Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Tratamento da neuralgia

Como é o sentida a dor no nervo?

 As pessoas com dor no nervo sentem de diferentes maneiras. Para alguns, é uma dor aguda no meio da noite. Para outros, os sintomas podem incluir um formigamento crônico, formigamento ou ardor sentem durante todo o dia.

Dor descontrolada do nervo pode ser difícil de suportar. Mas com o tratamento, muitas vezes pode ser controlada adequadamente.



Entendimento da dor do nervo

Dor é suposto aviso. Quando sua mão fica muito perto do fogo, os nervos enviam um sinal de dor para o cérebro - e você puxa para trás antes de se queimar. Mas se você tem dano no nervo, o sistema não está funcionando. Nervos danificados podem enviar sinais falsos - e você sente dor real, muitas vezes sem uma causa. Nervos danificados também podem resultar em você não sentir dor quando você tem uma lesão.


 

Pontos Gatilhos dos nervos 

Alguns acham que certas posições ou atividades corporais - como estar de pé ou a pé - tornar-se doloroso. A lesão do nervo pode também fazer seu corpo excessivamente sensível. Algumas pessoas podem sentir dor com os lençóis levemente colocados sobre o corpo.





 Perda da sensibilidade

  A lesão do nervo pode causar perda da sensibilidade ou dormência nas pontas dos dedos, tornando assim, mais difícil de fazer as coisas com as mãos. Tricô, digitação e amarrar os sapatos pode tornar-se difícil. Muitas pessoas com dano do nervo dizem que o sentido do tato some, como se eles estão sempre usando luvas.




 

Nerve dor e sono

Dor do nervo é muitas vezes pior à noite. O toque de folhas ou a pressão do encontro para baixo pode ser terrivelmente desconfortável. Se você não consegue dormir por causa de sua dor do nervo, certifique-se de contar ao seu médico. Modificar hábitos de vida ou tomando a medicação prescrita, podem ajudar.


 
 

Perder o equilíbrio

Além de anular seu senso de toque, o dano do nervo pode resultar em fraqueza muscular ou afetar o seu senso de equilíbrio. Qualquer um destes podem levar a quedas. Dispositivos de apoio - como cintas, bengalas ou andadores - podem ajudar. Fisioterapia e terapia ocupacional também ajudam.


 
 

Lesões invisíveis

A lesão do nervo não causa apenas dor. Ela também pode causar dormência que podem impedir de sentir a dor quando é preciso. As pessoas com danos nos nervos por vezes, ferem-se sem perceber. O seu médico pode recomendar que você observe-se se há lesões regularmente - especialmente seus pés.


 

Dor do nervo em progresso

Não tratada, danos nos nervos podem agravar-se ao longo do tempo. Geralmente começa distante dos nervos da medula espinhal e do cérebro - como aqueles nos pés e mãos. Em seguida, ela pode mover-se para as pernas e os braços.
No entanto, se você começar o tratamento médico para a dor causada pelo dano do nervo, você pode ser capaz de parar o dano - e até mesmo revertê-la.


 

Avaliando sua dor

Em muitos casos, a dor do nervo pode ser controlada. Comece por fazer uma avaliação no consultório do médico. Esteja pronto para responder às perguntas. Quanto tempo você tem a dor? Qual é a sensação? Como isso afeta você? As respostas vão ajudar a seu médico a descobrir o que está causando sua dor e como tratá-la.





Condições que causam Dor do Nervo

Muitas condições - tais como diabetes, herpes e câncer - pode causar ferimentos e dor no nervo. Algumas pessoas desenvolvem dor do nervo sem razão conhecida.
É importante tentar encontrar a causa subjacente de sua dor do nervo, como a diabetes não controlada, e procurar tratamento adequado para ele. Pode ajudar a aliviar sua dor e impedir a progressão do dano. Mas certifique-se de procurar tratamento para sua dor também.


 
 

Tratamentos sem receituário para dor no nervo

Analgésicos que são possíveis de comprar sem receita podem ser o primeiro tratamento, o seu médico é quem deve fazer a prescrição. Estes podem incluir medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) tais como ibuprofeno - - ou outros analgésicos, tais como acetaminofeno ou medicamentos prescritos que precisam de receita para sua compra. Outras opções incluem cremes analgésicos, pomadas, óleos, geles, ou sprays que são usados ​​na pele.




