L12842
Nós fibromiágicos, que tanto dependemos de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, educadores físicos, temos a obrigação de saber o que compete e não compete ao médico. A que ele está diretamente responsável.
Esse é um tipo de informação que todos deveriam ter guardadinho, para no momento mais inesperado, saber onde consultar.
Baixe e guarde em seu computador. Nunca se sabe quando irá precisar.
Click no nr da Lei, que está acima, que ela funciona como um link, levando-o direto ao site do Planalto.
Lei só para tomar conhecimento. Alguma coisa você certamente irá guardar.
Agora podemos saber pelo que o médico pode ou não ser responsabilizado.
Porém, para nós que dependemos do INSS fica a pergunta?
No ato em que o médico cumpre a função de perito, como ele pode não relacionar o trabalho a piora ou a melhora para a doença do trabalhador periciado, que já está atestada por um especialista; mas alguns peritos insistem em não conceder o benefício sem o menor pudor ou escrúpulos diante de situações tão berrantes???
Para cumprir com o que determina a lei o perito, que é médico, deixará de cumprir determinações da chefia direta - INSS??? Se sim, como fica o trabalhador???
Alguém consegue responder a estas perguntas???
Agradecemos!!!
Foi formada por pacientes e profissionais voluntários que, trazem informações e orientações de credibilidade a quem queira conhecer mais e melhor a Fibromialgia - CID 11 - MG30.01 Começamos em 2007 no antigo Orkut, encerradas as atividades em março/2023. IMPORTANTE: NOSSAS MATÉRIAS NÃO SUBSTITUEM, SOB QUALQUER PRETEXTO, A CONSULTA MÉDICA.
Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico
A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.
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quinta-feira, 11 de julho de 2013
Dor crônica é o sintoma mais prevalente nas doenças relacionadas ao trabalho
05/03/2013 00:29
Chama bastante atenção dos reumatologistas da Sociedade Brasileira de Reumatologia o aparecimento de patologias compatíveis com LER/DORT em mulheres que exercem dupla jornada de trabalho.
SÃO PAULO [ ABN NEWS ] — A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) chama atenção para o Dia Internacional de Prevenção às LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo / Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), lembrado na última quinta-feira (28 de fevereiro), sobre a gravidade, os tratamentos e a cura de doenças relacionadas ao trabalho.
Os especialistas alertam que, após uma análise criteriosa, são exemplos de LER/DORT doenças como tendinites, tenossinovites, bursites, neuropatias compressivas como a síndrome do túnel do carpo, cervicalgias, braquialgias, dorsalgias, lombalgias e ciatalgias, entre outras. Também doenças passíveis de serem caracterizadas como LER/DORT ocorrem na população em geral, inclusive em quem não trabalha.
LER/DORT e dor crônica
Segundo os reumatologistas, a dor crônica é o sintoma mais prevalente nas LER/DORT, acompanhada ou não de alterações em estruturas como por exemplos, tendões, músculos, sinóvias, bursas, discos intervertebrais, bainhas tendíneas e inervação.
As causas mais freqüentes que podem desencadear tais doenças são a utilização de técnicas incorretas de trabalho, o uso de ferramentas, de mobiliário e de máquinas inadequadas, a repetitividade, a ausência de pausas e de rodízios de funções, além de fatores psicossociais como, por exemplos, estresse, insatisfação com o trabalho e baixo suporte familiar e social.
De uma forma geral, as doenças atingem pessoas que trabalham em condições que exigem mais do que as estruturas anatômicas e funcionais possam suportar. Sendo o uso inadequado do corpo no trabalho um fator preditivo para o adoecimento. Pode desenvolver uma doença caracterizada como LER/DORT o trabalhador que estiver exposto a riscos ergonômicos em frequência, duração e intensidades significativos.
Para os especialistas, existem pelo menos três fatores que devem ser avaliados com rigor para o diagnóstico das LER/DORT que são: o tempo de exposição ao risco ergonômico, bem como a intensidade e a frequência com que se deu esta exposição.
É senso comum que as mulheres são as principais vítimas, mas como as LER/DORT representam um grupo de diferentes doenças, a informação não é embasada cientificamente. Porém, um fator que chama bastante atenção é o aparecimento de patologias compatíveis com LER/DORT em mulheres que exercem dupla jornada de trabalho. Entende-se aqui por dupla jornada de trabalho como a jornada laboral acrescida do trabalho realizado em casa.
Capacidade de trabalho reduzida
Para os especialistas da Sociedade Brasileira de Reumatologia, os mais prejudicados pelas LER/DORT são os profissionais do mercado por terem sua capacidade de trabalho reduzida, que vivenciam quadros dolorosos e com gastos aumentados com o uso de medicamentos para contornar os sintomas das doenças.
Já, as empresas que avaliam a queda de produtividade do profissional precisam contratar e treinar mais trabalhadores para suprir os dias de ausências dos doentes e, quando condenadas, em casos de ações indenizatórias promovidos por funcionários que perderam sua capacidade de trabalho, são obrigadas a arcar com custos adicionais.
Tratamento e cura
Quanto mais precoce for o diagnóstico e, consequentemente, mais cedo for iniciado o tratamento adequado, melhor será a resposta obtida, alertam os reumatologistas. O tratamento será específico para cada tipo de doença caracterizado como LER/DORT. Costuma ser clínico medicamentoso. A fisioterapia tem espaço destacado. Os casos quando não tratados em tempo hábil, acabam evoluindo para o tratamento cirúrgico.
É consenso dos especialistas que o melhor remédio é a prevenção. No caso das LER/DORT esta premissa é a verdadeira. A Sociedade Brasileira de Reumatologia destaca que a prevenção evita sofrimento e gastos desnecessários.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) disponibiliza uma cartilha com foco na prevenção das LER/DORT, com linguagem para leigos. Clique aqui para download da Cartilha em PDF.
SÃO PAULO [ ABN NEWS ] — A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) chama atenção para o Dia Internacional de Prevenção às LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo / Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho), lembrado na última quinta-feira (28 de fevereiro), sobre a gravidade, os tratamentos e a cura de doenças relacionadas ao trabalho.
Os especialistas alertam que, após uma análise criteriosa, são exemplos de LER/DORT doenças como tendinites, tenossinovites, bursites, neuropatias compressivas como a síndrome do túnel do carpo, cervicalgias, braquialgias, dorsalgias, lombalgias e ciatalgias, entre outras. Também doenças passíveis de serem caracterizadas como LER/DORT ocorrem na população em geral, inclusive em quem não trabalha.
LER/DORT e dor crônica
Segundo os reumatologistas, a dor crônica é o sintoma mais prevalente nas LER/DORT, acompanhada ou não de alterações em estruturas como por exemplos, tendões, músculos, sinóvias, bursas, discos intervertebrais, bainhas tendíneas e inervação.
As causas mais freqüentes que podem desencadear tais doenças são a utilização de técnicas incorretas de trabalho, o uso de ferramentas, de mobiliário e de máquinas inadequadas, a repetitividade, a ausência de pausas e de rodízios de funções, além de fatores psicossociais como, por exemplos, estresse, insatisfação com o trabalho e baixo suporte familiar e social.
De uma forma geral, as doenças atingem pessoas que trabalham em condições que exigem mais do que as estruturas anatômicas e funcionais possam suportar. Sendo o uso inadequado do corpo no trabalho um fator preditivo para o adoecimento. Pode desenvolver uma doença caracterizada como LER/DORT o trabalhador que estiver exposto a riscos ergonômicos em frequência, duração e intensidades significativos.
Para os especialistas, existem pelo menos três fatores que devem ser avaliados com rigor para o diagnóstico das LER/DORT que são: o tempo de exposição ao risco ergonômico, bem como a intensidade e a frequência com que se deu esta exposição.
É senso comum que as mulheres são as principais vítimas, mas como as LER/DORT representam um grupo de diferentes doenças, a informação não é embasada cientificamente. Porém, um fator que chama bastante atenção é o aparecimento de patologias compatíveis com LER/DORT em mulheres que exercem dupla jornada de trabalho. Entende-se aqui por dupla jornada de trabalho como a jornada laboral acrescida do trabalho realizado em casa.
Capacidade de trabalho reduzida
Para os especialistas da Sociedade Brasileira de Reumatologia, os mais prejudicados pelas LER/DORT são os profissionais do mercado por terem sua capacidade de trabalho reduzida, que vivenciam quadros dolorosos e com gastos aumentados com o uso de medicamentos para contornar os sintomas das doenças.
Já, as empresas que avaliam a queda de produtividade do profissional precisam contratar e treinar mais trabalhadores para suprir os dias de ausências dos doentes e, quando condenadas, em casos de ações indenizatórias promovidos por funcionários que perderam sua capacidade de trabalho, são obrigadas a arcar com custos adicionais.
Tratamento e cura
Quanto mais precoce for o diagnóstico e, consequentemente, mais cedo for iniciado o tratamento adequado, melhor será a resposta obtida, alertam os reumatologistas. O tratamento será específico para cada tipo de doença caracterizado como LER/DORT. Costuma ser clínico medicamentoso. A fisioterapia tem espaço destacado. Os casos quando não tratados em tempo hábil, acabam evoluindo para o tratamento cirúrgico.
É consenso dos especialistas que o melhor remédio é a prevenção. No caso das LER/DORT esta premissa é a verdadeira. A Sociedade Brasileira de Reumatologia destaca que a prevenção evita sofrimento e gastos desnecessários.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) disponibiliza uma cartilha com foco na prevenção das LER/DORT, com linguagem para leigos. Clique aqui para download da Cartilha em PDF.
domingo, 7 de julho de 2013
A chave para o tratamento da fibromialgia
02 DE JULHO DE 2013
POR ADMINFIBROMYALGIA
Pesquisadores científicos têm proporcionado uma série de descrições para essa condição, mas não importa como ela é descrita, uma coisa permanece: a fibromialgia é uma síndrome dolorosa. É um assassino silencioso que se infiltra lentamente a vida e a energia da pessoa afetada até o momento em que ele iria se se sentir imobilizado e inútil às vezes. Basta dizer que, a fibromialgia é uma condição que pode alterar significativamente a sua qualidade de vida.
Afora o fato de que não existem causas definidas conhecidos para a doença, que tem uma série de sintomas que são levemente semelhante a outras condições médicas, acrescentando que o quebra-cabeça. E depois, há também a questão de uma cura definitiva disponíveis no momento. Não importa se este for o caso, toda a esperança não está perdida porque ainda há uma maneira de viver a vida ao máximo, mesmo se você está sofrendo de fibromialgia.
