Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Atividade Física e Dor

Canadian Institute for the Relief of Pain and Disability -  Instituto Canadense para o alívio da dor e incapacidade

Exercício muitas vezes fica um mal discutido por ser tão difícil. Este sentimento é intensificado se você tem dor crônica. O exercício pode aumentar a dor no momento e, se feito de forma inadequada, pode agravar a dor durante um longo período de tempo. Mas o exercício é também um dos melhores tratamentos que você pode usar para gerenciar sua dor. Embora os exercícios extenuantes pode não ser uma opção para você, aumentar a atividade física em geral, pode ser exatamente o que você precisa. Se mudarmos a forma como pensamos sobre o exercício, e incluirmos qualquer forma de atividade física, mesmo indo para fora para começar a contagem de e-mail em direção a seu exercício diário!
É importante notar a diferença entre o uso de exercícios para melhorar o seu nível de capacidade física e exercício para uma vida saudável.
  • Exercitando para a melhoria no condicionamento físico requer uma atividade árdua e contínua em uma base regular.
  • Exercício para obter benefícios de saúde (ou seja, melhoraram os níveis de lipídeos séricos, redução da pressão arterial, controle de peso, diminuição dos níveis de dor) pode ser apreciado por acumulação de atividade de intensidade moderada ao longo do dia. Os benefícios de três caminhadas 10 minutos ou uma caminhada de 30 minutos é semelhante. *
Em 1996, o cirurgião geral divulgou o primeiro relatório sobre atividade física e saúde resumindo uma revisão exaustiva da pesquisa em atividade física.  Ele recomendou que as pessoas de todas as idades se esforçam para acumular 30 minutos de atividade de vida de intensidade moderada ao longo do dia na maioria dos dias da semana. Organização Mundial da Saúde tem recomendações semelhantes. Atividade física moderada pode ser definida como equivalente a caminhar entre 4-6 metros na maioria, de preferência todos os dias da semana.
Introdução
Sabendo que o exercício regular pode vir em uma variedade de formas e não precisa ser extenuante para alcançar benefícios para a saúde, pode levá-lo a se perguntar: "Então, por onde eu começo?"
Converse com seu médico primeiro - O seu médico pode ter algumas ideias e insights que podem dar-lhe um plano focado para começar a aumentar sua atividade. Eles também serão capazes de lhe dar instruções sobre o que observar para que possam agravar a sua condição de dor particular. Se sua condição é grave, você pode solicitar o encaminhamento a um fisioterapeuta para obter exercícios especialmente direcionados. 
Estabeleça metas razoáveis ​​- Pessoas que ficam fisicamente ativo por 6 meses geralmente acabam fazendo atividade regular um hábito.
Atividade alternativa com resto inicialmente -. Progridem lentamente nas áreas de intensidade do exercício, duração e complexidade do movimento  . Determinados exercícios podem aumentar a dor muscular ou dor nas articulações, que dura mais de duas horas após o exercício, ou fadiga duradoura para o dia seguinte, indica o nível de exercício foi muito, muito rápido. A chave é não usar esse aumento de sintomas como uma desculpa para deixar de exercer.  apenas um exercício menos árduo ou por um período mais curto no dia seguinte.
Adaptar a atividade física às suas necessidades individuais -  Quando é que a sua energia está no nível mais alto? Que atividades se encaixam com o local onde você vive? Você se sentirá melhor se fizer suas práticas em grupo ou sozinho? Você tem um animal de estimação que poderia fazer exercício físico com você? Estes são todos os fatores que podem ajudar a formar suas decisões sobre como a atividade física pode ser boa para você.
Escolha as atividades que você é provavelmente mantenha com o passar do tempo -  Não há sentido em exercícios que você não goste. Escolha as atividades que lhe tragam um sentimento de satisfação, bem como começar a obter condicionamento cardiovascular  um pouco também. Talvez tendo uma aula de dança uma vez por semana, ou jardinagem algumas vezes por semana. Caminhadas em um parque local, ou nadar no centro comunitário local. Estas são todas as opções que podem ser divertidas e facilmente incorporadas à sua programação.
Faça mudanças simples atividade de estilo de vida - Alterar as suas tarefas diárias atuais para aumentar sua atividade física. Em vez de usar o elevador use as escadas. Quando vai fazer compras, pare na extremidade do estacionamento para que você possa andar uma distância maior. Se você tem um cão, leve-o para uma curta caminhada em torno do quarteirão, em vez de simplesmente deixá-los no quintal (eles adoram esta ideia também).
A seguir estão algumas opções de baixo impacto para a atividade física para incorporar em sua vida cotidiana:
  • Andar a pé / Ciclismo
  • Lavando o carro 
  • Natação
  • Dança
  • Jogando com crianças ou netos
  • Bicicleta 
  • Tai Chi Chuan
  • Ioga 
  • Remo
  • Golfe
  • Exercícios dentro água
  • Pilates
  • Jardinagem
  • Pescaria 
  • Utilização modificada de máquinas de levantamento de peso 
  • Artes e ofícios
Essas atividades podem ser usadas ​​como alternativas às formas mais vigorosas de atividade, tais como caminhadas, corrida, etc, que podem causar dor excessiva e desconforto para as formas mais graves de dor crônica. 
Encontre recursos de atividades físicas específicas para dor nas costas , artrite , fibromialgia  e dor de garganta 
Recursos
Tarefas domésticas para construir aptidão funcional - Academia Americana de Medicina Física e de Reabilitação Exercício vídeos - A Fundação de Artrite amplitude de movimento e exercícios de fortalecimento - University of Washington


