Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Operadoras de planos de saúde que encerram suas atividades

Operadoras em Fase de Portabilidade Especial


As operadoras de planos de saúde listadas abaixo terão suas atividades encerradas devido a anormalidades econômico-financeiras e administrativas graves.
Assim, para assegurar que a assistência à saúde dos beneficiários dessas operadoras não seja prejudicada, a ANS garante a eles o direito à portabilidade especial de carências.
Portanto, se o seu plano de saúde é comercializado por uma dessas operadoras, guarde com você o documento disponível abaixo e clique aqui para saber como trocar de plano de saúde sem cumprir novos prazos de carência.
 Atenção: o prazo para exercer esse direito é de 60 dias a partir da data da publicação do documento.
OperadoraResolução Operacional (RO)
ADMÉDICO - Administração de Serviços Médicos à Empresa LtdaRO 1329 publicada no Diário Oficial da União em 19/11/2012
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de ValençaRO 1322 publicada no Diário Oficial da União em 12/11/2012
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de IlhéusRO 1325 publicada no Diário Oficial da União em 12/11/2012
Health Assistência Médica e Hospitalar S/C LtdaRO 1324 publicada no Diário Oficial da União em 12/11/2012
CDE - Centro de Diagnóstico Especializado LtdaRO 1323 publicada no Diário Oficial da União em 12/11/2012
Viver Sis-Sistema Integrado de Saúde Ltda.RO 1316 publicada no Diário Oficial da União em 05/11/2012
Medical Health Operadora de Planos de Assistência Médica e Odontológica Ltda.RO 1315 publicada no Diário Oficial da União em 05/11/2012
Administradora Brasileira de Assistência Médica Ltda. - All SaúdeRO 1314 publicada no Diário Oficial da União em 05/11/2012
Dent-Service Assistência Odontológica Internacional Ltda.RO 1310 publicada no Diário Oficial da União em 19/10/2012
Douramed Assistência Médico Hospitalar Global S/S Ltda.RO 1311 publicada no Diário Oficial da União em 19/10/2012
Italica Saúde Ltda.RO 1312 publicada no Diário Oficial da União em 19/10/2012
Operadora Ideal Saúde Ltda.RO 1307 publicada no Diário Oficial da União em 17/10/2012
Saúde Total LtdaRO 1300 publicada no Diário Oficial da União em 08/10/2012
Multi Saúde - Assistência Médica e Hospitalar Ltda.RO 1299 publicada no Diário Oficial da União em 08/10/2012
Odonto Saúde Plano de Saúde Odontológica Ltda.RO 1303 publicada no Diário Oficial da União em 08/10/2012
TK Plano de Assistência Odontológica S/C Ltda.RO 1302 publicada no Diário Oficial da União em 08/10/2012
Odonto Fama Ltda.RO 1301 publicada no Diário Oficial da União em 08/10/2012
Associação Assit e em Defesa dos Direitos dos Com., Ind. Aut. e Trab em GeralRO 1276 publicada no Diário Oficial da União em 14/09/2012
Oral Health Sistema Integrado de Assistência Odontológica Ltda.RO 1275 publicada no Diário Oficial da União em 14/09/2012

Portabilidade Extraordinária

OperadoraResolução Operacional (RO)
Operadora Ideal Saúde Ltda.RO 1318 publicada no Diário Oficial da União em 05/11/2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Fibromialgia: quando a dor não tem razão de ser


Uma doença comum e não muito conhecida. A fibromialgia acomete cerca de 4% da população mundial adulta e é até 8 vezes mais comum em mulheres, principalmente entre os 30 e 50 anos de vida.

Os pacientes sofrem cronicamente com dores difusas pelo corpo, principalmente nos músculos, tendões e articulações. A limitação física e o impacto psíquico da fibromialgia podem atingir níveis incapacitantes. Além das dores, podem surgir: depressão, ansiedade, insônia, distúrbios intestinais, entre outros sintomas.

A causa da doença é ainda desconhecida, mas envolve fatores genéticos e ambientais. Os exames são, geralmente, todos normais. Quem sofre com a doença sente todo o impacto da disfunção, além de todo o preconceito da sociedade e mesmo dos profissionais da saúde perante suas queixas, por muitas vezes inespecíficas.

Segundo o neurologista Leandro Teles, médico formado pela Universidade de São Paulo: “A dor geralmente sinaliza a presença de um agente agressor em determinada região do corpo. Na fibromialgia ocorre uma pane do sistema que sinaliza a dor ao cérebro e surgem dores difusas, por vezes intensas, em locais onde não está havendo agressão aparente”.

A ausência de um exame alterado, a superposição com sintomas de transtornos de humor e o desconhecimento por parte da população e equipe de saúde faz com que muitos pacientes não recebam o diagnóstico, a devida atenção e nem qualquer tipo de intervenção terapêutica.

Identificando o problema: Dores frequentes e difusas pelo corpo, não associadas à atividade física ou outras doenças, presentes em período superior a 3 meses (mostrando que são crônicas) aliadas ou não a sintomas de depressão, ansiedade, distúrbios do sono e intestino irritável são indícios da doença. O paciente deve procurar um clínico de confiança, um reumatologista ou um neurologista clínico a fim de fechar o diagnóstico e delinear um plano terapêutico.

O médico, mediante a história clínica e o exame físico determinará se existe outra doença causando os sintomas e pesquisará a presença de pontos gatilhos para a dor. Existem 18 pontos (9 de cada lado) que são pressionados pelo médico a fim de determinar se ocorre exacerbação da dor e características definidores da fibromialgia. 

