCRITAS NO ANEXO DESTA PORTARIA."

O que significa: "CONFORME A SUA COMPETÊNCIA E PACTUAÇÕES"? "

Em 22/11/2013 encaminhamos a pergunta acima.



A resposta do Ministério da Saúde:

 "Competência é a responsabilidade de cada ente federativo: União, Estados e Municípios, ou seja, a organização e o controle são de responsabilidade das Secretarias de Saúde, municipal e estadual, o Ministério da Saúde possui o papel normativo, provedor de recursos da sua competência, regulador, elaborador de políticas públicas e gerenciador de sistemas de informações. Tendo em vista o princípio da Descentralização, compete aos Estados e aos Municípios identificar suas necessidades de acordo com sua regionalidade, como também estipular cotas, credenciar e controlar os serviços, bem como organizar sua rede de serviços de saúde, baseando-se na Portaria GM/MS nº 1.101/2002, que estabelece parâmetros assistenciais para as ações de saúde.
Pactuações são as negociações ocorridas entre os gestores para garantir assistência à população.
Na oportunidade, o Ministério da Saúde coloca-se à disposição de Vossa Senhoria sempre que necessário.
Atenciosamente,

Sueli Moreira Rodrigues
Diretora Substituta
Departamento de Atenção Especializada e Temática
Secretaria de Atenção à Saúde
Ministério da Saúde 



Ou seja, as Secretarias da Saúde Municipal e Estadual têm responsabilidade conjunta. Ambas respondem pelas necessidades e contratos realizados com terceiros, para que a população tenha preservados seus direitos à saúde.


A Abrafibro criou um ofício padrão, para àqueles que precisem requerer o atendimento conforme determina a Portaria 1083/2012 aos pacientes fibromiálgicos.

Este ofício deve ser entregue à Secretaria da Saúde Municipal, em duas vias, junto com o Laudo Médico atestando que é Paciente Fibromiálgico, CID 10 - M79.7 (desde 2008 - não aceite outro CID), e uma cópia da Portaria 1083/2012 (alguns Secretários da Saúde alegam desconhecer a Portaria. Então vamos simplificar e já acabar com qualquer dúvida!).  

Os membros da Abrafibro (via facebook) já tem conhecimento deste recurso. Agora estamos publicando para conhecimento de todos os pacientes fibromiálgicos.

Quanto antes você exigir seu tratamento, sua medicação conforme consta na Portaria, maiores serão as chances de melhora do quadro geral e melhor qualidade de vida.

Você poderá divulgar todo este conteúdo, sem deixar de citar que é uma iniciativa da Abrafibro - Associação Brasileira dos Fibromiálgicos, através da Diretora Geral - Sandra Santos.
Certamente muitos pacientes fibromiálgicos desconhecem este direito e merecem sabê-lo. 



                                                       Modelo de Ofício


EXCELENTÍSSIMO SENHOR SECRETÁRIO DA SAÚDE DO MUNICÍPIO DE (NOME DO MUNICÍPIO/UF)



Sr. (nome do secretário)

URGENTE!

CUMPRIMENTO DA PORTARIA 1083/2012 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