Dicas para começar com Fitness e Exercício  - University of Michigan Yoga para Dor Crônica - A American Pain Fundação exercício facilita a ansiedade em doentes crónicos - WebMD exercício como um tratamento para Distúrbios Osteomusculares - Biblioteca Cochrane

Referências 
  • John Hopkins Medicine, Health Information . Internet. 2002.
  • Andersen RE, Blair SN, Cheskin LJ, Barlett SJ. Incentivando os pacientes a se tornar mais ativo fisicamente: O papel dos médicos. Ann Int Med 1999; 127 (5) :395-400.
  • Pate RR, M Pratt, Blair SN. Atividade física e saúde pública: uma recomendação do Centers for Disease Control and Prevention eo American College of Sports Medicine. JAMA 1995; (272) :402-407.
  • Jakicic JM, Asa RR, Butler BA, RJ Robertson. Prescrição de exercícios em vários episódios curtos contra um ataque contínuo: efeitos sobre a adesão, aptidão cardiorrespiratória e perda de peso em mulheres com sobrepeso. Int J Obes 1995; (19) :893-901.
  • Organização Mundial de Saúde e CDC . Internet. 2002.
·                  A Clínica Mayo . Internet. 2002.
·                  A Arthritis Society do Canadá. Internet. 2002. 

Última Atualização: 05 de julho de 2011
Avaliado por: 
Marc Branco PhD , Diretor Científico e Executivo, CIRPD

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

SAIU A 2ª EDIÇÃO DO "JORNAL DA ABRAFIBRO"

Como já havíamos anunciado, todo dia 19 haverá uma nova Edição do nosso Jornal.

São matérias importantes, interessantes, dicas, e muito mais!

Adoraríamos que pudessem dar sua opinião, sua crítica construtiva para fazermos melhor e mais atrativo.

Você pode postar aqui, ou em nosso perfil no Facebook, enviar através do formulário que há aqui ao lado → "Fale Conosco".

Esperamos que aproveitem a Leitura, e que lhe sejam úteis as dicas e informações que publicamos.

sábado, 19 de outubro de 2013

TERMOGRAFIA - PARECER DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA - SBR

Muitos andam falando sobre o exame de Termografia, como o "único a auxiliar no diagnóstico da Fibromialgia".
Parecer da Sociedade Brasileira de Reumatologia - SBR, publicado em seu site, na última sexta feira, dia 18/10/2013, faz uma avaliação e dá seu parecer sobre o referido exame.
Aqui postamos a íntegra da publicação para conhecimento de todos nossos membros.
Infelizmente, é como a própria SBR já previa! Não é reconhecido como exame auxiliar.