 

Medicamentos prescritos para a dor do nervo

Existem muitos medicamentos que podem ser prescritos para ajudar no alívio da dor do nervo. Alguns são analgésicos poderosos. Outros tipos de drogas podem ajudar também. Medicamentos inicialmente utilizados para a depressão e epilepsia são frequentemente prescritos para aliviar a dor do nervo.






Tratamentos Complementares para a dor do nervo

Tratamentos complementares ou alternativos podem ajudar. Por exemplo, os estudos descobriram que a acupuntura pode aliviar a dor do nervo. Em alguns casos, a dor do nervo é causada ou agravada por uma deficiência de vitamina B-12. Tomar suplementos - sob os cuidados de seu médico - poderia ajudar.




Tomando o controle de sua saúde

Além de trabalhar com o seu médico para encontrar o tratamento que funcione, você pode tomar outras medidas para combater a dor crônica. Fazendo exercícios regulares, manter um peso saudável, e melhorar a sua dieta alimentar podem ajudar.



 

 Fonte: http://www.webmd.com/pain-management/treating-nerve-pain-10/slideshow-neuropathy?ecd=wnl_cbp_011416&ctr=wnl-cbp-011416_nsl-ld-stry_title&mb=zIO2Trxt3XuHX1VhofTIWChonS%2fH3cwyBxN3j2c9bDc%3d

Tradução: Sandra Santos
 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Novas coberturas para Planos de Saúde entram em vigor em 2/1/2016



http://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/consumidor/3130-novas-coberturas-para-planos-de-saude-entram-em-vigor
Material na íntegra, direto da fonte!
Leia, imprima, ou anote para não ser enganado.

E se a questão não for resolvida, denuncie à ANS -  DISQUE ANS 0800 70 19656

Publicado em: 31/12/2015

Começam a vigorar neste sábado, 2/1/2016, as novas coberturas obrigatórias para os planos de saúde. A partir desta data, os beneficiários de planos de saúde individuais e coletivos passam a ter direito a mais de 21 novos procedimentos, incluindo exames laboratoriais, além de mais um medicamento oral para tratamento de câncer em casa e ampliação do número de consultas com fonoaudiólogo, nutricionistas, fisioterapeutas e psicoterapeutas.

A medida é resultado do processo de revisão periódica do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que contou com reuniões do Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde (COSAÚDE) e de consulta pública realizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e vai beneficiar 50,3 milhões de consumidores em planos de assistência médica e outros 21,9 milhões de beneficiários com planos exclusivamente odontológicos.

Ou no próprio site acima, entre no link para "CENTRAL DE ATENDIMENTO"
Preencha o formulário, e aguarde o retorno. Não se atenha aos detalhes, seja objetivo ao fazer sua pergunta. Facilita para o pessoal lhe responder.

Acreditem, o serviço funciona!

Só sendo cidadão consciente é que colocaremos este país nos eixos!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Como a música pode ajudar no alívio da dor?



Conheça o projeto

Music Experiment é uma playlist produzida com tons, acordes e elementos sonoros que ajudam a reduzir o estresse e a estimular a produção de endorfina. Inspiradas em estudos científicos da Dra. Eliseth Leão, todas as músicas são composições inéditas da cantora Ana Carolina. Não perca.1


A música como técnica não invasiva e não farmacológica tem sido amplamente estudada para o controle e manejo da dor, uma vez que pode promover conforto aos pacientes e favorecer o autocuidado.

Via de regra, como as demais técnicas não farmacológicas existentes, não substitui o tratamento farmacológico, atuando como recurso complementar.