Tratamento da fibromialgia
Não há nenhum teste de laboratório que pode determinar se você está realmente infectado com a doença, de modo que o diagnóstico se tornará um processo de eliminação. Isso pode levar tempo, e também exigiria vários testes laboratoriais para excluir outras condições.
Depois de ter sido diagnosticado com fibromialgia, então você pode começar um método de tratamento multifacetado, já que não há tratamento conhecido para isso ainda. Além de seu provedor de cuidados de saúde primários, que será determinar as suas opções de tratamento, um reumatologista e neurologista também estará envolvido para ajudá-lo a vir para cima com as opções de tratamento viáveis.
Medicamentos para a fibromialgia
uma vez que existem muitos sintomas que precisam ser abordadas quando você está sofrendo de fibromialgia, você também precisa tomar vários tipos de medicamentos:
Analgésicos - uma vez que a dor é um sintoma persistente em todos os pacientes com fibromialgia, a medicação principal que será prescrito é analgésicos. Há analgésicos que não precisam de receita disponíveis para a fibromialgia, para dor que não é tão intensa, mas se estes medicamentos não funcionam no seu caso, o médico também pode prescrever medicamentos mais fortes, como o tramadol.
Relaxantes musculares - Outro sintoma doloroso que pacientes com fibromialgia são os espasmos musculares e, a fim de aliviar a dor, relaxantes musculares são prescritos. Estes medicamentos funcionam para relaxar os músculos, mas também há alguns relaxantes que trabalham no sistema nervoso central. No entanto, também existem efeitos secundários graves para o último é por isso que a maioria dos médicos prescrevem apenas a primeira opção.
Efeitos colaterais : visão turva, instabilidade, sonolência, boca e olhos secos, e mudança na cor da urina
Antidepressivos - Estes medicamentos não são apenas bons para o tratamento da depressão, mas também pode fornecer vários relevos dos sintomas da fibromialgia. Para além do tratamento da depressão, que pode ter um efeito colateral possível da fibromialgia, também trata de dor, os problemas do sono e fadiga, nesta condição. Além disso, os antidepressivos também são utilizados para aumentar os níveis de hormônios no organismo, tais como a dopamina e serotonina, que são suspeitos de ser um dos fatores de fibromialgia quando os seus níveis são baixos. Há muitos tipos de antidepressivos, mas os mais utilizados são:
Medicamentos para dormir - muitas vezes, um dos sintomas mais graves de pacientes com fibromialgia é a falta de sono, do tipo que é suposto para restaurar a energia do corpo. Esta é a razão pela qual medicamentos para dormir, como pílulas para dormir e sedativos também são prescritos pelo médico.
Tão eficaz como estes medicamentos podem ser, efeitos colaterais é uma questão que um paciente de fibromialgia tem de enfrentar. Diferentes medicamentos têm efeitos colaterais diferentes. Overdose de alguns dos medicamentos mencionados acima podem até causar a morte, por isso é tão importante que você aprenda todos os possíveis efeitos colaterais que podem afetá-lo por discutir suas opções com seu médico.
Há outros medicamentos receitados por um médico para o tratamento da fibromialgia, e pode ser uma combinação de duas ou mais drogas ao mesmo tempo. Uma vez que estes medicamentos também podem impactar cada paciente de forma diferente, o que pode funcionar para uma paciente de fibromialgia não pode fazer nenhum bem a outro. Esta é outra razão pela qual você tem que tentar várias opções antes de finalmente encontrar o plano de tratamento adequado para sua condição.
Mesmo que as chances de finalmente curar a fibromialgia ainda são muito escassas, aliviando os sintomas da doença não é impossível. A chave para o tratamento da fibromialgia é a criação de um plano de tratamento perfeitamente adaptado para o seu caso. Além disso, as práticas de auto-ajuda e uma mudança de estilo de vida também pode ser uma chave para a sua recuperação. Exercício, não importa o quão difícil é para uma condição que inclui os espasmos musculares e dor como seus sintomas, é factível. Acima de tudo, a recuperação estável e segura da fibromialgia pode ser alcançado se você tem a atitude de fazer um estudo de seu plano de tratamento.
Fonte: http://www.fibromyalgiasecrets.com/the-key-to-treating-fibromyalgia/
POR ADMINFIBROMYALGIA
Pesquisadores científicos têm proporcionado uma série de descrições para essa condição, mas não importa como ela é descrita, uma coisa permanece: a fibromialgia é uma síndrome dolorosa. É um assassino silencioso que se infiltra lentamente a vida e a energia da pessoa afetada até o momento em que ele iria se se sentir imobilizado e inútil às vezes. Basta dizer que, a fibromialgia é uma condição que pode alterar significativamente a sua qualidade de vida.
Afora o fato de que não existem causas definidas conhecidos para a doença, que tem uma série de sintomas que são levemente semelhante a outras condições médicas, acrescentando que o quebra-cabeça. E depois, há também a questão de uma cura definitiva disponíveis no momento. Não importa se este for o caso, toda a esperança não está perdida porque ainda há uma maneira de viver a vida ao máximo, mesmo se você está sofrendo de fibromialgia.
Tratamento da fibromialgia
Não há nenhum teste de laboratório que pode determinar se você está realmente infectado com a doença, de modo que o diagnóstico se tornará um processo de eliminação. Isso pode levar tempo, e também exigiria vários testes laboratoriais para excluir outras condições.
Depois de ter sido diagnosticado com fibromialgia, então você pode começar um método de tratamento multifacetado, já que não há tratamento conhecido para isso ainda. Além de seu provedor de cuidados de saúde primários, que será determinar as suas opções de tratamento, um reumatologista e neurologista também estará envolvido para ajudá-lo a vir para cima com as opções de tratamento viáveis.
Medicamentos para a fibromialgia
uma vez que existem muitos sintomas que precisam ser abordadas quando você está sofrendo de fibromialgia, você também precisa tomar vários tipos de medicamentos:
Analgésicos - uma vez que a dor é um sintoma persistente em todos os pacientes com fibromialgia, a medicação principal que será prescrito é analgésicos. Há analgésicos que não precisam de receita disponíveis para a fibromialgia, para dor que não é tão intensa, mas se estes medicamentos não funcionam no seu caso, o médico também pode prescrever medicamentos mais fortes, como o tramadol.
Relaxantes musculares - Outro sintoma doloroso que pacientes com fibromialgia são os espasmos musculares e, a fim de aliviar a dor, relaxantes musculares são prescritos. Estes medicamentos funcionam para relaxar os músculos, mas também há alguns relaxantes que trabalham no sistema nervoso central. No entanto, também existem efeitos secundários graves para o último é por isso que a maioria dos médicos prescrevem apenas a primeira opção.
Efeitos colaterais : visão turva, instabilidade, sonolência, boca e olhos secos, e mudança na cor da urina
Antidepressivos - Estes medicamentos não são apenas bons para o tratamento da depressão, mas também pode fornecer vários relevos dos sintomas da fibromialgia. Para além do tratamento da depressão, que pode ter um efeito colateral possível da fibromialgia, também trata de dor, os problemas do sono e fadiga, nesta condição. Além disso, os antidepressivos também são utilizados para aumentar os níveis de hormônios no organismo, tais como a dopamina e serotonina, que são suspeitos de ser um dos fatores de fibromialgia quando os seus níveis são baixos. Há muitos tipos de antidepressivos, mas os mais utilizados são:
Medicamentos para dormir - muitas vezes, um dos sintomas mais graves de pacientes com fibromialgia é a falta de sono, do tipo que é suposto para restaurar a energia do corpo. Esta é a razão pela qual medicamentos para dormir, como pílulas para dormir e sedativos também são prescritos pelo médico.
Tão eficaz como estes medicamentos podem ser, efeitos colaterais é uma questão que um paciente de fibromialgia tem de enfrentar. Diferentes medicamentos têm efeitos colaterais diferentes. Overdose de alguns dos medicamentos mencionados acima podem até causar a morte, por isso é tão importante que você aprenda todos os possíveis efeitos colaterais que podem afetá-lo por discutir suas opções com seu médico.
Há outros medicamentos receitados por um médico para o tratamento da fibromialgia, e pode ser uma combinação de duas ou mais drogas ao mesmo tempo. Uma vez que estes medicamentos também podem impactar cada paciente de forma diferente, o que pode funcionar para uma paciente de fibromialgia não pode fazer nenhum bem a outro. Esta é outra razão pela qual você tem que tentar várias opções antes de finalmente encontrar o plano de tratamento adequado para sua condição.
Mesmo que as chances de finalmente curar a fibromialgia ainda são muito escassas, aliviando os sintomas da doença não é impossível. A chave para o tratamento da fibromialgia é a criação de um plano de tratamento perfeitamente adaptado para o seu caso. Além disso, as práticas de auto-ajuda e uma mudança de estilo de vida também pode ser uma chave para a sua recuperação. Exercício, não importa o quão difícil é para uma condição que inclui os espasmos musculares e dor como seus sintomas, é factível. Acima de tudo, a recuperação estável e segura da fibromialgia pode ser alcançado se você tem a atitude de fazer um estudo de seu plano de tratamento.
Fonte: http://www.fibromyalgiasecrets.com/the-key-to-treating-fibromyalgia/
Novas descobertas sugerem fibromialgia é neuropática, não variação da Depressão
QUARTA-FEIRA JUNHO 19, 2013
Ainda outros resultados da pesquisa apontam para uma conclusão similar. Por exemplo, os indivíduos com fibromialgia são conhecidos por terem um limite anormal, baixo de dor. Eles também têm níveis anormalmente baixos em seu líquido espinhal de metabólitos de dois neurotransmissores, a serotonina e a noradrenalina e níveis anormalmente elevados de substância P, um amplificador de mensagens de dor.
Para mais detalhes sobre estes resultados, bem como informações sobre tratamentos para pacientes com fibromialgia , ver Notícias Psiquiátrica. Informações sobre a síndrome de fibromialgia também pode ser encontrada no da American Psychiatric Publishing Pain: O que psiquiatras Precisa Saber.
Fonte: http://alert.psychiatricnews.org/2013/06/new-findings-suggest-fibromyalgia-is.html
(Imagem: decade3d/Shutterstock.com)
DIA DA FIBROMIALGIA - 12 DE MAIO - ATENÇÃO SR.S POLÍTICOS BRASILEIROS - VEREADORES, DEPUTADOS ESTADUAIS, DEPUTADOS FEDERAIS E SENADORES
Senhores Políticos,
Segundo os cálculos do IBGE (o instituto que faz o Censo no Brasil), a estimativa até 1º de julho de 2012 o Brasil teria uma população de 194.000.000 (cento e noventa e quatro milhões) de habitantes.