Eu, (nome, nr doc de identidade e CPF, endereço, telefone, e-mail), venho respeitosamente à presença de Vossa Excelência para expor e requerer o que segue.
Sou portador(a) de Síndrome de Fibromialgia – CID 10 M79.7 - conforme Laudo Médico anexo e, necessito obter o tratamento preconizado na Portaria 1083 de 02 de Outubro de 2012. Em contato com o Ministério da Saúde fui orientado(a) a entrar em contato com esta Secretaria para obtenção de tratamento para minha Síndrome, conforme dispõe a presente Portaria (anexa).
Consciente dos meus direitos de cidadão(ã), venho requerer informações e o tratamento para obtenção do tratamento multidisciplinar para minha Síndrome. Tratamento esse importante para o resgate da minha qualidade de vida, manutenção da estabilidade de meu quadro clínico e minha dignidade como cidadão(ã).
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, conferiu ao Poder Público o dever de garantir, a todos, o direito à saúde, mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Além disso, o artigo 6º, inciso I, “d”, da Lei 8.080/90, impõe ao Estado a responsabilidade de executar ações de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.
Assim, com fulcro no artigo 196 da Constituição Federal c/c artigo 6º da Lei 8.080/90, mediante a simples apresentação de Laudo Médico, no prazo máximo e improrrogável de 10 (dez) dias (este prazo pode ser alterado, dependendo da urgência da situação), contados a partir do protocolo do presente requerimento, sob pena de serem tomadas as medidas judiciais cabíveis, haja vista o caráter URGENTE do pedido, cuja demora no cumprimento poderá acarretar sérios danos à minha saúde.
Nesses termos,
peço deferimento.
Local, data.
(assinatura) __________________________________________________
Nome 

 
  

Nosso projeto é para levar conhecimento, informação e orientação aos pacientes fibromiálgicos, quanto ao tratamento adequado realizado gratuitamente pelo SUS. Tratamento este que todo paciente fibromiálgico não precisaria exigir, porque já tem este direito. Porém, a burocracia, os desvios de verbas para a Saúde, o "desconhecimento" que tanto prejudicam nossa saúde e qualidade de vida.
Quem leu a própria descrição do Ministério da Saúde sobre nossa síndrome, pode ter vaga ideia do que passamos, do que temos que suportar dia após dia. 
Sim, somos mais uma população de pacientes que precisam de tratamento adequado para sentir-se vivo, e capaz de interagir em sociedade.
Quem quiser saber mais sobre nossa síndrome, encontrará neste blog inúmeras postagens sobre o tema. Já na abertura do blog você encontrará os principais sintomas e um breve resumo.
Se você é Fibromiálgico, saiba que muitos Projetos de Lei ainda tramitam na Câmara dos Deputados, em Brasília. Infelizmente, ainda não temos diretos legais quanto ao trabalho e a Previdência Social. 
Apesar de suportarmos as "desconfianças" da existência de nossa síndrome por parte de familiares, amigos, sociedade e até de profissionais da saúde; não desanimamos.
Continuamos a lutar, todos os dias, por melhores condições de tratamento, de conhecimento e sensibilização da sociedade e de profissionais da saúde.














Você nos encontrará no Facebook:

domingo, 6 de dezembro de 2015

BOAS FESTAS DESEJA A FAMÍLIA ABRAFIBRO - 2015-2016













Desejamos a todos, do mundo inteiro...

Mais espírito Natalino,

Mais Amor para dar e receber,

Mais Paz interior,

Mais Saúde física e espiritual,

Mais energias para realizar seus desejos...

Ainda que dure toda uma vida...

Que a vitória seja Sua!

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

CYMBALTA, CYMBI, VELIJA = CLORIDRATO DE DULOXETINA. AGORA EXISTE O GENÉRICO

A partir de 2015, o Cymbalta do Laboratório Lilly, perdeu sua patente.
Com isso outros laboratórios já colocaram no mercado seu Genérico.
Comparando os preços, já com impostos para o Estado de São Paulo, vejamos quanto os pacientes que precisam desta medicação, passarão a economizar.

                                         Estado de São Paulo

Cymbalta 30mg/28 comprimidos            Duloxetina Genérico 30mg/28comprimidos

         Drogaria São Paulo - Elly Lilly           Drogaria São Paulo - Laboratório Legrand -
                         R$ 130,99                                              R$ 62,99

Cymbalta 60mg/28 comprimidos             Duloxetina Genérico 60mg/30comprimidos

   Drogaria Onofre - Elly Lilly                          Drogaria Onofre - Laboratório EMS        

                        R$ 276,10                                              R$ 174,81 

 Velija 60mg/30 comprimidos                   Duloxetina Genérico 60mg/30comprimidos

  Drogaria Onofre - Libbs                           Drogaria Onofre - Laboratório EMS 

                       R$  95,17                                             R$ 174,81         

Cymbi 60mg/30comprimidos                   Duloxetina Genérico 60mg/30comprimidos

Drogaria Onofre - Sigma Farma                 Drogaria Onofre - Laboratório EMS

                      R$ 97,21                                              R$ 174,81

 

Os locais de venda foram apenas usados como referência de preços. O preço de venda é para o dia de hoje, 01/12/2015.