Benefícios ● Efeitos terapêuticos da música6-14

  • Aumenta o senso de controle dos pacientes possibilitando certa independência, pois pode constituir uma ação de autocuidado.(6)
  • Reduz sentimentos de desalento e desesperança.(7)
  • Desloca o foco de percepção da doença e da dor.(8-9)
  • Favorece a imaginação, a reflexão e a introspecção, que podem induzir a emoções específicas e estados de ânimos mais positivos.(7,10-11)
  • Produz relaxamento e quebra o ciclo dor-ansiedade-tensão.(12-14)




Estudos realizados apresentaram redução estatisticamente significativa dos escores de dor crônica musculoesquelética, favorecida pela audição musical, que proporcionou uma experiência esteticamente prazerosa, uma experiência simbólica rica em imagens mentais, com favorecimento de estados de equilíbrio e bem-estar.(6,10,15-17)

O potencial terapêutico da música tem sido corroborado pela literatura internacional especializada. A música também tem sido indicada em guidelines como auxiliar no tratamento para enxaqueca sendo considerada uma técnica de relaxamento.(18-19)


Dr. Elizeth Leão
O Dorflex Music Experiment conta com a consultoria da Dra. Eliseth Leão, mestre e doutora pela Universidade de São Paulo com pós-doutorado pela Universidade Marc Bloch de Strasbourg na França. Há 19 anos, Dra. Eliseth desenvolve estudos que comprovam as contribuições da música na redução das dores e como recurso potencial para promoção do bem-estar.

Recomendamos que as quatro músicas sejam ouvidas na sequência proposta para potencializar o auxílio dos efeitos terapêuticos.

O repertório a seguir propõe a você um momento de escuta sensível, ou seja, você precisa focar sua atenção na escuta (estar presente), para assim colaborar com o potencial terapêutico que a música tem de aliviar tensões e dores decorrentes desse estado.(1)

O ideal é que você ouça as músicas na sequência proposta (da 1ª para a 4ª), porque elas foram compostas de maneira a influenciar o seu estado de ânimo, gradativamente. Ao final da playlist, esperamos que você tenha desfrutado de sensações de bem-estar e saído melhor dessa experiência.(1)

https://youtu.be/E4GG0l-5yBY 


Fonte: http://www.dorflex.com.br/music

domingo, 3 de janeiro de 2016

Por que ocorre o ‘formigamento’?


Entenda o que acontece no corpo durante a sensação de dormência nos membros
3 Jan, 2016

No 'formigamento', a sensação é que milhares destes insetos estão percorrendo o membro sem parar (Foto: Pixabay)





Por que ocorre o ‘formigamento’?


Muitas pessoas já experimentaram a desagradável sensação de dormência nos pés ou nas mãos. Geralmente chamada de “formigamento”, a sensação é que milhares de formigas estão percorrendo o membro sem parar. Após alguns minutos, sacudindo ou não a parte atingida, o desconforto some. Na medicina, o nome disso é parestesia temporária.

Mas por que isso acontece? Antes é preciso entender que o corpo é formado por inúmeros nervos, que transmitem informações entre o cérebro e o resto do organismo. No entanto, às vezes, essa “estrada biológica” fica bloqueada. Quando alguém exerce pressão sobre uma perna ou um braço, dormindo em cima do membro, por exemplo, a pessoa acaba por pinçar temporariamente certos nervos, além dos vasos sanguíneos que suprem estes nervos.

Desta forma, o cérebro deixa de receber as informações, enquanto os próprios nervos param de receber o sangue oxigenado que vem do coração, causando o desconforto. Por isso, quando a pressão é aliviada e o sangue volta a circular nos membros, os nervos começam a disparar informações para o cérebro e a processar as que o cérebro envia.

Traumas mais intensos

No entanto, nem todo o formigamento é temporário. A parestesia crônica pode ocorrer como parte de vários distúrbios neurológicos ou após algum trauma no nervo, como uma queimadura.

Pesquisadores da Universidade McGil, no Canadá, e do Hospital Hotel-Dieu, na França, trabalharam para entender a dor que 104 pacientes de queimaduras sentiam após os acidentes. Muitos continuavam a sentir dor até mesmo um ano após sofrer as queimaduras.

Geralmente, este tipo de dano destrói nervos e seus receptores, e o tratamento para essas queimaduras envolvem enxertos de pele, que também danificam ou arranham as células nervosas. Por isso, a sensação perdura.