No Portaria do Ministério da Saúde - que dá referências para o tratamento da dor crônica, incluindo a fibromialgia, Port. 1083/12, o Brasil tem em torno de 8% da população de FIBROMIÁLGICOS! É MUITA GENTE!!!!
Se fizermos as contas, então somos uma população de mais ou menos 15.520.000(quinze milhões, quinhentos e vinte mil) fibromiálgicos brasileiros.
O que precisamos não é pena, dó ou piedade. Mas sim de Tratamento com Especialistas, Medicação Adequada ao paciente Gratuita, Palestras, Informações e Orientações à população, aos pacientes, aos médicos, agentes de saúde, e profissionais da área.
Nosso voto é a expressão de nossa credibilidade em sua competência de gerir o seu município, estado ou nosso país em prol de causas importantes e significativas, como é nosso caso.
Precisamos que o dia 12.05 seja Oficialmente o Dia da Fibromialgia, nos municípios, nos estados, no nosso país.
A Fibromialgia precisa sair da invisibilidade, bem como os pacientes portadores.
Alguns municípios do Estado de SP já aderiram a ideia - São José dos Campos já tem a lei aprovada, e Ribeirão Preto já protocolou seu Projeto. Você vai querer que seu município, estado fique de fora?
Contamos com o trabalho de vocês para que isso não aconteça!
Vocês devem ser procurados por pacientes que aderiram à nossa Campanha.
Ouça-os, leia o material que possam lhes entregar... aprofundem seus conhecimentos sobre nossa Síndrome.
Queremos são nossos direitos como cidadãos e pacientes brasileiros respeitados, preservados e garantidos.
Não somos poucos... e lembrem-se que esse mesmo número é de eleitores!
Contamos com o bom trabalho de vocês!
Se quiserem conversar conosco, sintam-se à vontade para enviar-nos sua mensagem... Estaremos às ordens para esclarecimentos e orientações que precisarem.
Você Sr. Político ocupa o cargo graças ao VOTO DE CONFIANÇA que cada cidadão depositou a seu favor nas urnas.
Não vá decepcionar seus eleitores justo agora!
Segundo os cálculos do IBGE (o instituto que faz o Censo no Brasil), a estimativa até 1º de julho de 2012 o Brasil teria uma população de 194.000.000 (cento e noventa e quatro milhões) de habitantes.
No Portaria do Ministério da Saúde - que dá referências para o tratamento da dor crônica, incluindo a fibromialgia, Port. 1083/12, o Brasil tem em torno de 8% da população de FIBROMIÁLGICOS! É MUITA GENTE!!!!
Se fizermos as contas, então somos uma população de mais ou menos 15.520.000(quinze milhões, quinhentos e vinte mil) fibromiálgicos brasileiros.
O que precisamos não é pena, dó ou piedade. Mas sim de Tratamento com Especialistas, Medicação Adequada ao paciente Gratuita, Palestras, Informações e Orientações à população, aos pacientes, aos médicos, agentes de saúde, e profissionais da área.
Nosso voto é a expressão de nossa credibilidade em sua competência de gerir o seu município, estado ou nosso país em prol de causas importantes e significativas, como é nosso caso.
Precisamos que o dia 12.05 seja Oficialmente o Dia da Fibromialgia, nos municípios, nos estados, no nosso país.
A Fibromialgia precisa sair da invisibilidade, bem como os pacientes portadores.
Alguns municípios do Estado de SP já aderiram a ideia - São José dos Campos já tem a lei aprovada, e Ribeirão Preto já protocolou seu Projeto. Você vai querer que seu município, estado fique de fora?
Contamos com o trabalho de vocês para que isso não aconteça!
Vocês devem ser procurados por pacientes que aderiram à nossa Campanha.
Ouça-os, leia o material que possam lhes entregar... aprofundem seus conhecimentos sobre nossa Síndrome.
Queremos são nossos direitos como cidadãos e pacientes brasileiros respeitados, preservados e garantidos.
Não somos poucos... e lembrem-se que esse mesmo número é de eleitores!
Contamos com o bom trabalho de vocês!
Se quiserem conversar conosco, sintam-se à vontade para enviar-nos sua mensagem... Estaremos às ordens para esclarecimentos e orientações que precisarem.
Você Sr. Político ocupa o cargo graças ao VOTO DE CONFIANÇA que cada cidadão depositou a seu favor nas urnas.
Não vá decepcionar seus eleitores justo agora!
quinta-feira, 27 de junho de 2013
QUEM TEM FIBROMIALGIA É CONSIDERADO INAPTO A EXERCER O CARGO NA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL. CO-MO???
Uma Amiga de Fibra nos trouxe uma notícia que nos colocou em estado de alerta. O
paciente com fibromialgia recebe NÃO do INSS por acreditarem que somos aptos
para o trabalho - sem discriminação. Como já sabemos
Porém a Polícia Rodoviária Federal, abriu concurso em 2009 e em 2013 com as mesmas normas em seu Edital. e nos dois é inapto (ou seja, não é aprovado no exame médico) quem tiver entre outras doenças a FIBROMIALGIA.
Resolvemos divulgar essa informação, mas perguntando: POR QUE?
DIVULGUE ESSE MANIFESTO, COMPARTILHE, COLE, POSTE EM SUA PÁGINA VÁRIAS VEZES AO DIA, NOS GRUPOS QUE VC PARTICIPA E QUE PERMITAM, NA PÁG DE SEUS PARENTES, AMIGOS,... É mais uma prova da discriminação e ao mesmo tempo da incapacidade.
Então... em que posição ficamos?
Porém a Polícia Rodoviária Federal, abriu concurso em 2009 e em 2013 com as mesmas normas em seu Edital. e nos dois é inapto (ou seja, não é aprovado no exame médico) quem tiver entre outras doenças a FIBROMIALGIA.
Resolvemos divulgar essa informação, mas perguntando: POR QUE?
DIVULGUE ESSE MANIFESTO, COMPARTILHE, COLE, POSTE EM SUA PÁGINA VÁRIAS VEZES AO DIA, NOS GRUPOS QUE VC PARTICIPA E QUE PERMITAM, NA PÁG DE SEUS PARENTES, AMIGOS,... É mais uma prova da discriminação e ao mesmo tempo da incapacidade.
Então... em que posição ficamos?
sábado, 22 de junho de 2013
Os direitos do paciente
MEDICINA & BEM-ESTAR
| N° Edição: 2225 | 29.Jun.12 - 21:00 | Atualizado em 22.Jun.13 - 09:54
| N° Edição: 2225 | 29.Jun.12 - 21:00 | Atualizado em 22.Jun.13 - 09:54
A Justiça estabelece regras para assegurar benefícios e mais segurança ao atendimento dos doentes nos hospitais e nos convênios médicos
Mônica Tarantino e Monique Oliveira
Quitação da casa própria, isenção de Imposto de Renda na aposentadoria, prioridade na tramitação de processos na Justiça, receber a cópia da receita digitada e obter remédios de alto custo sem ter de pagar nada por eles. Esses são apenas alguns dos direitos que os pacientes brasileiros podem ter, mas dos quais muitos não se beneficiam simplesmente porque os desconhecem. “As pessoas sabem pouco sobre os seus direitos. Vejo isso todos os dias aqui no hospital”, lamenta o advogado Victor Hugo Neves, do Departamento Jurídico do Hospital A C Camargo, referência nacional no tratamento do câncer. Trata-se, porém, de uma realidade que começa a mudar graças a um movimento cada vez mais consistente orquestrado pela Justiça, advogados e entidades representantes de pacientes cujo objetivo é justamente divulgar e fazer valer todos os benefícios que ajudam a garantir um atendimento médico seguro e de qualidade.
Parte das iniciativas mais importantes está sendo executada na esfera da Justiça. É a ela que os cidadãos recorrem cada vez mais, e é dela que recebem, também cada vez mais, decisões favoráveis a seus pleitos. “É só por intermédio da Justiça que o paciente muitas vezes tem um tratamento de qualidade”, diz a advogada Rosana Chiavassa, especializada em direito da saúde. Por conta da demanda, algumas decisões importantes estão sendo tomadas. Recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo editou oito resumos contendo o entendimento dos juízes sobre alguns dos conflitos frequentes entre usuários de planos de saúde e operadoras. Esse mercado, que conta com 47,6 milhões de conveniados e 1.006 empresas, é o responsável pelo maior número de queixas que chegam aos tribunais.
“No meu escritório, há cerca de 30 liminares concedidas a pacientes de convênio para uma dada a um usuário da rede pública”, diz o advogado Julius Conforti, também especializado na área. As súmulas, como são chamados os resumos feitos pelo tribunal, afirmam que os juízes são favoráveis aos seguintes direitos, mesmo que não estejam previstos nos contratos dos planos: assistência home care, cirurgia plástica após realização de operação bariátrica, colocação de stents cardíacos, próteses e órteses, recebimento de quimioterapia oral, realização de exames e procedimentos envolvidos em doenças cobertas pelas operadoras, internação sem limite de tempo, ser informado pelo menos dez dias antes de descredenciamento por falta de pagamento e não sofrer reajuste por faixa etária a partir dos 59 anos.
Parte das iniciativas mais importantes está sendo executada na esfera da Justiça. É a ela que os cidadãos recorrem cada vez mais, e é dela que recebem, também cada vez mais, decisões favoráveis a seus pleitos. “É só por intermédio da Justiça que o paciente muitas vezes tem um tratamento de qualidade”, diz a advogada Rosana Chiavassa, especializada em direito da saúde. Por conta da demanda, algumas decisões importantes estão sendo tomadas. Recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo editou oito resumos contendo o entendimento dos juízes sobre alguns dos conflitos frequentes entre usuários de planos de saúde e operadoras. Esse mercado, que conta com 47,6 milhões de conveniados e 1.006 empresas, é o responsável pelo maior número de queixas que chegam aos tribunais.
