Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

domingo, 12 de janeiro de 2014

INSS X FIBROMIALGIA X OUTRAS DOENÇAS ASSOCIADAS X APOSENTADORIA X AUXÍLIO DOENÇA






Antes de pensar nessa possiblidade, saiba que é preciso esgotar todas as possibilidades junto ao INSS. Caso contrário a Justiça não aceita a ação.

Infelizmente, a Fibromialgia não é motivo suficiente.

O que PODE lhe trazer algum benefício previdenciário na justiça é se você tiver alguma ou algumas outras doenças que possam justificar a concessão. Esse benefício pode ser de Auxílio Doença, Auxílio Doença Acidentário ou Aposentadoria por Invalidez.

Vamos esclarecer o seguinte:

  • Mesmo na Justiça não existe a concessão de Aposentadoria por Invalidez Permanente de imediato. É preciso cumprir a legislação atual, que só o fará após prováveis novas perícias no INSS, e bons anos mais tarde que se comprovada a incapacidade é convertida.
  • Pacientes "só" com Fibromialgia têm poucas chances de obter o benefício. São poucos os julgados (ações com julmento dos juízes) favoráveis ao fibromiálgico. Normalmente, o que acontece é que as outras doenças associadas PODEM justificar a concessão de algum benefício.
  • Para este tipo de Ação é bom que fique ciente que caso você vença na Primeira Instância, é preciso a confirmação da sentença em Segunda Instância; ou seja, se vc vencer no primeiro julgamento, a ação irá para uma Instância Superior para que o juiz confirme o que o primeiro decidiu. Há algumas excessões, em que o INSS não espera a decisão da Segunda Instância, e já cumprem o que foi decido em Primeira.
  • Para entrar com esse tipo de Ação é necessário que você seja representado por um advogado especializado, ou seja, seja especialista na área PREVIDENCIARISTA. (Advogado que faz tudo é um grande risco. Porque a área previdenciarista é muito complexa, e o advogado precisa estar sempre atualizado).
  • Se você não tem condições financeiras para pagar um especialista, você tem algumas opções: 1) É conseguir um Defensor Público da União ( por se tratar de ação contra um órgao federal como é o INSS). Você pode verificar no site da Defensoria Pública da União, onde existe um escritório mais próximo de você. O site é www.dpu.org.br    Não esqueça de ligar antes e saber sobre: dias, horários para atendimento, e quais documentos precisa levar. (Não perca tempo indo para depois retornar!)/ 2) Você pode obter Assistência Jurídica Gratuita através de advogados da OAB em sua cidade, ou próximo dela. Você descobre onde está localizado o escritório da OAB mais próximo indo ao Fórum de sua cidade.
  • É possível pedir ao seu representante legalmente constituído (ou o defensor público ou o advogado da OAB) que pleitei um Mandado de Segurança (Liminar), que garanta que o INSS restabeleça seu benefício, antes mesmo do término da ação, visto que, você não tem outro meio de sustento. Você precisa de renda para continuar seu tratamento, alimentos e pagamentos do básico (água, luz, gás, etc...). Se o juiz concordar com os argumentos levados ao seu conhecimento, ele DEFERE o pedido, e você passa a receber seu benefício enquanto espera a decisão judicial.
  • O juiz não é obrigado a conceder a Liminar. Só o faz quando percebe que existem argumentos que a justifiquem.
  • Todos os documentos devem ser atuais, principalmente Laudos e Exames.
  • Segundo o Código de Ética Médico TODO PACIENTE tem o direito a obter uma cópia de seu prontuário médico ou hospitalar. Incluindo do INSS, com risco de denúncia contra o médico perito ser denunciado, visto que, segundo o Código de Ética Médico, a função de perito não sobrepõe as obrigações eleitas no referido Código. Assim, sempre que for internada ou passar pelo PS peça uma cópia de se prontuário. O mesmo serve para seus médicos. Todos devem lhe conceder, ainda que tenha que pagar, uma cópia de seu prontuário médico. É comum que eles só o façam se você fizer o pedido por escrito. Ótimo! Segurança para você. Pode ser que não tenham como lhe entregar de imediato. Tudo bem. Eles podem ter em torno de 10 dias(um prazo razoável) para providenciar essa cópia. O pedido por escrito e com cópia protocolada será a sua garantia de que fez o pedido. Se não cumprirem o que determina o Código, você terá como provar que fez e quando fez o pedido. Sua denúncia no CRM estará comprovada.

Eu obtive através de Ação Judicial na Justiça Federal, com advogado especializado, a Liminar, o benefício de Auxílio Doença foi reativado, e, a partir de Nov/2009 o juiz mandou converter o benefício em Aposentadoria por Invalidez.
Não foi por causa da fibromialgia, mas sim por doença degenerativa em toda coluna. Já tenho dois implantes na lombar, um na cervical, e a dorsal está péssima. Meu médico disse que o nome do que eu tenho em toda a coluna, ainda não foi determinado pela medicina. O que se sabe é que a Fibro agrava.
Eu fiz questão de anexar ao processo todas as cópias de prontuários de hospitais que eu passei por internação ou PS. Além de colocar também cópias dos prontuários médicos dos especialistas que me assistem até a ocasião.
Meu processo tinha 2 volumes. E foi através dali que o perito pode comprovar tudo que estava sendo alegado nos Laudos de meus médicos, as datas, os procedimentos realizados, medicações usadas e seus efeitos, r muito mais..
Isso fundamenta seu pedido, ou seja, prova que você está em tratamento sério, além de ter passagens por PS em momentos diversos por motivos que justificassem.