Fontes:http://opiniaoenoticia.com.br/vida/saude/por-que-ocorre-o-formigamento/

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Remédio de graça é responsabilidade de União, estados e municípios, diz STJ*




União, estados, Distrito Federal e municípios são igualmente responsáveis quando o assunto é garantir aos pobres o acesso gratuito a remédios. Esse é o entendimento da 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que levou em consideração que todos esses entes federativos formam o Sistema Único de Saúde, o SUS.

Os ministros do colegiado julgaram recurso especial que chegou à corte contra o estado do Paraná e a União para a aquisição, em caráter de urgência, de medicação especial para tratamento de um agricultor diagnosticado com câncer.

A União argumentou que a responsabilidade para a aquisição do medicamento seria do Paraná, principalmente porque o repasse de verbas do Ministério da Saúde é feito para que os governos estaduais comprem e forneçam os medicamentos.

Já o estado do Paraná alegou que o medicamento solicitado seria excepcional e que não faz parte do rol de medicamentos fornecidos pelo SUS.

O relator do recurso, ministro Herman Benjamin, não acolheu nenhuma das duas argumentações. Segundo ele, a responsabilidade dos entes federativos, no cumprimento dos serviços públicos de saúde prestados à população, é solidária, ou seja, todos são responsáveis.

“A responsabilidade em matéria de saúde, aqui traduzida pela distribuição gratuita de medicamentos em favor de pessoas carentes, é dever do Estado, no qual são compreendidos aí todos os entes federativos”, disse o ministro.

Em relação ao remédio necessário ao tratamento do agricultor não constar no rol daqueles distribuídos pelo SUS, uma perícia comprovou a inexistência de outro medicamento que pudesse substituí-lo. O laudo comprovou também a eficácia do remédio no tempo de sobrevida do paciente.

Para a 2ª Turma, por ser a saúde um direito fundamental, previsto na Constituição, os entes federativos deveriam mover esforços para cumprir o que é estabelecido na Carta Maior e não criar entraves para que o cidadão tenha acesso àquilo que lhe é garantido constitucionalmente. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.


Clique https://drive.google.com/file/d/0B7fj_GBJw6BmZEVlMmVuRFNlQzA/view?usp=sharing  para ler o acórdão.
REsp 1.349.023


Trocando em miúdos....
Em julgamento num grau mais elevado, dentro da hierarquia do Poder Judiciário, decidem e declaram que: "a saúde é um direito fundamental, previsto na Constituição. A União, o Estado e o Município devem fazer todos os esforços para cumprir o que já exigi a Constituição"; e não deve ficar criando dificuldades - alongando o processo com novas supostas defesas para não fornecer a medicação, já que é um direito garantido.
Portanto, se a medicação que você usa, não está mais em condições de comprá-la, fique sabendo que como cidadão você tem o direito de recebê-la, GRATUITAMENTE, pelo SUS. 
Você precisa é reivindicar, através de ofício endereçado à Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Estadual de Saúde e para o SUS requerendo sua medicação. Coloque:
- este artigo como sua defesa, 
- o laudo médico constando que você é portador de determinada doença, tempo de tratamento, tempo de diagnóstico, e que a medicação já foi experimentada e foi comprovada sua eficácia, 
- caso tenha tentado outros medicações sem sucesso, seu médico deve citá-los também,
- é importante que você coloque uma cópia de seu prontuário médico. Basta pedir ao seu médico, é um direito que todo paciente tem, conforme determinação do Conselho de Ética Médico.
- Veja antes se sua medicação faz parte dos medicamentos indicados pela Portaria 1083/2012 do Ministério da Saúde. (você pode ler e baixar através do link https://drive.google.com/open?id=0B7fj_GBJw6BmZTBwSVkxOVNZRzA). Aproveite para saber sobre seus direitos.

*STJ - Superior Tribunal de Justiça

Só você, ou alguém que você eleja como seu procurador (registrado em cartório), é que podem requerer este direito.
Portanto, ainda que houvesse uma ação conjunta, realizada por alguma entidade, muitos pacientes ficariam de fora, por não usar a mesma medicação. Há também fatores financeiros de cada estado/município, que podem adiantar ou atrasar o recebimento da medicação.
Enquanto você se você fizer sua solicitação isoladamente, você poderá cobrar direto de quem tem o dever de resolver a situação, o quanto antes.

