Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

sábado, 16 de fevereiro de 2013

FIBROMIALGIA - Direito a Invalidez


FIBROMIALGIA – Direito ao auxilio doença ou a aposentadoria por invalidez?

Em matéria publicada no JORNAL DO ADVOGADO, n° 305, ano XXXI, abril de 2006, p. 27, sob o título “Fibromialgia, uma doença quase desconhecida”, matéria esta de grande interesse para os advogados que militam na área previdenciária, até porque, atualmente vem crescendo assustadoramente o número de pessoas portadoras desta síndrome, e que chega a impossibilitar a atividade laboral, porém, o INSS, vem cada dia que passa dando pouca importância ao fato e negando benefício de auxilio doença e até mesmo de aposentadoria por invalidez entendendo que referida doença não é causa para referidos benefícios.

O Jornal do Advogado entrevistou a médica fisiatra Dra. Linamara Rizzo Battistella, diretora-executiva da Divisão de Medicina de Reabilitação do Hospital das Clínicas de Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo ( FMUSP), onde afirmou que:

“Trata-se de uma síndrome dolorosa crônica que afeta pelo menos 11 pontos do corpo”

Segundo os especialistas, o que caracteriza a fibromialgia é principalmente a dor no aparelho locomotor: membros e coluna. Mas são comuns também alterações do sono, fadiga, dificuldade de concentração, depressão e ansiedade, alterações no ciclo menstrual, formigamento nas mãos e dores de cabeça.

Segundo a Dra. Linamara, a doença é causada por um descontrole na produção de substâncias analgésicas pelo próprio organismo, como a serotonina, hormônio que alivia a dor.

Segundo ainda a especialista, não há cura para a fibromialgia, mas pode haver considerável melhora dos sintomas.

Ora, se a síndrome causa dor crônica, e este se localiza no aparelho locomotor, de tal forma a impedir o desempenho da atividade laboral, não só pela dor, mas pelo tratamento a ser realizado (embora não haja cura definitiva por enquanto, mas atenua a dor), o benefício de auxilio doença é de ser concedido, e dependendo do estagio da doença, associado com a atividade exercida e a idade é de ser concedido a aposentadoria por invalidez definitiva. Resta ainda saber se a doença pode ser relacionada como aquelas adquiridas no trabalho, e neste caso o direito passa a ser a de aposentadoria por invalidez acidentária.

Certo é que o INSS fecha os olhos para mais esta realidade, negando o benefício de incapacidade ainda que parcial, para os segurados acometidos de fibromialgia. Portanto, resta o caminho do Judiciário para por cobro a mais este descaso do INSS, que com certeza o segurado portador de fibromialgia ao passar pela perícia médica judicial terá o seu benefício garantido.
 
Autor: Dr. Albino Ribas de Andrade

A Fibromialgia na cama


A Fibromialgia na cama
Dra. Luciana Nobile
Mais um pouco sobre a fibromialgia

A intensidade dos sintomas na fibromialgia, ou simplesmente "fibro" , como chamada popularmente, varia de acordo com a gravidade do quadro, tendo uma clínica distinta para cada paciente portadora dessa síndrome tão perversa, ainda de causas desconhecidas. Modifica-se também no decorrer da vida, tendo-se a sensação de que piora com a idade. (veja: Fibromialgia: essa desconfortável doença da mulher - Edição Nº 00 Junho 2004)

As pessoas afetadas pela fibro, em geral mulheres, pensam o tempo todo sobre o que potencialmente possa abrandar ou agravar os desconfortos da doença, numa busca incessante sobre pistas que permitam conseguir uma melhor qualidade de vida. Mas em geral, muito pouco se sabe sobre os fatores desencadeantes e aqueles que promovem algum alívio.

A atividade física regular, sem trauma e sem extenuação, com alongamento sistemático e cuidadoso, parece ser uma grande contribuição ao seu tratamento.

A natação parece ser o ideal, porém, em água aquecida pelo menos em 30ºC, para permitir um bom relaxamento muscular e, por não se tratar de uma atividade esportiva coletiva, minimiza os riscos de contusões, já que em qualquer lesão, na fibro, a dor é sempre maximizada.

Outras atividades na água, como a hidroginástica ou a hidroterapia, também em piscina bem morninha, são bastante proveitosas para a fibromiálgica. Agora, fujam da água fria como o diabo foge da cruz, porque provoca contratura muscular e é importante fator desencadeante de "crise" dolorosa, que pode se arrastar por dias.