Leia a íntegra para compreender melhor.

Click na seta para ler.
Ao centro estará escrito "Clique para ler". Ok?
*Uma outra página se abrirá. Tudo em tamanho um pouco maior.
*Você deve clicar NOVAMENTE em "Clique para ler".
*Será pedida sua permissão para deixar o jornal ocupar sua tela inteira. Você deve permitir.
*Ao permitir, é que você verá no alto da tela a ferramenta assim: - o-------+. Com seu mouse, click na bolinha, e arraste para o lado onde está o sinal de +. Quanto mais você arrastar, maior ficará a página. Ajuste no tamanho de letras ideal para você.
*Ajuste com o mouse a posição ideal da página para sua leitura.
* Para voltar ao tamanho normal é só apertar a tecla "Esc" no seu teclado.

Dica: Após ajustar o tamanho ideal da página para leitura, se o seu mouse tiver uma rodinha (a que usamos para subir e descer a páginas na internet), pode ser usada para ajustar o tamanho da página.



sexta-feira, 18 de outubro de 2013

18 de Outubro - Dia do Médico

Muitas vezes precisamos tanto da atenção, da segurança que nos transmitem, da acolhida, do respeito, da compreensão.
Muitas vezes nós também esquecemos que vocês são como nós... Gente!
Gente repleta de sentimentos, problemas, sonhos, emoções e problemas também.
Mas ainda assim, os bons profissionais conseguem fazer com que o paciente sinta-se seguro.
Vocês dedicam boa parte da vida pessoal aos livros, aos bancos das universidades, de cursos para atualização, viagens para estarem a par do que há de melhor pelos seus pacientes.
Profissão difícil, e ao mesmo tempo tão nobre!

Há médicos do corpo e "médicos da alma". Felizes são aqueles que conseguem reunir as duas profissões. Parabéns!


A Abrafibro - Associação Brasileira dos Fibromiálgicos e seus quase 5000 membros, do Brasil e do exterior, querem lhes render essa homenagem tão merecida.

Com nossa Síndrome, o que seria de nós sem vocês? Aos que se dedicam a arte de clinicar ou pesquisas, queremos dizer com o coração cheio de muita emoção o nosso

MUITO 

OBRIGADO, 

DOUTOR!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Dores crônicas podem ter origem no cérebro

17/09/2013 - 15:42


Novo estudo mostra que a permanência ou não da dor lombar pode ser prevista a partir de exames de imagem cerebral, sugerindo que sua origem não está na parte dolorida, mas no próprio cérebro