Somos fibromiálgicos, mas antes de mais nada CIDADÃOS providos de DIREITOS E DEVERES.
Direito de Receber o tratamento e a medicação;
Dever de reivindicar a quem tem o dever de conceder.

Não seja omisso! O maior prejudicado será você. 

Desejamos que todos tenham conhecimento de seus direitos, seus deveres, e o que fazer para obtê-los.

Divulgue entre os pacientes, de qualquer doença, esta notícia.

O julgamento desta ação, abre uma brecha na lei, para que outros pacientes possam fazer o mesmo, e o juiz que julga seu processo terá uma fonte para consultar e decidir... de preferência a seu favor, a favor da qualidade de sua saúde.


Vamos fazer de 2016 o ano do CIDADÃO FIBROMIÁLGICO.
Aprendendo a reivindicar seus direitos e cumprindo seus deveres.
Você é a parte mais importante de todo este movimento. Sem você, seremos somente um grão de areia em pleno alto mar.



   

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

GOVERNADOR DE GOIÁS... VETA ARTIGOS DO PROJETO DE LEI PARA O DIA ESTADUAL DA CONSCIENTIZAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO DA FIBROMIALGIA

Governador veta parcialmente projeto sobre conscientização da fibromialgia

Publicado por Assembléia Legislativa do Estado de Goiás - 1 mês atrás


O projeto do deputado Humberto Aidar (PT), que institui o Dia Estadual da Conscientização da Fibromialgia, aprovado e transformado em autógrafo de lei nº 308 em 30 de setembro deste ano, foi vetado parcialmente pelo governador Marconi Perillo (PSDB). Agora, cabe ao plenário da Assembleia Legislativa manter ou derrubar o veto do Poder Executivo. O processo de n. 3686/15 foi lido em Plenário nesta semana e encaminhado para análise das comissões técnicas.

Ao justificar o veto, o Governador lembrou suas atribuições previstas em lei e alegou que dois artigos do projeto, 3º e 4º, contrariam a ordem constitucional. O artigo 3º prevê a realização de palestras, seminários e outras atividades que possam ser desenvolvidas para dar reforçar a conscientização da fibromialgia. Já o artigo 4º determina que as despesas decorrentes da execução da nova lei serão custeadas por dotações orçamentárias próprias. “Tais dispositivos violam a separação orgânica e funcional do Estado e invadem a reserva de iniciativa de lei atribuída ao chefe do Poder Executivo pela Constituição”, completa Marconi Perillo.

Fonte: http://al-go.jusbrasil.com.br/noticias/252840979/governador-veta-parcialmente-projeto-sobre-conscientizacao-da-fibromialgia

A ABRAFIBRO sente a necessidade de declarar sua indignação aos vetos.
A justificativa só serve para quem não souber a quem cabe a responsabilidade sobre a saúde pública. É de responsabilidade compartilhada entre o município e o estado. Portanto, alegar que  contrariam a ordem constitucional, é uma afronta a inteligência dos cidadãos fibromiálgicos. O SUS pode sim, através do Estado e Município, requerer verbas adicionais para atender a própria Portaria 1083/2012 do Ministério da Saúde, caso não tenham condições de fazê-lo. Palestras, seminários, ou outras atividades fazem parte do tratamento. Sem conscientização dos pacientes, sem a compreensão da sociedade não há tratamento adequado. Admitir que desconhece a Portaria 1083/2012 já é comum entre os órgãos governamentais, nos níveis municipais e estaduais.
Porém, não colocaram o prejuízo na ponta do lápis. 
Paciente sem diagnóstico ou que não adere ao tratamento, por desconhecimento, acaba por causar maior gasto aos dois níveis. Pacientes cujos familiares não conhecem a Fibromialgia, têm maior dificuldade em manter-se em tratamento. Enfrentam o descrédito e a zombaria. É uma "doença" que não têm como se comprovar através de um exame. 
Não existe!
O profissional que faz o diagnóstico precisa estar preparado e habilitado para isso. 
Diagnosticado o paciente precisa não só do tratamento medicamentoso, mas do não medicamentoso e é fundamental o apoio familiar com compreensão e sensibilização.
Ninguém escolhe que doença quer ter em sã consciência. Com os fibromiálgicos não é diferente!
Por favor Exmos Parlamentares da Assembleia Legislativa, derrubem este veto.
O Povo Fibromiálgico de Goiás já lhes agradece. Sejam sensatos!
Esperamos poder publicar, em breve, a notícia de que o Projeto de Lei será assinado na íntegra.
Deixamos aqui nossos agradecimentos ao Exmo Deputado Estadual Humberto Haidar, pela importante propositura. Uma nação de fibromiálgicos brasileiros, apoiamos sua iniciativa. Têm nosso total apoio.
Abraços Fraternos,