Tratamento: Com o diagnóstico firmado (por critérios clínicos) é preciso estabelecer uma linha de tratamento à curto, médio e longo prazos. A doença não tem cura e o tratamento almeja melhoria da qualidade de vida e reversão dos sintomas associados. Existem 4 frentes que devem ser abordadas conjuntamente:

1- Mudança do estilo de vida (medidas não farmacológicas) = controle do peso, atividade física regular sob supervisão, alimentação balanceada, medidas anti-stress, etc...

2- Tratamentos dos sintomas associados = é fundamental intervir nos sintomas associados à dor, como na depressão / ansiedade, os sintomas intestinais e tratar incisivamente os transtornos do sono.

3- Medicamentos = existem 2 grandes grupos de medicamentos. Aqueles que tratam a dor na hora, mas que não devem ser usados à longo prazo (analgésicos comuns, anti-inflamatórios, opioides  x  aqueles que previnem a dor, usados diariamente, mais adequados para o tratamento crônico da doença.

4- Outras medidas = acupuntura, tratamentos térmicos, fisioterapia analgésica, hidroterapia, etc...

O resultado do tratamento é geralmente bastante satisfatório, mas exige muito empenho por parte do paciente e, como em toda doença crônica, traz resultados a médio e longo prazo.

Autor- Neurologista Leandro Teles – formado e especializado pela USP

Fonte: http://www.odebate.com.br/saude-beleza/fibromialgia-quando-a-dor-nao-tem-razao-de-ser-22-11-2012.html 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

SFC - SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA



Fadiga Crônica

IntroduçãoDescriçãoDiagnósticoTratamentoBibliografia

A síndrome da fadiga crônica é caracterizada por uma fadiga prolongada e debilitante, com múltiplos sintomas inespecíficos e não obrigatórios como dor de cabeça, dor de garganta recorrente, gânglios na região cervical, sono interrompido, dores nos músculos e nas juntas e distúrbios de memória. O primeiro sinal é uma declarada fadiga que vem inesperadamente ou que evolui lentamente e de uma maneira implacável, com cansaço ou exaustão em alguém que não teria nenhuma razão aparente para se sentir dessa forma.

Descrição
Síndrome da Fadiga Crônica não caracteriza uma doença mas sim uma síndrome, ou seja, um conjunto de sintomas. O primeiro sinal é uma declarada fadiga que vem inesperadamente e de maneira implacável, um cansaço ou uma exaustão em alguém que não teria nenhuma razão aparente para se sentir dessa forma. Freqüentemente encontramos também outros sintomas como, por exemplo, alterações do sono, depressão, dores, distúrbios intestinais, dores de garganta e febre leve.


Quais são os sintomas da síndrome?
Muitos órgãos podem ser afetados em uma síndrome e a pessoa com fadiga crônica pode apresentar muitos sintomas como:
  • Necessidade de aumentar o esforço para manter o mesmo nível de força: corresponde a um dos primeiros sintomas e ocorre devido a uma atividade deficiente dos músculos dos quais depende o esforço físico;
  • Dor muscular (mialgia): é também comum e demonstra um déficit de energia para o funcionamento da musculatura. Está muito relacionada ao esforço e, é um mecanismo de defesa do músculo para evitar sua lesão.
  • Distúrbios intestinais;
  • Alterações psíquicas: não são raras e podem estar relacionadas a algum comprometimento cerebral, o principal sintoma é a depressão;
  • Dores de garganta e febre baixa por longos períodos que podem ser acompanhados pela presença de gânglios sensíveis (linfonodos). Sugerem a existência de um processo inflamatório que poderia, talvez, ser a causa da síndrome;
  • Sono interrompido várias vezes à noite e não restaurador (o paciente acorda cansado);
  • Distúrbios da memória: sugere que o paciente não atinge uma das fases do sono normal, em que tanto a memória como outras funções cerebrais se reorganizam. Este último fato está bem comprovado, pois existe necessidade de certo repouso para que os vários estímulos recebidos pelo cérebro possam ser classificados, localizados e aproveitados, ou não, para o futuro.
O que pode causar a fadiga muscular?
A fadiga muscular ocorre certamente devida a alterações em vários mecanismos, que podem não estar relacionados a problemas primariamente musculares. As fibras nervosas motoras, por exemplo, que vão provocar a contração dependem de estímulos oriundos do cérebro.
Para que o processo ocorra normalmente, é necessário que:
  • não exista uma falha no número ou intensidade desses estímulos para provocar a contração muscular.
  • a membrana do músculo (membrana sarcolêmica) esteja em condições normais.
  • o músculo receba energia suficiente, não apenas para provocar a contração, como também a descontração das fibras musculares.
A fadiga é um sintoma comum de diversas doenças, tais como miastenia, anemia, problemas cardíacos e pulmonares, hipotireoidismo, déficit de potássio, Doença de Lyme (Borrelia Burgdorferi) e doenças virais - fadiga post viral - como hepatite B e C, brucelose, toxoplamose, herpes, HIV e ou outras.


De onde provém a energia muscular?
A energia muscular é liberada através da quebra do ácido adenosintrifosfórico (ATP), que provém de hidratos de carbono (glicose ou açúcares), gorduras e proteínas, encontrados nos alimentos.
No interior da célula muscular, existem corpúsculos denominados mitocôndrias, responsáveis pela respiração celular e fundamentais para a produção da energia celular. O mecanismo de produção de energia é complexo e envolve várias enzimas, como a fosforilase e a fosfofrutokinase, e outras substâncias, como os ácidos láctico e pirúvico. A falta ou excesso de algum desses componentes pode alterar todo processo.