Você fibromiálgico que faz uso deste medicamento pode perceber que, a diferença de preço para o primeiro medicamento de marca(referência), para os demais é muito grande. E mesmo o medicamento genérico não atinge seu objetivo, ou seja, ter um custo muito mais baixo que o medicamento de referência (de marca).

Pesquise muito antes de comprar. Não acredite que o medicamento genérico é sempre o mais barato. Pesquise!!!

 

Informações obtidas através dos sites: http://busca.onofre.com.br/search#w=Duloxetina  e  http://www.drogariasaopaulo.com.br/cymbalta-60mg-eli-lilly-28-comprimidos/p?utm_source=buscape&utm_medium=vtex_integration&utm_campaign=bp+

Preços informados conforme consta no próprio site.

Pesquisadora: Sandra Santos 

 

         

 

     





Que pesquisa está sendo conduzida sobre a fibromialgia?

11 de novembro de 2015


O Instituto Nacional de Artrite, Musculoesqueléticas e Dermatopatias (NIAMS) patrocina a pesquisa que irá melhorar a compreensão dos cientistas sobre os problemas específicos que causam ou acompanham fibromialgia, por sua vez, ajudá-los a desenvolver melhores formas de diagnosticar, tratar e prevenir esta síndrome.
A pesquisa sobre a fibromialgia apoiado pelo NIAMS abrange um amplo espectro, desde a investigação básica de laboratório para estudos de medicamentos e intervenções destinadas a incentivar comportamentos que reduzem a dor e alterar comportamentos que pioram ou perpetuar a dor.
A seguir estão as descrições de algumas das pesquisas promissor agora a ser conduzido:
 