“No meu escritório, há cerca de 30 liminares concedidas a pacientes de convênio para uma dada a um usuário da rede pública”, diz o advogado Julius Conforti, também especializado na área. As súmulas, como são chamados os resumos feitos pelo tribunal, afirmam que os juízes são favoráveis aos seguintes direitos, mesmo que não estejam previstos nos contratos dos planos: assistência home care, cirurgia plástica após realização de operação bariátrica, colocação de stents cardíacos, próteses e órteses, recebimento de quimioterapia oral, realização de exames e procedimentos envolvidos em doenças cobertas pelas operadoras, internação sem limite de tempo, ser informado pelo menos dez dias antes de descredenciamento por falta de pagamento e não sofrer reajuste por faixa etária a partir dos 59 anos.
O impacto da manifestação será grande. “A súmula serve como uma informação pública sobre o entendimento majoritário do tribunal. Espera-se que os juízes sigam a direção apontada por ela”, explica o desembargador Luiz Antônio Rizzatto Nunes, do Tribunal de Justiça de São Paulo. “E, quando um tribunal define uma súmula, tenta desestimular a prática de abusos pelas empresas.” As decisões também podem ser utilizadas por tribunais de outros Estados para fundamentar suas sentenças.
Decisões referentes a batalhas anteriores já se transformaram em jurisprudência. Um dos exemplos é sobre o que foi estabelecido na chamada “Lei dos Planos de Saúde”, de 1998. Nela, estão especificados os tratamentos que os planos são obrigados a cobrir. As empresas defendiam que a norma só valia para contratos estabelecidos depois da lei. No entanto, em razão do número de ações na Justiça, ficou entendido que as regras valem para todos os contratos. “A data da assinatura do contrato é irrelevante”, afirma o advogado Gilberto Bergstein, há 20 anos atuando na área.
A Associação Brasileira de Medicina de Grupo também participa do movimento que acontece na Justiça. “Estamos nos reunindo com magistrados para discutir a necessidade de criar comitês de especialistas para informar com profundidade os juízes”, diz Arlindo de Almeida, presidente da entidade.
A mobilização dos agentes envolvidos na defesa dos pacientes está resultando em outras conquistas. Há dois meses, uma lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff determina que os hospitais não podem exigir o cheque caução no momento da internação. Quem infringir a legislação poderá receber pena de detenção de três meses a um ano e multa.
Decisões referentes a batalhas anteriores já se transformaram em jurisprudência. Um dos exemplos é sobre o que foi estabelecido na chamada “Lei dos Planos de Saúde”, de 1998. Nela, estão especificados os tratamentos que os planos são obrigados a cobrir. As empresas defendiam que a norma só valia para contratos estabelecidos depois da lei. No entanto, em razão do número de ações na Justiça, ficou entendido que as regras valem para todos os contratos. “A data da assinatura do contrato é irrelevante”, afirma o advogado Gilberto Bergstein, há 20 anos atuando na área.
A Associação Brasileira de Medicina de Grupo também participa do movimento que acontece na Justiça. “Estamos nos reunindo com magistrados para discutir a necessidade de criar comitês de especialistas para informar com profundidade os juízes”, diz Arlindo de Almeida, presidente da entidade.
A mobilização dos agentes envolvidos na defesa dos pacientes está resultando em outras conquistas. Há dois meses, uma lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff determina que os hospitais não podem exigir o cheque caução no momento da internação. Quem infringir a legislação poderá receber pena de detenção de três meses a um ano e multa.
Também recentemente a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou portabilidade especial para pessoas demitidas sem justa causa e que querem permanecer no plano que tinham quando empregadas. Elas têm direito a ficar com o convênio por até dois anos após deixarem a empresa, dependendo do tempo de pagamento. E, com a resolução da ANS, dois meses antes do término do prazo o indivíduo pode mudar para outra operadora sem ter de cumprir carência.
Outra medida da instituição foi determinar prazos para o atendimento. As consultas pediátricas, de clínica geral ou obstetrícia, por exemplo, devem ser realizadas em sete dias a partir do momento que o usuário buscou o médico. Além disso, a ANS disponibilizou um telefone 0800 para receber as queixas dos usuários desrespeitados nesse direito. “O critério tempo é simples e tangível para o consumidor medir o grau de acesso ao serviço que contratou”, diz Maurício Ceschin, presidente da agência. No primeiro trimestre deste ano, a ANS recebeu cerca de três mil reclamações. “A operadora tem cinco dias para resolver a questão. Caso contrário, pode ser multada e até ter suspensa a comercialização do serviço em questão”, diz Ceschin.
Em alguns municípios, pacientes com câncer, Aids e doença renal crônica, por exemplo, estão isentos de pagar IPTU. Campos do Jordão, em São Paulo, é um deles. “Incentivamos as pessoas a procurar os vereadores para propor leis assim”, diz Tiago Farina, diretor-jurídico do Instituto Oncoguia, especializado na assistência a doentes com câncer. “Também há projetos para atualizar a lista de doenças graves registrada no governo federal”, afirma Luciana Camargo, diretora-executiva da instituição. Composta por enfermidades como câncer, esclerose múltipla e Parkinson, a lista serve de base para definir quais as doenças cujos pacientes podem se beneficiar com vários direitos, boa parte deles de cunho social. Um exemplo é o direito de pessoas com câncer de sacar o FGTS.
Outra medida da instituição foi determinar prazos para o atendimento. As consultas pediátricas, de clínica geral ou obstetrícia, por exemplo, devem ser realizadas em sete dias a partir do momento que o usuário buscou o médico. Além disso, a ANS disponibilizou um telefone 0800 para receber as queixas dos usuários desrespeitados nesse direito. “O critério tempo é simples e tangível para o consumidor medir o grau de acesso ao serviço que contratou”, diz Maurício Ceschin, presidente da agência. No primeiro trimestre deste ano, a ANS recebeu cerca de três mil reclamações. “A operadora tem cinco dias para resolver a questão. Caso contrário, pode ser multada e até ter suspensa a comercialização do serviço em questão”, diz Ceschin.
Em alguns municípios, pacientes com câncer, Aids e doença renal crônica, por exemplo, estão isentos de pagar IPTU. Campos do Jordão, em São Paulo, é um deles. “Incentivamos as pessoas a procurar os vereadores para propor leis assim”, diz Tiago Farina, diretor-jurídico do Instituto Oncoguia, especializado na assistência a doentes com câncer. “Também há projetos para atualizar a lista de doenças graves registrada no governo federal”, afirma Luciana Camargo, diretora-executiva da instituição. Composta por enfermidades como câncer, esclerose múltipla e Parkinson, a lista serve de base para definir quais as doenças cujos pacientes podem se beneficiar com vários direitos, boa parte deles de cunho social. Um exemplo é o direito de pessoas com câncer de sacar o FGTS.
A história da luta por melhores condições de atendimento é recente, se comparada a outras causas. “O Direito da Saúde começou na década de 50, com o começo dos programas de assistência de saúde nas empresas”, conta Fernando Scaff, coordenador do curso de pós-graduação em direito da saúde da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. E, por se tratar de uma área dinâmica – os avanços na medicina são frequentes –, legisladores, advogados e juízes muitas vezes se veem entre um certo descompasso entre o que dizem as leis e o que a ciência já oferece.
O problema se reflete principalmente quando se fala nos tratamentos que devem ser cobertos pelos planos. Muitas das novidades estão em uso, mas ainda não foram incluídas no rol da ANS do que deve ser pago. Um dos exemplos é a cirurgia robótica, técnica adotada em alguns casos por apresentar menores riscos. “Outro caso é o transplante de coração”, diz a advogada Joana Cruz, do Instituto de Defesa do Consumidor. Em geral, as operadoras negam a cobertura a procedimentos do tipo, mas a chance de o conveniado obter na Justiça o seu custeio é grande. No âmbito público, essa discussão também aparece. Por isso, o Ministério da Saúde criou um comitê para avaliar a incorporação de novas tecnologias ao SUS, uma medida que deve repercutir na redução das demandas judiciais. Em 2011, o ministério foi citado em 12.811 ações judiciais com pedidos de medicamento, por exemplo.
Para que a assistência seja mais efetiva é preciso superar alguns obstáculos. O primeiro é fazer com que mais gente conheça os direitos. “Os usuários dos planos acabam convencidos de que não têm direitos, deixam de receber tratamentos e pagam pelo que não devem”, afirma Horácio Ferreira, advogado da saúde. “É enorme o número de pessoas que precisa de ajuda”, diz Vinicius de Abreu, representante da ONG Saúde Legal.
O problema se reflete principalmente quando se fala nos tratamentos que devem ser cobertos pelos planos. Muitas das novidades estão em uso, mas ainda não foram incluídas no rol da ANS do que deve ser pago. Um dos exemplos é a cirurgia robótica, técnica adotada em alguns casos por apresentar menores riscos. “Outro caso é o transplante de coração”, diz a advogada Joana Cruz, do Instituto de Defesa do Consumidor. Em geral, as operadoras negam a cobertura a procedimentos do tipo, mas a chance de o conveniado obter na Justiça o seu custeio é grande. No âmbito público, essa discussão também aparece. Por isso, o Ministério da Saúde criou um comitê para avaliar a incorporação de novas tecnologias ao SUS, uma medida que deve repercutir na redução das demandas judiciais. Em 2011, o ministério foi citado em 12.811 ações judiciais com pedidos de medicamento, por exemplo.
Para que a assistência seja mais efetiva é preciso superar alguns obstáculos. O primeiro é fazer com que mais gente conheça os direitos. “Os usuários dos planos acabam convencidos de que não têm direitos, deixam de receber tratamentos e pagam pelo que não devem”, afirma Horácio Ferreira, advogado da saúde. “É enorme o número de pessoas que precisa de ajuda”, diz Vinicius de Abreu, representante da ONG Saúde Legal.
Brechas na legislação também impedem o alcance total da Justiça. No Procon de São Paulo, das 7,2 mil reclamações contra planos de saúde recebidas no ano passado, 950 não tiveram solução. “As operadoras se aproveitam das lacunas na legislação, em prejuízo do consumidor”, diz Paulo Arthur Góes, diretor da instituição.
E, mesmo quando a Justiça já garantiu o direito, pode haver dificuldades. “Muitos hospitais apresentam resistência à aceitação das liminares e só liberam o procedimento quando chega a autorização do plano”, conta o advogado Julius Conforti. Nesses casos, o paciente pode chamar a polícia. Outro direito garantido, mas que também pode exigir esforço de quem quer usufruí-lo, é o acesso aos medicamentos de alto custo. Não é raro que o estoque dos postos de distribuição não esteja abastecido. “Mas, apesar dessas dificuldades, estamos avançando”, diz o advogado Conforti.