 

DOR CRÔNICA X CHICUNGUNHA

Médicos fazem alerta para chicungunha


Médicos que trabalham nas emergências do Recife têm observado este mês um volume maior de pacientes com dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos – sintomas clássicos de chicungunha, cujo vírus teve circulação identificada no Brasil, pela primeira vez, em 2014. “Acreditamos que o cenário será o mesmo no mês de janeiro. A maior preocupação é que, com esse provável pico de circulação do vírus chicungunha, mais pessoas devem apresentar dor crônica e de difícil controle com os analgésicos habituais. Por isso, já existe uma mobilização para que seja adotado um novo protocolo de controle da dor, um sinal que merece atenção porque prejudica muito a qualidade de vida”, diz o médico Carlos Brito, membro do Comitê Técnico de Arboviroses do Ministério da Saúde. 
Ontem, durante o Fórum zika vírus: mitos e verdades, realizado no Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), ele chamou atenção para a necessidade de o Estado se preparar para dar um suporte contínuo aos pacientes com chicungunha, já que muitos deles relatam cerca de dois meses de sintomas. “Cerca de 30% a 50% da população adoecem quando um vírus começa a circular. Metade desse percentual pode cronificar com dor por um período mínimo de dez dias. Em alguns casos, esse sintoma passa de 60 dias”, acrescenta o médico, que alerta para a importância de ajustes na prescrição dos medicamentos que controlam as manifestações da doença, como sofrimento, dificuldade para andar e impacto na realização das atividades diárias.
“Em linhas gerais, diante da dor leve, o paciente pode continuar a usar os analgésicos habituais, mas em horários fixos. Com quadros de dores mais intensas, pode-se pensar em alternar analgésicos e também em prescrever opioides”, acrescenta Carlos Brito. É importante frisar que qualquer medicação só deve ser usada com o aval dos médicos. 
Ainda durante o fórum realizado ontem, a presidente da Associação Médica de Pernambuco (AMPE), Helena Maria Carneiro Leão, ressaltou que os reumatologistas também estão preocupados com o volume de pacientes nos consultórios que apresentam sintomas de chicungunha. “Alguns apresentam um quadro de dor articular severo, que prejudica a capacidade laboral. A literatura mostra que, em países que passaram por epidemia, 49% dos casos de infecções pela doença se cronificam. E no idoso, a chicungunha pode ser ainda mais prejudicial”, frisa Helena. 

Palavras-chave

Fonte: Jornal do Comércio www.jconline.com.br


sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

PACIENTES RECÉM DIAGNOSTICADOS COM A SÍNDROME DE FIBROMIALGIA

Robert Bennett - médico
Fibromialgia(FM) é uma condição muito comum de dor muscular generalizada e fadiga. Sete a dez milhões de americanos sofrem de fibromialgia (FM). Afeta as mulheres muito mais do que os homens em uma proporção aproximada de 20:1.

