Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

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domingo, 4 de novembro de 2012

Musicoterapia mostra eficácia tratando sintomas da fibromialgia



Pacientes submetidos à terapia musical tiveram redução de dor e depressão


POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 27/05/2011



Pesquisadores da Universidad de Granada, Espanha, provaram que musicoterapia, quando combinada a outras técnicas de relaxamento, reduz significantemente dor, depressão e ansiedade e melhora o sono entre portadores de fibromialgia.

O estudo teve 60 pacientes que sofrem de fibromialgia, escolhidos aleatoriamente na Espanha e divididos em dois grupos. Durante quatro semanas, foram aplicadas em um dos grupos uma técnica de relaxamento com imagens e musicoterapia, em uma série de sessões conduzidas por um pesquisador.

Esse grupo de pacientes recebeu um CD para ouvir em casa. Em seguida, os pesquisadores mediram uma série de variáveis associadas aos principais sintomas da fibromialgia, como a intensidade da dor, qualidade de vida, o impacto da doença na vida diária do paciente, distúrbios do sono, ansiedade, depressão e bem-estar.  
Enquanto o grupo que não foi submetido à terapia não relatou mudanças na dor, o outro grupo, que passou pela musicoterapia, teve redução significativa de dor e depressão depois das quatro semanas de tratamento.

Os estudiosos acreditam que existem ferramentas - como a arte de relaxamento, com imaginação guiada e musicoterapia receptiva - que são, efetivamente, eficientes no tratamento dos sintomas dessa doença. O baixo custo, fácil implementação e o fato de que os pacientes podem se envolver em seu tratamento em casa são algumas das vantagens dessa técnica.

O próximo passo do estudo é descobrir outras variáveis fisiológicas associadas ao bem-estar gerado por essas duas técnicas e o impacto da participação dos pacientes em seu próprio tratamento. 
Musicoterapia trata diversas doenças 

"A música atinge em cheio o sistema límbico, região do nosso cérebro responsável pelas emoções, pela motivação e pela afetividade", explica Maristela Smith, coordenadora da Clínica de Musicoterapia das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo. Esse é ponto chave da musicoterapia: um método que usa o passado sonoro para tratar males de todo tipo. "Pacientes portadores do Mal de Alzheimer, por exemplo, resgatam aspectos da memória através de canções e sons de rotina", diz a especialista.

O tratamento é altamente indicado para pessoas que apresentam distúrbios de comunicação (como transtornos de fala e gagueira); de comportamento (como hiperatividade); neurológicos, lesões cerebrais e dislexias. Nem as doenças mentais, como autismo infantil, esquizofrenia e depressão, resistem a uns bons acordes.

A terapia com as notas musicais divide-se em etapas: a musico diagnóstica, em que são coletados dados relativos a historia pessoal, clínica e sonoro-musical do paciente. Em seguida, o especialista detalha seus objetivos e submete ao paciente seu plano de ação. Começa, então, a etapa de tratamento em uma sala especial, com acústica adequada. As sessões incluem música e recursos sonoros variados de CDs, vozes, instrumentos e até mesmo ruídos. O especialista avalia a reação do paciente diante de cada som, documenta tudo e vai comparando os resultados com seu projeto inicial.

"Efeitos positivos têm sido verificados logo nas 10 primeiras sessões, principalmente, no que diz respeito ao desenvolvimento da percepção global do paciente", avalia Maristela Smith. 
Fonte: clique no título.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Estudo mostra que ioga e fisioterapia ajudam a aliviar dores e melhoram o sono


