Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Fibromialgia: conheça os fatores importantes para o diagnóstico e as causas da doença











(Nota da Abrafibro:  Há pouco tempo, praticamente não encontrávamos artigos em revistas on line, ou em papel, nos programas de tv, de rádio, .... entre outros meios de comunicação que falasse sobre nossa Síndrome. 

Hoje, encontramos quase todos os dias artigos, nos meios de comunicação, que falem sobre a Fibromialgia. Isso sem qualquer dúvida, tira o véu de invisibilidade que ela sempre se manteve. O que só prejudica o paciente, seu tratamento, incluindo a credibilidade de sua existência entre os profissionais da área da saúde, o respeito, a cidadania e a dignidade do Fibromiálgico. 
Divulguem os artigos, montem um álbum, imprimam e distribuam. 
O papel do Fibromiálgico não se limita a ir ao médico e ouvir suas prescrições. É também ajudar e participar de maneira ativa, para que todos os nossos objetivos sociais, trabalhistas, previdenciárias, e familiares... 
Cada uma fazendo um pouco, alcançaremos o todo.
Sozinhos somos fortes, unidos somos imbatíveis!
Sandra Santos - #diretorageral 


Hoje, não é mais necessário que o médico apalpe diversos pontos do corpo para identificar se uma pessoa sofre de fibromialgia. Saiba mais sobre o diagnóstico e as condições que podem culminar no problema.

Atualizado em 15/09/2014
Sílvia Lisboa - Edição: MdeMulher
Pacientes com fibromialgia podem apresentar dor difusa, fadiga, insônia, déficits de memória e depressão.
Foto: Deborah Maxx/Helga Silva

O diagnóstico mudou
O Colégio Americano de Reumatologia redefiniu, há três anos, os critérios que enquadram um paciente como portador da fibromialgia - problema crônico que espalha dores pelo corpo inteiro e atinge entre 2 e 3% da população brasileira. Até pouco tempo atrás, o médico tinha de apalpar 18 pontos dolorosos do corpo para detectar a síndrome. Isso caiu por terra. Hoje são levados em conta os seguintes fatores:
· Dor difusa em cinco a sete partes do corpo por mais de três meses
· Cansaço crônico
· Problemas de memória e concentração
· Insônia e sono não reparador
· Diarreia ou prisão de ventre frequentes
· Vontade constante de urinar
· Suor em excesso
· Sensibilidade ao frio


As possíveis causas do problema

Veja as condições fisiológicas, psicológicas e ambientais que podem culminar na síndrome.
Estresse e traumas
Términos de relacionamentos, perdas, baques profissionais, problemas em casa, traumas na infância e acidentes de carro que afetam a região do pescoço servem de gatilho para o distúrbio ou para o seu agravamento.
Sensibilização central
Pessoas com fibromialgia têm uma alteração neuroquímica no sistema nervoso central, que aumenta a percepção da dor. Possuem menos substâncias que inibem essa sensação e mais moléculas encarregadas de amplificá-la.
Distúrbios psíquicos
Depressão e ansiedade são comuns em portadores da síndrome e podem tanto desencadeá-la quanto ser uma consequência da dor crônica e da fadiga.
Menos fibras nervosas
Segundo um estudo dos reumatologistas Xavier Caro, do Centro Médico e Hospital Northridge, e Earl Winter, da Universidade North Central, ambos nos Estados Unidos, portadores da condição apresentam uma menor densidade de fibras nervosas na epiderme, o que ajudaria a explicar as dores constantes e que surgem após um leve toque na pele.
Agentes infecciosos
O transtorno pode dar as caras após infecções bacterianas e virais. Além disso, seus portadores ficam mais sensíveis ao frio, à umidade, ao excesso de esforço e a oscilações hormonais.

sábado, 13 de setembro de 2014

Analgésico trata a dor crônica sem viciar

O efeito foi descoberto por uma cientista do Instituto Butantan. Em testes com ratos, a substância também não causou problemas de sono e estomacais, comuns nos remédios prescritos atualmente.

Bruna Sensêve - Correio Braziliense
Publicação:03/09/2014 14:00Atualização:03/0

Clique para ampliar e saber mais (Anderson Araujo / CB / DA Press)
9/2014 14:06   

A dor é o primeiro sinal de que algo errado acontece com o paciente e também é considerada um dos cinco sinais vitais para a avaliação dele — soma-se à medida da pressão arterial, do pulso, da respiração e da temperatura. Os casos clínicos mais significantes mostram que ela pode atingir status graves, de dor crônica e aguda. A última pode ser muito forte, exigindo a prescrição de analgésicos potentes. Em ambos o casos, porém, há o risco de os efeitos colaterais da medicação usada debilitar o organismo. Uma possível resposta a esse dilema vem de uma pesquisadora brasileira que desenvolve nova estratégia para combater a desconfortante sensação.

A pesquisa, divulgada na última quinta-feira (28) pela revista científica Science Translational Medicine, tem à frente Vanessa Zambelli, do Instituto Butantan, em São Paulo, que trabalhou com a equipe de Daria Mochly-Rosen, professora da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. O trabalho foi iniciado no projeto de doutorado de Zambelli e teve continuidade na universidade norte-americana, onde ela foi bolsista no programa de pós-doutorado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A tecnologia foi transferida para o Instituto Butantan, local de finalização da pesquisa.