Importante saber também que, a APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, não significa que isso é aposentadoria definitiva. Isso leva um bom tempo para ser convertido pelo INSS. O INSS pode chamar o beneficiário a fazer Perícia, conforme acreditem ser necessário, por critérios próprios. E se em alguma dessas perícias o perito do INSS acredite que a INCAPACIDADE já não existe, eles podem cessar o benefício, e você esteja liberado para voltar ao trabalho. 
Até que se converta em APOSENTADORIA DEFINITIVA demoram anos, se não for cessado em alguma perícia. O que não significa que você não possa recorrer à Justiça novamente.
O beneficiário não pode ter outra fonte de renda. Isso dará ao INSS o direito de cessar a concessão da Aposentadoria.

Como podem ver não é algo rápido e fácil. Mas não é impossível. Afinal, se você não lutar pelos seus direitos, quem você espera que o fará por você?

Autora: Sandra Santos (relato de experiência própria)

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

ABRAFIBRO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FIBROMIÁLGICOS: Pesquisa colaborativa traz novo enfoque à questão ...

ABRAFIBRO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FIBROMIÁLGICOS: Pesquisa colaborativa traz novo enfoque à questão ...:   Por Dr. Richard A. Friedman- The New York Times News Service/Syndicate Quando é que vamos tomar as rédeas do problema da depressão? ...

Pesquisa colaborativa traz novo enfoque à questão da depressão

 Por Dr. Richard A. Friedman- The New York Times News Service/Syndicate

Quando é que vamos tomar as rédeas do problema da depressão?

Pesquisa colaborativa traz novo enfoque à questão da depressão

Quando é que vamos tomar as rédeas do problema da depressão?
De todas as doenças graves, físicas ou mentais, a depressão tem se mostrado uma das mais difíceis de derrotar. Apesar da variedade de medicamentos antidepressivos – hoje há 26 deles – apenas um terço dos pacientes com depressão grave experimentam uma remissão completa após a primeira rodada de tratamento, e tratamentos sucessivos com medicamentos diferentes trazem algum alívio para apenas 20 a 25 por cento deles.
Cerca de 30 por cento das pessoas com depressão têm algum grau de resistência ao tratamento. E, quanto maior o grau de resistência, maior será a probabilidade de uma recaída no futuro, mesmo se o paciente continuar a tomar o medicamento.
Embora tenhamos aprendido muito sobre a depressão – por exemplo, a recente pesquisa que mostra que o sucesso do tratamento da insônia em pacientes deprimidos basicamente duplica a sua reação a uma droga como o Prozac – ainda não entendemos qual é a sua causa fundamental. A velha ideia de que a doença resulta da deficiência de um único neurotransmissor como a serotonina ou a dopamina é claramente simplista e equivocada.
Talvez psiquiatras e neurocientistas tenham algo a aprender com a bem-sucedida caça ao bóson de Higgs.
Claro que uma doença debilitante não tem nada em comum com uma partícula subatômica, exceto o fato de que ambas são misteriosas e difíceis de compreender. Entretanto, foram essas qualidades que inspiraram equipes internacionais de cientistas a trabalhar juntas por anos, até que finalmente identificaram o bóson de Higgs no ano passado.
Entre os cientistas biomédicos que competem pelos mesmos dólares destinados à pesquisa e querem passar primeiro pela linha de chegada de uma descoberta importante, esse tipo de cooperação não é a regra. Porém, há sinais de que isso está mudando.
Não muito tempo atrás, estive em uma reunião da Fundação de Pesquisa Esperança para a Depressão. Audrey Gruss, a filantropa experiente e cheia de energia que criou a fundação, reuniu um grupo de neurocientistas com formação geral e clínicos para procurar soluções. (Não é a primeira a experimentar uma abordagem colaborativa; outras estão sendo patrocinadas pela Fundação MacArthur e o Consórcio Pritzker.)
'Um problema complexo como a depressão vai muito além do que um único cientista ou laboratório podem resolver', disse o líder do grupo na fundação Esperança, Huda Akil, professor de Neurociências e Psiquiatria na Universidade de Michigan. 'O que é ótimo na nossa colaboração é que podemos pensar em ideias ambiciosas e assumir riscos sem nos preocuparmos com o parecer das agências de fomento', como o Instituto Nacional de Saúde Mental, a principal fonte de financiamento federal da pesquisa psiquiátrica.
Um dos principais objetivos da pesquisa é entender quais circuitos cerebrais e genes são alterados pela depressão, como o ambiente interage com esses genes, e como reverter as repetidas agressões biológicas da doença. Isso exigirá a integração de uma ampla gama de ferramentas, conforme explicou ela: a genômica, a epigenética, a eletrofisiologia, os modelos animais e a psiquiatria clínica.
A grande desvantagem dos nossos antidepressivos atuais é que eles se baseiam em modelos animais que têm sido usados há décadas para a produção de medicamentos que funcionam todos da mesma forma. Novos medicamentos exigem a identificação de novos alvos no cérebro e melhores modelos animais em que possam ser testados.
Levando isso em conta, um dos membros do grupo, o Dr. Joshua Gordon, professor associado de psiquiatria na Universidade de Columbia, estuda novos modelos animais da depressão por meio da gravação da atividade de regiões cerebrais em camundongos selecionados que estão envolvidos em comportamentos que lembram a depressão.