A fibromialgia é um quadro só de dor?

Algumas pessoas pensam que a fibromialgia restringe-se ao sintoma doloroso, o que não é verdade. Inclui outros comemorativos, igualmente desagradáveis ou penosos, tais como a insônia e episódios de cansaço que, por sua vez, podem interferir no humor da paciente.

O difícil é que a portadora de fibro aprenda a se permitir repousar quando o corpo pede, com uma descansada fora de hora, quando sente que está no limite.

A dor em si é de descrição complexa, difícil de ser definida. Parece uma boa analogia, aquela dor no corpo que surge quando da febre elevada, porém com o corpo em temperatura normal e sem prazo para ceder.

Quanto às implicações da fibro no sono e na cama propriamente dita, tenho uma interpretação pessoal e vou tentar apresentá-la sem grandes elucubrações teóricas.

A cama da fibromiálgica

A doença, que atinge mais as mulheres do que os homens, se caracteriza por noites mal dormidas. A pessoa acorda muito à noite, muda de posição várias vezes, e está sempre procurando se acomodar.

Sem que perceba, começa a aumentar a quantidade de travesseiros. As cobertas, cobertores, travesseiros ou almofadas, servem de apoio, para manter os membros "grudados" na cama, que tem que ser cada vez maior, para permitir apoios de todo lado.

Ao deitar, parece que os músculos não relaxam, não cedem, impedindo um bom relaxamento e uma boa noite de sono.

A sensação é de que a cama não segura a pessoa, não a retém, sendo freqüente a sensação de que vai escorregar. Uma mesma posição, que inicialmente parecia muito aconchegante, começa a impor algum desconforto ou dor, exigindo a freqüente mudança de decúbito.

Dessa maneira, a cama ideal para a portadora de fibro, deveria ser um grande berço, com as grades almofadadas e com apoio nos pés. Travesseiros e edredons macios, comoaqueles europeus de plumas de ganso. Lençóis e edredons sempre de algodão, porque tecidos sintéticos deslizam, não colaboram para dar a agradável sensação de estar "amarrada à cama".

Num primeiro momento, parece que acorda para ir urinar.

Como a fibro é doença que evolui insidiosamente, com piora gradual, é freqüente que a sua portadora nem dê conta das dificuldades para dormir.

Vai se adaptando a uma nova realidade insone, sem perceber que o seu ritmo de sono esteja prejudicado. Pouco a pouco o distúrbio do sono pode afetar o seu humor, determinando maior labilidade e prejuízo em suas relações. Sair da cama de manhã pode ser penoso.

O sexo na fibromialgia

E fazer amor, relacionar-se sexualmente, como é na fibro?

Deixando de lado a questão sobre a disposição para o sexo, o desejo, o efeito memória de eventual dissabor, o cansaço e a dor, e tantas outras variáveis que podem interferir na sexualidade da portadora de fibro, é interessante considerar o exercício em si da sexualidade.

Lembrando as fases do sexo, temos o desejo/excitação, platô, orgasmo e relaxamento. No platô e, principalmente no orgasmo, ocorre uma grande contratura muscular, involuntária. Inconscientemente, ou mesmo pelo efeito memória das conseqüências da contração muscular, nos períodos em que a fibromialgia está com sintomas mais exuberantes, evita-se ou encurta-se o orgasmo, podendo não senti-lo em todo o seu vigor, com todo o prazer em potencial.

Se o sexo é solitário, o enrosco é menor. Porém, quando no sexo compartilhado, a cumplicidade do(a) parceiro(a) é essencial.

Como já apresentei na matéria anterior sobre a fibromialgia, essa doença não mostra sinais externos, não existe uma padronização de exame que confirme a sua presença e, mesmo entre profissionais da saúde, existe um certo preconceito, de que a doença não existe, que é apenas mais um chilique de mulher.

Fatores extrínsecos, principalmente o estresse físico e o emocional, são fatores desencadeantes de períodos piores na vida da fibromiálgica. Porém, a doença existe de fato e não se trata de ilusionismo.