Estudo mostra que ioga e fisioterapia ajudam a aliviar dores e melhoram o sono



Evelin Azevedo
ioga e a fisioterapia são abordagens eficazes para o tratamento de distúrbios do sono e dores crônicas nas costas, reduzindo a necessidade de medicação. Este é o resultado de um novo estudo feito por pesquisadores do centro médico acadêmico Boston Medical Center (BMC), dos Estados Unidos.
A pesquisa mostrou melhorias significativas na qualidade do sono um ano após 12 semanas de aulas de ioga ou exercícios fisioterapêuticos, o que sugere um benefício a longo prazo. Além disso, os participantes com melhora precoce da dor depois de seis semanas de tratamento tiveram três vezes e meia mais chances de melhorar o sono após o tratamento completo de 12 semanas, destacando que dor e sono estão intimamente relacionados.
— Problemas de sono são muito comuns em quem tem dor crônica. O ioga e a fisioterapia podem ajudar nas dores musculares, pois quando bem direcionadas, aliviam a tensão sobre a musculatura contraída. Técnicas de alongamento e exercícios de fortalecimento muscular ajudam a manter a postura adequada, o que diminui a sobrecarga na coluna — explica Christianne Martins Bahia, neurologista e vice-presidente da Associação Brasileira de Sono Regional RJ.
O relaxamento muscular facilita a circulação e a limpeza do ácido láctico acumulado na musculatura sob estresse, complementa a especialista:
— Sem dor é muito mais fácil adormecer, pois não há necessidade de ficar horas procurando uma posição ideal. Por sua vez, uma noite bem dormida diminui a percepção dolorosa, ou seja, o sono de boa qualidade diminui a sensação de dor. Além disso, o relaxamento psíquico obtido por técnicas de relaxamento e respiração durante a ioga ajudam a induzir o sono.

Necessidade de remédios fica menor

Segundo a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), aproximadamente 50% dos pacientes com dores crônicas relatam algum problema de sono, como dificuldade para dormir e para o despertar, sendo que esses problemas estão intimamente associados com a gravidade da dor. Os medicamentos para dor no sono e nas costas podem ter efeitos colaterais sérios, e o risco de overdose e morte relacionados aos opioides aumenta com o uso para dormir.
— Identificar maneiras holísticas de tratar essas condições pode ajudar a diminuir a dependência desses medicamentos, além de manter os pacientes mais seguros e confortáveis — diz Eric Roseen, pesquisador do departamento de medicina de família do BMC, que liderou o estudo.
A pesquisa incluiu 320 adultos com dor lombar crônica do BMC e sete centros comunitários de saúde vizinhos. No início, mais de 90% dos participantes sofreram de falta de sono. Eles receberam uma das três terapias diferentes: fisioterapia, ioga semanal ou leitura de materiais educacionais. Foi observado que o ioga e a fisioterapia são igualmente eficazes para reduzir a dor e melhorar o sono.
— A prescrição do exercício terapêutico ou o ioga devem estar ligados às preferências e envolvimento do paciente. Se o indivíduo está disposto a experimentar o ioga, terá inúmeros benefícios. Mas se não se mostrar disposto, melhor começar com os exercícios terapêuticos e experimentar outras modalidades, como o pilates — orienta João Pedro Delgado, fisioterapeuta e instrutor de ioga no Espaço Stella Torreão.





Texto original:
https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/estudo-mostra-que-ioga-fisioterapia-ajudam-aliviar-dores-melhoram-sono-24128360.html?utm_source=WhatsApp&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Óleo de CBD: Qual é a experiência de usá-lo na fibromialgia

 


 

Fibromialgia - a doença incomum intriga até mesmo os médicos e tem uma qualidade de vida muito limitada para os afetados. Mas quais são os sintomas da doença, como geralmente é tratada e como o canabidiol pode ajudar aqui?

 

O que exatamente é fibromialgia?

A fibromialgia é uma doença que afeta 80-90 por cento das mulheres e leva a uma variedade de queixas. Isso inclui dores nos ossos, dores musculares, síndrome do intestino irritável, problemas nas articulações, insônia e um aumento acentuado da sensação de dor em geral. Enxaqueca e inquietação também fazem parte disso, pelo que a intensa percepção da dor é mais difícil de suportar para muitos. Isso provavelmente decorre do fato de a transmissão da dor no sistema nervoso central ser mal regulada e as queixas serem causadas por ela.