fibromialgia Compreender dor. A investigação sugere que a fibromialgia é causada por um problema no modo como o corpo processa dor, ou, mais precisamente, uma hipersensibilidade a estímulos que normalmente não são dolorosas. Portanto, vários Institutos Nacionais de Saúde (NIH) -apoiado pesquisadores estão se concentrando em maneiras o corpo processa dor para entender melhor por que as pessoas com fibromialgia têm aumentado a sensibilidade à dor. Estes estudos incluem:
  • A criação de um banco de tecidos do cérebro e da espinal medula, para estudar a fibromialgia e para determinar a extensão em que a dor crônica em pacientes com fibromialgia está associada com a ativação de células no sistema nervoso e a produção de mensageiros químicos, chamados citoquinas, que regulam função imune celular.
  • O uso de métodos de imagem, para avaliar o estado de respostas do sistema nervoso central em pacientes com diagnóstico de fibromialgia, em comparação com aqueles com diagnóstico de um outro transtorno dor crônica e controles sem dor.
  • Uma investigação para compreender como a ativação de células imunitárias a partir de fontes do sistema nervoso periférico e central desencadeiam uma cascata de eventos que levam à ativação de células nervosas, dor crônica, e a desregulação dos efeitos de drogas analgésicas contra a dor.
  • Uma avaliação intensiva de gêmeos em que um dos pares tem dor crônica generalizada e o outro não, junto com os gêmeos em que nem do par tem dor crônica, para ajudar os pesquisadores a avaliar semelhanças fisiológicas e diferenças entre indivíduos com e sem dor crônica, e se essas diferenças são causadas por genética ou ambiente.
  • Um estudo que analisou o uso da terapia cognitivo-comportamental em pacientes com dor, que os investigadores esperam avançar seus conhecimentos sobre o papel dos fatores psicológicos na dor crônica, bem como uma nova opção de tratamento para fibromialgia. 
  • O Sistema de Informação Resultados da Medição relatados pelo paciente (PROMIS) iniciativa. A iniciativa PROMIS está pesquisando e desenvolvendo novas maneiras de medir os resultados relatados pelo paciente (PRO), tais como dor, fadiga, funcionamento físico, estresse emocional, e participação no papel social que têm um grande impacto na qualidade de vida, através de uma variedade de doenças crônicas. O objetivo desta iniciativa é melhorar a comunicação e quantificação das alterações nos profissionais. O NIAMS está num esforço para desenvolver PROMIS especificamente para o uso em pacientes com fibromialgia.
Melhorar os sintomas. Uma melhor compreensão da fibromialgia e os mecanismos envolvidos na dor crônica, vão permitir aos investigadores encontrar tratamentos eficazes para isso. Algumas das linhas mais promissoras de pesquisa nesta área incluem o seguinte:
  • Aumentar o exercício. Embora fibromialgia é frequentemente associada com a fadiga que torna o exercício difícil, o exercício regular tem sido mostrado ser um dos tratamentos mais benéficos para a condição. Os pesquisadores estão tentando determinar se o aumento da atividade física no estilo de vida (isto é, adicionando mais exercícios como subir escadas em vez de tomar o elevador) durante todo o dia produz benefícios semelhantes para aplicar para a fibromialgia, melhorando sintomas como dor, fadiga e sensibilidade. Os cientistas também estão examinando os possíveis mecanismos pelos quais a atividade física no estilo de vida, podem influenciar nos sintomas. Outra pesquisa apoiada pelo NIAMS é examinar a eficácia de uma forma simplificada de Tai Chi na dor e outras medidas, como a qualidade do sono, fadiga, ansiedade e depressão.
    Pesquisa NIAMS apoiada também, analisa formas de ajudar as pessoas a manter programas de exercícios dedicados. Porque muitas pessoas com fibromialgia associam exercícios aumentados com o aumento da dor, médicos e terapeutas muitas vezes têm dificuldade em obter dos pacientes a adesão, com o seu programa de exercícios. A nova pesquisa está examinando os temores dos pacientes que fazem com que evitem o exercício, bem como terapias comportamentais para reduzir medos e ajudá-los a manter o exercício.
     
  • Melhorar o sono. Os pesquisadores apoiados pelo NIAMS estão investigando maneiras de melhorar o sono de pessoas com fibromialgia cujos problemas de sono persistem apesar do tratamento com medicamentos. Uma equipe observou que os pacientes com fibromialgia com características comuns, têm problemas de sono persistentes, com pessoas que têm distúrbios respiratórios do sono em um grupo de transtornos, o mais comum dos quais é a apneia obstrutiva do sono, caracterizada por pausas na respiração durante o sono. Esses pesquisadores estão estudando se pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP, uma terapia administrada por uma máquina que aumenta a pressão do ar na garganta para mantê-la aberta durante o sono) pode melhorar os sintomas da fibromialgia.
    Outros grupos de pesquisadores estão examinando a relação entre distúrbios do sono e dor crônica na fibromialgia e, estão estudando se a terapia comportamental para insônia pode melhorar os sintomas da fibromialgia.
 Fonte: http://healthfactssheet.com/2015/11/11/what-research-is-being-conducted-on-fibromyalgia/