Dor nas costas: Uma rotina de caminhada pode ser eficaz em fortalecer os músculos abdominais e das costas e, assim, amenizar o problema
Dor lombar: se o incômodo durar mais de um ano, o cérebro pode estar mais envolvido com sua origem do que o próprio lugar lesionado (Thinkstock)
Uma nova pesquisa publicada nesta terça-feira afirma que a estrutura do cérebro de um indivíduo pode ajudar a prever se ele vai conseguir se recuperar de uma crise de dor lombar ou se ela vai se tornar crônica, podendo lhe acompanhar pelo resto da vida. O estudo, publicado na revista Pain, dá suporte à ideia de que o cérebro desempenha um papel crítico nas origens da dor crônica — mais importante que o próprio lugar dolorido —, um conceito que pode levar a mudanças na forma como os médicos tratam os pacientes.
Segundo os pesquisadores, a dor crônica (que dura, no mínimo, mais de um ano) afeta um número cada vez maior de pacientes em todo o mundo. Só nos Estados Unidos, ela atinge cerca de 100 milhões de pessoas e custa até 635 bilhões de dólares em tratamentos. "Esse tipo de dor está se tornando um enorme fardo sobre a população. Essa pesquisa é um bom exemplo das medidas que estamos tomando para investigar esse assunto e reduzir a carga de dor crônica no futuro”, diz Linda Porter, conselheira do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, que financiou o estudo.
A dor lombar atinge a parte baixa das costas e representa 28% de todas as dores que levam os pacientes a procurar ajuda médica. Em 23% dos casos, o incômodo não some após o período de um ano, levando ao diagnóstico de uma dor lombar crônica. Os pesquisadores não sabem ao certo qual a origem do problema.
Durante muito tempo, eles pensaram que a causa poderia ser encontrada no próprio local da lesão. Mas, nos últimos anos, alguns estudos têm apontado que mudanças nas estruturas cerebrais podem ter um papel mais central no processo. "Agora, nós podemos ter encontrado um marcador anatômico para a dor crônica no próprio cérebro", afirma Vania Apkarian, professor de fisiologia da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, autor principal da pesquisa.
Substância branca — Para chegar a esse resultado, os cientistas fizeram uma varredura no cérebro de 46 pacientes que procuraram um hospital reclamando de dores lombares. A única condição é que ele não tivessem sentido nenhum tipo de dor no local por pelo menos um ano antes de procurar ajuda médica.
Durante todo o ano seguinte, os pesquisadores escanearam seus cérebros e avaliaram a intensidade de sua dor por meio de exames e questionários. Cerca de metade dos indivíduos se recuperaram em algum momento durante o período, mas a outra metade se manteve com a dor até o final do ano. Esses últimos foram classificados pelos pesquisadores como pacientes com dor lombar persistente.
Anteriormente, os mesmos cientistas já haviam mostrado que o volume de matéria cinzenta — composta pelos neurônios e suas ramificações — no cérebro dos pacientes com dores crônicas diminuiu ao longo do tempo. Dessa vez, sua intenção foi analisar a distribuição da substância branca, formada pelas extremidades dos neurônios — os axônios —e responsável pela comunicação entre as diferentes áreas do cérebro.
Como resultado, descobriram uma diferença consistente na substância branca entre os sujeitos que se recuperaram e aqueles que experimentaram a dor durante todo o ano. O núcleo accumbens e o córtex pré-frontal medial foram duas das regiões que estiveram envolvidas com a dor persistente. "Esse resultado sugeriu que a estrutura do cérebro de uma pessoa pode se predispor a uma dor crônica", diz Apkarian.
Em busca de mais dados que pudessem dar apoio à ideia, os pesquisadores compararam essas imagens cerebrais com imagens extraídas dos cérebros de outros indivíduos, que não estavam inicialmente envolvidos na pesquisa. Assim, descobriram que a estrutura da substância branca daqueles que tiveram dor persistente se assemelhava com a de indivíduos que haviam sido diagnosticados com dor crônica. Em contraste, a matéria branca dos sujeitos que se recuperaram parecia semelhante à de pessoas saudáveis.

Levando sua teoria um pouco mais adiante, os cientistas analisaram se essa diferença na estrutura da substância branca poderia ser capaz de ajudar a prever quais pacientes iriam se recuperar e quais continuariam a sentir dor. E descobriram que as imagens cerebrais podiam prever pelo menos 80% dos desenvolvimentos futuros. "Nosso estudo demonstra a noção de que certas redes cerebrais estão envolvidas com a dor crônica", diz Apkarian. "Compreender estas redes pode nos ajudar a diagnosticar melhor a dor crônica e desenvolver tratamentos mais precisos."

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

I EDIÇÃO DO JORNAL DA ABRAFIBRO - EDIÇÃO DE COMEMORAÇÃO PELOS 6 ANOS DE ATIVIDADES - MESMO NÃO SENDO LEGALIZADOS!