Como a síndrome dolorosa, como já mencionamos, ainda não foi adequadamente pesquisada, a medicina convencional se limita a tratá-la com analgésicos - algumas dessas terapias são complementadas com exercícios de relaxamento, cursos antiestresse e exercícios. Mas isso é realmente tudo? O tratamento a longo prazo com analgésicos, em particular, tem seus perigos, pois o uso de longo prazo pode causar danos ao coração, rins e fígado. Portanto, não é de admirar que muitas das pessoas afetadas estejam procurando alternativas naturais à medicação para acabar com sua provação e, finalmente, poder viver sem dor novamente.

Óleo CBD para fibromialgia - ajuda eficaz da natureza?

Alguns estudos mostram que o sistema endocanabinoide de quem sofre dessa síndrome não funciona de maneira ideal. Este é um controle muito especial do corpo, que não só mantém sob controle a transmissão de substâncias mensageiras, mas também a regulação da temperatura, percepção da dor e hormônios. Portanto, sempre garante o equilíbrio ideal do organismo. A pesquisa sugere que existe uma ligação direta entre os sintomas da fibromialgia e a falta de endocanabinóides nos pacientes. É aqui que entra o CBD - a substância não psicoativa da planta de cannabis se fixa nos receptores endocanabnóides e efetivamente garante o equilíbrio.

Experiências de fibromialgia - quão bem o óleo CBD funciona?

Muitas pessoas agora optam por usar canabidiol para combater sua dor e desconforto. É muito fácil de tomar: você escolhe um óleo de canabidiol de alta qualidade (neste caso, de preferência com um teor de ingrediente ativo de 10 por cento ou mais) e simplesmente o dribla debaixo da língua. A razão é prática: assim, o preparado é melhor absorvido pela mucosa oral e pode, assim, ir direto para a corrente sanguínea. Muitos relatos de experiência e estudos mostram que o efeito ocorre após 15 a 20 minutos e dura entre quatro a seis horas.

As pessoas afetadas se sentiram mais sem dor, mais relaxadas e mais concentradas, o que tornou sua atitude em relação à vida e ao dia a dia muito mais positiva. A dosagem das gotas deve ser ajustada individualmente, uma vez que o efeito da preparação de cânhamo está diretamente ligado à constituição individual (por exemplo, peso, porcentagem de gordura corporal, idade) do usuário. Em geral, você deve começar com uma pequena dose (por exemplo, duas gotas três vezes ao dia) e pode ser aumentada para até 10 gotas por ingestão.

O CBD causa dependência e os efeitos colaterais?

Como o CBD não tem efeito psicoativo, não há risco de dependência com este canabinóide - ao contrário do THC. Os efeitos colaterais também não são mencionados com frequência, embora em alguns casos possam ocorrer secura leve ou pequenos problemas digestivos. No entanto, isso é muito raro. É aconselhável experimentar o remédio você mesmo e fazer suas próprias experiências com ele para verificar sua própria reação a ele.

No que diz respeito aos sintomas complexos da fibromialgia, a experiência mostra que um estilo de vida saudável pode aumentar o efeito do CBD. Além de uma dieta balanceada, isso inclui exercícios suficientes e técnicas de relaxamento, como ioga e meditação, após um sono suficiente. Tente evitar o estresse sempre que possível e organize seus próprios rituais de "relaxamento", como banhos quentes ou caminhadas na floresta. Em geral, quanto melhor você se cuidar, mais livre de dor você se sentirá.