A chave para o fim da dor está na molécula Alda-1, desenvolvida no laboratório de Mochly-Rosen há alguns anos. Só que os norte-americanos estavam focados no tratamento de problemas cardíacos. “Descobrimos um outro alvo terapêutico em que essa molécula pode atuar”, diz Zambelli. Ela explica que uma organela celular chamada mitocôndria, responsável pela produção de energia, tem em seu interior a ALDH2. Essa enzima desempenha como função clássica a metabolização de aldeídos (compostos tóxicos) gerados pelo consumo do álcool.

A ALDH2 também metaboliza outros aldeídos tóxicos que surgem quando há inflamações ou doenças. A molécula Alda-1 consegue ativar o funcionamento dessa enzima, fazendo com que ocorra a eliminação desses compostos danosos e que contribuem bastante para a sensação de dor, conforme constatado em pesquisas anteriores. “Temos uma molécula que limpa o acúmulo de aldeído e, em paralelo, acontece a diminuição da dor. Trata-se de uma nova aplicação para a Alda-1, já usada experimentalmente contra o infarto do miocárdio”, diz Zambelli. De acordo com a pesquisadora brasileira, é preciso conseguir financiamento para que a pesquisa, até agora feita em animais, comece a ser testada em humanos.

Preliminar
Na opinião do presidente da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor, José Tadeu Tesseroli de Siqueira, ainda que experimental, o estudo de Zambelli é bastante promissor. Ele aponta dois fatores importantes da pesquisa. Primeiro, a confirmação de que a molécula é ativa e por uma via diferente à anti-inflamatória clássica. A ausência dos efeitos colaterais percebidos em outros medicamentos prescritos para o tratamento da dor também chama a atenção. “São diferentes dos dos opioides, como sonolência, sedação e até mesmo a adição (capacidade de gerar vício). Nesse sentido, é altamente promissor.”

Siqueira ressalta que o trabalho ainda é preliminar e há um longo caminho pela frente. “Mas, sem dúvidas, existe um grande mérito dos pesquisadores em buscar uma nova droga que fuja dos efeitos colaterais que já conhecemos.” Ele ressalta que o mecanismo proposto pela cientista do Instituto Butantan também promove o importante efeito de proteção cardíaca, essencial em casos de combate à dor aguda. “Nesse modelo, foi altamente eficiente e promissor. No futuro, talvez possa se provar também em dor crônica. Essas são as duas grandes demandas clínicas no momento”, avalia.

A ausência dos efeitos colaterais percebidos em outros medicamentos prescritos para o tratamento da dor também chama a atenção (sxc.hu)

A ausência dos efeitos colaterais percebidos em outros medicamentos prescritos para o tratamento da dor também chama a atenção

Os avanços terapêuticos em torno das dores crônicas e agudas são tímidos. De acordo com o neurologista Antônio Cézar Galvão, do Centro de Dor do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, explica que basicamente as substâncias analgésicas usadas ainda são de dois tipos. As anti-inflamatórias, que incluem os analgésicos comuns, como aspirina, dipirona e paracetamol; e os opioides, derivados do ópio. “Existem drogas que chamamos de adjuvantes analgésicos que potencializam os efeitos dos analgésicos e que, às vezes, associamos para o alívio dos pacientes. Mas todas têm vantagens e desvantagens”, pondera.

Complicações fatais

Galvão detalha que os anti-inflamatórios podem acarretar uma série de complicações em órgãos fundamentais para o funcionamento do corpo, como o rim, o estômago e o fígado. “Podemos medicar por algum tempo, mas, a longo prazo, haverá muitos efeitos adversos.” Ao mesmo tempo, os opioides podem causar dependência, prisão de ventre, defeitos cognitivos, entre outros problemas. “Quando tratamos um quadro doloroso, primeiro com a dor aguda, conseguimos manipular essas opções porque os medicamentos podem ser deixados em pouco tempo — não o suficiente para efeitos colaterais graves.”

Ainda assim, é preciso avaliar todo o histórico de quem está sendo medicado. Por exemplo, uma pessoa com insuficiência renal não pode tomar anti-inflamatório. Quem tem complicações psiquiátricas não pode ingerir opiáceos. “Na dor aguda, sempre temos o que fazer. A crônica é o grande problema”, diz Galvão. O neurologista afirma que o ideal seria uma substância que tratasse a dor crônica, sem perder efetividade, causar dependência ou efeitos colaterais. Hoje, esses casos são administrados com o equilíbrio de terapias.







Amazônia Brasileira fala sobre fibromialgia

Síndrome provoca dores crônicas no corpo, causando sensibilidade nas articulações, músculos, tendões e em outros tecidos moles


Nesta segunda-feira (25), o programa Amazônia Brasileirarecebe, a pedido da ouvinte Ana Leite, moradora de Balsas, no Maranhão, a médica reumatologista Aline Ranzolin, membro da Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), que fala à Rádio Nacional da Amazônia sobre a fibromialgia, uma síndrome que provoca dores crônicas no corpo, causando sensibilidade nas articulações, nos músculos, tendões e em outros tecidos moles, podendo durar longos períodos.