E, mesmo quando a Justiça já garantiu o direito, pode haver dificuldades. “Muitos hospitais apresentam resistência à aceitação das liminares e só liberam o procedimento quando chega a autorização do plano”, conta o advogado Julius Conforti. Nesses casos, o paciente pode chamar a polícia. Outro direito garantido, mas que também pode exigir esforço de quem quer usufruí-lo, é o acesso aos medicamentos de alto custo. Não é raro que o estoque dos postos de distribuição não esteja abastecido. “Mas, apesar dessas dificuldades, estamos avançando”, diz o advogado Conforti.
Montagem sobre foto de shutterstock. Fotos: Kelsen Fernandes; João Castellano/Ag. Istoe; Kelsen Fernandes; Orestes Locatel
quarta-feira, 19 de junho de 2013
COM DOR EU VOU FAZER ATIVIDADE FÍSICA? COMO? TÁ MALUCO? NÃO!
Ai como dói! Meu santo Deus! Não há remédio que de jeito nisso! Não aguento mais!
Ninguém aqui duvida de sua dor, ou da dor de ninguém.
Segundo o site da Dor, ela é:
“Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. Cada indivíduo aprende a utilizar esse termo através das suas experiências anteriores.”
IASP- International Association for the Study of Pain (Associação Internacional para o Estudo da Dor).
Pois é! Fibromiálgico conhece muito bem tudo que falam aí.
Porém, é do conhecimento de todos também que nosso tratamento não é só com medicamentos... é preciso uma boa turma de profissionais para nos ajudarem a diminuir nossos sintomas, além da dor é claro.
Então vem a discussão! A Atividade Física!
Como posso fazer algum exercício cheio de dores? Boa pergunta!
Mas você já perguntou isso ao seu médico?
Você já parou para pensar que se a medicação te ajuda a diminuir um pouquinho essa dor, a atividade pode e vai te ajudar ainda mais?
Quanto sacrifício muitos pacientes com diversas doenças precisam fazer para terem VIDA, para terem resgatada a dignidade, a qualidade de vida, a ordem interior e por fim a exterior? Vários, muitos, infinitos!
Nós não somos diferentes! A fibromialgia trava uma guerra contra nós, nos causando desânimo, cansaço, vertigem, dores de cabeça, .... e as dores!
Tudo parece que quer que desistamos, e nos entreguemos a ela... de corpo e alma.
Porém, não tá certo isso! Não nascemos assim! Não precisamos reagir dessa forma! Não somos pessoas que aceitam rapidamente a derrota, ou que não conseguiremos lutar.
Nãoooo! Aqui tá cheio de gente guerreira, que consegue trabalhar, cuidar de sua casa, de sua família, de sua vida privada e é fibromiálgico.
Se a medicação não está te aliviando... algo precisa ser feito e logo!
Mas para aqueles que sentem que já é possível dar início a fase das atividades físicas... mãos a obra. Não adianta adiar! O tempo é agora, o dia é hoje!
Já publicamos várias matérias sobre os benefícios das atividades físicas para o paciente fibromiálgico... Não há como contestar ou duvidar.
Se você não tem restrições médicas, se você tem autorização para fazer... escolha uma que te agrade, que te traga prazer em fazer também... e vamos mexer esse "corpicho".
Não vai ser fácil... Ah, não vai não! Mas pode ter certeza! Tem muita gente aqui que torce por você e pela sua melhora. Mas você precisa fazer sua parte, ok?!
Depois vai nos contando sobre suas experiências... Mas vá com calma! Não é da noite para o dia que tudo vai acontecer!
Agora leia com atenção, a matéria escolhida a dedo para te encorajar a sair do sedentarismo. E olha... Quem vai falar é um dos maiores especialistas em Fibromialgia em nosso país... Acho que dá pra dar um crédito para ele, né?
Se arrume num lugar calmo, tranquilo, para sua leitura... avalie e repense seus conceitos... e tomara que por fim, você decida por você, pela teu bem estar!
Não custa tanto assim!
Até mais!!!!
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Ninguém aqui duvida de sua dor, ou da dor de ninguém.
Segundo o site da Dor, ela é:
“Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. Cada indivíduo aprende a utilizar esse termo através das suas experiências anteriores.”
IASP- International Association for the Study of Pain (Associação Internacional para o Estudo da Dor).
Pois é! Fibromiálgico conhece muito bem tudo que falam aí.
Porém, é do conhecimento de todos também que nosso tratamento não é só com medicamentos... é preciso uma boa turma de profissionais para nos ajudarem a diminuir nossos sintomas, além da dor é claro.
Então vem a discussão! A Atividade Física!
Como posso fazer algum exercício cheio de dores? Boa pergunta!
Mas você já perguntou isso ao seu médico?
Você já parou para pensar que se a medicação te ajuda a diminuir um pouquinho essa dor, a atividade pode e vai te ajudar ainda mais?
Quanto sacrifício muitos pacientes com diversas doenças precisam fazer para terem VIDA, para terem resgatada a dignidade, a qualidade de vida, a ordem interior e por fim a exterior? Vários, muitos, infinitos!
Nós não somos diferentes! A fibromialgia trava uma guerra contra nós, nos causando desânimo, cansaço, vertigem, dores de cabeça, .... e as dores!
Tudo parece que quer que desistamos, e nos entreguemos a ela... de corpo e alma.
Porém, não tá certo isso! Não nascemos assim! Não precisamos reagir dessa forma! Não somos pessoas que aceitam rapidamente a derrota, ou que não conseguiremos lutar.
Nãoooo! Aqui tá cheio de gente guerreira, que consegue trabalhar, cuidar de sua casa, de sua família, de sua vida privada e é fibromiálgico.
Se a medicação não está te aliviando... algo precisa ser feito e logo!
Mas para aqueles que sentem que já é possível dar início a fase das atividades físicas... mãos a obra. Não adianta adiar! O tempo é agora, o dia é hoje!
Já publicamos várias matérias sobre os benefícios das atividades físicas para o paciente fibromiálgico... Não há como contestar ou duvidar.
Se você não tem restrições médicas, se você tem autorização para fazer... escolha uma que te agrade, que te traga prazer em fazer também... e vamos mexer esse "corpicho".
Não vai ser fácil... Ah, não vai não! Mas pode ter certeza! Tem muita gente aqui que torce por você e pela sua melhora. Mas você precisa fazer sua parte, ok?!
Depois vai nos contando sobre suas experiências... Mas vá com calma! Não é da noite para o dia que tudo vai acontecer!
Agora leia com atenção, a matéria escolhida a dedo para te encorajar a sair do sedentarismo. E olha... Quem vai falar é um dos maiores especialistas em Fibromialgia em nosso país... Acho que dá pra dar um crédito para ele, né?
Se arrume num lugar calmo, tranquilo, para sua leitura... avalie e repense seus conceitos... e tomara que por fim, você decida por você, pela teu bem estar!
Não custa tanto assim!
Até mais!!!!
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Dificuldades com a atividade física Voltamos ao assunto do exercício físico, que ainda permanece como o grande tratamento para a fibromialgia (FM). Mesmo assim, pacientes e médicos, quando se encontram, gostam muito de discutir se as medicações ajudaram ou não, se houve efeitos colaterais, mas habitualmente não gastam o mesmo tempo discutindo a prescrição dos exercícios e as dificuldades do paciente em cumprir a sua parte do “acordo”. Devemos lembrar que a atividade física é melhor quando diária, ou no mínimo três vezes por semana. Não existe um tipo de exercício que seja melhor para o paciente com FM. O paciente deve fazer o que lhe seja mais prazeroso, o que for mais fácil de ser continuado e o que não lhe doa. A atividade deve ser começada lentamente, sem a necessidade de chegar a um objetivo específico, a não ser sentir-se melhor. Não é necessário virar um atleta! Se a pessoa tem medo de água, não fará natação ou hidroginástica. Se gosta de isolamento, não fará exercícios em uma academia cheia de gente. Outro ponto: a atividade deve ser programada para se tornar parte da rotina do paciente. Não será quando “eu tiver um tempinho” ou quando “eu acabar de fazer minhas coisas”. As outras coisas é que devem esperar enquanto o paciente pratica atividade física, e não ao contrário. E não há a necessidade de sempre ser a mesma programação. Numa cidade que é fria no inverno, a natação ou hidroginástica podem ser trocadas por uma bicicleta ergométrica ou uma esteira até o tempo melhorar. Se o objetivo é caminhar e está chovendo fazer mais alongamentos naquele dia e dentro de casa, deixar o exercício mais aeróbico para o outro dia. Se é um dia de verão, o tempo está bom pegue a bicicleta, dê algumas voltas. O objetivo é não ficar parado. E a dor que se tem quando se faz o exercício? Isto não pode acontecer na pessoa que tem FM. Se uma caminhada de uma hora hoje levou ao paciente no dia seguinte não conseguir se levantar de dor, deve-se fazer somente meia hora da próxima vez. Não vale “fazer até me arrebentar”! Calibre sempre a quantidade de esforço que é o ideal para você, e que será provavelmente diferente para outras pessoas. Se um anda mais rápido e não tem dor e o outro tem que ir mais devagar, não há problema. Finalmente, sempre há aquele que não gosta de fazer exercício. Para estes, eu sempre digo que pacientes com FM, infelizmente (ou felizmente) não se podem dar ao luxo de não gostar. Não é mais essa a questão, e sim de necessidade, como se fosse uma medicação, a que com certeza apresenta menos efeitos colaterais. Eduardo S. Paiva Chefe do ambulatório de fibromialgia do Hospital de Clínicas, UFPR Fonte: http://www.fibromialgia.com.br/novosite/index.php?modulo=pacientes_outros_editais&id_mat=67 |
Os médicos confirmam a fibromialgia não é imaginária
Lee Rannals para redOrbit.com - Seu Universo Online
Os médicos têm sido capazes de determinar a fonte da dor na pele de pacientes que sofrem de fibromialgia.
A fibromialgia , uma dor generalizada dos tecidos profundos, afeta cerca de dez milhões de pessoas em os EUA. A condição faz com ternura nas mãos e nos pés, fadiga, distúrbios do sono e declínio cognitivo. Durante anos, a doença se acreditava ser imaginário e muitas vezes até mesmo atribuída aos pacientes que compõem a doença. A última pesquisa não só prova a sua existência, mas também identificou a fonte.