Conclusão: Os  produtos de CBD compensam naturalmente o sistema endocanabinóide “fora de sincronia” das pessoas que sofrem de fibromialgia. É importante dar preferência a produtos de espectro total e não confiar em isolados, pois são menos eficazes. Esses produtos podem oferecer uma alternativa valiosa ao Optiaten e outros analgésicos e apresentam um potencial muito baixo para efeitos colaterais. No entanto, como cada caso é individual, é importante falar com o médico assistente em caso de dúvida para obter o melhor resultado possível.

 texto original em alemão

https://www.golfsportmagazin.de/gesundheit/cbd-oel-wie-ist-die-erfahrung-mit-der-anwendung-bei-fibromyalgie/?noamp=available&cn-reloaded=1

 

 

 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Texto Tcheco: Fibromialgia: uma doença dolorosa que incomoda Lady Gaga. O tratamento é quase impossível


Fibromyalgie: Bolestivá nemoc, jež trápí i Lady Gaga. Léčba je téměř nemožná

A doença se manifesta por dores crônicas e extensas em todo o corpo. Ela não é muito conhecida, mas também sofre com a cantora Lady Gaga. Há dois anos, ela até interrompeu sua carreira por um curto período de tempo devido a uma doença e depois retomou. A doença não tem solução, o único tratamento é a terapia com substâncias vitais que aliviam a dor. Então, o que a doença "implica" e qual é a causa? 

Dor crônica
Estima-se que cerca de dois por cento da população sofra de fibromialgia, o que não é muito, mas se você pertence a esse grupo de pessoas, sabe que a dor crônica que é seu principal sintoma é bastante desagradável e deficiente. As principais manifestações da doença são dores musculares e rigidez a longo prazo. É muito difícil diagnosticar, e até os próprios médicos não têm idéia de que você tem essa doença. Infelizmente, às vezes eles podem até considerá-lo um hipocondríaco que continua reclamando que "algo o machuca". 

Principais sintomas e manifestações da doença
Na maioria das vezes, a doença afeta mulheres entre 20 e 50 anos, e a maioria dos pacientes aparece logo após os 50 anos. O aviso pode ser dor de cabeça frequente, fadiga crônica e, é claro, dor principalmente em tecidos moles - músculos, rigidez em várias partes do corpo, principalmente após o aumento da atividade física. A dor nos chamados pontos-gatilho (pontos típicos limitados e em que a sensibilidade à pressão é particularmente intensa) ocorre em ambos os lados do corpo e inclui a parte superior do tórax, a parte de trás da cabeça, os ombros, os cotovelos externos, os quadris e os joelhos. Esses pontos têm cerca de um centímetro de área no músculo dos tendões. Além da fadiga, a dor também pode ser acompanhada de insônia, alterações de humor, concentração diminuída ou depressão. Outros sintomas da fibromialgia em mulheres incluem menstruação dolorosa. Algumas pessoas com esta doença também têm problemas com o intestino irritável. 

Causas e possibilidades de tratamento
Os especialistas ainda não sabem exatamente de onde vem a doença e por que ocorre em alguém. No entanto, eles acreditam que os genes desempenham um papel e, em algumas pessoas, a doença surge após uma doença grave ou lesão física ou trauma psicológico. Pode-se dizer que as causas da doença estão em uma combinação de corpo e espírito. Essa síndrome dolorosa também pode ocorrer como uma síndrome secundária da artrite reumatóide. Em termos de tratamento, a doença é basicamente incurável. Segundo especialistas, exercícios, relaxamento e redução do estresse ajudarão. 

Terapia? Mudança de estilo de vida, dieta e relaxamento
Embora a doença não possa ser curada, é possível aprender a lidar com sintomas difíceis. Movimento, ingestão de substâncias vitais (vitaminas, minerais e oligoelementos) são importantes e a dieta é muito importante. O objetivo deve ser aumentar o consumo de alimentos não processados ​​que ajudam a aliviar a inflamação, evitando aqueles que aumentam a inflamação. Alimentos adequados são: vegetais folhosos, rúcula, espinafre, couve, cenoura, pepino, alface, batata e cabaça. As frutas incluem bananas, frutas, kiwi e laranjas. O menu deve incluir peixe e ácidos graxos ômega-3. É bom evitar açúcares refinados que promovam inflamação, glúten, álcool e cafeína. Também é necessário reduzir o estresse (o relaxamento muscular progressivo é apropriado).