A fibromialgia foi classificada como uma doença reumática em 1990, quando foram lançados os critérios para seu diagnóstico pelo Colégio Americano de Reumatologia, e atinge, em 90% dos casos, mulheres com idade entre 35 e 50 anos. Ou seja, a cada 10 pacientes com fibromialgia, 7 a 9 são mulheres. Apesar disso, a doença ainda pode atingir pessoas mais velhas e até crianças e adolescentes.

Por apresentar sintomas muito difusos e, ainda, aparecer em diferentes momentos da vida, vários médicos ainda desconhecem a fibromialgia e as suas causas. A partir disso, a Dra. Aline Ranzolin revela aos ouvintes do programa Amazônia Brasileira os principais sintomas da fibromialgia e ressalta a interligação entre as dores físicas e os fatores psicológicos, como depressão e ansiedade, e explica como é feito o tratamento da síndrome.

O programa Amazônia Brasileira vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir das 08h na Rádio Nacional da Amazônia, em rede com a Rádio Nacional do Alto Solimões, onde é transmitido ao vivo às 05h. A apresentação é de Beth Begonha.

Fibromialgia, Família e Amigos: 8 maneiras de melhorar as relações

Relações pessoais na vida do paciente fibromiálgico.
É um tema recorrente.
Recebemos diariamente relatos de pacientes que têm problemas nesta área. Eles tem diversas formas de surgir. Desde a desconfiança sobre a própria síndrome, até a falta de paciência e acreditar no desconhecido, naquilo que não se pode ver.
Como resolver isso?
Sem dúvida, um dos aspetos importantes é desmistificar a síndrome, seus sintomas, seu tratamento, e o que pensa o fibromiálgico.
Costumamos dizer que A fibromialgia pode ser invisível, mas o fibromiálgico não!

Encontramos esse artigo, numa revista médica, que toca diretamente neste tema... As relações pessoais.
Não existe uma fórmula mágica, ou uma só forma de resolver esta questão. O que podemos aqui deixar são sugestões, de práticas que podem ajudar a aliviar essa carga.
Você pode encontrar a sua, e contar sua experiência. Certamente, poderá servir de exemplo para outros fibromiálgicos.
Boa Leitura!

Fibromialgia, Família e Amigos: 8 maneiras de melhorar as relações
Por Bruce Campbell, PhD • www.ProHealth.com • 13 julho de 2014

Nota: Este artigo é reproduzido com a devida permissão de seu Dr. Campbell site Auto-Ajuda SFCDI e fibromialgia . 

(Este artigo é o primeiro na série do Dr. Campbell Reformulação Relacionamentos e de Apoio à Construção .)

Doença grave cria tensões para a maioria dos relacionamentos. As relações com a família, amigos, colegas de trabalho e chefes, e até mesmo os médicos são alteradas de forma a criar novos desafios para ambas as pessoas com CFS ou FM e para aqueles ao seu redor. Este artigo descreve oito estratégias gerais para melhorar as relações, se você tem CFS ou FM. Outros artigos nesta série foco na reformulação relações familiares, melhorar a forma como os casais trabalham em conjunto, encontrar novas fontes de apoio e trabalhar produtivamente com os médicos.

 1. Avaliar e Triagem Se você tiver SFC ou FM, é provável que muitos relacionamentos serão redefinidos e alguns vão acabar. Sugerimos que você faça dessa transição um processo consciente e deliberado, usando relação triagem . Você pode pensar em seus relacionamentos como uma série de anéis concêntricos. Neste esquema, o anel interno contém as pessoas mais importantes em sua vida, normalmente a família e amigos mais próximos. Pessoas no anel externo são conhecidos casuais. No meio, pode haver um ou dois outros anéis de pessoas com diferentes níveis de importância.Você pode desenvolver diferentes abordagens com estas pessoas dos vários anéis, concentrando-se naqueles no anel interno. A ideia geral é a de concentrar-se nas relações mais valiosas ou necessárias. Nas palavras do Dr. David Spiegel de Stanford: "Salvar a sua energia e usar a síndrome como pretexto para se libertar das obrigações sociais indesejadas. Simplifique as relações que são necessárias, e elimine aquelas que são desnecessárias e ingratas. "

 2 . Adaptar - Como você socializa Você pode ser capaz de preservar um bom número de relações, adaptando-as como você as socializa. Por exemplo, se você tem limitações severas e muitas vezes não pode sair de casa, você pode ser capaz de ficar em contato com as pessoas que utilizam telefone e e-mails, além de tê-los pode fazer visitas ocasionais. Outra adaptação é a de limitar o comprimento de socialização, por exemplo, limitando o tempo que fala ao telefone ou a quantidade de tempo que você gasta em conversas presenciais com os outros. A terceira adaptação é alterar as configurações em que você socializa. Você pode ser capaz de tolerar o tempo em um restaurante, se você ir antes ou depois das horas de maior movimento. Outros ajustes incluem a limitação do número de pessoas que você se socializa, com e tendo pausas. Uma mulher com uma grande família disse a seus filhos adultos que ela não iria receber mais do que um par de pessoas de cada vez. 