Depois de conversar com outra integrante do grupo, a Dra. Helen S. Mayberg, neurocientista da Universidade de Emory, Gordon modificou sua abordagem. Mayberg identificou um alvo para a estimulação profunda do cérebro em pacientes com depressão que têm resistência ao tratamento: uma região chamada córtex cingulado subgenual. Quando ela é diretamente estimulada com eletrodos em pacientes deprimidos que não conseguiram reagir a quase nenhum dos outros tratamentos, muitos deles mostram uma resposta positiva bastante vívida.
Mayberg pediu que Gordon ampliasse a região de gravação de modo a incluir o análogo da região do cérebro humano no camundongo, para que se pudesse captar de maneira mais abrangente a atividade dessas diferentes áreas do córtex e compreender como elas contribuem individualmente para comportamentos que lembram a depressão nesse animal.
Outro membro do grupo, Bruce McEwen, neurocientista da Universidade Rockefeller, que realizou um trabalho pioneiro sobre os efeitos do estresse sobre o cérebro, está estudando ratos de laboratório de Akil que foram geneticamente selecionados por sua propensão ao mostrar ansiedade e comportamentos que lembram a depressão.
Entre outras coisas, McEwen está usando esses ratos para estudar a eficácia de medicamentos que têm o potencial de agir rapidamente contra a depressão. Tais medicamentos seriam uma grande bênção para a psiquiatria: precisamos de tratamentos que possam aliviar os sintomas de depressão e o risco de suicídio que os acompanham em muito menos tempo do que as duas a seis semanas de que todos os antidepressivos atuais necessitam para surtir efeito.
Até mesmo uma colaboração potente como essa não oferece nenhuma garantia de que serão encontradas armas eficazes contra casos intratáveis de depressão. Afinal, foram necessários 50 anos para que o bóson de Higgs fosse desmascarado, e mesmo assim, há perguntas importantes sobre ele que ainda não tem resposta.
Ainda assim, em um momento em que os fundos de pesquisa federais estão diminuindo e as principais empresas farmacêuticas fecharam seus programas de pesquisa sobre o cérebro, filantropos bem esclarecidos e empresários têm ajudado a abrir um novo caminho promissor para a pesquisa em neurociência: a colaboração entre pesquisadores dispostos e capazes de assumir riscos conscientes e resolver grandes problemas.
The New York Times News Service/Syndicate – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York Times._NYT_

sábado, 28 de dezembro de 2013

Exercícios alivia efeitos colaterais sexuais dos antidepressivos em mulheres

10 de Dezembro de 2013 - Uma nova pesquisa da Psicologia e, que pode ter importantes implicações para a saúde pública e para aliviar alguns efeitos colaterais dos antidepressivos, mostra que o envolvimento em exercícios na hora certa melhora significativamente a função sexual em mulheres que tomam antidepressivos.


O estudo publicado on line em Depressão e Ansiedade mostram que a disfunção sexual pode ser tratadas, com eficácia, com uma receita de baixo custo, não invasiva de exercícios moderadamente intensos.
"Estes resultados têm implicações importantes para a saúde pública, com exercícios num tratamento para efeitos colaterais sexuais, acessível, barato e não adiciona a carga de cuidados" diz Tiernex Lorenz, um pesquisador de pós-doutorado da Universidade de Indiana. Ele realizou o estudo na Universidade do Texas em Austin, com o professor de Psicologia Cindy Meston.

Os pesquisadores recrutaram 52 mulheres que relataram efeitos colaterais sexuais com antidepressivos. Durante as três primeiras semanas de estudo, as participantes estiveram envolvidas em atividades sexuais com nenhum exercício. No segundo experimento as participantes completaram três semanas de exercícios imediatamente após a atividade sexual ou três semanas de exercícios não programados para isso.
Todas elas também se envolveram na atividade sexual e, 30 minutos  de treinamento de exercícios de força, cardio vascular três vezes por semana. Os dois grupos em seguida inverteram os papeis na última experiência. As mulheres que se exercitavam regularmente foram convidadas a adicionar três sessões extras para sua rotina de treino.

Os resultados mostraram que 40 minutos de exercício antes da relação podem reduzir o efeito das drogas que diminuem a libido. Eles foram baseados em avaliações de auto-relato das participantes sobre sua libido na atividade sexual. Satisfação e saúde psicológica antes e depois do experimento. Elas também relataram cada evento sexual em diários on line  de acordo com os resultados, comprometendo-se a uma rotina de exercícios a melhora da função do do orgasmo regular em todas as mulheres. No entanto, aquelas que se exercitavam imediatamente antes do sexo experimentaram a libido significativamente mais fortes e melhorias gerais no funcionamento do sexo.

Exercícios de intensidade moderada ativa o sistema nervoso simpático, que facilita o fluxo sanguíneo para a região genital. 
Os antidepressivos deprimem esse sistema. Agendar atividades sexuais regulares e exercícios podem ser um ferramenta eficaz para aliviar os efeitos secundários adversos, diz Lorenz.

"Considerando a grande prevalência de efeitos colaterais sexuais com antidepressivos e, a falta de opções de tratamento para aquelas que experimentam estes efeitos perturbadores, este é um passo importante no tratamento da disfunção sexual entre mulheres que usam antidepressivos." diz Lorenz