Os óleos essenciais também ajudarão
Algumas pessoas usam óleos essenciais para o alivio da dor, especialmente o sorriso italiano, que tem efeitos antibacterianos e anti-inflamatórios e é adequado para artrite e reumatismo. Também alivia a dor. É um dos óleos essenciais mais populares em pessoas que sofrem de fibromialgia. A hortelã-pimenta também pode ajudar (adicione óleo essencial ao óleo vegetal e depois esfregue-o em pontos dolorosos), lavanda, alecrim, sálvia ou gengibre. Você pode aplicar os óleos em pequenas quantidades diretamente na pele para reduzir a dor e a inflamação. Além de aromaterapia também é adequado para o exercício. O exercício regular reduz o estresse e melhora o bem-estar mental. 


texto original 
https://www.dama.cz/clanek/fibromyalgie-bolestiva-nemoc-jez-trapi-i-lady-gaga-lecba-je-temer-nemozna#part=1

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

A neurociência da fibromialgia: causas, diagnóstico e tratamentos potenciais

The Neuroscience of Fibromyalgia: Causes, Diagnosis and Potential Treatments

A neurociência da fibromialgia: causas, diagnóstico e tratamentos potenciais

Por Nicole Gleichmann

Você já se perguntou como é ter fibromialgia? Para muitos, a experiência se parece com isso. Você pode ficar bem em um dia e acordar no dia seguinte com dores implacáveis ​​da cabeça aos pés. Pode parecer que seu cérebro está cheio de algodão, onde até a atividade aparentemente trivial de ter uma conversa é um desafio. E quando você tenta descobrir o que está acontecendo, luta para apresentar padrões ou uma causa. Você visita seu médico, com um teste após o outro sendo negativo. Sem uma origem visível, muitos pacientes com fibromialgia podem passar meses ou anos sem um diagnóstico. Neste artigo, examinaremos em profundidade a fibromialgia: o que é, o que a causa e como os pesquisadores recomendam encontrar alívio.


O que é fibromialgia?
         A fibromialgia ou síndrome da fibromialgia (SFM) é um distúrbio crônico marcado por dores e dores no corpo inteiro e fadiga extrema durante o dia. Os sintomas podem ir e vir e geralmente pioram com o tempo. Muitas pessoas com SFM apresentam sintomas tão graves que interferem em suas vidas diárias. Especialistas acreditam que os sintomas da SFM resultam da disfunção do sistema nervoso central (SNC). O SNC é constituído pelo cérebro, medula espinhal, nervos e os mensageiros químicos que eles usam para se comunicar. O CNS é responsável por como nos relacionamos com o mundo. Ele desempenha um papel fundamental na forma como nos sentimos, emocional e fisicamente. Desde depressão, ansiedade, alegria e excitação, até sensação de dor e nosso ciclo sono-vigília, o SNC é central em todas as experiências que temos. Como o SNC está envolvido em processos aparentemente intermináveis ​​em nossos corpos, a fibromialgia pode parecer e parecer diferente em todos.


A dor da fibromialgia é diferente da dor normal
            A dor é um dos sintomas centrais da SFM. Pode parecer que você tem 
uma queimadura de sol quando não o faz, ou como se tivesse exercitado todos 
os músculos do corpo. Você pode sentir uma sensação de alfinetes e agulhas 
ou como choques elétricos agudos passando por você.
            A dor da SFM é categorizada em dois baldes. A primeira é a hiperalgesia,
 que é uma resposta aumentada a estímulos normalmente dolorosos. Alguém 
pisando no seu pé ou com dor de cabeça pode ser insuportável. É mais fácil 
para os amigos e a família de um paciente com SFM entender esse tipo de dor.
            O segundo tipo de dor é a alodinia, que é a experiência da dor em 
estímulos normalmente indolores. A pressão de uma alça de sutiã ou a escova 
dos lençóis pode resultar em dor. Uma brisa de um ventilador ou de um 
aquecedor próximo pode parecer que está queimando sua pele. Esse tipo de 
dor é mais difícil de explicar ou evitar.