 3. Faça sua parte Um passo em direção a aliviar tensões em seus relacionamentos é reconhecer que a sua síndrome cria problemas para os outros.Seus sintomas e estados de espírito, por exemplo, podem fazer com que o imprevisível, e seus limites possam forçar os outros a assumir responsabilidades adicionais. Expresse sua apreciação por seus esforços. Reconheça que a síndrome pode torná-lo confiável. Por respeito para com as outras pessoas, avise-os de que você pode ter que cancelar em cima da hora. Para ajudar a manter a relação, diga-lhes que você os valoriza e que cancelar uma reunião não significa que você não gosta deles. Assumir a responsabilidade pelos problemas da sua síndrome cria para os outros. Por exemplo, se a sua síndrome faz de você mal-humorado, faça uma lista de coisas que você pode fazer para ajudar a se sentir melhor, para que você evite infligir o seu humor aos outros. Quando você estiver se sentindo irritado, você pode ouvir música, fazer uma caminhada ou ter um breve descanso. 

 4. Mudar as expectativas e Uso da Assertividade por causa da culpa ou pressão dos outros, você pode fazer mais do que seu corpo pode tolerar. A solução é a combinação de mudar suas expectativas e ser mais assertivo. Mudando expectativas é um processo gradual pelo qual chegamos a aceitar que temos limites e precisam se adaptar a uma "nova normalidade". Para saber mais, pesquise os artigos em como chegar a um acordo com a perda nas Emoções. Assertividade - Aprender também pode ser um processo gradual, como educar os outros sobre os seus limites. Aqui estão quatro idéias a serem consideradas. Em primeiro lugar, ser muito específico nos pedidos que você faz ou limites definidos por você. Em segundo lugar, mostrar que você entende a situação da outra pessoa. Você pode dizer algo como: "Eu sei que a minha doença torna a sua vida mais difícil e que algumas coisas que dizem e fazem pode ser frustrante." Em terceiro lugar, prefaciar seu pedido, uma declaração de agradecimento, como "Eu aprecio tudo que você faz para mim . "Quarto, se você achar que é difícil ser assertivo,  pratique o seu pedido para você ou alguém de sua confiança, antes de fazer para a pessoa cuja ajuda você deseja. 

 5. Educar os outros (seletivamente) Talvez a frustração no relacionamento mais comum entre pessoas com CFS e FM, esteja por não estar se sentindo compreendida e não ser acreditado quando dizem que estam doentes. As pessoas em nosso relatório, de um programa que tenta educar os outros, muitas vezes exigem paciência e nem sempre são bem sucedidos. Uma mulher em nosso programa foi bem-sucedida, com uma abordagem inteligente. Ela deu um panfleto sobre SFC para o marido e filhos adultos, pedindo que eles lessem, como seu presente de aniversário naquele ano. Embora tenha demorado cerca de um ano, um por um dos membros de sua família vieram a aceitar a SFC. Na maioria das pessoas com SFC e FM, eventualmente, coloca limites em seus esforços para educar os outros, concentrando-se nas relações que são mais importantes e, reconhecendo que algumas pessoas nunca poderão compreender ou ser simpáticas.

 6. Construir novos apoios Criando novos relacionamentos pode ser um poderoso antídoto contra a frustração nos relacionamentos e, também pode neutralizar alguns dos prejuízos e ao isolamento trazido pelas síndromes. Um bom lugar para conhecer novos amigos é através de grupos de apoio. (Para idéias  grupo de apoio, converse com a Abrafibro .") experiências similares já estão disponíveis na internet, em salas de chat e fóruns online. Ao pensar sobre como atender às suas necessidades práticas e emocionais, considere montar um grupo de pessoas que possam ajudar. Alguns podem oferecer ajuda prática, como fazer compras, faxina ou de condução. Outras podem ser companheiros para passeios, como uma visita a um restaurante ou uma noite no cinema. Outros ainda podem oferecer apoio emocional, ouvindo e oferecendo tranquilidade. Em qualquer caso, é aconselhável ter várias pessoas para preencher estas necessidades, de modo que, uma ou duas pessoas não se sintam sobrecarregadas e desistam de dar o apoio.O Apoio Profissional ajuda a algumas pessoas com SFC e fibromialgia. Um psicoterapeuta simpático pode prestar apoio e oferecer serviços voluntários para ajudar em sua situação.Se você estiver interessado, você pode olhar para aquele que é especialista em trabalhar com pessoas que têm doenças crônicas. Um grupo de apoio local é muitas vezes uma boa fonte de vantagens. Psicoterapia também pode ser útil para casais.Ela pode oferecer um lugar em que as tensões criadas por viver com síndrome crônica, e de longa duração possam ser abordados. 

 7. Aceitar ajuda e ajudar os outros Outras pessoas muitas vezes se sentem impotentes sobre a sua síndrome. Dando-lhes algo específico para fazer, você pode executar um trabalho, ajudando a si mesmo. Como uma pessoa no nosso programa, disse: "As pessoas ficam muitas vezes emocionadas quando eu peço ajuda de forma claras e prática." Um cuidado: pedindo para muitas outras, no total ou à uma pessoa em particular, pode arriscar o cuidador a um colapso por stress. Ajudar aos outros auxiliares na auto-estima, e também dar aos outros um incentivo para permaneçam no relacionamento. Como alguém em nossos grupos disse: "Eu me pergunto o que estou fazendo para ser uma relação valiosa para a outra pessoa." 