sábado, 21 de dezembro de 2013

Médicos respondem a 6 dúvidas frequentes sobre dores crônicas

Publicada em 24/11/2013 11:30:14


Dores crônicas fazem parte da vida de 60 milhões de brasileiros,  Segundo dados da Sociedade Brasileira de Estudo da Dor (SBED). Mas algumas atitudes do paciente podem ajudá-lo a, levar uma vida sem tantos sintomas e com mais qualidade de vida.
Um dos tratamentos mais conhecidos no combate à dor são as atividades físicas. O médico João Marcos Rizzo, coordenador da clínica de dor do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), explica a importância dos exercícios no combate à dor. “Caminhadas e corridas, por exemplo, têm alto valor de evidência no tratamento das dores crônicas por liberarem endorfina (analgésicos naturais do nosso organismo). Quando a dor é contínua ou intermitente, por um período igual ou superior a três meses, pode ser considerada crônica. É o tempo mínimo para que ocorra a uma memorização da dor pelo sistema nervoso, característica da dor crônica”, explica o médico.
A incidência desses sintomas é maior em um perfil de pacientes, como explica a médica Simone Kurotusche, especialista em medicina esportiva. “As mulheres que tem de 30 a 40 anos desenvolvem doenças como a fibromialgia com mais frequência. Ela atinge uma média de cinco a sete mulheres para cada homem. Uma das hipóteses para maior prevalência da dor crônica entre elas são as questões hormonais, genéticas e de hábitos do dia a dia”.
João Marcos Rizzo alerta que as dores crônicas não são exclusivas de idosos. “Sempre tomamos cuidado para não priorizar uma faixa etária, pois todas têm suas doenças dolorosas mais prevalentes e igualmente importantes”.
O tratamento pode ser simples, dependendo da gravidade do que a pessoa tem. O que ocorre é que muitas agravam os sintomas cometendo erros que podem ser evitados facilmente. Por isso, os dois especialistas esclarecem as dúvidas mais constantes sobre as dores crônicas:
1) Além do exercício físico, alguma outra prática auxilia no controle da dor?
Ter um diagnóstico e saber exatamente que tipo de dor tem e quais os procedimentos para amenizá-la é fundamental, como explica Rizzo. “A psicoeducação, que nada mais é do que aprender sobre a dor, e um tratamento medicamentoso adequado sempre prescrito por um médico especialista também ajuda”.
2) A prática de exercício físico todos os dias pode agravar os sintomas das dores crônicas?
“Sim, principalmente quando não há supervisão. É importante a frequência, a regularidade e a alternância de grupos musculares trabalhados, para evitar sobrecarga, lesões e abandono das atividades por piora das dores”, orienta a especialista Kurotusche.
3) O exercício é efetivo contra todos os tipos de dores? Se não, quais os casos em que ele mais ajuda?
“Respeitando o estado clínico da pessoa, pode-se dizer que dificilmente não haverá benefício para qualquer tipo de dor, pois os efeitos analgésicos do exercício são reais e têm impacto positivo”, afirma a médica.
Rizzo cita um caso específico de dor crônica que tem mostrado melhoras significativas quando tratada adequadamente com atividade física. “A hérnia de disco tem reduzido o máximo possível o tempo de repouso que se indica. Hoje, percebe-se que quanto mais repouso, mais dor poderá surgir aos movimentos e mais prolongado o caso pode se tornar”.
4) Existe algum tipo de dor em que não é aconselhável fazer exercícios físicos? Se sim, qual?
“As restrições existem, geralmente por curtos períodos. Antes de iniciar um programa de exercícios como parte do tratamento, é imprescindível a avaliação por um profissional. Assim não haverá o risco de agravar qualquer condição clínica”, orienta o especialista Rizzo.
Simone Kurotusche lembra que as únicas dores que não se aconselha exercícios físicos são as de origem inflamatória ou infecciosa na fase ativa, em curto prazo após uma operação e nas causadas por algum câncer.
5) Por que as pessoas acreditam que o exercício físico não ajuda a tratar as dores crônicas?
“Falta de informação. Muitas acreditam que devem manter repouso quando têm dor crônica”, diz a médica.
O especialista Rizzo acrescenta que os resultados não são imediatos e, por isso, muitos acabam largando o tratamento. “Num primeiro momento as dores podem até piorar. O que buscamos é o resultado a médio e longo prazo. Por isso devemos ser enfáticos e educativos quando prescrevemos exercícios físicos como parte do tratamento da dor”. 
6) Quais as melhoras que o paciente sente ao começar a fazer exercícios?
“É notório o bem-estar, não só físico, mas principalmente mental. O simples fato do paciente se sentir agente ativo em seu tratamento é um grande sinal de melhora”, destaca o médico.
Korutusche cita outros sintomas, como melhora da disposição, de movimentação, da auto-estima, da depressão, qualidade do sono, equilíbrio, força, flexibilidade e das relações sociais.

Estou doente, posso ser demitido? Marcelo Costa Mascaro Nascimento, do escritório Mascaro Nascimento Advocacia Trabalhista, destrincha mais uma questão da legislação trabalhista

Médico em hospital

* Respondido por  Marcelo Costa Mascaro Nascimento, sócio do escritório Mascaro Nascimento Advocacia Trabalhista
Se você ficou doente em decorrência do ambiente do trabalho e se essa doença for grave ou crônica, você não poderá ser dispensado. Isso porque os juízes têm se utilizado de princípios como o da dignidade humana e da não discriminação para decidir, considerando o estado de vulnerabilidade do empregado acometido por doença grave. Os tribunais trabalhistas entendem de forma majoritária que a empresa estaria praticando ato discriminatório.
É claro que se não ficar comprovado o vínculo com o ambiente de trabalho e houver razões bem fundamentadas e justificadas, que respaldem a dispensa não discriminatória, esta será válida. O atestado para comprovação da doença deverá ser do INSS ou do convênio médico da empresa, a não ser no caso de existir uma convenção coletiva que disponha de uma forma diferente e que seja mais benéfica para o empregado.
Quando você apresentar o atestado, você terá licença remunerada de até 15 dias, ficando seu contrato suspenso e, por isso, nesse período, não será possível a demissão. A partir do 16° dia será encaminhado ao INSS para fins de afastamento médico e recebimento de benefício. Para que haja estabilidade, no entanto, é preciso que o empregado esteja afastado recebendo auxílio-doença-acidentário.
Por último, é importante lembrar que as convenções coletivas podem estabelecer condições mais benéficas aos trabalhadores, criando uma espécie de estabilidade para casos atípicos, então vale a pena verificar a norma que atende sua categoria, junto ao seu empregador ou sindicato. 