#EUSOUFIBROMIÁLGICO 

domingo, 22 de novembro de 2015

Médico português acredita ter descoberto causa da fibromialgia



sábado, 21 de novembro de 2015

Nova Abordagem para a fibromialgia aborda má qualidade do sono


Pam Harrison
17 de novembro de 2015
 Para os pacientes com fibromialgia, direcionando o tratamento para o sono não reparador, uma característica fundamental da síndrome, leva a melhorias em outros sintomas da doença, incluindo a dor, de acordo com duas análises de dados do estudo de fase 2b BESTFIT controlado com placebo.
 "Tem sido conhecida há muito tempo que o sono de má qualidade se correlaciona com a gravidade da doença em pacientes com fibromialgia", disse Seth Lederman, MD, diretor executivo da Tonix Pharmaceuticals, em Nova York, que estava envolvida em ambas as análises.
"Nós reconhecemos que o sono não era apenas um sintoma;. Sono pobre agrava a dor da fibromialgia. É provavelmente um ciclo vicioso de sono pobre, mais dor, mais dor, e pior o sono", disse ao Medscape Medical News.
"Na hora de dormir o cloridrato de ciclobenzaprina sublingual, tem como alvo vários receptores-chave envolvidos na regulação do sono, não funciona de imediato, mas após cerca de 4 semanas, virmos uma melhora na qualidade do sono, e depois disso, a dor e outros sintomas também melhoraram" Lederman, disse.
Os resultados das análises foram apresentados no American College of Rheumatology (ACR) 2015 Reunião Anual em San Francisco.
Estudo BESTFIT (Ajuste)
No estudo BESTFIT, os pacientes que preencheram os critérios de 2010 do ACR para fibromialgia, foram randomizados para sublinguais de ciclobenzaprina 2,8 mg tomado ao deitar por 12 semanas ou placebo. As medidas de desfecho incluíram avaliações diárias de dor e sono, classificados numa escala de 10 pontos, a Fibromialgia Impact Questionnaire Revised (FIQR), o Impression Global do Paciente da Mudança (PGIC) escala, e a escala PROMIS perturbação do sono.
Os resultados preliminares do estudo, conforme relatado pelo Medscape Medical News, mostrou que usar ao se deitar ciclobenzaprina sublingual, não conseguiu mudar escores médios diários de dor na semana 12; no entanto, fez conduzir a uma melhoria em uma série de desfechos secundários, incluindo medidas de sono, efeito sobre a dor, e a carga total dos sintomas.
Em contraste, a análise final de 172 pacientes avaliáveis, apresentado na reunião por Harvey Moldofsky, MD, do Centro de Sono e Cronobiologia em Toronto, demonstraram que a ciclobenzaprina sublingual tem um efeito favorável tanto sono e dor.
 Todas as medidas de qualidade do sono melhorou com a ciclobenzaprina durante o período de estudo de 12 semanas, assim como medidas de dor.
A redução na pontuação PROMIS perturbação do sono foi significativamente maior no grupo da ciclobenzaprina do que no grupo placebo por 4 semanas, e este foi sustentado para a semana 12 (8,96 vs 5,13 pontos; P  = .005).
Reduções na pontuação diária diário de sono foram significativamente maior no grupo da ciclobenzaprina do que no grupo placebo na semana 1. A significância foi perdida, mas depois recuperou na semana 6, que foi sustentado até a semana 12 (1,85 vs 0,88 pontos; P  <0 font="">
Reduções na pontuação FIQR, uma indicação de melhor qualidade do sono, foram significativamente maiores no grupo da ciclobenzaprina do que no grupo placebo por semana 2, que foi sustentado para a semana 12 (2,9 vs 1,2 pontos; P <0 font="">
"As melhorias na qualidade do sono precedido outras mudanças na fibromialgia", relatam os investigadores.
Isto foi confirmado pelos resultados da segunda análise, que foram apresentados pelo Dr. Lederman. Um modelo de medidas repetidas de mistos efeitos, revelou melhorias em vários domínios da fibromialgia durante o período de estudo de 12 semanas.
A taxa de resposta de dor na escala de dor diária, definida como uma melhora de pelo menos 30% da linha de base até à semana 12, foi melhor no grupo da ciclobenzaprina que no grupo de placebo (34% vs 20,6%; P  = 0,033).
Houve também melhorias significativas em escores de dor relatados durante as visitas clínicas (P  = 0,033) e no item de dor da escala FIQR (P  = 0,004).
Língua transitória ou dormência sublingual ocorreu em 42% dos pacientes tratados, mas os eventos adversos sistêmicos foram pouco frequentes e ganho de peso foi desprezível.
"Nossas novas análises dos dados Bestfit mostram que os pacientes que relataram a maior melhora na qualidade do sono foram os mais propensos a experimentar alívio da dor", disse Lederman.
"Uma diferença fundamental entre ciclobenzaprina e medicamentos para dor é que estamos atacando fibromialgia, melhorando a qualidade do sono em vez de tratá-lo com um remédio para dor, que é como colocar um curativo."
O julgamento AFFIRM, que está em andamento, é avaliar o efeito da hora de dormir da ciclobenzaprina sublingual na qualidade do sono e dor em 500 pacientes com fibromialgia.
Relacionado a Antidepressivos tricíclicos
A estrutura química da ciclobenzaprina está relacionada com antidepressivos tricíclicos e tem o potencial para provocar os mesmos efeitos adversos, incluindo os tricíclicos como boca seca, sonolência e fadiga, disse Robert Bennett, MD, a partir da Saúde & Ciência da Universidade de Oregon em Portland.
"Na maioria em estudos da ciclobenzaprina para fibromialgia, a dose inicial foi de 10 mg, com titulação ascendente a 40 mg, conforme necessário," Dr. Bennett disse Medscape Medical News.
Ele ressaltou que, em um estudo, "melhoria global média com ciclobenzaprina foi três vezes o observado com placebo" (Arthritis Rheum. 2004; 51: 9-13). No entanto, explicou, "fadiga e concurso pontos não melhorou."
Além disso, doses mais elevadas de ciclobenzaprina resultou em uma alta prevalência de efeitos indesejáveis, acrescentou.
Mas o Dr. Bennett disse que concorda que sono não reparador influencia negativamente as vias centrais da dor e que, as drogas que melhoram a qualidade do sono podem melhorar os sintomas diurnos da fibromialgia.
"O estudo de 12 semanas atual de ciclobenzaprina em baixa dose sublingual, tomado a noite, confirma a sua eficácia clínica de forma mais rigorosa do que há em relatórios anteriores", disse Bennett. "E além de lentidão ao falar e dormência sublingual, outros efeitos colaterais foram mínimos."
Futuros estudos ainda precisam estabelecer se há melhoria com a ciclobenzaprina além de 12 semanas, e se a dose de 2,8 mg utilizada neste estudo é a dose ideal, acrescentou. E estudos precisam determinar se existem quaisquer consequências adversas relacionadas com o uso a longo prazo de ciclobenzaprina, e se esta droga interage de forma negativa com outros medicamentos comumente usado para tratar a fibromialgia.
Dr. Lederman é o CEO da tonix Pharmaceuticals. Dr Moldofsky relata ter recebido honorários da tonix Pharmaceuticals. Dr. Bennett não declarou relações financeiras relevantes.
 American College of Rheumatology (ACR) 2015 Reunião Anual. Abstracts 2307 e 2308. Apresentado 10 de novembro de 2015.