Dra. Luciana Nobile 
E-mail: luciananobile@brevesdesaude.com.br

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

5 Dicas para pacientes evitarem diagnósticos incorretos


PT-AL863_Cover__G_20090619134814

5 Dicas para pacientes evitarem diagnósticos incorretos


5 Dicas para pacientes evitarem diagnósticos incorretos

Encontrei essas dicas em um fórum americano na internet. Achei interessante trazer aqui para sabermos como estão orientando os pacientes a evitarem erros e diminuírem as chances de ficar pulando de profissional para profissional. Vale a pena conferir e, talvez, pontuar evidencias desse tipo de prática por nossos pacientes e usar algumas delas a favor de um diagnóstico mais preciso e acurado.
1) Conheça o histórico da sua família – e lembre seu médico disso: Não assuma que seu médico lembre daquela vez que você disse a ele que duas tias morreram de câncer de mama, ou que seu avô e seu pai tem histórico de malformação cerebrovascular. Estudos demonstram que o histórico familiar pode ser um melhor preditor de doença que testes genéticos. Descubra sobre sobre o histórico familiar, escreva, e assegure-se de que seu médico saiba disso – especialmente se você está doente e ele [o médico] está tentando definir o que está errado .
Sobre este tópico leia AQUI sobre um portal do SUS que deixa gravado o histórico médico do paciente.
2) Pergunte: um médico típico vê aproximadamente 40 pacientes por dia, gastando 15 minutos ou menos com cada um. É muito comum ser referenciado a um especialista e começar o tratamento sem ter todas as suas questões respondidas. Nem sempre perguntar pode fazer você se sentir mais confortável – isso pode “atrapalhar” o raciocínio clínico. Sobre o assunto, o Dr. Jerome Groopman( um dos mais famosos pesquisadores em raciocínio clínico do mundo) fala:
“Médicos desesperadamente precisam de pacientes, familiares e amigos para ajudá-los a pensar. Sem a ajuda deles, médicos podem não enxergar a pista sobre o que está realmente errado. Eu aprendi isso, não como médico, mas quando me tornei um paciente” – Dr. Jerome Groopman
3. Não acredite que o Doutor Google irá te salvar: a melhor tecnologia existente está disponível nos dias de hoje, Alias, sempre esteve disponível. Estudos mostram que o melhor meio de se obter um diagnóstico correto é ter um médico que junte as peças da sua doença, com seu histórico familiar , com exames tradicionais e de baixa tecnologia (baratos). Se eu tivesse que escolher entre fazer um teste altamente tecnológico e um teste que o médico ficaria uma hora conversando comigo, pensando no meu caso, e juntando todas as peças, eu escolheria o médico.
4. Nem sempre confie nos exames de laboratório: alguns testes, como a revisão da biópsia, podem estar errados em até 40% das vezes. Por que? Porque interpretar esses exames é questão de julgamento e experiencia.
Há um número muito grande de doenças que podem parecer outras doenças. É aí que o julgamento clínico e a experiencia são essenciais. Médicos veem os resultados como se tivessem vindo diretamente de Deus. Mas apenas porque um teste te da a resposta de sim ou não, não significa que ele está certo. - s Dr. Lisa Sanders, Colunista do New York Times
5. Vá atras de uma segunda opinião: Mas, não a qualquer segunda opinião. Você precisa que o novo médico olhe seu caso desde o começo. Ele deve ouvir você falar de seus sintomas a partir das suas próprias palavras; ele precisa pensar no seu caso sem nunca ter sido influenciado pelas conclusões do seu médico original. Não diga ” eu fui ao Dr. “X” e ele disse que eu tenho meningite e preciso do tratamento “Y”, o que você acha?” A invés disso, fale sobre seu histórico familiar, os exames que você já fez, e o ajude a tirar as própria conclusões sobre o que está de errado contigo
Acredito que essas dicas para os pacientes possam nos ajudar muito na nossa prática clínica diária. São preciosidades que podem melhorar nosso raciocínio clínico e proporcionar uma maior resolutividade para nossos pacientes.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

INSS - NÃO PASSOU NA PRIMEIRA PERÍCIA? AGORA MUDA TUDO!!!