Já se foram 6 anos.
Em 19 de setembro de 2007 a Abrafibro começou suas atividades no "antigo" Orkut.
Éramos então em 8 pessoas, Cheias de vontade de mudar tudo, de ver as coisas em seus devidos lugares, não ver mais pacientes passando necessidades, sem tratamento adequado, sem sofrerem humilhações por ignorância, e médicos treinados para nos trazer a confiança, o respeito e a dignidade que há muito se fora.
Sonhar é fácil.
Com os pés no chão, e tomando conhecimento do funcionamento "das coisas" no Brasil, tivemos que nos readaptar, e readequar nossos ideais, nossos projetos, nossos desejos.
Percebemos que o próprio paciente não tinha a menor noção do que estava acontecendo com seu corpo. A fase de aceitação era a mais difícil, e a mais crucial. Pois quanto antes descoberta a síndrome, quanto antes começarmos o tratamento adequado, mais chances de minimizarmos seus sintomas.
Então a primeira etapa seria EDUCAÇÃO DO PACIENTE.
A Segunda seria a Conscientização da Sociedade em Geral, de profissionais da Saúde e inclusive médicos. Pasmem!!! Médicos!
Ainda há quem duvide da existência desta síndrome.
Existem inúmeras "pérolas" ouvidas pelos pacientes, em consultórios médicos, que fariam qualquer pessoa perder a compostura.
Imaginem um médico dizendo:
-"Isso é coisa que inventaram! Agora é moda!"
- "Põe um pitbull atrás dela... vamos ver se ela não dá conta de correr!"
- "Sabia que Fibromialgia é coisa da cabeça?"
- "Você precisa aprender a se acostumar com a dor, sabia?!"
- "Fibromialgia? Ah, manda aí... tô sem fazer nada mesmo, até isso tô aceitando!"
Deprimente, não?!
Saber que especialistas que estudaram para nos ajudar fazem chacota de nossa doença.

De parentes, colegas de trabalho, amigos... esses não têm a formação de um médico, porém podem ajudar passando a conhecer ao invés de tirar suas próprias conclusões; que normalmente estão erradas, e só pioram o quadro o paciente.

Cientes de tudo isso, a Abrafibro foi plantando uma sementinha em cada canto desse imenso Brasil, tão carente. E também até fora do Brasil.
Incansáveis pesquisas, leituras, discussões, perguntas, orientações para levar aos membros do que chamamos carinhosamente de Família Abrafibro, é ter a certeza que estamos cumprindo não só uma função social, mas como pacientes também gostaríamos de ter encontrado quem nos amparasse e nos desse esse Norte, para então aderirmos ao tratamento com fé e muita vontade de que vai dar certo.

Em comemoração a esses 6 anos, a Abrafibro preparou com todo carinho uma novidade!
Um jornal!
É a internet está evoluindo, e nós - na medida do possível - vamos junto com ela.
Abaixo vamos dar à você orientações básicas para que sua leitura seja a mais confortável e tranquila possível.
Claro! Há algumas coisinhas diferentes, mas com orientação e sua força de vontade de aprender... facinho facinho você irá dominar.
Então vamos lá?

Vamos dar passo a passo o que fazer para conseguir lê-lo. 

Click na seta para ler.
Aparecerá o fundo com vários balões, depois o jornal e ao centro estará escrito "Clique para ler". Ok?
*Uma outra página se abrirá. Tudo em tamanho um pouco maior.
*Você deve clicar NOVAMENTE em "Clique para ler".
*Será pedida sua permissão para deixar o jornal ocupar sua tela inteira. Você deve permitir.
*Ao permitir, é que você verá no alto da tela a ferramenta assim: - o-------+. Com seu mouse, click na bolinha, e arraste para o lado onde está o sinal de +. Quanto mais você arrastar, maior ficará a página. Ajuste no tamanho de letras ideal para você.
*Ajuste com o mouse a posição ideal da página para sua leitura.
* Para voltar ao tamanho normal é só apertar a tecla "Esc" no seu teclado.

Ok?! Se ainda tiver alguma dúvida, é só chamar que a gente ajuda, tá?! Boa Leitura!

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO PARA FIBROMIALGIA


Olá pessoal!