Fonte: http://www.medscape.com/viewarticle/854619#vp_1  (somente para assinantes)






sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Implante de LED pode reduzir a dor crônica


Implante de LED pode reduzir a dor crônica

Por Redação Olhar Digital - em 17/11/2015 às 11h11



Um novo implante flexível pode ajudar a diminuir o sofrimento de quem sofre de dores crônicas. O dispositivo conta com um emissor de luz LED sem fio que, quando ativado, pode aliviar a dor diretamente do cérebro.

A técnica usa a optogenética, que combina a luz, a genética e a bioengenharia para estudar o comportamento dos neurônios e células específicas, usando feixes de luz ou lasers, para restringir processos específicos, como os que geram a dor no cérebro.  A tecnologia utilizada até hoje necessitava de um cabo de fibra óptica rígido, mantido parado, para funcionar, podendo prejudicar o tecido neural.

Reprodução

Como funciona?
O novo sistema implantável usa materiais macios e com propriedades semelhantes às dos tecidos biológicos, além de não precisar ser presa a um osso, o que pode ajudar a estudar casos de dores crônicas no sistema nervoso periférico e na medula espinhal. Uma antena consegue captar, através de sinais de rádio, a energia para alimentar o dispositivo, emitindo comandos para que os LEDs se acendessem.