5fevereiro2013
AUXÍLIO-DOENÇA

INSS muda regras para agendamento de nova perícia

O INSS mudou as regras para o agendamento de perícias médicas em pedidos de concessão de  auxílio-doença. De acordo com as informações do jornal Agora São Paulo, quem tiver o pedido de do benefício negado pelo período deverá aguardar 30 dias para agendar um novo exame.
Segundo Verusa Guedes, diretora de saúde do trabalhador do INSS, o objetivo da medida é acelerar o atendimento dos segurados que ainda não foram examinados.
O segurado que não concordar com o resultado do exame poderá solicitar uma nova avaliação da perícia desde que apresente um fato novo — como, por exemplo, complicações relacionadas ao problema de saúde, outros exames ou comprovantes da doença.
A nova regra também determina que, a partir de agora, o exame de reconsideração poderá ser feito pelo mesmo médico da perícia inicial — o que era vetado.
De acordo com Verusa Guedes, em 2012, dos 7,3 milhões de perícias médicas realizadas no Brasil, 23% eram repetições de segurados que passaram por uma primeira perícia e agendaram um novo exame.
Revista Consultor Jurídico, 5 de fevereiro de 2013


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Os pesquisadores identificam biomarcadores associados à gravidade da síndrome da fadiga crônica

José Montoya e seus colegas descobriram que a inflamação da evidência pode ser o culpado por trás da síndrome da fadiga crônica, uma doença sem cura conhecida. 
Steve Fisch
Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford ligaram a síndrome de fadiga crônica a variações em 17 proteínas de sinalização do sistema imune, ou citocinas, cujas concentrações no sangue se correlacionam com a gravidade da doença.
Os resultados fornecem evidências de que a inflamação é um poderoso condutor desta condição misteriosa, cujos fundamentos escaparam dos pesquisadores há 35 anos.
Os achados, descritos em um estudo publicado on-line em 31 de julho no Processo da Academia Nacional de Ciências , poderiam levar a uma maior compreensão desta condição e ser utilizados para melhorar o diagnóstico e o tratamento da doença, o que foi particularmente difícil.
Mais de 1 milhão de pessoas nos Estados Unidos sofrem de síndrome de fadiga crônica, também conhecida como encefalomielite miálgica e designada pela sigla EM /SFC. É uma doença sem cura conhecida ou mesmo tratamentos eficazes de forma confiável. Três de cada quatro pacientes com EM/SFC são mulheres, por razões que não são compreendidas. Caracteristicamente surge em duas grandes ondas: entre adolescentes entre 15 e 20 anos e em adultos entre 30 e 35. A condição normalmente persiste por décadas.
"A síndrome da fadiga crônica pode transformar uma vida de atividade produtiva em uma dependência e desolação", disse José Montoya , professor de doenças infecciosas, que é o principal autor do estudo. Algumas recuperações espontâneas ocorrem durante o primeiro ano, disse ele, mas raramente após a condição persistiu mais de cinco anos.
O autor principal do estudo é Mark Davis , PhD, professor de imunologia e microbiologia e diretor do Instituto Stanford para Imunidade, Transplante e Infecção .

"Base sólida para um exame de sangue diagnóstico"

"Houve uma grande controvérsia e confusão em torno de EM/SFC - mesmo se é uma doença real", disse Davis. "Nossos resultados mostram claramente que é uma doença inflamatória e fornecem uma base sólida para um exame de sangue diagnóstico". 
Muitos, mas não todos, os pacientes com EM/SFC experimentam sintomas similares a flocos em doenças inflamadas, disse Montoya. Mas porque seus sintomas são tão difusos - às vezes se manifestam como problemas cardíacos, às vezes como deficiência mental apelidada de "neblina cerebral", outras vezes como indigestão, diarréia, constipação, dor muscular, linfonodos sensíveis e assim por diante - muitas vezes não é diagnosticada, mesmo entre Pacientes que visitaram uma meia dúzia ou mais especialistas diferentes em um esforço para determinar o que há de errado com eles.
Mark Davis
Mark Davis
Montoya, que supervisiona aIniciativa Stanford ME / CFS , encontrou seu primeiro paciente EM /SFC  em 2004, uma experiência que ele disse que nunca esqueceu.
 "Eu vi os horrores desta doença, multiplicada por centenas de pacientes", disse ele. "Tem sido observado e falado há 35 anos, às vezes com o ônus de ser descrito como condição psicológica. Mas a síndrome da fadiga crônica não é, de modo algum, uma invenção da imaginação. Isso é real."
Antivirais, antiinflamatórios e fármacos imunomoduladores levaram a melhora sintomática em alguns casos, disse Montoya. Mas nenhum agente patogênico único que pode ser digitado como o principal gatilho EM / SFC ainda foi isolado, enquanto os esforços anteriores para identificar anormalidades imunológicas por trás da doença encontraram resultados conflitantes e confusos.
Ainda assim, a eficácia esporádica de drogas antivirais e antiinflamatórias estimulou Montoya a realizar um estudo sistemático para ver se a inflamação que foi uma vontade-o'-the-wisp nessas buscas anteriores poderia ser definitivamente fixada.
Para atacar esse problema, ele convocou Davis, que ajudou a criar o Human Immune Monitoring Center . Desde a sua criação há uma década, o centro serviu de motor para análises imunológicas de larga escala e intensivos em dados de amostras de sangue e tecido humano. Dirigido pelo co-autor do estudo, Holden Maecker , PhD, professor de microbiologia e imunologia, o centro está equipado para avaliar rapidamente as variações genéticas e os níveis de atividade, freqüências de numerosos tipos de células imunes, concentrações sanguíneas de escores de proteínas imunes, estados de ativação de células intercelulares Modelos de sinalização e mais em grande escala.