Explore as opções para a fibromialgia

Na semana passada, abordei a fibromialgia, uma doença do SNC complexo sistema pensado para ser o resultado de nervos hiperativas. Isso significa que aqueles que sofrem com fibromialgia têm ultra-sensíveis "tender points" que podem surgir em todo o corpo, o envio de sinais de dor exageradas quando até mesmo a menor pressão é aplicada.
Mas há mais a esta doença do que apenas dor horrível. Queixas comuns incluem cansaço extremo melhor descrito como sendo "atropelado por um caminhão", depressão, distúrbios do sono, dores de cabeça, dor na mandíbula e síndrome do intestino irritável. E se isso não bastasse, os problemas de raciocínio e memória, conhecidos como "névoa fibro" podem conspirar, causando um colapso de todo o sistema para quem sofre de fibromialgia.
Embora a causa exata da fibromialgia é desconhecida, sabemos que sexo, idade e genética pode colocá-lo em risco. As mulheres começam a fibromialgia com mais freqüência do que os homens, sendo mais velhos aumenta o risco, e se você tiver um parente próximo com a doença, que são mais suscetíveis. Felizmente, fizemos progresso em nossa batalha contra a fibromialgia. Se a sua bisavó experimentou a dor intensa da fibromialgia, ela provavelmente teria sido diagnosticado com "reumatismo", e disse que não há nada a ser feito além de tentar controlar a dor. Estamos certamente fazer melhor do que isso, mas ainda há um longo caminho a percorrer.

Tratamentos não ortodoxos

Um diagnóstico formal para a fibromialgia não existia até 1990 e, a medicina moderna tem sido ocupado jogando catch-up desde então. Infelizmente, não há nenhuma bala mágica que pode ser usada para curar a dor, depressão e fadiga associada a fibromialgia, mas estamos ficando melhor em tratamento.O que funciona melhor parece ser uma combinação da medicina ocidental tradicional e terapias alternativas. E, por causa da complexidade da doença, seu médico pode montar um plano de assistência multidisciplinar que inclui um fisioterapeuta, terapeuta licenciado da massagem, e um psicoterapeuta se necessário, para tratar a depressão. Como o sono é muitas vezes um problema, um estudo do sono é uma boa ideia para descartar apneia do sono.


Uma coisa, entre muitos, que define a fibromialgia diferencia é que a primeira linha de tratamento o seu médico irá iniciar não pode envolver a prescrição de medicamentos fortes. Correndo o risco de soar como um disco quebrado nesta coluna, o exercício é altamente recomendado como uma boa opção. A pesquisa mostra que o exercício aeróbio moderado e regular combinado com alongamento suave pode ser um dos tratamentos mais eficazes para a fibromialgia. Atualmente, os Institutos Nacionais de Saúde estão envolvidos em estudos que medem a eficácia de uma forma simplificada de tai chi chuan no tratamento da dor, sono, fadiga e depressão em pacientes com fibromialgia. Um benefício secundário que também é muito importante é que o tai chi é geralmente praticada em grupos. Isso aumenta as conexões sociais, o que contribui com a cura emocional.

Medicamentos

Dependendo da eficácia dos exercícios, massagem terapêutica e outras abordagens alternativas, o médico pode adicionar medicamentos para o plano de tratamento. Há uma série de medicamentos o seu médico pode prescrever, mas apenas três são aprovados pela FDA para tratar a fibromialgia. Pregabalina (Lyrica) metas e acalma os sinais nervosos e alivia a dor. Analgésicos podem ser usados, mas carregam o risco de dependência física e psicológica, de modo geral não são considerados a melhor opção de tratamento a longo prazo. A duloxetina (Cymbalta/Velija) e Milnacipran (Savella/Ixel) são os antidepressivos e ajudar algumas pessoas levantando os níveis de neurotransmissores tão necessários (substâncias químicas do cérebro), o que resulta em menos dor e depressão e melhora o sono.
A fibromialgia permanece um mistério em muitos aspectos, mas, felizmente, os sofredores são agora vistos como pessoas de boa fé e, são concedidos a  eles atenção que merecem. Ainda temos um longo caminho a percorrer, mas pelo menos a variedade de terapias empregadas no presente momento estão mostrando resultados promissores.

RECURSOS

• Fibromialgia Nacional e Associação dor crônica emwww.fmcpaware.org
• Instituto Nacional de Artrite e músculo-esqueléticas e doenças de pele, Institutos Nacionais de Saúde nowww.niams.nih.gov
• Centro Nacional para Medicina Complementar e Alternativa em http://nccam . nih.gov
• WebMD em www.webmd.com

Anita Miles Curpier é um consultor de promoção da saúde. Ela é também uma nutricionista e tem uma experiência considerável no hospital e terapia nutricional baseada clinicamente.

•Fonte: http://www.courier-journal.com/article/20131219/FEATURES03/312190049/Booming-Explore-options-fibromyalgia

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Novas vertentes de pesquisa sobre a misteriosa dor da fibromialgia


16.12.2013

Três garrafas de Imunoglobulina (Humana) 10% de medicamentos são usados ​​para tratar a neuropatia pequena fibra de Carolyn DiSilva. / Josh T. Reynolds para EUA HOJE
Por Karen Weintraubespecial para EUA HOJE 


Carolyn DiSilva tem sua medicação IV administrado pela enfermeira Amanhecer McCasland na sala de DiSilva. / Josh T. Reynolds para EUA HOJE