Como estão?
Esperamos que todos estejam bem, ou pelo menos com os sintomas sob controle.
A fibro é danada! Ela nos pega de surpresa, apesar de sabermos quando e por que acontecem as crises.
Você sabia que a Fibromialgia odeia, detesta bom humor?
Então varra de dentro de si, sentimentos negativos, que só fazem sujar, empoeirar, e entulhar sua mente de coisas ruins para você e para os que vivem à sua volta.

Ah! Mas quem consegue sorrir quando sente dor?
A gente aprende a entender a dor, e quando sorri, sorri com a alma, corpo e mente.
Ela não tem o leme de sua vida, ele é somente seu.

Se ela não gosta de sentimentos positivos, de bem estar, de alegria, ficar fora do stress, encarar a atividade física com prazer e vontade... quando é que a crise terá oportunidade de voltar? É nunca! Faça o que te faz Feliz!

Mas, a fibromialgia além dessa particularidade, ela precisa de acompanhamento médico, para a parte medicamentosa do tratamento. Como também acompanhamento de outros profissionais, que pertencem a parte Não Medicamentosa. Como: Psicoterapia Cognitiva Comportamental (a mais indicada para os casos de dores crônicas), Fisioterapia, Educador Físico (para te orientar nas atividades físicas). Além de tratamento Complementares como a Acupuntura, Yoga, Tai Chi Chuan (já fizemos uma matéria especificamente sobre essa arte marcial como uma excelente ajuda no condicionamento físico do portador de fibromialgia).
Mas hoje vamos falar do "Tratamento Medicamentoso".
Quem já leu o Protocolo 1083/2012 do Ministério da Saúde, já sabe quais são os medicamentos disponíveis pelo SUS GRATUITAMENTE.
Entretanto, como sempre, existem os que não fazem parte, por motivos que só eles conseguem "explicar". Alegam que não existe tratamento medicamentoso realmente eficaz para a fibromialgia. Ou seja, "vai tentando com esses para ver se melhora!".
Porém, ainda bem que não é assim em todas as partes do mundo.
O que vamos apresentar é um estudo e explicações dadas por um site médico, renomado, sobre o Tratamento Medicamentoso para Fibromialgia.
Alguns medicamentos você não encontrará aqui no Brasil, e muito menos na Lista do SUS.
Segundo informações, uma Portaria (a ex. da 1083 que foi lançada em Out/2012) só pode sofrer alterações após dois anos de sua edição. Ou seja, só a partir de Outubro do próximo ano é que vamos tentar incluir mais alguns medicamentos à esta lista.
Bora fazer a leitura? É importante saber o que temos fora do Brasil, e que podemos lutar para ter no Brasil também.
Como sempre vamos explicar que: Para aumentar o tamanho da página, quando ela estiver em tela cheia, no alto, você encontrará uma ferramenta assim: - ---o------ +
Com o mouse, click na bolinha. Quanto mais você arrastar a bolinha para sua direita, maior ficará a página. Ok?!
E para virar a página, e só clicar na lateral de cada folha.
Boa Leitura!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

SÍNDROME DE FADIGA CRÔNICA - SFC

SFC - O QUE É ISSO?

Um cansaço, exaustão, esse noite mal dormida, e que ninguém entende...

Síndrome da Fadiga Crônica é o nome dessa danada que muda a rotina, muda nosso ânimo, nosso humor, a vida em família.
Mas é possível encontrar alternativas para minimizar os sintomas, e sentir-se melhor...
Esta num formato de um livro, para ficar melhor a leitura.
No alto da tela você pode aumentar e diminuir o tamanho da página. Você verá
----------o-------------  deslize com o mouse a bolinha, e com ela defina o tamanho da página de sua preferência.
Simples!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

ABRAFIBRO - ASSOC BRAS DOS FIBROMIÁLGICOS - ATRAVÉS DE CRISTIAN W SALEMM...