Encontrar padrões

Esta abordagem é semelhante a ser capaz de procurar e encontrar padrões maiores - análogos a palavras ou frases completas - para localizar um parágrafo desejado em um longo manuscrito, ao invés de apenas tentar localizá-lo contando o número de vezes em que o A letra A aparece em todos os parágrafos.
Os cientistas analisaram amostras de sangue de 192 dos pacientes de Montoya, bem como de 392 indivíduos de controle saudáveis. A idade média dos pacientes e controles foi de cerca de 50. A duração média dos sintomas dos pacientes foi um pouco mais de 10 anos.
Importante, o desenho do estudo levou em consideração a gravidade e a duração da doença dos pacientes. Os cientistas descobriram que alguns níveis de citoquinas eram menores em pacientes com formas leves de EM/ SFC do que nos indivíduos controle, mas elevadas em pacientes com EM /SFC com manifestações relativamente graves. Avaliar os resultados para pacientes versus controles em relação a essas medidas teria obscurecido esse fenômeno, o que Montoya disse achar que pode refletir diferentes predisposições genéticas, entre os pacientes, para progredir para doença leve versus grave.
Eu vi os horrores desta doença, multiplicada por centenas de pacientes.
Ao comparar pacientes versus indivíduos controle, os pesquisadores descobriram que apenas duas das 51 citocinas que mediram eram diferentes. O factor de crescimento tumoral beta foi maior e a resistência foi menor em pacientes com ME / CFS. No entanto, os investigadores descobriram que as concentrações de 17 das citocinas rastreavam a gravidade da doença. Treze dessas 17 citocinas são pró-inflamatórias.
O TGF-beta é frequentemente considerado como uma citocina anti-inflamatória e não pró-inflamatória. Mas é sabido assumir um caráter pró-inflamatório em alguns casos, incluindo certos tipos de câncer. Os pacientes com ME / CFS têm uma incidência de linfoma maior do que a normal, e Montoya especulou que a elevação do TGF-beta em pacientes com ME / CFS poderia se tornar um link.
Uma das citocinas cujos níveis correspondem à gravidade da doença, a leptina, é secretada pelo tecido adiposo.Mais conhecido como um repórter de saciedade que diz ao cérebro quando o estômago de alguém está cheio, a leptina também é uma substância pro-inflamatória ativa. Geralmente, a leptina é mais abundante no sangue das mulheres do que nos homens, o que poderia iluminar porque mais mulheres do que homens têm EM/ SFC.
De um modo mais geral, os resultados do estudo possuem implicações para o projeto de futuros estudos de doenças, incluindo testes clínicos que avaliam o potencial das drogas imunomoduladoras como terapias EM/SFC
"Por décadas, o design de estudo" caso versus controle saudável "serviu bem para avançar nossa compreensão de muitas doenças", disse Montoya. "No entanto, é possível que, para certas patologias nos seres humanos, a análise por gravidade ou duração da doença provavelmente proporcionará mais informações".
Outros co-autores de Stanford do estudo são a coordenadora de pesquisa clínica Jill Anderson; Tyson Holmes, PhD, engenheiro sênior de pesquisa no Instituto de Imunidade, Transplante e Infecção; Yael Rosenberg-Hasson, PhD, imunoensaio e diretor técnico do instituto; Cristina Tato, PhD, MPH, analista de pesquisa e ciência no instituto; Antigo coordenador de estudo Ian Valencia; E Lily Chu, MSHS, membro do conselho da Iniciativa ME / CFS da Universidade de Stanford.
O estudo foi financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde (subvenção U19AI057229), pelo Fundo da Iniciativa ME / CFS de Stanford e por um doador anônimo.
Os departamentos de medicina e demicrobiologia e imunologia de Stanfordtambém apoiaram o trabalho.    