"Em vez de estar no cérebro, a patologia seja constituído por fibras nervosas sensoriais excessivas em torno das estruturas dos vasos sanguíneos especializados, localizados nas palmas das mãos", disse Rice, presidente da Intidyn e o pesquisador sênior do estudo publicado na revista americana Academy of Pain Medicine . "Esta descoberta fornece provas concretas de uma patologia específica de fibromialgia, que pode agora ser usado para o diagnóstico da doença, e como um novo ponto de partida para o desenvolvimento de terapias mais eficazes."
A equipe analisou a pele de um paciente que não tinha todas as inúmeras variedades de terminações nervosas sensoriais na pele, que supostamente representavam altamente sensível e um senso ricamente matizada do toque.Este paciente tinha a função normal em tarefas do dia-a-dia, mas as únicas terminações sensoriais da equipe detectadas foram aqueles em torno dos vasos sanguíneos.
"Nós já pensou que essas terminações nervosas só foram envolvidos na regulação do fluxo de sangue em um nível subconsciente, mas aqui tivemos evidências de que as terminações dos vasos sanguíneos também pode contribuir para o nosso sentido consciente do toque ... e também a dor", disse Rice.
A equipe usou uma tecnologia microscópica única de estudar pequenas biópsias de pele coletados das palmas das pacientes com fibromialgia que estavam sendo diagnosticados e tratados. Eles encontraram um enorme aumento nas fibras nervosas sensoriais em locais específicos dentro dos vasos sanguíneos da pele. Estes locais críticos são pequenas válvulas musculares conhecidos como arteríola-vénula (AV) derivações.
"As derivações AV na mão são os únicos que criam um desvio do leito capilar para o principal objetivo de regular a temperatura do corpo", explicou Rice.
Estes desvios são exclusivos para as palmas das mãos e solas dos pés, funcionando como um radiador de um carro. Sob condições quentes, os desvios fechar a forçar o sangue nos capilares na superfície da pele de forma a irradiar calor do corpo, ao passo que em condições frias dos desvios abertos para permitir que o sangue contorne os capilares, a fim de conservar o calor.
Dr. Phillip J. Albrecht, outro pesquisador do projeto, disse que o excesso de inervação sensitiva pode explicar por que pacientes com fibromialgia têm mãos especialmente sensíveis e dolorosas.
"Mas, além disso, uma vez que as fibras sensoriais são responsáveis por abrir as derivações, eles tornam-se particularmente activa em condições frias, que são geralmente muito incômodo para os pacientes com fibromialgia", disse Albrecht.
Arroz acrescentado que as mãos e os pés actuar como um reservatório a partir do qual o fluxo sanguíneo pode ser desviado para outros tecidos do corpo, tais como os músculos, quando começar a exercer.
"Por isso, a patologia descoberto entre esses desvios nas mãos pode estar interferindo com o fluxo sanguíneo para os músculos em todo o corpo", disse o pesquisador.
Esta descoberta de uma patologia do tecido distinta demonstra que a fibromialgia não é imaginário, que ajuda a modificar a opinião clínico da doença eo guia de futuras abordagens de melhores tratamentos.
"Ponto Wow como louco em que estavam ele me afetou cognitivamente, bem como problemas de sono! Mina é causada por temperaturas especialmente frios ", Amy P, que sofre de fibromialgia, disse redOrbit. "Além disso, minha letra é muito sofrido. Mas eu acredito que é porque eu tenho tendinite de algum tipo. "
Pesquisadores holandeses relataram um estudo no início deste mês contradizendo estas conclusões, dizendo que as condições climáticas não afetam a dor da fibromialgia ou na fadiga.
"Nossas análises fornecem mais provas contra, do que de apoio, a influência diária de tempo em dor da fibromialgia e fadiga", disse Ercolie Bossema, Ph.D. da Universidade de Utrecht, na Holanda. "Este estudo é o primeiro a investigar o impacto do clima sobre os sintomas da fibromialgia em uma grande coorte, e nossos resultados mostram nenhuma associação entre as características específicas dos pacientes com fibromialgia e sensibilidade tempo."
No entanto, os pesquisadores do ponto estudo recente para o fluxo de sangue como prova o tempo tem realmente um efeito em pacientes com fibromialgia.
"Esse fluxo de sangue mal administrado pode ser a fonte de dor muscular e dores, ea sensação de fadiga, que são pensados para ser devido a um acúmulo de ácido láctico e baixos níveis de pacientes com fibromialgia inflamação.Este, por sua vez, pode contribuir para a hiperatividade no cérebro ", disse Rice.
terça-feira, 18 de junho de 2013
A fibromialgia não é tudo na cabeça, é na pele, documento conclui
By News Staff | June 18th 2013 09:26 AM
Fibromialgia é um termo geral para uma condição dolorosa que afeta cerca de 10 milhões de pessoas nos Estados Unidos.Porque ela não tem sintomas e tratamentos consistentes, alguns médicos acreditam que um número desconhecido de casos são psicossomáticas, mas um novo papel em medicina da dor conclui que a fibromialgia pode ter uma base biológica racional, localizada na pele.
A fibromialgia é caracterizada por dor generalizada dos tecidos profundos, sensibilidade nas mãos e pés, fadiga, distúrbios do sono, e declínio cognitivo. No entanto, o teste de rotina tenha sido incapaz de se detectar uma base biológica para a fibromialgia, assim que o diagnóstico padrão é, em vez de doentes com base em classificações de dor subjectivos, aumentando ainda mais dúvidas sobre a verdadeira natureza da doença. Em muitos casos, a doença é considerada psicossomática (" na cabeça ") e até mesmo às vezes atribuído a imaginação ou simular doença dos pacientes. Terapêutica actualmente aprovados que fornecem pelo menos um alívio parcial para alguns pacientes com fibromialgia atuar exclusivamente no cérebro, onde as técnicas de imagem têm detectado hiperatividade de origem desconhecida conhecido como "sensibilização central". Uma causa subjacente não foi determinada, deixando muitos médicos ainda em dúvida sobre as verdadeiras origens ou mesmo a existência da doença.
Pesquisadores Integrado Tissue Dynamics LLC (Intidyn), como parte de um estudo fibromialgia baseado em Albany Medical College, dizem eles fizeram ter encontrado uma justificativa, uma patologia biológica neurovascular periférica consistentemente presente na pele de pacientes com fibromialgia do sexo feminino que pode ser uma fonte de condução dos sintomas relatados.
"Em vez de estar no cérebro, a patologia seja constituído por fibras nervosas sensoriais excessivas em torno das estruturas dos vasos sanguíneos especializados, localizados nas palmas das mãos", disse o Dr. Frank L. Rice, presidente da Intidyn eo pesquisador sênior do estudo. "Esta descoberta fornece provas concretas de uma patologia específica de fibromialgia, que pode agora ser usado para o diagnóstico da doença, e como um novo ponto de partida para o desenvolvimento de terapias mais eficazes."
Terminações nervosas vêm em muitas formas
Três anos atrás, escreveram os cientistas na dor sobre uma função do sistema nervoso desconhecido entre os vasos sanguíneos na pele. Como arroz, explica: "analisamos a pele de um paciente particularmente interessante que faltava todos os inúmeras variedades de terminações nervosas sensoriais da pele, que supostamente representavam nosso senso altamente sensível e ricamente matizada do toque. Curiosamente no entanto, este paciente tinha função surpreendentemente normal em tarefas do dia a dia. Mas, as únicas terminações sensoriais nós detectados em sua pele foram aqueles em torno dos vasos sanguíneos. "Nós pensava que essas terminações nervosas só foram envolvidos na regulação do fluxo de sangue em um nível subconsciente, mas aqui tivemos evidências de que as terminações dos vasos sanguíneos também poderia contribuir para o nosso sentido consciente do toque ... e também a dor. "
Em colaboração com o Albany Medical Center neurologista Dr. Charles E. Argoff, o principal pesquisador do estudo, Dr. James e colaboradores Wyme, r também em Albany Medical College, e Dr. James Storey de Upstate Clinical Research Associates, em Albany, NY, a clínica propostas de pesquisa foram financiados pela Forest Laboratories e Eli Lilly. Ambas as empresas farmacêuticas desenvolveram medicamentos aprovados pela FDA com funções semelhantes (serotonina / norepinefrina inibidores, IRSN) que fornecem pelo menos algum grau de alívio para muitos pacientes com fibromialgia.
"Sabendo como essas drogas deveriam trabalhar em moléculas no cérebro", Albrecht acrescentou, "nós tivemos evidências de que moléculas semelhantes foram envolvidos na função de terminações nervosas nos vasos sanguíneos. Portanto, a hipótese de que a fibromialgia pode envolver uma patologia em nesse local ". Como os resultados demonstram, eles estavam corretas.
Para analisar as terminações nervosas, que estuda pequenas biópsias de pele (menos de metade do tamanho de uma borracha de lápis) coletados nas palmas das pacientes com fibromialgia que foram diagnosticados e tratados pelos autores do artigo. O estudo foi limitado para as mulheres, que têm mais de duas vezes a ocorrência de fibromialgia do que os homens. O que a equipa descobriu-se um aumento das fibras nervosas sensoriais em locais específicos dentro dos vasos sanguíneos da pele.Estes locais críticos são pequenas válvulas muscular, chamadas arteríolas-vénula (AV) derivações, que formam uma conexão direta entre arteríolas e vênulas (ver esquema).
Como Arroz descreve a sua função: "Estamos todos ensinados que os fluxos de sangue oxigenado arteríolas para os capilares, que, em seguida, transportar o sangue venoso para as vênulas. As derivações AV na mão são os únicos que criam um desvio do leito capilar para o principal objetivo de regular a temperatura do corpo. "
Um termostato para a pele
Em seres humanos, esses tipos de desvios são exclusivos para as palmas das nossas mãos e nas solas dos nossos pés que funcionam como o radiador de um carro. Sob condições quentes, os desvios fechar a forçar o sangue nos capilares na superfície da pele de forma a irradiar calor do corpo, e as nossas mãos ficam suadas. Em condições de frio, as derivações abertos sangue que permite contornar os capilares, a fim de conservar o calor, e as nossas mãos ficam frias e colocar luvas.
De acordo com o co-autor Dr. Philip J. Albrecht ", o excesso de inervação sensorial pode-se explicar porque os pacientes com fibromialgia tipicamente têm mãos, especialmente sensíveis e dolorosas. Mas, além disso, uma vez que as fibras sensoriais são responsáveis pela abertura de derivação, que se tornariam particularmente activa em condições frias, que são geralmente muito incômodo para os pacientes com fibromialgia ".