1. Ela é diagnostica em todas as faixas etárias, desde crianças pequenas até a velhice, embora na maioria dos pacientes, o problema começa entre os 20 ou 30 anos. Estudos recentes têm mostrado que a fibromialgia ocorre em todo o mundo e tem predisposição étnica específica.
Os sintomas da fibromialgia
Pacientes com fibromialgia têm dor no corpo generalizada que muitas vezes parece surgir nos músculos. Alguns pacientes com FM sentir a sua dor se origina em suas articulações. A dor que emana das articulações é chamado de artrite; extensivos estudos têm mostrado pacientes com FM não tem artrite. Embora muitos pacientes com fibromialgia têm consciência da dor quando estão descansando, é mais perceptível quando eles usam seus músculos, especialmente durante atividades repetitivas. Seu desconforto pode ser tão grave que pode limitar significativamente a sua capacidade de ter uma vida plena. Os pacientes podem encontrar-se incapaz de trabalhar em suas profissões escolhidas e, podem ter dificuldades para realizarem tarefas diárias. Como consequência da dor muscular, muitos pacientes com FM limitam severamente as suas atividades, incluindo rotinas de exercícios. Isso resulta em torna-los fisicamente incapacitados, o que eventualmente faz com que seus sintomas de fibromialgia piorem.

Além da dor generalizada, outros sintomas comuns incluem uma diminuição da sensação de energia, distúrbios do sono, e vários graus de depressão e ansiedade relacionadas com a mudança de estado físico do paciente. Além disso, certas outras condições médicas são comumente associados com fibromialgia, tais como: dores de cabeça tensionais, enxaqueca, síndrome do intestino irritável, síndrome da bexiga irritável, síndrome da tensão pré-menstrual, intolerância ao frio, e síndrome das pernas inquietas. Os pacientes com artrite reumatoide, lúpus (SLE), síndrome de Sjogren desenvolvem frequentemente FM durante o decurso da sua doença. A combinação de dor e vários outros sintomas, muitas vezes levam os médicos a fazer um extenso curso das investigações, que são quase sempre normais.
Diagnosticar a fibromialgia
Não há exames de sangue ou raios-X que mostrem anormalidades para o diagnóstico da FM. Esta inicialmente levou muitos médicos a acreditar que os problemas sofridos por pacientes com FM tinham "tudo em suas cabeças", ou que os pacientes com fibromialgia tinham uma forma de depressão mascarada ou hipocondria. Testes psicológicos extensivos mostraram estas impressões eram infundadas. Um diagnóstico médico da FM é baseado na tomada em uma história cuidadosa e o achado de áreas sensíveis em áreas específicas dos músculos. Esses locais são chamados "pontos sensíveis." Eles são sensíveis à palpação e muitas vezes se sentem um pouco endurecido se o músculo é traçado.
O resultado a longo prazo para a fibromialgia
A dor musculoesquelética e fadiga experimentadas por pacientes com fibromialgia são problemas crônicos que tendem a ter uma intensidade crescente e minguante. Não há atualmente nenhuma cura geralmente aceita para esta condição. De acordo com uma pesquisa recente, a maioria dos pacientes pode esperar para ter esse problema ao longo da vida. Contudo, a melhoria que vale a pena, pode ser obtida com o tratamento adequado. Muitas vezes existe a preocupação por parte dos pacientes e médicos, por vezes, que FM é a fase precoce de uma doença mais grave, tal como esclerose múltipla, lúpus, etc... a longo prazo de acompanhamento de pacientes com fibromialgia, tem mostrado que é muito incomum para eles desenvolver outra doença reumática ou condição neurológica.