Quais são as causas da síndrome da fadiga crônica?
A síndrome da fadiga crônica não tem ainda causa confirmada. Existem diversas teorias sendo investigadas, dentre as quais a doença ser desencadeada por um agente infeccioso, ser decorrente de uma resposta do sistema imune, entre outras.


Quanto tempo pode durar a síndrome da fadiga crônica?
Segundo estudos realizados, quando não for encontrada uma causa para a fadiga crônica, a afecção costuma durar em média 37 a 53 meses.


Como diagnosticar a síndrome da fadiga crônica?
Não existe um teste laboratorial que indique a síndrome da fadiga crônica. O seu diagnóstico é feito por exclusão. Deve-se antes procurar as causas já conhecidas de fadiga, para verificar se o paciente não tem um dos diagnósticos conhecidos para explicar seus sintomas.
O diagnóstico de Fadiga Crônica pode ser feito nos casos em que a queixa de fadiga intensa, acentuada à medida que o paciente movimenta os músculos, persiste por no mínimo seis meses.
Não devemos confundir fadiga com perda da força muscular, como acontece na polirradiculoneurite (doença dos nervos periféricos) ou na hemiplegia (paralisia de um dos lados do corpo) decorrente de um derrame cerebral. Nesses casos, a pessoa vai apresentar fraqueza muscular, e não fadiga.

Como diagnosticar as doenças causadoras da fadiga?
O histórico do paciente e o exame neurológico já podem levar, inicialmente, à suspeita de uma miastenia (diminuição da força muscular), que será comprovada especialmente pela eletroneuromiografia e pela terapêutica de prova (uso de remédios que melhoram a doença).
A contagem de glóbulos vermelhos poderá mostrar uma anemia como a causadora da fadiga, pois o déficit de oxigênio vai diminuir a capacidade de produção de energia.
Um problema cardíaco ou pulmonar irá também diminuir a quantidade de oxigênio no sangue: basta lembrar a fadiga dos viciados em cigarros.
O exame endocrinológico poderá mostrar, por exemplo, a fadiga existente nos déficits de potássio, seja por déficit na alimentação, seja devido ao uso de diuréticos ou a diarreias  É importante ressaltar que o potássio só deve ser controlado por médicos, pois tanto o excesso como o falta dessa substância podem levar a conseqüências gravíssimas.
A energia muscular depende de nossa alimentação, assim como da absorção da comida ingerida. Regimes alimentares mal conduzidos, ou afecções do sistema digestivo poderão conduzir à fadiga. Desse modo, dosagens no soro de proteínas e suas frações, assim como provas de função hepática e pancreática são também importantes.
Os estudos de anticorpos antivirais, ou mesmo relativos a outras enfermidades, são importantes. Acredita-se que a própria Síndrome da Fadiga Crônica seria causada por alterações secundárias a essas afecções, enquadrando-a no grupo chamado Fadiga pós-viral, incluindo aqui também infecções não virais.
A mais estudada entre essas últimas é a fadiga pós-doença de Lyme, causada por uma borrélia. Esses processos infecciosos poderiam não matar as células responsáveis pela produção de energia, mas apenas diminuir sua capacidade de modo mais ou menos intenso.
O exame psicológico é absolutamente necessário em todos os casos. Mais de 30% dos pacientes fatigados apresentam apenas problemas de ordem psicológica. Por outro lado, a síndrome da fadiga crônica pode ser acompanhada por depressão desde o início, ou essa depressão pode mesmo ser ocasionada pela fadiga.
O teste cardiopulmonar com exercício pode também ser muito útil para verificar as causas de uma fadiga. Ele é extremamente complexo e mostra o oxigênio gasto, o gás carbônico eliminado e o quociente respiratório, além de vários outros fatores.

Como diagnosticar alterações no processo de produção de energia?
Através de exames de dosagem do ácido láctico e pirúvico, tanto em repouso como após exercícios realizados em condições aeróbicas e anaeróbicas. A biópsia muscular com histoquímica (processo químico usado para corar células) pode mostrar deficiência de enzimas como a fosforilase e a fosfofrutokinase.
Como a energia muscular pode ser obtida ainda através do metabolismo das purinas, o estudo desse metabolismo pode ser útil para sugerir déficit de energia, que será confirmado em uma biópsia muscular com histoquímica, para verificar um déficit de mioadenilato desaminase, enzima fundamental para que esse mecanismo energético se complete.
Se ocorrer comprometimento das mitocôndrias, que constituem "usinas produtoras da energia muscular", a dosagem de ácido láctico, aumentado já no repouso, ou muito aumentado após esforço muscular em condições aeróbicas, pode ajudar no diagnóstico. Por outro lado, a biópsia muscular com histoquímica com métodos próprios (Tricomio de Gomori modificado-SDH e NADH) e, principalmente, com microscopia eletrônica, podem confirmar o diagnóstico.


Como é o tratamento?
A Síndrome da Fadiga Crônica não tem causa ou mecanismo conhecidos, portanto seu tratamento não é bem determinado.
Não existe um medicamento específico para a síndrome da fatiga crônica mas o tratamento sintomático pode ser útil, utilizando-se analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides para combater as dores musculares, nas juntas, a febre, a dor de cabeça.
Quando os exames realizados comprovarem uma causa para a fadiga verificada, o tratamento dependerá do que foi encontrado.
Exercícios lentamente progressivos são muito relevantes e mesmo necessários.
Segundo estudos realizados, quando não for encontrada uma causa para a fadiga crônica, a afecção costuma durar em média 37 a 53 meses.