Carolyn DiSilva senta com seu cão Rudy em sua sala de estar. DiSilva, de 47 anos, um cabeleireiro para a maioria de sua vida, foi diagnosticada com fibromialgia e colocar em uma variedade de medicamentos que não ajudou muito. / Josh T. Reynolds para EUA HOJE
Fibromialgia afeta 1% a 5% dos norte-americanos, principalmente mulheres, mas até recentemente, os cientistas não tinham ideia do que pode estar causando suas dores graves e misteriosas. Durante décadas, os médicos disseram aos pacientes que sua agonia era imaginária, era o resultado da histeria emocional, e não uma doença física.
Mas este ano, os pesquisadores finalmente começram a obter um novo gancho sobre a condição.
"O que aconteceu em 2013 é que houve essa explosão absoluta de papéis", diz o neurologista Anne Louise Oaklander do Massachusetts General Hospital, em Boston*. "Todo o ponto de vista mudou."
* Cidade dos Estados Unidos – nota da Abrafibro
Oaklander publicou dois estudos este ano mostrando que metade ou mais dos casos de fibromialgia são realmente uma condição pouco conhecida que afeta os nervos. As pessoas com esta neuropatia das pequenas fibras obtem sinais defeituosos de minúsculos nervos em todo o corpo, incluindo os órgãos internos, causando uma constelação ímpar de sintomas de dor, para dormir e problemas digestivos que se sobrepõem com os sintomas da fibromialgia.
O neurocientista Frank Rice e uma equipe do Albany Medical College, também descobriu que existem fibras nervosas excessivas que revestem os vasos sanguíneos da pele de pacientes com fibromialgia - removendo qualquer dúvida de que a condição é fisicamente real.
Estas fibras na pele pode sentir o fluxo de sangue e controlar a dilatação e a constrição dos vasos para regular a temperatura do corpo, Rice diz que bem como nutrientes diretos nos músculos durante o exercício. As mulheres têm mais dessas fibras do que os homens, diz ele, o que talvez explique por que elas são muito mais propensos a desenvolver a fibromialgia.
"Fibras nervosas dos vasos sanguíneos são um alvo importante que não foram em nossa linha de pensamento até o momento nas condições de dor crônica", diz Rice, agora presidente e cientista-chefe da Integrated Tissue Dynamics LLC, uma empresa de pesquisa de biotecnologia em Rensselaer, NY
Nos últimos anos, os exames de pacientes com fibromialgia têm revelado alterações cerebrais associadas com a dor, mas a nova pesquisa sugere que estes são um sintoma e não a causa da doença.
Esta nova compreensão da fibromialgia, esperamos levar a melhores tratamentos, Rice e Oaklander dizem.
Neste momento, a maioria das pessoas são tratadas com o Cymbalta antidepressivo feito por Eli Lilly, ou Savella por Forest Pharmaceuticals, ou com Lyrica, medicamento da Pfizer - que têm sido aprovado pelo governo federal para o uso na fibromialgia.
Mas essas drogas têm efeitos colaterais e não ajudam a todos.
"Nós estamos olhando agora para entender mais sobre outras características da patologia que podem levar a uma abordagem mais específica e, menos de uma arma que provoca efeitos colaterais", diz Rice, também professor adjunto na Universidade de Albany, Universidade Estadual de Nova Iorque.
O gatilho para a fibromialgia ainda é um mistério, embora os eventos estressantes no passado dos pacientes foram pensados ​​por desempenhar uma função.
O Reumatologista Richard Chou alega existir alguma evidência preliminar de que os danos nos nervos é causado pelo sistema imunológico.
"Nós estamos esperando que algum dia nós sejamos capazes de dizer exatamente como o seu sistema imunitário está e causa danos aos nervos sensoriais que resulta em dor da fibromialgia", diz Chou, um professor assistente na Faculdade de Medicina Geisel em Dartmouth, em New Hampshire . Os pesquisadores ainda não sabem se a dor faz com que os outros problemas da fibromialgia - perturbando o sono, por exemplo - ou se a dor e distúrbios do sono compartilham a mesma causa.
Uma gama de sintomas da fibromialgia são muito semelhantes aos da síndrome da fadiga crônica e síndrome da Guerra do Golfo, que o grupo de Oaklander estuda também. "Se alguém tiver mais de um sintoma do que outro que pode chamá-lo de uma coisa, como fadiga crônica, mas não é claro que estes são diferentes", diz Oaklander.
Ela diz que os pesquisadores ainda têm muito a aprender sobre essas condições, mas os cientistas estão levando mais a sério e fazem um progresso real pela primeira vez.
Carolyn DiSilva de Maynard, Massachusetts, um dos pacientes de Oaklander, diz que ficou surpreso ao saber que ela tinha neuropatia de pequenas fibras causada por um sistema imunológico hiperativo, em vez de fibromialgia.
"Eu acho que um monte de gente, que recebe um diagnóstico fechado como fibromialgia, porque os médicos não sabem o que há de errado com eles", diz DiSilva, 47 anos, que sofreu de dores inexplicáveis ​​por cerca de 14 anos. 
A agonia sem parar e os alfinetes e agulhas que atormentavam por horas em um tempo forçou a desistir de seu trabalho como cabeleireiro, diz ela.
Entender o que está causando sua dor a ajudou, diz ela, porque os médicos e outros levam a sério seus problemas, em vez de dispensá-la como costumavam fazer.
E agora que está claro DiSilva tem um problema imunológico, Oaklander tem que colocá-la em tratamentos de imunoglobulina intravenosa - em vez de terapia fibromialgia convencional - que parecem estar a fazer uma profunda diferença na sua saúde.
DiSilva diz que sua dor passou de um 10 em uma escala de 10 pontos para cerca de um 4.
"Eu sempre espero que algum dia eu vou acordar sem dor, mas eu sou tão grata que eu cheguei até aqui."

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O clima afeta a dor nas articulações?

* Uma questão que sempre vemos os pacientes fibromiálgicos, mesmo no Brasil, relatarem o mesmo que os pacientes americanos com relação as mudanças climáticas.
Vamos ver se o que sentimos realmente faz algum sentido.
Há médicos e cientistas que discordam dessa visão. Aqui mesmo em nosso blog, há uma outra matéria dizendo o contrário.
Ao certo não podemos afirmar nada. São especulações... Mas que fazem todo o sentido para nós pacientes.
Sandra Santos
Diretora
Abrafibro - Associação Brasileira dos Fibromiálgicos

Como o clima pode afetar a dor nas articulações, e o que fazer sobre isso?