Um papel na regulação do fluxo sanguíneo por todo o corpo .
Embora na sua maioria são limitadas para as mãos e pés, as derivações provavelmente tem outra função importante, que poderia explicar a profunda dor generalizada, dores e fadiga que ocorre em pacientes com fibromialgia.
"Além de envolvimento na regulação da temperatura, uma enorme proporção de nosso fluxo de sangue normalmente vai para os nossos pés e mãos. Muito mais do que o necessário para o seu metabolismo ", observou o Dr. Rice. "Como tal, as mãos e os pés actuar como um reservatório a partir do qual o fluxo sanguíneo pode ser desviado para outros tecidos do corpo, tais como os músculos, quando começar a exercer. Portanto, a patologia descoberto entre estes desvios nas mãos pode estar interferindo com o fluxo de sangue para os músculos de todo o corpo. Este fluxo de sangue mal administrado pode ser a fonte de dor muscular e dores, ea sensação de fadiga, que são pensados para ser devido a um acúmulo de ácido láctico e baixos níveis de pacientes com fibromialgia inflamação . Isto, por sua vez, pode contribuir para o hyperactvity no cérebro. "
"Além de envolvimento na regulação da temperatura, uma enorme proporção de nosso fluxo de sangue normalmente vai para os nossos pés e mãos. Muito mais do que o necessário para o seu metabolismo ", observou o Dr. Rice. "Como tal, as mãos e os pés actuar como um reservatório a partir do qual o fluxo sanguíneo pode ser desviado para outros tecidos do corpo, tais como os músculos, quando começar a exercer. Portanto, a patologia descoberto entre estes desvios nas mãos pode estar interferindo com o fluxo de sangue para os músculos de todo o corpo. Este fluxo de sangue mal administrado pode ser a fonte de dor muscular e dores, ea sensação de fadiga, que são pensados para ser devido a um acúmulo de ácido láctico e baixos níveis de pacientes com fibromialgia inflamação . Isto, por sua vez, pode contribuir para o hyperactvity no cérebro. "
Dr. Albrecht também ressalta que alterações no fluxo normal do sangue pode ser a base de outros sintomas como fibromialgia, como a não-repousante sono ou disfunções cognitivas. "Os dados não parecem se encaixar com outras evidências publicados demonstrando alterações do fluxo sanguíneo para os centros superiores do cérebro e do córtex cerebral de pacientes com fibromialgia", afirmou.
Presidente Sênior de Pesquisa do Centro de Alan Edwards para a Pesquisa sobre a Dor McGill University, Dr. Gary Bennett, comentou depois de ver os resultados que "É emocionante que alguma coisa foi finalmente encontrado. Podemos esperar que esta nova descoberta vai levar a novos tratamentos para pacientes com fibromialgia, que agora recebem pouco ou nenhum alívio de qualquer medicamento."
Presidente Sênior de Pesquisa do Centro de Alan Edwards para a Pesquisa sobre a Dor McGill University, Dr. Gary Bennett, comentou depois de ver os resultados que "É emocionante que alguma coisa foi finalmente encontrado. Podemos esperar que esta nova descoberta vai levar a novos tratamentos para pacientes com fibromialgia, que agora recebem pouco ou nenhum alívio de qualquer medicamento."
Esta descoberta de uma patologia do tecido distinta demonstra que a fibromialgia não é "tudo na sua cabeça", o que deve proporcionar um enorme alívio para pacientes com fibromialgia, ao alterar o parecer clínico da doença e orientar futuras abordagens para tratamentos bem sucedidos.
COMO DAR APOIO A ALGUÉM COM DEPRESSÃO?
Por Miguel Lucas em Saúde e Bem-Estar
16/05/2012
Se um amigo, um familiar ou seu parceiro está a sofrer com a depressão, você pode sentir-se confuso e frustrado na forma de lidar com essa pessoa. Eventualmente, por vezes você sente-se também afetado pelo fato de perceber que o seu apoio não está a ter os resultados pretendidos. Instala-se uma sensação como se estivesse pisando em ovos, porque você fica com receio de piorar ainda mais a situação. A probabilidade de você sentir-se perdido é enorme, sem saber que postura adotar. Talvez você já tenha passado pela experiência de dar algum conselho que não foi bem aceite.
A depressão é uma perturbação do humor muito insidiosa, que pouco a pouco pode conduzir a pessoa a afastar-se das coisas e das pessoas que mais gosta. E isso pode fazer com que você fique confuso, sem saber como ajudar. Mas, se você quer mesmo ajudar, o seu apoio pode ser muito significativo. O seu apoio não pode substituir a ajuda profissional, nem deve. No entanto, se você aprender formas eficazes de comunicar e dar apoio à pessoa que enfrenta um momento de depressão, certamente facilitará a recuperação desejada.
Apresento em seguida algumas formas e estratégias que o ajudarão a dar apoio a quem enfrenta o problema da depressão:
ESTEJA LÁ
A melhor coisa que você pode fazer por alguém com depressão é estar lá. É ficar com a pessoa, ao seu lado, reconfortando-a, ouvindo-a. Você pode simplesmente sentar-se junto à pessoa que enfrenta o problema da depressão e fazer-lhe companhia, não dizer nada ou segurar na sua mão. Pode também em momento oportuno, calorosamente dizer algumas frases do género:
“Você é tão importante para mim. Estou aqui para ajudá-lo em algo que necessite. Vamos encontrar uma maneira de ajudá-lo a sentir-se melhor. ”
DÊ APOIO ATRAVÉS DE PEQUENOS GESTOS
Se você está desconfortável com a expressão emocional, se não se sente à vontade com as palavras, pode mostrar o apoio de outras maneiras. Poder deixar um mensagem de apoio no voice mail, ou mesmo enviar um email motivacional. Pode convidar a sair para um jantar. Se for um amigo, pode convidá-lo para ir ao futebol, ao cinema ou a um concerto. Pode ajudar numa tarefa difícil, ou ao invés, colaborar e promover alguma atividade que a pessoa goste de realizar.
NÃO JULGUE NEM CRITIQUE
O que você diz pode ter um impacto poderoso sobre a pessoa que sofre com a depressão. Você pode ser levado a pensar que tudo não passa de frescura por parte da outra pessoa. E que se ela quisesse só por ação da vontade iria melhorar. A recuperação da depressão está muito para lá de apenas ter-se vontade. É necessário uma intervenção suportada por conhecimento técnico-prático e fundamentado por um profissional qualificado.
Evite dizer frases como:
- “Você só precisa ver as coisas pelo lado positivo”
- “Há pessoas que estão bem pior que você”
- “Eu acho que tudo isso é apenas da sua cabeça.”
- “Se você se levantasse da cama e fizesse alguma coisa, ficava mais animado. ”
Estas palavras usualmente têm um significado depreciativo para a pessoa que sofre. A leitura e o entendimento que é feito de frases como as anteriores é que a pessoa tem uma escolha na forma como se sente, e que por livre vontade fica deprimido. Isto pode levar a que a pessoa que está a lidar com a depressão, se isole ainda mais.
NÃO MINIMIZE A DOR DO SOFREDOR
Não dar a verdadeira importância à natureza da dor infligida pela depressão, é o mesmo que alguém ter uma perna partida, ignorar esse fato e dizer à pessoa que caminhe naturalmente, que a dor não é impeditivo que caminhe. Deve levar-se em consideração que a pessoa que está a enfrentar a depressão, efetivamente sofre com isso, a sua dor é grande, e impossibilita-a de perspetivar uma melhoria por si mesma.
Evite dizer frases como:
- “Você é muito sensível”
- “Porque cada pequena coisa te incomoda?”
- “Deixa-te de frescura, bola para a frente.”
- “Não é só você que tem problemas.”
Frases deste tipo, invalidam e desaprovam a dor que a pessoa está sentindo e escamoteia completamente o fato de que está a enfrentar um transtorno psicológico grave. Minimizar a dor da pessoa que sofre, não olhando de frente a sua condição psicológica como um transtorno mental, aponta e transmite que ela tem alguma fraqueza ou falha de personalidade.
EVITE DAR CONSELHOS
É muito provável que em algumas conversas com a pessoa que sofre com a depressão você possa ter impulso para dar conselhos, para que ela tente isto ou aquilo. Mas quero dizer-lhe que cada caso é um caso e que cada pessoa é diferente, reage e entende as coisas da forma como olha o mundo. E quando a pessoa está a lidar com a depressão, a visão dela mesmo, dos outros e do mundo fica alterada. Essa alteração é um sintoma da depressão, e como tal os conselhos podem não ser vistos com bons olhos. Não pretenda resolver o problema por si mesmo, não queira corrigir a mágoa da outra pessoa. Sempre que alguém com quem nos preocupamos está tendo um momento difícil, ansiamos para corrigir a sua mágoa, e este ato benevolente pode ser prejudicial.
Embora possa ser verdade que a pessoa deprimida precisa de orientação, afirmá-lo e oferecer-lhe deliberadamente essa ajuda, pode fazer com que a pessoa se sinta ofendida, ou até mesmo sentir-se ainda mais incapacitada.
O que é mais funcional e assertivo, ao invés dos conselhos, é perguntar:
- “O que posso fazer para ajudá-lo a sentir-se melhor?”
- “Se necessitar de algo que eu possa ajudar, estarei disponível para colaborar.”
Isso dá a oportunidade à pessoa que está deprimida de pedir ajuda. Quando uma pessoa pede ajuda, está mais receptiva a receber orientação sem sentir-se insultado ou melindrado.
EVITE FAZER COMPARAÇÕES
A menos que você tenha experimentado um episódio depressivo mesmo, dizer que você sabe como uma pessoa com depressão se sente não é útil. Embora a sua intenção possa ser, provavelmente, para ajudar o seu amigo, familiar ou parceiro no sentido de sentir-se mais acompanhado no seu desespero, isso pode interromper a conversa, inibindo o seu apoio.
Mas atenção, mesmo que você tenha superado a depressão e possa entender melhor o sofrimento da outra pessoa, lembro-o que as dores são diferentes, assim como as causas e a forma de lidar com os problemas. Por isso, descreva a sua dor, mas respeite sempre a magnitude da dor do outro.
SAIBA O MÁXIMO QUE PUDER SOBRE A DEPRESSÃO
Você pode evitar os erros acima descritos e mal-entendidos simplesmente procurando informação sobre a depressão. Uma vez que você entenda claramente os sintomas da depressão, e as consequências, fica numa posição mais sustentada para apoiar melhor a pessoa que sofre.