Qual é a importância do acompanhamento psicológico?
Na grande maioria dos casos, um apoio por psicólogo ou psiquiatra será útil. A doença é debilitante em todos pacientes e alguns casos são acompanhados de depressão.
Os pacientes precisam tanto de tratamento sintomático como de suporte emocional.


Como é o prognóstico da Fadiga Crônica?
O prognóstico não é mau, havendo porém grande necessidade de apoio do psiquiatra e também da família, que não deve permitir que o paciente se entregue ou se alimente mal.
É importante que o paciente seja otimista quanto à sua recuperação, siga uma dieta balanceada e colabore na fisioterapia bem orientada, sem grandes esforços.
É imprescindível que o paciente colabore no tratamento.


Bibliografia
  1. BEHAN PO, BEHAN WM, HAUROBIN D - Effect of high doses of essential fatty acids in the postviral fatigue syndrome. Acta Neurol (1990) 82:206-209.
  2. DI MAURO S, TONIN P, SEVIDEI S - Metabolic myopathies. In Vinken PJ, BRUYING W, KFANSAS H - Handbook of Clinical Neurology            (1992) 494-496      .
  3. HOMES GP - Defining the chronic fatigue syndrome. Ver. Infec. Dis (1991), 13:53-55 - supl. 1. JAMAL GH, HANSEN S - Post viral fatigue syndrome evidence for underlyng organic disturbances in the muscle fibre. Europ Neurol (1989) 29:272-276.
  4. KINKAID JC - Muskle pain fatigue and fasciculations. In raman poupar. Neurologic Clinics. Saunders CO vol. 15pp.
  5. KLONOFF ALS - CFS Clin Infect Dis (1992), 1403-1410.
  6. LEVY JA, CARVALHO MS, LEVY A - Dor e fadiga muscular. Jornal Brasileiro de Medicina (1997), 72:78-84.
  7. LEVY JA, AROUCA EG, CERQUEIRA LA - Síndrome da Fadiga Crônica. Ann Paul Med Cir (1998) 31-34.
  8. SILVA A, LEITE JJ, CARVALHO MS et al - Teste do Esforço Cardiopulmonar na Avaliação de Doenças Musculares. Arq. Neuropsiq (1998) 56:258-266.

*Sobre o autor:
Professor Associado Docente-Livre da Clínica Neurológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Chefe da Seção de Fisioterapia da Real Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficência
É autor de capítulos de livros e de artigos científicos publicados em revistas nacionais e estrangeiras
Autor do livro Miopatias pela Editora Atheneu, São Paulo, 1978.
Autor do livro Recuperação Neurológica pela Editora Atheneu, São Paulo, 2002.

Fonte: http://emedix.uol.com.br/col/jalevy.php







Descoberto genes responsáveis pelo Síndrome da Fadiga Crônica

A matéria é de 2010 - porém, nada foi encontrado, ainda, que confirme ou contrarie.

Cientistas britânicos acreditam ter identificado marcadores biológicos relacionados com o Síndrome daFadiga Crónica (SFC), o que poderá levar ao desenvolvimento de exames complementares que ajudem os médicos a diagnosticar a doença, e à descoberta de novos medicamentos para o seu tratamento.
 
Os investigadores encontraram alterações da forma como alguns genes eram expressos nos glóbulos brancos de indivíduos com o SFC, e relacionaram estas modificações, com a acção do vírus Epstein-Barr que para além de causar a Mononucleose Infecciosa, poderá desenvolver a SFC. Os cientistas estudaram a expressão dos genes dos glóbulos brancos de 25 pessoas saudáveis e compararam com o mesmo número de indivíduos que sofriam de SFC, e encontraram diferenças no comportamento de 35 dos 9.522 genes analisados. Após a aplicação de testes mais específicos, os autores do estudo verificaram que 15 dos genes eram quatro vezes mais activos em pessoas com o SFC, enquanto apenas um gene era menos activo. Segundo o Dr Russell Lane, um neurologista – “Estes interessantes trabalhos demonstram que esta doença complexa (SFC) poderá vir a ser cientificamente entendida em termos moleculares, e que o resultado destas pesquisas mostra que não é um somatório de várias patologias”. A perspectiva futura de os clínicos possuírem um exame complementar que os ajude no diagnóstico é também bastante animadora para a comunidade médica, dado que actualmente muitas pessoas que sofrem de SFC demoram um ano para saberem que sofrem desta doença pouco conhecida. As pessoas que sofrem do SFC, queixam-se habitualmente de cansaço intenso, para além de falta de forças, dor de cabeça e alterações do sono.

Fonte: http://www.medicoassistente.com/descoberto-genes-responsaveis-pelo-sindrome-da-fadiga-cronica

domingo, 25 de novembro de 2012

DESCOBERTAS DE UMA SÍNDROME

DESCOBERTAS DE UMA SÍNDROME

 O QUE É SÍNDROME? Quando é possível saber que um conjunto de sintomas são provocados pela mesma causa.

 QUAL É A NOSSA DESCOBERTA? Sintomas como dores de cabeça, zumbido nos ouvidos, dores e incômodos na região cervical e ombros, dormência dos braços e mãos, tonturas, perda do equilíbrio, etc. podem estar associados a interferências no espaço livre e funcional da mandíbula.