Stanford Medicine integra pesquisa, educação médica e cuidados de saúde em suas três instituições - Stanford University School of Medicine , Stanford Health Care (anteriormente Stanford Hospital & Clinics)Lucile Packard Children's Hospital Stanford . Para mais informações, visite o site do Office of Communication & Public Affairs em http://mednews.stanford.edu .


Descoberta poderia eventualmente ajudar a diagnosticar e tratar a dor crônica

20 de dezembro de 2012 - Mais de 100 milhões de americanos sofrem de dor crônica. Mas tratar e estudar a dor crônica é complexo e apresenta muitos desafios. Os cientistas há muito procurava um método para medir objetivamente a dor, e um novo estudo do hospital Brigham and Women mostram esforços nos avanços. O estudo aparece na edição impressa janeiro 2013 da revista Dor.




Esta imagem, a partir de um estudo do Hospital Brigham and Women, mostra a rede de modo padrão em pacientes com lombalgia crônica (dor lombar crônica) e em indivíduos saudáveis ​​(controles) antes e após as manobras que são dolorosas para a dor lombar crônica, mas não para os controles. Observe que após as manobras, o feixe na parte da frente do cérebro é interrompido (mostra menos cor) nos pacientes CLBP, mas não nos controles. Isso apóia o estudo descobrindo que a dor tem conectividade com o  cérebro mostrando alterações. (Crédito: Brigham e do Hospital da Mulher)


"Enquanto nós precisamos ser cautelosos na interpretação de nossos resultados, este tem o potencial de ser uma descoberta emocionante para quem sofre de dor crônica", disse Marco Loggia, PhD, principal autor do estudo e pesquisador do Centro de Gerenciamento da Dor de BWH e do Departamento de Radiologia do Hospital Geral de Massachusetts."Nós mostramos que os padrões cerebrais específicos parecem controlar a intensidade da dor relatada pelo paciente, e pode prever quem tem mais probabilidade de experimentar uma piora da dor crônica nas costas durante a execução de manobras para provocar dor. A pesquisa mostra ainda que essa métrica é de confiança, este é um passo para o desenvolvimento de uma escala objetiva para medir a dor em humanos. "
Especificamente, os pesquisadores estudaram 16 adultos com dor lombar crônica e 16 adultos sem dor, e usou uma técnica de imagem do cérebro chamada giro arterial rotulagem para examinar os padrões de conectividade cerebral (isto é, para examinar como diferentes regiões do cérebro interagem, ou "conversar entre si" ). Eles descobriram que quando um paciente mudou de uma forma que aumentaram a sua dor nas costas, uma rede de regiões do cérebro chamada rede de modo padrão exibiu alterações nas suas ligações. As regiões dentro da rede (tal como o córtex pré-frontal) tornou-se menos ligado ao resto da rede, enquanto que as regiões fora da rede (como a insula) tornou-se ligada a esta rede. Algumas dessas observações foram observadas em estudos anteriores de pacientes com fibromialgia, que sugere que estas mudanças na conectividade do cérebro pode refletir uma característica geral de dor crônica, possivelmente comum a diferentes populações de pacientes.
"Esta pesquisa dá um novo suporte ao uso de rotulagem de giro arterial, como uma ferramenta para avaliar a forma como o cérebro codifica e é afetado pela dor clínica, bem como a utilização do descanso predefinido a conectividade de rede, modo como um biomarcador de neuroimagem potencializa a percepção da dor crônica."
(tradução livre do google)