Por Katherine Kam
WebMD Característica


Avaliado por Laura J. Martin, MD



O céu está azul claro, mas seu tornozelo começa a queima-se com artrite dor.Poderia ser uma tempestade se aproximando? Você sente isso em seus ossos, mas é apenas conto da carochinha? Ou pode dor nas articulações , na verdade, prever as mudanças climáticas?
Acredite ou não, a sua previsão do tempo pode ter alguma validade, graças aos efeitos de mudanças de pressão barométrica em seu corpo.
É comum as pessoas culpam o aumento da dor do tempo, de acordo com Robert Newlin Jamison, PhD, professor nos departamentos de psiquiatria e anestesiologia da Harvard Medical School e pesquisador que estudou os efeitos do tempo sobre pacientes com dor crônica.
"Todo mundo tem uma tia que se queixaram de que o joelho ou tornozelo iria incendiar-se. Ou ombro do tio Charlie lhe daria problemas e ele dizia, 'Oh, mudança do tempo'", diz ele.
Mas Jamison, que também é o principal psicólogo do Centro de Gestão Dor no Hospital Brigham and Women, em Boston, tem visto os pacientes se preocupar em ser ridicularizado. "Por alguma razão, as pessoas com dor crônica são reais vergonha de dizer isso, porque eles acham que as outras pessoas pensam que eles são loucos", diz ele.
Mas Jamison não pensa assim. Na pesquisa anterior, publicada na revista Dor , Jamison procuraram uma associação entre tempo e dor crônica em quatro cidades: San Diego, em Nashville, Boston e Worcester, Massachusetts uma cidade com temperaturas muito mais frias do que Boston, diz ele.
Entre todos os entrevistados sobre a sua dor crônica, "Dois terços disseram que tinham certeza que o clima parece afetar a sua dor", diz ele. A maioria deles relatou que poderiam realmente sentir as mudanças, mesmo antes do tempo mudar. Em outras palavras, eles poderiam sentir algum aumento da dor no dia anterior, vem à tempestade."

Como Pode O Tempo causar dor?

É típico para a dor nas articulações para começar antes mesmo de os primeiros pingos de chuva cair, diz David Borenstein, Médico, FACP, FACR, reumatologista e professor clínico de medicina da George Washington University Medical Center e ex-presidente do American College of Rheumatology (Colégio Americano de Reumatologia)*.
"Se você realmente ouviu atentamente a avó ou alguém que tinha artrite, eles realmente lhe disse que estava indo à chuva ", diz ele. "Eles disseram: 'Vai chover hoje", e mais provável que não, eles eram geralmente correto. "
Como explicar?
Não há total acordo entre os cientistas que o clima provoca dor, ou se um mecanismo específico é a culpa, diz Jamison. Mas existem teorias plausíveis.
Um líder teoria aponta para mudanças na pressão do ar. Embora muitas pessoas digam que sua dor piora com o tempo úmido, chuvoso, a pesquisa mostrou que ele não é o frio, vento, chuva ou neve, diz Borenstein. "A única coisa que afeta a maioria das pessoas é a pressão barométrica."  
A pressão barométrica é o peso da atmosfera que nos rodeia.
Se você imaginar os tecidos em torno das articulações para ser como um balão, a pressão alta barométrica que empurra o corpo do lado de fora vai manter tecidos de expansão.
* O Brasil é seguidor dos preceitos do Colégio Americano de Reumatologia. (nota da Abrafibro)
Mas a pressão barométrica, muitas vezes cai antes dos jogos de mau tempo dentro Esta pressão de ar inferior empurra menos contra o corpo, permitindo que os tecidos para expandir - e esses tecidos expandidos pode colocar pressão sobre a articulação. "É muito microscópico e mal podemos notar, a não ser que nós temos essas sensações", diz Jamison.
Além disso, quando as pessoas têm dor crônica, por vezes, os nervos podem se tornar mais sensibilizado por causa de lesão, inflamação, cicatrizes ou aderências, diz Jamison.
"Por alguma razão, os nervos são apenas hipersensíveis, e mantêm-se apenas de fuzilamento, com base no que você faz -., Ou não, por qualquer razão em tudo Mas se há alguma expansão internamente - em outras palavras, o corpo pode expandir ou contrato com base nas alterações de pressão de fora -, então isso vai afetar a forma como a dor é um sinal. "
No entanto, a ligação entre a dor e as mudanças climáticas permanece hipotética, a investigação chegou a conclusões mistas, diz Jamison. "Todos os resultados não são muito limpos, ou seja, há pessoas que dizem que o clima não afeta a sua dor."
Borenstein concorda que não há consenso, mas ele encontra a pressão barométrica uma explicação provável, porque ela afeta os corpos das pessoas.
"Não é metafísica;. Ele é realmente físico É o mesmo tipo de coisa que você tem com as pessoas que sobem em um avião ou [astronautas]", diz ele. "Eles são criaturas da atmosfera."
Em altitudes mais elevadas, há menos pressão barométrica e os nossos corpos reagem em conformidade, diz Borenstein. "Quando há menos pressão, vamos expandir", diz ele. Por exemplo, diz ele, apesar de cabines de avião são pressurizados, os nossos pés freqüentemente incham durante um vôo, mas não enquanto nós estamos sentados em nossas mesas para quantidades similares de tempo ao nível do mar.

Você deve mudar para a Flórida ou Arizona?*

*lembrar que a pesquisa é Norte Americana.