Em testes com ratos, os pesquisadores descobriram que ao iluminar neurônios específicos associados à dor e modificados para que fossem sensíveis à luz, os comportamentos associados à dor diminuiram.


Via MIT -   http://www.technologyreview.com/news/543466/could-implantable-leds-relieve-your-pain/

Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/implante-de-led-pode-reduzir-a-dor-cronica/53050

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Dor crônica faz cair produtividade no trabalho, diz pesquisa

 Três em cada quatro pessoas afirmaram que a dor atrapalha atividades diárias
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Resiliência. Cássia Freitas já aprendeu a conviver com as cólicas menstruais, mas elas ainda afetam sua produtividade
 
 
EM 02/11/15 - 04h00
Nas aulas de biologia da escola, aprendemos desde cedo que a dor é um sinal de que alguma coisa não vai bem no organismo. Porém, se essa dor for crônica, ela pode ser, em si, um problema. Além de fazer o corpo liberar hormônios do estresse, uma recente pesquisa realizada pelo Ibope Conecta a pedido da indústria farmacêutica revelou que a dor crônica afeta todos os níveis da vida da pessoa.
A enquete, feita com 1.007 brasileiros com idade a partir de 18 anos, mostrou que três em cada quatro pessoas afirmam que a dor atrapalha atividades diárias, como trabalho, estudos e até o lazer, por exemplo.
“A dor crônica não incapacita a pessoa de realizar suas tarefas diárias, mas compromete a qualidade”, comenta a médica Lin Tchia Yeng, fisiatra do Centro de Dor do Hospital das Clínicas de São Paulo. Segundo ela, a dor é o principal fator causador do fenômeno chamado “presenteísmo”, em que o funcionário está presente no trabalho, mas com a mente vagando longe.
É exatamente assim que se sente a administradora pública Cássia Freitas, 22, em seus dias de cólica menstrual. Cinco ou seis dias por mês ela sofre com as dores, mas não interrompe suas atividades diárias.
“Não tem como eu parar a minha vida por isso. Quando eu era mais nova, faltava muito às aulas. Agora, trabalhando, não tem jeito. Alguns dias, quando a dor está muito forte, eu tenho que sair mais cedo, ou acabo chegando um pouco atrasada”, conta ela.
E mesmo quando está presente, ela reconhece que a produtividade não é igual. “Nos piores dias, produzo bem menos porque a cabeça também dói e há uma série de outros sintomas que vem junto. A dor é tão forte que só consigo me concentrar nela”, lamenta.
Editoria de arte
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Para melhorar. No desespero de se verem livres do incômodo, muitas pessoas acabam se automedicando. Mas esta nem de longe é a solução mais indicada. “Anti-inflamatórios todos os dias acabam prejudicando os rins”, diz a anestesista Gabriela Rocha Lauretti, que é chefe da Clínica de Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto.
Em vez disso, técnicas de estimulação elétrica transcutânea podem ser uma opção com menos efeitos adversos. “Hoje, há um aparelhinho que se compra em farmácia e é portátil. São eletrodos que o paciente cola na pele para receber pequenos choques na região da dor”, conta Gabriela. Essa estimulação faz com que o corpo ative seus próprios recursos de analgesia, inibindo a sensação da dor.
Mesmo com algum alívio, o melhor ainda é procurar um médico para investigar as origens do problema. “A dor crônica é uma doença. Ela traz um prejuízo muito grande, diminui a qualidade de vida e precisa ser controlada”, declara a anestesista. É importante também cuidar dos hábitos de vida, já que muitas dores, como as musculares e as de cabeça, estão ligadas a práticas pouco saudáveis.
Flash
Cascata. A dor é a principal causa de insônia, o que deixa o sistema imunológico enfraquecido e a pessoa, mais vulnerável.