sábado, 2 de fevereiro de 2013

FIBROMIALGIA - O QUE É


Fibromialgia o que é
Você sabe o que é fibromialgia
A doença reumática é associada à sensibilidade diante de um estímulo doloroso, descrita por pacientes como dores pelo corpo. Atinge cerca de 5 milhões de brasileiros e, embora pessoas de qualquer sexo ou idade, inclusive crianças e adolescentes, possam ser vítimas, a incidência é maior em mulheres entre 30 e 60 anos.
Entre as manifestações clínicas estão dorfadiga, indisposição, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, alterações intestinais, entre outras. O coordenador da Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) Marcelo Cruz Rezende, esclarece as principais dúvidas.
Segundo o reumatologista, a fibromialgia é uma síndrome clínica caracterizada por dor difusa e outras sintomas associados como fadiga (cansaço), sono não reparador, alteração de memória, concentração, entre outras.
"Existe uma associação muito forte com o aspecto psicológico, com quadros depressivos e ansiedade, mas não podemos afirmar que se trata somente de fundo emocional. Hoje, sabemos que é um distúrbio relacionado à alteração nos sistemas de controle de dor, devendo ser considerado como uma síndrome de amplificação dolorosa", explica.
O principal sintoma da fibromialgia é basicamente dor difusa pelo corpo. Mas existe uma série de comorbidades que normalmente acompanham: distúrbio do sono, cansaço, fadiga, ansiedade, depressão, alterações intestinais como crises de diarreia etc.
O diagnóstico da fibromialgia consiste em verificar se há é dor difusa por mais de três meses, em conjunto com a presença de 11 de 18 pontos dolorosos específicos.
Atualmente retira-se a necessidade da contagem de pontos dolorosos e coloca-se um índice de dor generalizado e de grau de severidade de sintomas, mas ainda estão sendo questionados pelos especialistas.
"Por ser uma condição crônica, a fibromialgia não tem cura. Existe sim um controle da sintomatologia. Entretanto, pode ser confortador saber que, embora não exista cura, a fibromialgia é uma doença benigna, que não leva ao óbito", esclarece Rezende.
Existem várias medicações com fortes evidências científicas que melhoram os sintomas da fibromialgia. Outras evidências científicas demonstram que o costume de executar exercícios físicos aeróbicos de modo rotineiro (30 minutos por dia ou 45 minutos três vezes por semana) tem grande melhora para a dor, fadiga e sono. Mesmo o Tai Chi Chuan foi colocado como tratamento coadjuvante com boa resposta.
Como não existe prevenção para a doença, já que a patologia é considerada de ordem genética, é possível apenas controlá-la em busca de uma melhora do quadro.
O uso rotineiro de exercícios físicos, em especial aeróbios e o uso de algumas medicações como antidepressivos tricíclicos para o sono ou ritalina ou modenafil para fadiga podem ajudar e muito, na qualidade de vida do paciente.
Por Jessica Moraes

Alimentos que ajudam o cérebro a se concentrar



1) Ginseng, peixe, frutas, ou a cafeína?


Ouça o som sobre alimentos e suplementos dietéticos e você acredita que pode fazer tudo, desde melhorar o foco e a concentração, para melhorar a memória, atenção, e função cerebral.
Mas será que eles realmente funcionam? Não há como negar que, nós cronologicamente com a idade, idades nosso corpo vai junto conosco. A boa notícia é que você pode aumentar suas chances de manter um cérebro saudável - se você adicionar alimentos e bebidas "inteligentes"  à sua dieta.


2.) Cafeína pode torná-lo mais alerta

Não há nenhuma fórmula mágica para aumentar o QI, ou fazer você mais inteligente - mas certas substâncias, como a cafeína, pode energizar e ajudá-lo a concentrar-se. Encontrado em café, chocolate, bebidas energéticas e alguns medicamentos, a cafeína dá-lhe esse zumbido inconfundível despertar - embora os efeitos são de curto prazo. E mais geralmente é menos: Exagero na cafeína e pode torná-lo nervoso e desconfortável.

3.) O açúcar pode aumentar a atenção

Açúcar é a fonte do seu cérebro combustível preferido - e não o açúcar de mesa, mas a glicose, o que o seu corpo metaboliza a partir dos açúcares e carboidratos que você come.É por isso que um copo de algo doce para beber pode oferecer um impulso de curto prazo para a memória, processos de pensamento, e sua capacidade mental.
Consumir muito, no entanto, a memória pode ser prejudicada - juntamente com o resto do corpo. Vá devagar com o açúcar para que ele possa melhorar a memória.