Sintomas adicionais de fibromialgia
            Sentimentos de exaustão física e lentidão mental costumam atormentar a
s pessoas com SFM. Mesmo quando você dorme bastante, pode se sentir 
cronicamente privado de sono. Para muitos, a sonolência excessiva durante o 
dia dificulta a manutenção das demandas da vida cotidiana.
            Os efeitos cognitivos da fibromialgia podem ser tão desafiadores quanto 
a dor e a fadiga. As dificuldades cognitivas relacionadas à SFM são chamadas 
de "nevoeiro fibro" e podem parecer diferentes de um paciente para o outro. Um 
paciente relatou esquecimento, perda de memória a curto prazo e dificuldade de 
concentração.
            Outros sintomas potenciais da fibromialgia incluem:
ü Sono de baixa qualidade
ü Problemas sensoriais de processamento (pense em sensibilidade excessiva 
a aromas de perfumes ou produtos de limpeza ou dor de barulhos altos)
ü Formigamento ou dormência nas extremidades
ü Músculos rígidos e doloridos
ü Dores de cabeça e enxaquecas
ü Tontura
ü Depressão
ü Desconforto digestivo, às vezes diagnosticado como síndrome do intestino 
irritável (SII)
            Lembre-se, os sintomas da fibromialgia podem variar drasticamente de 
uma pessoa para a outra. A gravidade dos sintomas varia de leve a grave, com 
alguns pacientes experimentando crises intensas de sintomas de SFM. O 
revestimento de prata para pacientes com fibromialgia é que essa condição não 
diminui sua expectativa de vida.

O que causa a fibromialgia?
            A causa da fibromialgia permanece desconhecida, embora certos padrões 
tenham sido encontrados.
            As mulheres correm um risco maior de desenvolver fibromialgia do que os 
homens. A maioria das pessoas desenvolve SFM entre 30 e 50 anos, embora 
algumas pessoas experimentem o início da fibromialgia durante a adolescência 
ou a idade avançada.
            Parece haver um componente genético na SFM, o que significa que 
aqueles cujos membros da família têm fibromialgia têm maior probabilidade de 
desenvolvê-la. Há um risco oito vezes maior de que parentes de primeiro grau de 
pessoas com SFM desenvolvam a doença.
            Muitos pacientes com fibromialgia relatam um evento emocional ou 
fisicamente traumático que inicia os sintomas da SFM. Alguns eventos que podem 
resultar em fibromialgia em pessoas suscetíveis incluem lesões físicas, doenças, 
parto e eventos emocionalmente difíceis.
            Pesquisas sugerem que distúrbios do sono podem causar SFM ou agravar 
seus sintomas. Nos laboratórios do sono, os pesquisadores descobriram que as 
pessoas que vivem com fibromialgia sofrem uma diminuição do sono restaurador 
de ondas lentas (SWS). Apoiando ainda mais a teoria de que as anormalidades 
do sono podem desempenhar um papel na patogênese da SFM, indivíduos 
saudáveis ​​que foram acordados à noite de maneira a replicar essa perda de 
SWS apresentaram sintomas de SFM, como uma maior sensibilidade à dor.

Como é diagnosticada a fibromialgia?
            O diagnóstico da fibromialgia não é simples, pois não há teste de 
fibromialgia. A dificuldade é que os sintomas da SFM não são causados ​​por 
inflamação ou outros danos que podem ser detectados nos testes atuais, como 
exames de sangue ou raios-x. Como resultado, nenhum teste de laboratório 
revelará a SFM.
            O primeiro passo dado pelos médicos é descartar condições alternativas. 
Pessoas com outras doenças, como síndrome da fadiga crônica, distúrbios do 
sono e doenças reumáticas, apresentam sintomas semelhantes aos das pessoas 
com fibromialgia.
            Depois que seu médico rejeitar outras doenças como causa, ele 
comparará seus sintomas com uma lista de verificação de sintomas de 
fibromialgia. Dor, fadiga e dificuldades cognitivas são os três fatores principais, 
mas seu médico pode usar pontos sensíveis à fibromialgia específicos ou outros 
sinais em seu diagnóstico. Você pode ser solicitado a preencher uma lista de 
verificação, como esta.