Publicado em 15/09/2013
Cristian Salemme representou a Abrafibro em solenidade, para agradecimento aos Nobres Vereadores, pela aprovação do Projeto de Lei, do nobre Vereador Edilson Dias da cidade do Guarujá/SP - Dia Municipal de Enfrentamento à Fibromialgia - 12.05 -
Ele discursou em plenário.
Agora esperamos pela sanção pela Exma Prefeira Maria Antonieta de Brito

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Fibromialgia em homens



Em todos os países em que se estudou a freqüência da fibromialgia (FM) na população, as mulheres sempre são mais afetadas, por motivos ainda não totalmente conhecidos, mas que já foram discutidos em outro editorial.

Não existem muitos estudos realizados com homens portadores de FM, e uma dificuldade adicional neste aspecto consiste no fato de que muitas vezes os homens com FM são excluídos de estudos com medicações, a fim de que se tenha uma população mais homogênea.

Os homens com FM apresentam-se de maneira geral mais tarde ao médico, e o diagnóstico é feito também de maneira mais atrasada. O grande motivo deste atraso é ainda a dificuldade do médico pensar em FM quando atende um paciente do sexo masculino. Mesmo que o diagnóstico de FM seja suspeitado já no começo, muitas vezes torna-se obrigatória uma investigação mais aprofundada, na busca de diagnósticos diferenciais.

Parece não haver uma diferença na maneira de apresentação dos pacientes homens com FM em comparação com as pacientes do sexo feminino, principalmente em relação às queixas básicas de dor difusa, alterações do sono e fadiga.

Recentemente, um grupo de médicos da Espanha publicou uma avaliação de pacientes masculinos com FM, e demonstrou que pacientes homens com fibromialgia apresentam uma maior chance de estarem afastados do trabalho, uma percepção mais negativa de sua saúde e uma porcentagem maior de história de problemas psiquiátricos em comparação com mulheres com FM. Este fato muitas vezes é observado na prática diária. Vários especialistas em FM comentam que é um pouco mais difícil a abordagem de pacientes homens com FM.

Parece-nos que o impacto da FM é grande no homem, pois dele sempre se espera um papel de principal provedor de sustento da família, e também de “ser forte” e não de não reclamar sobre problemas de saúde. A FM quebra este paradigma, levando a um sofrimento adicional.

Não há diferenças de tratamento para a FM em homens, embora um estudo (com a Duloxetina) demonstrou que pacientes do sexo masculino não respondem bem a este medicamento. A atividade física, a melhora do sono, o controle da dor e o manejo do componente psicológico devem sempre ser realizadas em conjunto para o alívio dos sintomas, enquanto estudos mais aprofundados sobre o manejo da FM em homens não são publicados. .
 

Eduardo S. Paiva
Chefe do ambulatório de fibromialgia do Hospital de Clínicas, UFPR

Fonte: http://www.fibromialgia.com.br/novosite/index.php?modulo=pacientes_outros_editais&id_mat=65

sábado, 24 de agosto de 2013

MENOPAUSA E FIBROMIALGIA



Como a fibromialgia (FM) afeta predominantemente mulheres, muito se pergunta como a menopausa (cessação das menstruações) pode afetar os sintomas da FM.

Infelizmente, a ciência médica não apresenta uma boa resposta para esta pergunta. Neste editorial, analisaremos o problema mais detalhadamente, lembrando que o termo correto para esta fase da vida da mulher é climatério, sendo que o termo menopausa, medicamente, designa apenas a última vez que a mulher menstruou.

O principal hormônio feminino, responsável pelas características sexuais da mulher, é o estrogênio. É a falta do estrogênio que leva aos sintomas do climatério, como os fogachos (calorões), ressecamento de pele e mucosas e a irritabilidade. Aqui começa uma grande discussão. Se a FM é mais comum em mulheres, seria então o estrogênio a causa da fibromialgia? Se isto é um fato, então os sintomas da FM melhorariam com a menopausa?

Infelizmente, não é isso que se percebe, e sim que a FM acontece tanto antes e depois da menopausa. Em estudo recente em 216 pacientes com FM no climatério, foi demonstrado que na verdade os sintomas do climatério, principalmente os fogachos, são mais graves nas pacientes com FM dos que nas que não apresentam o problema. Isto confirma uma impressão geral de que a FM é uma síndrome que deixa a mulher mais sensível não só à dor, mas também a outras sensações corporais. Desta maneira, os sintomas da menopausa também seriam amplificados pela FM.