 QUAL É A IMPORTÂNCIA PARA A MEDICINA? Identificar que estes sintomas pertencem a uma síndrome permite orientar o paciente a um procedimento de cura definitiva. Atualmente as pessoas que sofrem da Síndrome de Siderman realizam consultas com clínicos, neurologistas, traumatologistas que, com a ajuda de radiografias, tomografias e ressonâncias magnéticas não conseguem identificar a causa da doença. Como o médico acaba ficando sem uma explicação para entender por que seu paciente sofre dessas dores, a medicina utiliza diagnósticos presuntivos de supostas doenças crônicas e sem cura (estresse, migrânea, labirintite, fibromialgia, etc.), acabam receitando a seus pacientes remédios para aliviar os sintomas e os consomem durante muitos anos. A divulgação da Síndrome de Siderman permitirá que o médico, através de uma breve entrevista clínica e um rápido exame dos músculos da cabeça, pescoço e ombros, determine se o paciente se encaixa nos parâmetros dessa síndrome.
No caso do neurologista, permite-lhe entender que muitos casos de enxaquecas podem ser curados definitivamente.
Aos médicos em geral, permite que entendam que alguns casos de pacientes que apresentam tonturas, desequilíbrio, diagnosticados com labirintite, têm cura.
Para os traumatologistas será importante entender a causa de muitos problemas de coluna cervical e sintomas de ombros, braços e mãos. Permitirá ao fisioterapeuta entender as causas das contraturas da musculatura dos ombros e coluna cervical. 

O portador da síndrome deve ser encaminhado a um odontologista que saiba tratar a Síndrome de Siderman.
Na odontologia a definição de Síndrome muda alguns conceitos, e, logo, modifica os tratamentos a serem realizados. Portanto, os odontologistas devem ser instruídos e capacitados para incorporar os novos procedimentos destinados a corrigir a causa da Síndrome.
Sugerimos que você assista os depoimentos de pacientes que, como você, foram diagnosticados como vítimas de dores crônicas.

 RETIRADO DO SITE: http://www.sindromedesiderman.com.br/sindrome-de-siderman.html-->

terça-feira, 20 de novembro de 2012

sábado, 17 de novembro de 2012

Atente para sete sinais da depressão


Confundir a doença com tristeza e personalidade mais fechada atrapalha o tratamento

POR LAURA TAVARES - PUBLICADO EM 10/10/2012

depressão é uma doença que afeta mais de 350 milhões de pessoas de todas as idades, gêneros e etnias, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Embora o risco de ter depressão seja maior entre as pessoas com histórico da doença na família, maus hábitos comportamentais (como dormir pouco e cultivar pensamentos negativos) também podem favorecer uma crise ou agravar ainda mais um quadro já em desenvolvimento.

"Adotar atitudes mais saudáveis protegem seu corpo contra os sintomas da depressão, mas é preciso buscar tratamento depois que a doença se instala", afirma o psiquiatra Ricardo Alberto Moreno, professor doutor do Instituto de Psiquiatria da USP. Um dos principais problemas de quem sofre com este doença é acreditar que ele vai desaparecer por conta própria ou assumir que o mal-estar é permanente e faz parte da personalidade. Nada disso: se você apresentar, ao menos, um dos sinais listados a seguir e achar que ele tem prejudicado a sua rotina, aproveite para procurar um especialista.

Mulher dormindo sobre a mesa - Foto Getty Images


Dormir pouco

"A falta do sono é um dos gatilhos para o aparecimento da depressão", afirma o psiquiatra Ricardo Alberto Moreno, professor doutor do Instituto de Psiquiatria da USP. Segundo o especialista, o organismo é regido pelo claro e escuro, ou seja, dia e noite. Assim, do ponto de vista biológico, você está programado para a realização de atividades no período diurno e para o repouso no período noturno. "Inverter essa ordem ou reduzir o tempo que deveria ser destinado ao sono provoca desequilíbrios físicos e psicológicos", diz.

Enquanto dorme, o seu corpo libera hormônios, a atividade cerebral sofre alterações e a temperatura varia para permitir um bom desempenho das tarefas ao acordar. Interromper esse ciclo, portanto, pode afetar o metabolismo como um todo e servir de gatilho à depressão. O cuidado especial deve ficar por conta dos mais jovens. "Com uma rotina tão agitada e diante de tantos estímulos, como celular, computador e televisão, o sono tem sido deixado em segundo plano", diz o especialista.

Homem com insônia - Foto Getty Images

Insônia

Além de favorecer a depressão por privar o corpo do tempo de descanso necessário para a realização de diversos processos fisiológicos, a insôniapor si só está ligada a problemas orgânicos ou psíquicos. "As duas principais causas da dificuldade de pegar no sono são produção inadequada de serotonina, substância química que permite a transmissão de informações entre os neurônios, eestresse", diz o psiquiatra Ricardo.

A psiquiatra Eutímia Brandão de Almeida Prado, do Hospital Universitário de Brasília, complementa dizendo ainda que a insônia também é um dos critérios para o diagnóstico da depressão. "As alterações neuroendócrinas que o paciente sofre geralmente afetam sua capacidade de dormir", afirma. O resultado, segundo ela, é um agravamento das alterações de humor.
Mulher preocupada - Foto Getty Images

Sofrimento antecipado

"Sofrer por antecipação pode precipitar um quadro de depressão", afirma a especialista Eutímia. Momentos de ansiedade e de estresse não são restritos a uma ou outra pessoa, mas passar por isso com frequência e cultivar pensamentos pessimistas sobre o futuro pode favorecer o desenvolvimento da doença. Pessoas com essa característica costumam ser insatisfeitas e nem sempre aproveitam plenamente ocasiões de prazer. Enquanto em alguns casos o sofrimento antecipado é decorrente da necessidade de controle sobre o que acontece, típico traço de uma personalidade insegura, em outros ele se torna paralisante, concretizando um problema.
Mulher sem fome - Foto Getty Images

Perda de apetite

Comer não é apenas uma forma de repor as energias perdidas ao longo do dia. "O hábito também está associado à sensação de prazer proporcionada pelo sabor e pela temperatura dos alimentos", afirma o psiquiatra Ricardo. Quem começa a entrar em um quadro depressivo, entretanto, deixa de sentir esse prazer, o que afeta diretamente seu apetite. De acordo com o especialista, são raros os casos em que o paciente passa a sentir mais fome já que a comida não ameniza sua insatisfação.