Quais são os possíveis tratamentos para a fibromialgia?
           Sem cura conhecida para a fibromialgia, os tratamentos são projetados para 
atingir os sintomas e fornecer estratégias de enfrentamento. Os tratamentos da 
fibromialgia envolvem uma combinação de medicamentos farmacêuticos, 
abordagens de estilo de vida, terapias físicas e psicológicas e tratamentos 
complementares.
 
Medicamentos
            Os produtos farmacêuticos não são obrigatórios para o tratamento dos 
sintomas da fibromialgia. Em ensaios clínicos em humanos, os medicamentos 
tiveram eficácia limitada que às vezes é superada pelos efeitos colaterais. Os 
efeitos colaterais dos medicamentos incluem coisas como sonolência, ganho de 
peso e dependência de drogas.
            Embora os medicamentos tenham um potencial limitado e apresentem 
riscos de efeitos colaterais de curto e longo prazo, a maioria dos pacientes com 
fibromialgia usa pelo menos dois tipos de medicamentos.
            O uso de opióides fortes e AINEs (anti-inflamatórios não esteróides) é 
generalizado, apesar da falta de evidências de que eles funcionam para pacientes 
com SFM e de efeitos adversos perigosos. Embora esses medicamentos possam 
ajudar a aliviar a dor associada a certas condições de dor aguda e inflamatória, 
esse tipo de dor é diferente da experimentada por pacientes com fibromialgia.
            Certos medicamentos antidepressivos e anticonvulsivantes demonstraram 
potencial em alguns ensaios clínicos em humanos. No entanto, mesmo o uso 
desses medicamentos não é aceito em todo o mundo.
            Embora existam três medicamentos com prescrição de fibromialgia 
aprovados pela FDA nos Estados Unidos (pregabalina, duloxetina e milnacipran), 
esses tratamentos foram negados pela Agência Médica Europeia devido à eficácia 
insuficiente quando comparados ao tratamento com placebo.
            Ao trabalhar com seu médico para determinar quais medicamentos são 
adequados para você, avalie cuidadosamente os benefícios com os efeitos 
adversos.
Abordagens de estilo de vida
            Exercícios regulares, técnicas de relaxamento e sono adequado podem 
ajudar a aliviar a dor, melhorar o humor e combater a fadiga. De acordo com 
ensaios clínicos em humanos, o exercício leve a moderado é uma das melhores 
maneiras de lidar com a SFM. No entanto, o exercício pode ser desafiador devido 
à dor e aos baixos níveis de energia. O conselho comum é “começar devagar e ir 
devagar”. Comece com exercícios de baixa intensidade e, lentamente, aumente a 
intensidade moderada. O objetivo é fazer de 30 a 60 minutos de exercícios 
aeróbicos duas a três vezes por semana. Também foram encontrados 
alongamentos e fortalecimento muscular para melhorar os sintomas e a qualidade 
de vida. Estratégias de relaxamento podem oferecer melhora sintomática e 
sentimentos aprimorados de bem-estar. Um ensaio clínico de terapias de 
relaxamento identificou o yoga como tendo efeitos benéficos a curto prazo em 
alguns sintomas principais da SFM. Trabalhar na higiene do sono é outra 
estratégia que pode ajudar os pacientes a gerenciar seus sintomas, 
principalmente a fadiga crônica. Para promover o sono ideal: Vá para a cama e 
acorde no mesmo horário todos os dias. Tome um banho quente 30 minutos antes 
de dormir para relaxar os músculos rígidos e incentivar o relaxamento mental. 
Reduza a exposição à luz e ao ruído usando coisas como uma máscara para os 
olhos ou ruído branco. Mantenha seu quarto fresco. Limite a exposição à luz 
brilhante uma hora ou mais antes de dormir. Isso inclui luzes brilhantes da sala e 
luz de dispositivos eletrônicos. Configure um espaço confortável para dormir com 
um bom colchão, travesseiros e edredom.
 