É uma pergunta que os médicos ouvem o tempo todo de pacientes com artrite.
"As pessoas com dor crônica, se eles não podem obter o máximo - e é tão frio o tempo todo ou de chuva ou de neve -, então eles pensam: 'Rapaz, eu gostaria de ir para algum lugar onde a mudança do tempo não seja tão drástica ", diz Jamison de seus pacientes em Boston.
Embora ele não aconselhe a mudar-se para climas mais quentes, ele tenta oferecer expectativas realistas. "Não há o céu na terra", diz ele. "Se você tem terrível nas costas ou dor de garganta ... há uma boa chance de que essa dor vá viajar com você. "
De fato, na pesquisa de Jamison, as pessoas de San Diego relatou a maior sensibilidade às mudanças climáticas - uma descoberta surpresa, considerando que teve o clima mais quente, em comparação com Nashville e as duas cidades de Massachusetts.
San Diego em seu estudo percebeu que há dor mesmo com pequenas mudanças no clima."Você pensa em San Diego e a temperatura é sempre suave - ele nunca fica muito frio ou muito quente particularmente - mas com apenas uma pequena mudança, as pessoas com dor ainda relatou que eles pudem sentí-la", diz Jamison. "Eu acho que, como os mamíferos, há um tipo de ajuste ao clima."
Por isso, nem sempre é útil para acreditar "que todo mito da 'Vá para o Arizona quando você vive no Nordeste e de alguma forma a sua dor vai ser muito melhor", diz Jamison. "Sabemos que, se você perguntar às pessoas para avaliar a sua dor em Minnesota ou Arizona, Califórnia ou até mesmo da Flórida, não há uma área do país onde dizia: 'Há menos dor lá.'"
Borenstein observa, também, que quando as pessoas com artrite férias em um clima quente, que muitas vezes ficar em um hotel e comer fora, aliviando-os dos deveres diários que causam dor. E que o alívio pode ser enganosa, diz ele, porque se eles realmente se deslocar para um clima mais quente e retomar as atividades diárias, a dor muitas vezes retorna.

Medidas de conforto

Ajuda é possível. Durante as mudanças do tempo, algumas pessoas com artrite tentam aumentar seus medicamentos para a dor, diz Borenstein. Eles podem tomar estes passos, também.*
*Consulte seu médico quanto a isso. A alteração da medicação deve seguir orientação médica.  (Nota da Abrafibro)
Mantenha-se quente. vestir em camadas, manter sua casa aquecida, e aquecer o carro antes de entrar em pode ajudar a aliviar a dor relacionada ao frio, de acordo com o National Institutes of Health. Além disso, tente dormir sob um cobertor elétrico ou o aquecimento roupas no secador antes de usar.
Aplicar uma almofada de aquecimento para as articulações dolorosas, diz Jamison. "Calor deixa os músculos relaxados, por isso é uma forma suave de ajudar com a dor."
Tente evitar o inchaço. Calor ajuda com a dor nas articulações, mas não necessariamente no inchaço, diz Borenstein. Por exemplo, se o mau tempo piora artrite nas mãos, tente usar luvas Spandex* à noite para tentar manter o líquido para fora das articulações, sugere.
*referência americana. Nota da Abrafibro
Mantenha mover-se. Antes de ir para fora durante o tempo frio, tentar exercer suas articulações dolorosas para soltar rigidez.
Melhore o seu humor. pessoas com dor crônica, muitas vezes se sente ansioso, deprimido e irritável, diz Jamison. Mas em muitos casos, quando ocorre uma dor, "O cérebro é capaz de substituir um monte de sensações."
Aprender a melhorar seu humor é importante, diz ele. "Quebre as coisas em pedaços pequenos. Aprenda a si mesmo ritmo, e descobrir como melhorar o seu sono . Sabemos que a distração é muito importante, assim que tem algo para manter sua mente ocupada, e manter-se ativo. "
Perceba que a dor é temporária. Quando ocorre dor relacionados ao clima: "Não é uma mudança permanente. É de curta duração", diz Borenstein.
Na verdade, as pessoas vão começar a se adaptar às mudanças barométricas. "O corpo está se aclimatando com a mudança e vai passar fluido da articulação para a circulação, de modo que o paciente sente-se menos rígido e menos dolorido. Estas são as mudanças fisiológicas que ocorrem em relação a essas mudanças barométricas, e eles vão de fato resolver."
"Esse conhecimento - saber o que está acontecendo - Pode ser reconfortante para pessoas que experimentam essas dores, porque nós realmente não pode fazer nada sobre o tempo. Espero que eles percebam que a dor vai embora."
Nossa Amiga de Fibra Neusa Noronha - Coordenadora de Projeto e Eventos e também Moderadora da Abrafibro Assoc Bras Dos Fibromiálgicos - Fez e Faz a Diferença!
Deu entrevista à TV Câmara de Valinhos/SP e, já temos o link para que você possa assistir também. São 5 minutos falando sobre nossa Síndrome.
O Vereador que fez a Propositura do Projeto de Lei, Exmo Kiko Beloni Beloni; e posteriormente, teve seu Projeto Sancionado, tornando-se uma Lei Municipal. A Lei de nr. 4938 de 19.11.2013. 

Parabéns também ao Exmo Prefeito de Valinhos Sr. Clayton Machado por ter compreendido a extensão desse Projeto de Lei e tê-lo Sancionado.
A família de fibromiálgicos Brasileira Agradece! São mais de 16.000.000 de abraços a todos vocês.
Pode parecer pouco, mas para quem tem o diagnóstico há mais tempo sabe o quanto isso vale.
Bora assistir nossa Amiga e Companheira de Fibra?
Click e assista ao vídeo... Comente, e pense... Posso e vou fazer por mim e pela minha cidade também!
http://youtu.be/NrKX14xsjfI?t=10m50s

Quer fazer o mesmo por você e sua cidade? Ela e tantos outros já conseguiram mudar o quadro em suas cidades. Você quer, você pode!
Então acesse esse link e descubra como... https://www.facebook.com/events/434217083343601
Use até esse vídeo para conscientizar seu Vereador e seus pares... COMPARTILHE!!!!
Toda a formação começa em casa!


"Fomos unidos pela dor, mas nos mantemos pelo amor!"
Sandras Santos

Diretora