A psiquiatra Eutímia afirma que isso faz parte de um quatro de anedonia ou incapacidade de sentir prazer. "A perda de apetite é um traço característico, mas a pessoa em depressão não se sente motivada a fazer nada daquilo que fazia anteriormente", explica.
Homem perfeccionista - Foto Getty Images

Perfeccionismo

Querer as coisas do seu jeito e se apegar aos detalhes mais singelos pode não ser problema, mas quando se torna uma compulsão ou obsessão, pode favorecer a depressão. "Uma pessoa escrava do perfeccionismo sofre quando seu planejamento não dá certo ou não fica, no mínimo, de acordo com o esperado", afirma o psiquiatra Ricardo. Segundo ele, a constante frustração de quem estabelece metas mais altas do que pode alcançar não é saudável. "Seja criterioso com o que faz e veja o fracasso como um aprendizado, e não como um problema".

Mulher triste - Foto Getty Images

Variação de humor

"Todos os transtornos depressivos são caracterizados por variações de humor", diz a psiquiatra Eutímia. Na maior parte dos casos, o indivíduo permanece em um estado de tristeza constante, mas, no caso da depressão bipolar, há oscilações entre estados de tristeza e euforia. O diagnóstico de depressão ganha força quando as variações se tornam persistentes e duram mais de 15 dias.

Segundo ela, apenas em uma consulta com um profissional é possível definir se as alterações de humor são normais ou se tornaram uma patologia. "Todos sofremos mudanças de humor ao longo do dia, mas quando isso começa a se tornar um fator limitante, ou seja, começa a impedir a realização das tarefas rotineiras, então o quadro precisa de tratamento", afirma.

Idoso sozinho - Foto Getty Images

Solidão

"A solidão se torna um problema quando repercute no desenvolvimento social ou profissional", afirma a psiquiatra Eutímia. Segundo a especialista, algumas pessoas gostam de ficar sozinhas e conseguem tornar esse momento produtivo, o que não caracteriza problema algum. O quadro muda apenas quando você evita situações por precisar interagir ou achar que a segurança do isolamento é sempre melhor do que a insegurança que ele pode sentir no meio social. O comportamento é uma armadilha para a depressão e precisa de tratamento.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/15665-atente-para-sete-sinais-da-depressao?htm_source=news_mv&utm_medium=ciclos&utm_campaign=Depress%C3%A3o

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

DEPRESSÃO

DEPRESSÃO



Depressão é o estado alterado das emoções e animo, no qual a pessoa se sente num estado anormal de tristeza, levando a alterações físicas, emocionais e mentais. A depressão é um distúrbio comum entre a população geral e, portanto, muito bem conhecido. De 10% a 15% da população sofre de depressão. Das pessoas acometidas por depressão a quantidade de mulheres é 2 vezes maior do que em homens. Transtorno Depressivo intenso está associado com alta mortalidade. Até 15% dos indivíduos com forte depressão morrem por suicídio. Em média 20% dos indivíduos alguma alteração da saúde (por exemplo, diabetes, infarto do miocárdio, câncer, acidente vascular cerebral) desenvolvem depressão ao longo do tempo. O tratamento da alteração da saúde é mais complexo e o prognóstico é menos favorável se houver um transtorno depressivo. A depressão atrapalha o tratamento de outras doenças, pois o organismo deprimido dificulta sua própria cura. A depressão pode começar em qualquer idade, porém, estatisticamente tem idade média de aparecimento em torno de 25 anos. Alguns episódios de depressão podem se mesclar com períodos de anos sem sintomas. Em muitos casos ocorrem episódios cada vez mais freqüente com o aumento da idade. Muito comum é a depressão pós parto, que acompanha grande número de novas mães.

  CAUSAS DA DEPRESSÃO
Entre as possíveis causas de depressão estão fatores psico-sociais, genéticos e biológicos.

  CAUSA PSICO- SOCIAL DA DEPRESSÃO 
 Os episódios depressão, muitas vezes, surgem após algum evento estressor psicossocial severo, como luto, divórcio ou desemprego. Estudos sugerem que eventos psicossociais (eventos estressores) podem desempenhar um papel mais importante na precipitação do primeiro ou segundo episódio de transtorno depressivo e têm menos importância para o início dos episódios mais tarde. Entre esses eventos, podemos encontrar também as mudanças nas condições de trabalho ou no início de um novo tipo de trabalho, doença de um ente querido, de conflitos familiares graves, as mudanças no círculo de amigos, mudança de cidade, etc. 

 FATOR GENÉTICO CAUSANDO DEPRESSÃO 
 Alguns estudos demonstram a hipótese de hereditariedade ter sua importância na causa da depressão. Filhos de pais deprimidos têm maior risco de desenvolver depressão. 