4.) O café da manhã para alimentar o seu cérebro

Tentados a saltar o pequeno almoço?Estudos descobriram que o consumo de café pode melhorar a memória de curto prazo e atenção. Os estudantes que tomam café da manhã tendem a ter um desempenho significativamente melhor do que aqueles que não o fazem. Alimentos no topo da lista dos pesquisadores combustível do cérebro incluem alto teor de fibras cereais integrais, laticínios e frutas. Só não comer demais; pesquisadores também encontraram alto teor calórico pequenos-almoços parecem dificultar a concentração.


5.) Peixe é realmente comida Cérebro

Uma fonte de proteína associada com um aumento grande cérebro é peixe - rico em ácidos graxos ômega 3, essencial para o funcionamento do cérebro e desenvolvimento.Essas gorduras saudáveis ​​têm o poder do cérebro incrível: maior alimentares ácidos graxos ômega 3 são ligados ao menor risco de demência e acidente vascular cerebral; mais lento declínio mental, e pode desempenhar um papel vital na melhoria da memória, especialmente à medida que envelhecemos.
Para o cérebro e a saúde do coração, comer duas porções de peixe por semana.



6.) Adicione uma dose diária de nozes e chocolate

Nozes e sementes são boas fontes de vitamina E antioxidante, que está associado com menor declínio cognitivo com a idade. O chocolate escuro tem ainda outras propriedades antioxidantes poderosos. E contém estimulantes naturais como cafeína, o que pode aumentar o foco e a concentração.
Desfrute de 28,35 g por dia de nozes e chocolate escuro, para fornecer todos os benefícios que você precisa sem excesso de calorias, gordura ou açúcar.



7.) Adicionar abacates e grãos integrais

Cada órgão do corpo depende do fluxo de sangue, especialmente o coração e o cérebro. Comer uma dieta rica em cereais integrais e frutas como abacate pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares e reduzir o colesterol ruim. Isso reduz o risco de acúmulo de placa bacteriana e melhora o fluxo de sangue, oferecendo uma forma simples e saborosa de estimular as células cerebrais. Cereais integrais, como pipoca e trigo, também contribuem fibra alimentar e vitamina E. Apesar de abacate ter gordura, é a gordura boa-para-você, monoinsaturada que contribui para o fluxo de sangue saudável.



8.) Mirtilos são super nutritivas

A pesquisa em animais mostra que mirtilos pode ajudar a proteger o cérebro contra os danos causados ​​por radicais livres e pode reduzir os efeitos relacionados com a idade de condições tais como a doença de Alzheimer ou demência. Estudos também mostram que dietas ricas em mirtilos melhorou significativamente tanto o aprendizado, quanto a função muscular de ratos idosos, tornando-os mentalmente equivalente a ratos mais jovens.
Mirtilos: Com um delicioso sabor semi-doce e uma atractiva cor azul púrpura, os mirtilos estão repletos de nutrientes saudáveis.



8.) Benefícios de uma dieta saudável

Pode parecer banal, mas é verdade: Se a sua dieta carece de nutrientes essenciais, pode diminuir a sua capacidade de concentração.Comer muito ou pouco pode também interferir com a sua capacidade de se concentrar.Uma refeição pesada pode fazer você se sentir letárgico, enquanto muito poucas calorias pode resultar em distrair a fome.
Beneficiar o seu cérebro: Esforce-se para uma dieta bem equilibrada cheio de uma grande variedade de alimentos saudáveis, integrais.


9.) Vitaminas, minerais e suplementos?

Prateleiras gemem com suplementos que reivindicam para melhorar a saúde. Embora muitos dos relatórios sobre o poder do cérebro de aumento de suplementos, como as vitaminas B, C, E, beta-caroteno e magnésio são promissores, um suplemento só é útil para as pessoas cujas dietas carecem de nutrientes específicos.
Pesquisadores estão cautelosamente otimistas quanto ginseng, ginkgo, e vitamina, mineral e combinações de ervas e seu impacto sobre o cérebro.
Verifique com seu médico.



10.) Prepare-se para um grande dia

Quer medir sua capacidade de concentração? Comece com uma refeição de suco 100% de fruta, um pão de grãos integrais com salmão, e uma xícara de café. Além de comer uma refeição bem equilibrada, os especialistas também aconselham:
  • Obter uma boa noite de sono.
  • Mantenha-se hidratado.
  • Exercício para ajudar a aguçar o pensamento.
  • Medite chegando a um pensamento claro e relaxe.