 8. Abrace Solidão A estratégia final para responder a limites e a perda de relacionamentos é abraçar a solidão. Doença grave muitas vezes obriga as pessoas a gastar muito mais tempo sozinha do que antes. Solidão pode proporcionar uma oportunidade para desenvolver novos interesses solitários. Alguns pacientes, reconhecendo que eles vão gastar menos tempo com as pessoas, vêem a situação como uma oportunidade para fazer coisas como leitura e obras de arte, que não teriam tempo suficiente antes em suas vidas. Ver, por exemplo, o artigo JoWynn Johns '" In Praise of Solitude ". 

Fonte: http://www.prohealth.com/fibromyalgia/library/showArticle.cfm?libid=19058&B1=EM073014F&utm_source=EM073014F&utm_medium=em&utm_campaign=FM&slvor=11241.1162810.0.449.0.495634&eid=abrafibro@gmail.com

domingo, 31 de agosto de 2014

FIBROMIÁLGICOS DA BAIXADA SANTISTA E LITORAL SUL DE SÃO PAULO - UNISANTA oferece oportunidade!

" Quem tem dor, tem pressa"





É com grande prazer que convidamos a todas as mulheres com Fibromialgia a este evento
"Primeiro Encontro de sobre Fibromialgia da Unisanta"

O Evento será no dia 27 de Setembro, na Universidade Santa Cecília ( Endereço : Rua Cesário Mota, Bloco M ,Clínica de Fisioterapia )
Início: 14:00 , término 16:00 hrs.
A entrada consiste em 1 kg de alimento não perecível no qual doaremos a instiuição de Caridade.

EVENTO ABERTO APENAS PARA A POPULAÇÃO/PACIENTES. 
Pedimos a todos os fisios, conhecidos, seguidores da página, que nos ajudem a divulgar e a convidar este público para o evento!
Temos como objetivo principal informar e instruir mulheres sobre a Fibromialgia e a Importância da prática da atividade física no quadro de dor!

O evento será constituído de 3 palestras explicativas ,sendo elas: 
1- O que é a fibromialgia, sinais e sintomas. 
2- Avaliação de depressão na fibromialgia, 
3- A importância da Atividade Física na síndrome. 
Todas as palestras terão em média 20 minutos de duração.

Em seguida faremos uma Prática de Alongamentos. Alongamentos simples e fáceis que trazem grandes resultados ao corpo.
Inscrições através da página (mensagem-inbox)



A gente aprova essa iniciativa




sexta-feira, 29 de agosto de 2014

SANTIAGO (ESPANHA) VALIDA UM TESTE PARA DIAGNOSTICAR A FIBROMIALGIA

Participam especialistas em psicologia e neurologia da USC eo CHUS

20 de agosto de 2014  05:00
Da esquerda para a direita, Trinanes, Carrillo e González Arias, os autores do estudo. ESTRELA ALONSO

O tratamento da fibromialgia, uma dor musculoesquelética crônica que provoca mau e grande cansaço, entre outros sintomas, será mais fácil neste verão graças a um estudo realizado por especialistas de Santiago(Espanha). Maria Teresa Carrillo, professora de Psicologia Faculdade USC com Trinanes Yolanda González e Alberto Villar, pesquisadores deste centro; e Manuel Arias, um neurologista e docente no complexo hospitalar de Medicina, validaram em castelhano, a chamada mais recente para diagnosticar o problema de saúde, o FSQ (Síndrome de Sensibilidade Química), o Colégio Americano de Reumatologia, 2010 Este trabalho também colaborou Susana Romero-Yuste , reumatologista do Complexo Hospitalar de Pontevedra; e Fred Wolfe, da Universidade de Kansas e representante daquela associação profissional nos Estados Unidos.
Na adaptação para o Inglês do castelhano também incluiu especialistas em tradução. O resultado foi publicado recentemente na revista Rheumatology Internacional .
Teresa Carrillo, que há anos se dedica a pesquisar esta doença, explica que esta nova escala "simplifica os critérios para o diagnóstico de fibromialgia. Houve um teste anterior, 1990, o que proporcionou 18 pontos do corpo em que a pessoa com fibromialgia têm dor manifesta mais de três meses, em pelo menos onze deles, com um certo número de condições. Os novos critérios eliminam a avaliação dos tender points e tenta facilitar o diagnóstico na atenção primária, que é onde você deve tratar a fibromialgia. Simplifica o diagnóstico, que é mais fácil ", diz ele.
Teste
As novas prova pergunta aos pacientes se nos últimos sete dias tem notado problemas leves, moderados ou graves como cansaço / fadiga; atenção, de concentração ou de memória; ou se você ao acordarem pela manhã se sentem cansadas.
Também interessado se você se sentiu sintomas de dor abdominal ou cólicas; depressão; ou dor de cabeça na semana passada.
A terceira seção, também nos últimos sete dias, solicitado para indicar se você teve (ou não) dor ou desconforto nos ombros, quadris, braços, pernas, mandíbula, tórax, abdômen, costas ou no pescoço. E finalmente interrogado para ver se, juntos, esses sintomas estão presentes por pelo menos três meses.
"Com base nas respostas, a pontuação é dada e o diagnóstico é feito. Em nosso trabalho, procuramos também avaliar em que medida houve um acordo entre as duas escalas, o que foi muito alto ", diz Teresa Carrillo.
"Com a escala de 1990, 20% das pessoas não cumpriam os critérios exigidos para determinar quem teve problemas com fibromialgia; validado com agora quase 94% atendidos. Isso é porque ele é um critério mais sensível e menos restritivo ", acrescenta.
Outros sintomas
1990 critérios "100% de indivíduos saudáveis ​​foram utilizados como controle não preenchia os critérios para fibromialgia;enquanto que as exigências da nova escala de um pequeno grupo de 3,4% dos indivíduos saudáveis ​​cumprir os critérios para a fibromialgia ", diz ele. E cerca de 40% das pessoas diagnosticadas expresso outros sintomas não aparecem incluídos no teste.
Com esta nova dor de escala ", sintomas físicos, estado emocional e qualidade de vida são avaliados, e os resultados também mostram o desenvolvimento da fibromialgia. Porque este não é apenas ruim dor: assumiu ainda pior qualidade de sono e de vida, cansaço ou falta de energia ", acrescenta o especialista.
"Este mal não é apenas a dor: assumi ainda pior qualidade de sono e de vida, fadiga ou falta de vitalidade"
Maria Teresa Carrillo