FATORES BIOQUÍMICOS CAUSANDO DEPRESSÃO
 Não é conhecida exatamente a causa biológica da depressão. Nota-se o desequilíbrio de determinadas substâncias, tais como neurotransmissores e hormônios. As alterações bioquímicas do cérebro que são observadas na depressão são variadas e ainda não se tem definido o papel exacto. Genericamente se observa desequilíbrio de certos neuromediadores como serotonina, noradrenalina, dopamina, acetilcolina, e o sistema do ácido gama-aminobutírico.



SINTOMAS QUE ACOMPANHAM A DEPRESSÃO

A depressão tem como característica vários sintomas (o mesmo paciente não apresentará todos esses sintomas):
Síndrome do pânico;
Transtorno obsessivo compulsivo;
Anorexia nervosa;
Tristeza, com o humor muito deprimido;
Chorar muito ou não conseguir chorar;
Dificuldade de concentração nos estudos ou mesmo ao ler uma revista;
Sentimento fracasso
Alterações do apetite, diminuindo ou aumentando;
Alterações no sono, o paciente fica totalmente insone ou muito sonolento;
Perda de interesse pela vida;
Sensação de cansaço;
Pessimismo;
Não conseguir terminar algo que iniciou;
Desanimo para as atividades diárias;
Ansiedade (impaciência, inquietação) associada ao quadro depressivo;
Sensação de opressão no peito;
Sensação de desconforto no rítmo cardíaco, sem causa física comprovada pelo cardiologista;
Constipação;
Dificuldades digestivas;
Boca ressecada;
Perda da libido (perda do desejo sexual);
Cefaléia (dor de cabeça), sem motivo físico;
Pensamentos de suicídio (este é o mais perigoso, necessitando de tratamento urgente);
Raramente ocorrerão todos os sintomas juntos no mesmo paciente.




TEXTO RETIRADO DO SITE: http://www.drgilberto.com/tratam_depressao.html

domingo, 4 de novembro de 2012

Tudo sobre FIBROMIALGIA

Você acaba de receber o diagnóstico: Você tem Fibromialgia!

A primeira pergunta normalmente, é: "Mas o que é isso? O que eu tenho afinal? Tem cura? É pro resto da vida? Eu vou morrer disso?

São tantas as perguntas, que seria difícil colocar todas aqui...

Mas fique mais calmo, mais tranquilo. Felizmente a internet hoje pode nos ajudar. Ajudar a encontrar soluções, respostas, curiosidades e ensinamentos... sim ensinamentos.

Você sabia que quanto mais o paciente se educa, ou seja, conhece sobre sua doença, mais compreensível, mais facilmente compreende sobre a necessidade de seu tratamento.

Portanto, agora vou indicar um outro site, confiável como sempre deve ser, para que você leia com atenção, com vontade de aprender...
A leitura é fácil, nada com termos técnicos, simples e direto.

Vamos lá, a dor pode ser grande sim,... mas não pode ser maior que sua vontade de ter uma vida o mais próxima do normal, não é?!

Pois então... programe-se, crie uma agenda, anote as coisas importantes, e inclua a leitura para sua educação.

Aqui vai a outra dica, acesse: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/fibromialgia

O título da matéria é "TUDO SOBRE FIBROMIALGIA"... bom né?!

Não se desespere, eu mesma já tenho o diagnóstico há 7 anos, e temos em nosso grupo pessoas com mais de 15 anos.. Portanto, saiba que batalhamos a cada dia, a cada raiar do sol, passamos pelas crises, pelos sintomas, sobrevivemos!

Depois de ler... Você compreenderá melhor sobre o que estou falando..

Mas fique em paz, agarre-se em sua crença, não feche para o novo, trate de colocar os pré-conceitos de lado e fique com a mente muito aberta para o novo... Porque a Síndrome de Fibromialgia é coisa nova sim!

Aos poucos vamos falando sobre esse assunto.
Se quiser conversar conosco,  peça para ser adicionado(a) em nosso perfil no facebook... automaticamente você passará a fazer parte de nosso grupo "Fibromialgia Associação"... Conversar com gente que entende nossa língua, sem dúvidas, ou julgamentos é bem melhor.... Passe por lá! Você vai gostar... Interagir com outros que sabem sobre o que falamos, a vida e as dores ficam bem menores.

Até mais

Abraços,
Sandra Santos

Musicoterapia mostra eficácia tratando sintomas da fibromialgia



Pacientes submetidos à terapia musical tiveram redução de dor e depressão


POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 27/05/2011



Pesquisadores da Universidad de Granada, Espanha, provaram que musicoterapia, quando combinada a outras técnicas de relaxamento, reduz significantemente dor, depressão e ansiedade e melhora o sono entre portadores de fibromialgia.

O estudo teve 60 pacientes que sofrem de fibromialgia, escolhidos aleatoriamente na Espanha e divididos em dois grupos. Durante quatro semanas, foram aplicadas em um dos grupos uma técnica de relaxamento com imagens e musicoterapia, em uma série de sessões conduzidas por um pesquisador.

Esse grupo de pacientes recebeu um CD para ouvir em casa. Em seguida, os pesquisadores mediram uma série de variáveis associadas aos principais sintomas da fibromialgia, como a intensidade da dor, qualidade de vida, o impacto da doença na vida diária do paciente, distúrbios do sono, ansiedade, depressão e bem-estar.  
Enquanto o grupo que não foi submetido à terapia não relatou mudanças na dor, o outro grupo, que passou pela musicoterapia, teve redução significativa de dor e depressão depois das quatro semanas de tratamento.