Quanto à pergunta se os estrogênios colaborariam com a FM, e por este motivo ela seria mais comum em mulheres, também não há uma boa explicação ou confirmação deste fato. Ainda não se conhece totalmente a ação do estrogênio na dor. Em algumas condições, como a enxaqueca, o estrogênio pode causar a dor de cabeça, como é visto nas pacientes que tem enxaqueca com as pílulas anticoncepcionais, mas também a sua falta pode desencadear crises, como por exemplo a enxaqueca logo antes da menstruação ou quando se interrompe a reposição hormonal subitamente.

Ainda existem estudos e mais estudos sobre a ação do estrogênio, não só na dor, mas também na inflamação. Estes estudos são ainda bastante contraditórios entre si, alguns com os hormônios aumentando a dor e a inflamação, e em outros, diminuindo-as.

A conclusão final é de que por enquanto, a FM e a fase do climatério devem ser avaliadas e tratadas de maneira separada, com o cuidado de que o tratamento de uma não afete o tratamento da outra. Se uma paciente acha que o uso de estrógenos alivia seus sintomas pós-menopausa, e o seu tratamento está recomendado por um ginecologista, não deve haver o receio de que este tratamento piorará os sintomas da FM. E se os sintomas da FM pioraram durante o climatério, o tratamento deve ser otimizado, com atividade física aeróbica, analgésicos, remédios para o sono e para os distúrbios de humor, se presentes. 


Eduardo S. Paiva
Chefe do ambulatório de fibromialgia do Hospital de Clínicas, UFPR

Fonte: http://www.fibromialgia.com.br/novosite/index.php?modulo=pacientes_outros_editais&id_mat=63

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

FIBROMIÁLGICAS DE NATAL (RN) TRATAMENTO GRATUITO!!!!!!!!!

Às nossas Irmãs de Natal (RN)!!! 
NÃO DEIXEM DE APROVEITAR ESSA OPORTUNIDADE!

Acabamos de entrar em contato com um dos responsáveis pelo Grupo de Apoio às Pacientes com Fibromialgia (infelizmente é só para mulheres), o Prof Dr. Rodrigo Pegado de Abreu Freitas

A Abrafibro já se apresentou ao Prof Dr. Rodrigo e colocou-se à sua disposição o que precisarem. 


Ele adorou que fizemos contato com eles e virá até nosso blog para conhecer nosso trabalho.


As inscrições estão abertas permanentemente. 


Esse Grupo/Projeto é feito na Universidade Potiguara em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.



O atendimento é multidisciplinar, ou seja, há muitos profissionais especialistas, que dão todo o amparo necessário para cada caso e sintomas da Fibromialgia.



Os pacientes passam por uma triagem, para que o tratamento seja feito de forma a atender as particularidades de cada caso. 


Vá até a recepção da Clínica de Fisioterapia da UNP. 

E O MELHOR DE TUDO! 


NÃO HÁ CUSTOS PARA O TRATAMENTO! 

Espalhe essa notícia!!!


Prof Dr. Rodrigo Pegado de Abreu Freitas 


A Família ABRAFIBRO está muito Feliz em saber sobre o projeto, o atendimento à comunidade, e a seriedade que nos transmitiu em nosso contato telefônico. 
Saiba que estamos à disposição para o que estiver ao nosso alcance para ajudá-los.
É um prazer saber que no Nordeste existe um Grupo de Profissionais que se sensibilizou e atua de forma séria e científica para o bem estar e a tão sonhada qualidade de vida do paciente fibromiálgico.
Nosso muito Obrigado!
Sandra Santos e Cristian Salemme
Administradores e Fundadores



Fonte: Prof Dr. Rodrigo Pegado de Abreu Freitas (via fone), e pelo blog http://fibromialgiarn.blogspot.com.br/