Fonte: http://www.lavozdegalicia.es/noticia/santiago/2014/08/20/validan-santiago-prueba-diagnosticar-fibromialgia/0003_201408S20C5991.htm

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

21 exercícios de neuróbica que deixam o cérebro afiado


Evitar fazer tudo no automático ajuda a turbinar a memória e a concentração

POR NATALIA DO VALE - ATUALIZADO EM 13/06/2014
Quem foi que disse que o cérebro não precisa de exercícios para se manter ativo? Se o nosso corpo necessita de malhação para ficar sempre em ordem e cheio de disposição, por que com a mente seria diferente?

O cérebro também vai perdendo sua capacidade produtiva ao longo dos anos e, se não for treinado com exercícios, pode falhar. O neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro.

A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois.

"O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder de concentração e a sua memória", explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. "Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente".

Para o neurologista da Unifesp Ivan Okamoto, tais exercícios ajudam a desenvolver habilidades motoras e mentais que não costumamos ter em nosso dia a dia, porém, tais habilidades em nada se relacionam com a memória.

"Se você é destro e começa a escrever com a mão esquerda, desenvolverá sua coordenação motora de modo a conseguir escrever com as duas mãos e caso um dia, tenha algum problema que limite a escrita com a mão direita, terá a esquerda bem capacitada para isso. Mas o fato de praticar este tipo de exercício não significa que você se verá livre de problemas como esquecer de pagar as contas, tomar o remédio, ou algo do gênero", explica o especialista.
  • Pensamentos - Foto: Getty Images
  • Ouvindo o som do mar - Foto: Getty Images
  • Revivendo a memória - Foto: Getty Images
  • Escovando os dentes - Foto: Getty Images
  • Memorizando - Foto: Getty Images
  • Consultando o dicionário - Foto: Getty Images
  • Corrida - Foto: Getty Images
 
 
DE 7
Pensamentos - Foto: Getty Images

Como funciona a neuróbica?

A neuróbica consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso dia a dia, alterando nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar nossa rotina. O objetivo é executar de forma consciente as ações que levam à reações emocionais e cerebrais. São exercícios que vão desde ler ao contrário até conversar com o vizinho que nunca dá bom dia, mas que mexem com aspectos físicos, emocionais e mentais do nosso corpo. "São esses hábitos que ajudam a estimular a produção de nutrientes no cérebro desenvolvendo suas células e deixando-o mais saudável", explica Mariuza Pregnolato, psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva.

Quanto mais o cérebro é treinado, mais afiado ele ficará, mas para isso não precisa se matar nos testes de QI ou nas palavras cruzadas para ter resultados satisfatórios. "Estas atividades funcionam, mas a neuróbica é ainda mais simples. Em vez de se inscrever em um super desafio de matemática e ficar decorando fórmulas, que tal vestir-se de olhos fechados ou andar de trás para frente?", sugere a especialista. A proposta da neuróbica é mudar o comportamento rotineiro para "forçar" a memória. Por isso, é recomendável virar fotos de cabeça para baixo para concentrar a atenção ou usar um novo caminho para ir ao trabalho. 
Ouvindo o som do mar - Foto: Getty Images

O papel dos sentidos

O programa de exercícios da neuróbica oferece ao cérebro experiências fora da rotina, usando várias combinações de seus sentidos - visão, olfato, tato, paladar e audição, além dos "sentidos" de cunho emocional e social.

"Os exercícios usam os cinco sentidos para estimular a tendência natural do cérebro de formar associações entre diferentes tipos de informações, assim, quando você veste uma roupa no escuro, coloca seus sentidos em sinal de alerta para a nova situação. Se a visão foi dificultada, e é isso que faz com que você sinta o efeito dos exercícios, outros sentidos serão aguçados como compensação", explica Mariuza.