Os estudiosos acreditam que existem ferramentas - como a arte de relaxamento, com imaginação guiada e musicoterapia receptiva - que são, efetivamente, eficientes no tratamento dos sintomas dessa doença. O baixo custo, fácil implementação e o fato de que os pacientes podem se envolver em seu tratamento em casa são algumas das vantagens dessa técnica.

O próximo passo do estudo é descobrir outras variáveis fisiológicas associadas ao bem-estar gerado por essas duas técnicas e o impacto da participação dos pacientes em seu próprio tratamento. 
Musicoterapia trata diversas doenças 

"A música atinge em cheio o sistema límbico, região do nosso cérebro responsável pelas emoções, pela motivação e pela afetividade", explica Maristela Smith, coordenadora da Clínica de Musicoterapia das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo. Esse é ponto chave da musicoterapia: um método que usa o passado sonoro para tratar males de todo tipo. "Pacientes portadores do Mal de Alzheimer, por exemplo, resgatam aspectos da memória através de canções e sons de rotina", diz a especialista.

O tratamento é altamente indicado para pessoas que apresentam distúrbios de comunicação (como transtornos de fala e gagueira); de comportamento (como hiperatividade); neurológicos, lesões cerebrais e dislexias. Nem as doenças mentais, como autismo infantil, esquizofrenia e depressão, resistem a uns bons acordes.

A terapia com as notas musicais divide-se em etapas: a musico diagnóstica, em que são coletados dados relativos a historia pessoal, clínica e sonoro-musical do paciente. Em seguida, o especialista detalha seus objetivos e submete ao paciente seu plano de ação. Começa, então, a etapa de tratamento em uma sala especial, com acústica adequada. As sessões incluem música e recursos sonoros variados de CDs, vozes, instrumentos e até mesmo ruídos. O especialista avalia a reação do paciente diante de cada som, documenta tudo e vai comparando os resultados com seu projeto inicial.

"Efeitos positivos têm sido verificados logo nas 10 primeiras sessões, principalmente, no que diz respeito ao desenvolvimento da percepção global do paciente", avalia Maristela Smith. 
Fonte: clique no título.

Sexo pode reduzir dor de cabeça e infarto; veja benefícios


Melhora a relação - o sexo libera endorfina e hormônios que ajudam na aproximação emocional.  Durante o orgasmo, homens liberam a molécula da monogamia, que dá a sensação agradável de estar em casa e vontade de não querer deixá-la Foto: Getty Images

Sexo também ajuda no relacionamento e vínculo do casal
Foto: Getty Images
Fazer sexo é um dos prazeres mais simples da vida, mas também faz bem para a saúde. O vídeo Lovers´ Guide, uma série de educação sexual, causou controvérsia por seu conteúdo em 1991. Mas, agora, o popular programa está de volta e sendo transmitido, pela primeira vez, pela televisão britânica. As informações são do The Sun.
Os primeiros 30 episódios trazem debate aberto sobre sexo e mostram como o sexo pode melhorar a saúde, de acordo com conhecimentos de médicos e terapeutas.
Confira abaixo alguns benefícios gerados pela prática regular de sexo e discutidos no programa.
Combate a dor de cabeça - você pode acabar com as dores de cabeça se fizer sexo regularmente. Orgasmos liberam analgésicos naturais, como a ocitocina e endorfinas, além da serotonina que alivia o estresse e combate a dor de cabeça.
Prolonga a vida - pessoas que fazem sexo duas vezes por semana têm 50% de chances de viver mais do que as que não fazem, de acordo com médicos da Universidade de Bristol. A evolução da medicina permite que até os mais velhos pratiquem o ato. Um estudo com 6 mil pessoas descobriu que 40% das pessoas entre 75 e 85 anos ainda mantinham o sexo regular.
Evita doenças do coração - fazer sexo pode diminuir os riscos de infarto e acidente vascular cerebral, de acordo com um estudo da universidade Queen Belfast. Uma pesquisa do New England Research Institute descobriu que a prática duas vezes por semana pode reduzir o risco de infarto em 45%. Se o sexo for feito três vezes por semana, a redução é de 50%. A produção de endorfina durante o sexo ajuda a neutralizar os hormônios de estresse no corpo.
Reduz câncer - o sexo pode combater certos tipos de câncer. Um estudo do British Journal of Urology descobriu que homens que atingem cinco ou mais orgasmos por semana quando têm 20 e poucos anos têm menos risco de câncer de próstata aos 30. Uma pesquisa na França mostrou que mulheres que praticam sexo mais de uma vez por mês têm menos chance de ter câncer de mama.
Aparência jovem - o sexo é uma ótima forma de manter a aparência jovem. Um estudo com mais de 3,5 mil homens e mulheres descobriu que aqueles que aparentavam de sete a 12 anos mais novos do que eram gostavam de fazer sexo três vezes por semana. A ação melhora a circulação e aumenta o suprimento de oxigênio na célula.
Melhora a imunidade - cientistas dos Estados Unidos descobriram que praticar sexo uma ou duas vezes por semana melhora o sistema imunológico em 30%. O sexo matinal melhora os níveis de hemoglobina, um anticorpo que combate infecções.
Reduz diabetes - o sexo pode reduzir o risco do diabetes tipo 2, por melhorar a ação da insulina, segundo um estudo da Journal of the American Medical Association. Além disso, o desempenho sexual pode indicar problemas de saúde. Disfunção erétil, por exemplo, pode ser sinal de problema no coração.
Melhora a relação - o sexo libera endorfina e hormônios que ajudam na aproximação emocional. Durante o orgasmo, homens liberam a molécula da monogamia, que dá a sensação agradável de estar em casa e vontade de não querer deixá-la.