Terapias físicas e psicológicas
            Muitas formas de terapia são benéficas para o gerenciamento de sintomas.
 Terapeutas treinados podem ajudar os pacientes a criar uma rotina de exercícios, 
estratégias de relaxamento, mecanismos de enfrentamento e muito mais. Em 
essência, os terapeutas fornecem as ferramentas para fazer mudanças 
significativas no estilo de vida, enquanto apoiam o seu bem-estar emocional. As 
terapias físicas demonstraram resultados promissores para pacientes com SFM. 
Os fisioterapeutas podem ensinar técnicas para aliviar a rigidez e a dor e 
melhorar a mobilidade e a saúde geral. A terapia por conversação ajuda os 
pacientes com fibromialgia a gerenciar a relação entre dor e bem-estar. Dor 
crônica e fadiga podem levar a sentimentos de depressão, ansiedade e frustração. 
Por sua vez, estados emocionais negativos podem tornar mais difícil viver com 
dor. Uma forma de psicoterapia é particularmente promissora: terapia 
cognitivo-comportamental (TCC). Verificou-se que a TCC produz benefícios 
modestos para pacientes com fibromialgia em vários ensaios clínicos em 
humanos. Terapias complementares As terapias complementares parecem ajudar 
algumas pessoas, mas não outras. A vantagem dessas terapias é que elas 
tendem a apresentar poucos efeitos adversos, oferecendo benefícios potenciais. 
No entanto, as evidências de sua eficácia em ensaios clínicos são limitadas. 
Alguns pacientes com fibromialgia se beneficiaram de: 
ü Acupuntura 
ü Massagem 
ü Quiropraxia 
ü Suplementos, incluindo ácidos graxos ômega-3 e tópicos como creme de capsaicina
 
Outras ferramentas para ajudá-lo a viver com fibromialgia
            Aprender a gerenciar os sintomas da fibromialgia e melhorar a qualidade 
de vida é um processo contínuo. Encontrar os tratamentos certos é um desafio, 
principalmente quando você sente dor, fadiga e nevoeiro fibro que dificulta a 
execução de qualquer coisa. Felizmente, existem programas e grupos disponíveis 
para ajudar.
            O primeiro deles são grupos de apoio para pessoas com FMS. Ter uma 
comunidade de pessoas que entendem o que você está passando pode ajudá-lo 
a se adaptar a viver com uma doença crônica. Às vezes, você pode até aprender 
sobre uma nova estratégia promissora ou tratamento que alguém do grupo está 
tentando, que também pode beneficiar você.
            Em seguida, existem clínicas de controle da dor e outros programas 
projetados para ajudá-lo a encontrar os tratamentos certos. Eles utilizam uma 
rede de profissionais, como terapeutas ocupacionais, terapeutas da fala, 
consultores de emprego e consultores de dor, para facilitar o processo de 
encontrar assistência. Converse com seu médico ou pesquise on-line para 
encontrar programas perto de você.
                                                                                 
Pensamentos finais

            Viver com fibromialgia é um desafio. Trabalhe com seus médicos e 
profissionais de terapia alternativa para encontrar tratamentos que o ajudem. 
Cada pessoa é diferente, e o que funciona para uma pessoa pode oferecer pouco 
ou nenhum benefício a outra. Se você se sentir sozinho ou com dificuldades para 
gerenciar sua condição, procure um grupo de suporte local ou online. Conversar 
com outras pessoas que entendem o que você está passando pode ser 
incrivelmente benéfico.

Tradução do texto https://www.technologynetworks.com/neuroscience/articles/the-neuroscience-of-fibromyalgia-causes-diagnosis-and-potential-treatments-327505