Para estimular o paladar, uma dica bacana é fazer combinações gastronômicas inusitadas. Já pensou em misturar doce com salgado? Maionese com leite condensado? 
Revivendo a memória - Foto: Getty Images

Corpinho de 40 e mente de 20!

A neuróbica não vai lhe devolver o cérebro dos vinte anos, mas pode ajudá-lo a acessar o seu arquivo de memórias. "Não dá para aumentar nossa capacidade cerebral, o que acontece é que com os exercícios você consegue ativar áreas do seu cérebro que deixou de usar por falta de treino", explica Mariuza.

"Você só estimula o cérebro se o exercita, por isso quem sempre esteve atento a esta questão terá menos problemas de saúde cerebral, como demência e doenças cognitivas, como Alzheimer", considera a especialista.  
Escovando os dentes - Foto: Getty Images

9 exercícios de quebra de rotina

Mudar a rotina ajuda a nos tirar dos padrões de pensamento de sempre, que nos levam ao piloto automático. Experimente:

1- Use o relógio de pulso no braço direito

2- Ande pela casa de trás para frente

3- Vista-se de olhos fechados

4- Veja as horas num espelho

5- Troque o mouse do computador de lado

6- Escove os dentes utilizando as duas mãos

7- Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual

8- Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro

9- Faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro. Se você é destro, que tal escrever com a outra mão?
Memorizando - Foto: Getty Images

3 exercícios de memorização

Treinar a memória também ajuda a desenvolver a mente. Tente esses exercícios:

1- Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os

2- Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos

3- Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar
Consultando o dicionário - Foto: Getty Images

9 exercícios com palavras e habilidades cognitivas

Aprimorar novas habilidades sempre ajuda a exercitar o cérebro. Experimente essas dicas:

1- Estimule o paladar, coma comidas diferentes

2- Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado

3- Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado

4- Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef

5- Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras

6- Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes

7- Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu

8- Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver

9 - Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra 

Corrida - Foto: Getty ImagesHábitos saudáveis 
Outra atitude indispensável para manter a memória sempre afiada, é prestar atenção na qualidade de vida. O neurologista Ivan Okamoto sugere um estilo de vida mais tranquilo, com alimentação balanceada, sem vícios e com a prática regular de exercícios físicos para manter o corpo e a mente saudáveis.

"A melhor maneira de manter a memória em dia é cuidar da saúde, por isso é importante evitar cigarro e bebidas alcoólicas, seguir uma dieta equilibrada, praticar exercícios e exercitar o cérebro. Manter a atividade mental, seja trabalhando ou participando de alguma atividade em grupo, ajuda a elevar a autoestima e deixar a memória a todo vapor", explica o especialista. 

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

TRATAR DA DOR DA FIBROMIALGIA

Fibromialgia: Exercício, um passo por vez!


Avaliado por David T. Derrer, MD

Quando Lynne Matallana foi diagnosticada com fibromialgia, ela passou a maior parte de seu tempo na cama. Em seguida, o médico sugeriu que ela fizesse algum exercício.
"Eu sabia que teria que começar muito devagar, então comecei a exercitar, enquanto eu ainda estava na cama", diz Matallana, presidente e fundadora da Associação Nacional de Fibromialgia (*EUA). "Eu fazia alguns alongamentos durante cerca de meia hora e depois descansava um pouco."
Aos poucos, ela foi trabalhar até a pé até a caixa de correio e voltou, e em seguida, a um exercício mais constante em uma esteira. Hoje, ela credita que o exercício como a reprodução de um grande papel na melhoria da sua dor da fibromialgia.
Este plano passo-a-passo pode começar em seu próprio programa de exercícios para a fibromialgia.

Fibromialgia Exercício Passo 1: Saber que ele pode ajudar

"O exercício é um dos tratamentos mais eficazes para a fibromialgia", diz Daniel Clauw, MD, professor de anestesiologia e medicina na Universidade de Michigan. "Isso beneficia todos os sintomas da fibromialgia, incluindo a dor, fadiga e problemas de sono."
Exercício pode ajudar a manter a massa óssea, melhorar o equilíbrio, reduzir o estresse e aumentar a força.Fazendo com regularidade,  o exercício também pode ajudar a controlar o peso, o que é importante para reduzir a dor da fibromialgia.
"Movendo seu corpo pode ser a última coisa que você sinta vontade de fazer, mas você tem que acreditar que isso realmente ajuda", diz Matallana. "É difícil no começo, mas vai  ficando mais fácil."