Por exemplo, algumas pessoas assumem que se uma pessoa com depressão tem um bom dia, ela está curada. A depressão não é um transtorno estático. Há um fluxo e refluxo dos sintomas da depressão que muitas pessoas não-deprimidas não entendem. Um adulto que está deprimido ainda pode rir-se de uma piada, e uma criança que está em desespero ainda pode assistir às aulas, tirar boas notas e até parecer alegre.
A verdade é que os sintomas depressivos estão ancorados noutro lugar, escondidos, por isso é importante saber que a depressão tem muitas vezes uma gama de sintomas imperceptíveis. São sintomas mascarados.
SEJA PACIENTE
A paciência é uma parte fundamental de apoiar a pessoa com depressão. Quando você é paciente com a pessoa deprimida deixa que ela perceba que não importa quanto tempo isso vai levar, ou quão difícil será o período em que predominam os sintomas debilitantes, porque você vai estar lá. E essa paciência tem um resultado poderoso. Com a paciência, vem a esperança. E quando alguém enfrenta a depressão, a esperança pode ser difícil de encontrar.
Às vezes, apoiar alguém com depressão pode levar ao sentimento de estar caminhando numa corda bamba. O que posso dizer? O que não digo? O que eu faço? O que não devo fazer? Mas lembre-se que apenas o fato de estar lá com a pessoa, mostrar o seu apoio e perguntar como você pode ajudar, pode ser uma dádiva incrível.
COISAS QUE VOCÊ PODE DIZER A ALGUÉM COM DEPRESSÃO
Então o que pode ser dito a uma pessoa com depressão? Evidentemente, que o que apresento são sugestões baseadas na minha experiência e nos procedimentos terapêuticos que surtem efeito no tratamento da depressão. De maneira nenhuma, as sugestões que apresento substituem a terapia, nem podem ser consideradas terapia. 10 sugestões:
1. POSSO ALIVIAR O SEU STRESS DE ALGUMA FORMA?
Não verbalize apenas o seu interesse, mostre-o. As palavras não são tudo o que uma pessoa que sofre com a depressão necessita. Porque, umas das grandes frustrações sentidas por quem dá apoio, é perceber que a grande maioria das palavras proferidas, caiem em saco roto, ou têm o efeito inverso. A pessoa que presta apoio à pessoa deprimida, está numa situação vulnerável e muito ingrata, pois grande parte das coisas que sugere podem ser mal interpretadas.
Se você ajudaria um amigo com uma perna partida a subir um lance de escadas, porque razão não pode ajudar um amigo deprimido a fazer o almoço? Por que não aliviar e facilitar um pouco o dia-a-dia da pessoa que enfrenta um sério transtorno de humor? Materialize o seu apoio.
2. O QUE VOCÊ ACHA QUE PODE AJUDÁ-LO A SENTIR-SE MELHOR?
Esta é uma pergunta muito poderosa, você parte do principio que pode ser possível a melhoria. No entanto, se a resposta for displicente, se a pessoa responder de forma negativa: “Nada me fará sentir melhor.” Não insista, não contraponha. Reformule a pergunta: “Mas queres sentir-te melhor?” Se a resposta for afirmativa, confirme com um: “Ótimo, pouco a pouco irás sentir-te melhor.”
3. EXISTE ALGO QUE EU POSSA FAZER POR VOCÊ?
Novamente, como o número um, este é um momento de ação, de fazer e não de dizer, e isto é muito eficaz na comunicação de compaixão. Compaixão é ter empatia adicionada de ação. Provavelmente a pessoa deprimida só vai balançar a cabeça enquanto chora, mas certamente ela irá registrar a sua dádiva. Na mente dela irá ecoar: “Esta pessoa preocupa-se comigo.”
4. NECESSITA QUE LEVE VOCÊ A ALGUM LUGAR?
Numa situação mais crítica dos momentos depressivos a pessoa pode estar numa situação bastante incapacitante. No entanto pode necessitar de deslocar-se, de ter de ir a algum local, e certamente não estará em condições de dirigir sozinha, ou andar sozinha. A má condução pode ser uma manifestação de um transtorno de humor. Esta sugestão não é apenas para ajudar seus amigos, familiares ou parceiro deprimidos que talvez precisam de ajuda nas compras, mas também todas as outras pessoas que conduzem na estrada.
5. VOCÊ ESTÁ RECEBENDO ALGUM TIPO DE APOIO?
Se a resposta for positiva, ótimo. Você pode reforçar essa decisão, e tentar perceber se existe progresso e o que tem melhorado com o suporte profissional. Se a resposta for pela negativa, você pode voltar a fazer nova pergunta:
“Você acha que necessita de algum tipo de apoio profissional?”
Se a resposta for afirmativa, você pode continuar e incentivar:
“Vamos descobrir uma maneira de obtê-lo. ”
Se a pessoa não pretender qualquer tipode ajuda profissional. Nesse exato momento não insista nesse assunto. Pondere voltar ao assunto mais tarde, descobrindo perguntas alternativas, do género:
“Como acha que você vai superar este período menos bom da sua vida?”
6. VOCÊ NÃO VAI SENTIR-SE ASSIM PARA SEMPRE.
Esta é uma afirmação de esperança, de não crítica e muito poderosa. Transmitir esperança é extremamente importante, é a primeira linha de apoio à pessoa deprimida. A esperança permite criar algum impulso, permite ativar a motivação e quebrar a paralisia da vontade, tão característico das pessoas deprimidas.
7. EXISTE ALGO QUE VOCÊ JULGUE ESTAR A CONTRIBUIR PARA A SUA DEPRESSÃO?
Esta é uma forma simpática e não ofensiva de conduzir a pessoa para aquilo que à partida ela sabe que está a acontecer para o seu baixo humor. Atenção que saber algumas das causas ou coisas que contribuem para a pessoa ter entrado num estado de humor diminuído, não quer dizer que apenas isso irá resolver o problema. Longe disso. No entanto, permite à pessoa perceber que o seu estado abatido relaciona-se com a sua vida. E assim sendo, a pessoa pode assumir fazer algo para melhorar o seu estado, e que acima de tudo é possível melhorar.
Quando a pessoa perceber o que está acontecendo na sua vida que a impede de ter prazer, que lhe retira energia e vontade, pode lidar com a situação de um forma mais prática.
8. QUE ALTURAS DO DIA OU QUE SITUAÇÕES SÃO MAIS DIFÍCEIS PARA VOCÊ?
Esta pergunta é muito capacitadora. Indiretamente, você está transmitindo à pessoa que sofre de depressão uma mensagem inequívoca: “
“Você não está mal o tempo todo, nem em todas as situações.”
Provavelmente a pessoa deprimida tem extrema dificuldade pela manhã, na hora de levantar-se da cama. Ou ao final do dia quando o cansaço se instala. Estes podem ser períodos mais críticos e a pessoa necessitar de mais apoio. Perceba conjuntamente com ela o que pode ser feito para aliviar o sofrimento nessa alturas mais difíceis. Por vezes, associado à depressão a pessoa sofre de ansiedade. Nessas alturas críticas a ansiedade aumenta. Conseguir descobrir algumas estratégias para diminuir a ansiedade, pode ser muito satisfatório.
9. EU ESTOU AQUI PARA VOCÊ.
É simples. É reconfortante. Esta frase comunica tudo o que você precisa dizer:
“Eu importo-me, eu estou com você, eu realmente não entendo isso, mas eu gosto de você, e torço por você.
10. NÃO FAÇA NADA.
Isso é o mais desconfortável, porque sempre queremos preencher o silêncio com alguma coisa, mesmo que seja falar sobre o tempo. Mas sem dizer nada, e apenas ouvir, às vezes é a melhor resposta, e o mais apropriado.
Tal como nos diz, Rachel Naomi Remen no livro, Histórias que curam – Conversas sabias ao pé do fogão:
Eu suspeito que a forma mais básica e poderosa para conectar-se a outra pessoa está em ouvir. Basta ouvir. Talvez a coisa mais importante que tem de dar-se ao outro é a nossa atenção. E especialmente se for dado de coração. Quando as pessoas estão falando, não há necessidade de fazer nada, mas recebê-las. Ouça o que elas estão dizendo. Preocupe-se com isso. Na maioria das vezes levar a outra pessoa em consideração é ainda mais importante do que entendê-la.
BOM APOIO
AUTOR MIGUEL LUCAS
Licenciado em Psicologia, exerce em clínica privada. É também preparador mental de atletas e equipas desportivas, treinador de atletismo e formador na área do rendimento desportivo.
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Não sou profissional da área, mas adoro tudo que se refere a ela. Daí procuro ler e entender tudo que encontro a respeito.
Encontrei vocês, e tenho muito prazer em ler seus artigos.
Tenho fibromialgia e depressão recorrente.
Tomo medicamentos receitados pela minha psiquiatra, e já fiz psicoterapia cognitiva. Essa terapia sem dúvida, foi o divisor de águas em minha vida. Por isso atesto o valor do bom psicólogo e de sua técnica.
Como paciente, posso dizer que esse artigo foi muito instrutor. Como aficionada pela psicologia... não poderia tratar o assunto de maneira mais objetiva, realista e de fácil compreensão para qualquer pessoa. Muitas vezes o desconhecimento do cuidador pode ajudar ou atrapalhar todo um tratamento. Esse conhecimento é importante para a família, amigos e no trabalho. Infelizmente, a realidade é outra. Mas enquanto houverem pessoas, que como eu, acreditam na psicologia é possível melhorar a situação.
Parabéns pelo site, parabéns pelos artigos!
Infelizmente aqui no Brasil não há quem queira se dispor a transmitir conhecimento, sem que esteja atrelada a ganhos financeiros. Aqui também é proibida a consulta on line. Tudo é pago, e os profissionais que atendem através de serviços públicos gratuitos, não são suficientes para atender a demanda de pacientes. Ou seja, muitos sequer um dia saberão o que é psicoterapia.
Parabéns mais uma vez a todos vocês que fazem esse site!
Abraços,
Agradeço imenso o testemunho da sua experiência com a terapia psicológica. Fico lisonjeado com as suas palavras de apreço sobre os nossos artigos e a forma como ajudamos milhares de pessoas.
Na verdade a psicologia ao serviço das pessoas podia ajudar e aliviar grandemente o sofrimento das pessoas. Mas, também potenciar o desenvolvimento pessoal de todos nós.
Tudo de bom para si.
Abraço