Fibromialgia Exercício Passo 2: Comece devagar

Se você está acostumado a correr maratonas ou  você nunca se exercitou, a chave é começar com algo pequeno e aumentar gradualmente o seu nível de atividade. Como Matallana, muitas das pessoas com fibromialgia precisam começar muito lentamente.
Clauw às vezes diz aos pacientes para pensarem que o exercício é como tomar um medicamento, que começa com uma dose baixa e aumenta ao longo do tempo. Por exemplo, você pode começar a andar apenas cinco minutos por dia durante uma semana e, em seguida, adicionar um minuto a cada semana até que você esteja até 20 a 30 minutos por dia. "Pode demorar 15 semanas para chegar a esse ponto, mas isso é normal", diz Clauw.
"Para as pessoas que não estão acostumadas a se exercitar, vamos nos concentrar em levá-los a ser mais ativo e nem sequer chamá-lo de exercício", acrescenta. "Em vez disso, nós falamos com eles sobre ser mais ativo, como caminhar um pouco mais ou subir um lance de escadas."
Movendo seu corpo em tudo pode ser difícil no início, mas se você continuar, você deve observar que a atividade fica mais fácil.
Um estudo de 2010 publicado no Arthritis Research & Therapy constatou que as atividades diárias normais, como subir escadas, jardinagem, ou fazer as tarefas, pode ajudar a reduzir a dor e melhorar o funcionamento diário para pessoas com fibromialgia. "Este estudo nos mostra que cada bit de atividade é benéfica no combate a dor da fibromialgia", diz Clauw. "Não precisa ser um programa formal de exercícios."

Fibromialgia Exercício Passo 3: Ouça o seu corpo

Se você fosse muito ativa antes fibromialgia, você pode precisar reaprender uma abordagem diferente para exercitar agora. Muitas pessoas tentam fazer muito em pouco tempo, e depois se sentem frustrados quando os sintomas voltam.
"Para aqueles que estavam acostumados a ser atlético, muitas vezes precisamos ensiná-los a ouvir o seu corpo e aprender a levá-lo de forma mais lenta do que eles podem ser usados", diz Kim D. Jones, PhD, professor associado da Oregon Health e Escola de Ciências da Universidade de Enfermagem em Portland.
Eventualmente, você vai aprender o nível de exercício que é bom para você e quanto é demais.

Fibromialgia Exercício Passo 4: Faça algo todos os dias

"Para obter o maior benefício do exercício, você realmente precisa fazê-lo em uma base diária ou quase diariamente", diz Clauw. "Então, para muitas pessoas, as melhores opções podem ser a pé ou usando o equipamento de exercício, uma vez que estas são atividades que são facilmente acessíveis a maioria dos dias do ano."
Exercício em uma piscina quente é outra boa maneira de começar a ser ativo. A água quente tem um efeito calmante sobre os músculos e articulações e pode tornar o exercício menos doloroso. Mas mesmo se você começar em uma piscina, ainda é uma boa ideia trabalhar em prol de um treino em terra.
"Eu não sou um grande fã do uso continuado de exercícios na água quente, porque a maioria das pessoas não têm acesso a uma piscina aquecida todo dia", diz Clauw.
Ciclismo, corrida, yoga, treinamento de força e de baixo impacto, aulas de ginástica são apenas algumas outras maneiras de fazer exercício físico e ajudar a aliviar os sintomas da fibromialgia.
"A coisa mais importante é encontrar algum tipo de exercício que você goste", diz Matallana. "Dê um passeio, visitar o seu vizinho, passear com o cachorro. Se você pode encontrar um amigo ou membro da família para exercitar com você, que pode ser útil também. "

Fibromialgia Exercício Passo 5: Modifique o seu treino

Se você está andando ou participa de uma aula de ginástica, essas dicas de exercícios podem ajudar a prevenir lesões ou dor:
  • Exercite no momento do dia em que você se sentir melhor. Para muitas pessoas com fibromialgia, este é dez horas - três horas. Mas seu melhor momento pode ser diferente.
  • Alongar. Isto pode ajudar a aquecer os músculos e minimizar a dor após o exercício. Você pode alongar enquanto está deitado, em pé ou sentado em uma cadeira. Algumas pessoas podem achar que é útil alongar em um banho ou ducha quente.
  • Faça pequenos passos. Ao andar, tente não balançar os braços muito ou dar grandes passos. Caminhada no plano, mesmo em superfícies que reduzam o seu risco de queda.
  • Facilidade para o treinamento de força. Para exercícios de fortalecimento, considere o uso de elásticos em vez de pesos e começar com um único conjunto de repetições.
  • Mesmo ritmo. Ao fazer alongamentos ou exercícios de fortalecimento, lados alternados frequentemente e fazer um breve descanso entre as repetições.
  • Faça pausas. Mais uma vez, ouça o seu corpo. "Quando eu estava começando, eu descansva depois de apenas alguns minutos de exercício", diz Matallana. "Não tenha medo de ir tão lentamente quanto você precisa."
  • Mime-se depois. Quando você terminar de se exercitar, tomar um banho quente.

Fibromialgia Exercício Passo 6: Seja paciente

Embora o exercício possa melhorar os sintomas da fibromialgia, os efeitos não são sempre imediatos. "O exercício é realmente o melhor tratamento a longo prazo para a dor e fadiga da fibromialgia", diz Jones. "Mas isso pode levar até seis meses antes de você notar uma mudança em seus sintomas."
"Você definitivamente precisa ser paciente e trabalhar lentamente", diz Matallana. "Pode parecer que está demorando uma eternidade para alcançar seus objetivos. Mas, como você aumenta gradualmente o seu movimento, você vai se sentir melhor e notar uma diminuição nos seus sintomas. Na minha experiência, o exercício é o No. 1 para você começar a sua jornada de bem-estar. "