No entanto, é muito comum em pacientes com "bem estabelecidos" doenças reumáticas, tais como artrite reumatoide, lúpus sistêmico, e síndrome de Sjogren, que tem também a fibromialgia. É importante para os médicos desses pacientes perceber que têm uma combinação de tais problemas, como a terapia específica para a artrite reumatoide e lúpus, etc, não tem qualquer efeito sobre os sintomas de FM. Pacientes com fibromialgia não se tornam aleijados com esta condição, nem há qualquer evidência que afeta sua vida útil. No entanto, devido a diferentes níveis de dor e fadiga, há uma diminuição inevitável da vida social, profissional e atividades profissional, que leva a uma redução da qualidade de vida. Tal como acontece com muitas doenças crônicas, a medida em que os pacientes sucumbem aos vários efeitos de dor e fadiga, são dependentes de vários fatores, nomeadamente o seu apoio psicossocial, situação financeira, experiências da infância, senso de humor, e determinação para seguir em frente.
O tratamento da fibromialgia Em geral, pacientes com FM deve evitar o impacto e a carga de esforço como corrida, basquete, ginástica aeróbica, etc. Caminhar regularmente, o uso de uma bicicleta estacionária, e piscina terapêutica utilizando um AquaJogger (um dispositivo de flutuação que permite ao usuário andar ou correr em a piscina enquanto permanece  na posição vertical, como na figura acima)parecem ser os mais adequados como atividades para pacientes com FM. Com a supervisão de um terapeuta especializado ou fisiatra sempre que possível é muito benéfico. Em geral, 20 minutos de atividades físicas, 3x por semana a 70% da frequência cardíaca máxima (220 menos sua idade) é suficiente para manter um nível razoável de condicionamento aeróbico.

   
O tratamento da FM é frustrante para ambos: pacientes e seus médicos. Em geral, drogas usadas para tratar a dor musculoesquelético, tais como a aspirina, não-esteroides (por exemplo, ibuprofeno), e cortisona, não são particularmente úteis nesta situação. Como em qualquer condição de dor crônica, a educação é um componente essencial que ajuda os pacientes a entender o que pode ou não pode ser feito, bem como ensiná-los a ajudar a si mesmos. (Leitura)
É importante para o médico do paciente detectar se há uma causa para os distúrbios do sono. Tais problemas de sono incluem apneia do sono, síndrome das pernas inquietas, e ranger de dentes. Se a causa da perturbação do sono de um paciente não pode ser determinada, doses baixas de um grupo de antidepressivos, denominados antidepressivos tricíclicos ou de medicamentos para dormir de atuação curta, tais como: o Zolpidem (Patz SL, Stilnox, Stilnox CR) podem ser benéficos. Os pacientes precisam entender que esses medicamentos não são viciante quando usado em doses baixas (por exemplo., Amitriptilina 10 mg à noite) e tem muito poucos efeitos colaterais. Já, o uso rotineiro geral de pílulas para dormir, como Halcion, Valium (benzodiazepínicos) etc, devem ser evitados, pois prejudicam a qualidade do sono profundo. Alega-se que o  Zolpidem evita esse problema. Há evidências crescentes de que uma rotina regular de exercícios é essencial para todos os pacientes com fibromialgia. O aumento da dor e fadiga causada pelo esforço repetitivo faz o exercício físico regular bastante difícil. No entanto, aqueles pacientes que desenvolvem uma experiência com um regime de exercícios, vale a pena pela melhora e se tornam relutantes em desistir.
Drogas tais como a aspirina e Advil(Ibuprofeno) não são particularmente eficazes e raramente fazem mais ser um paliativo a dor da FM. Os analgésicos opióides (propoxifeno, codeína, morfina, oxicodona, metadona), podem proporcionar um alívio da dor, valeu a pena em um subgrupo de pacientes severamente atingidos, mas os pacientes com fibromialgia parecem especialmente sensíveis aos efeitos opióides colaterais (náuseas, obstipação, prurido e confusão mental) e, muitas vezes decidem contra o uso a longo prazo destas drogas. O uso de analgésicos opiáceos (narcóticos) na gestão da dor não maligna tem sido um assunto controverso para muitos médicos, com os habituais motivos de preocupação: vício, supervisão por juntas médicas, e desvio criminoso de drogas. No entanto, pesquisas recentes têm mostrado que o vício raramente ocorre quando estes medicamentos são de uso em estados de dor crônica. É importante compreender a diferença entre o vício e da dependência (que ocorre com todas estas drogas na maioria dos pacientes (ver Dependência / Vício). Dois opióides fracos particularmente úteis no tratamento da dor da FM são: tramadol e a combinação com acetaminofeno (Ultracet). Nenhum destes dois medicamentos é uma droga marcada pela FDA (faz o mesmo papel que a ANVISA no Brasil. Este órgão é Americano) (isto é, têm um mínimo potencial de dependência). Particularmente áreas dolorosas muitas vezes podem ser ajudadas por um curto período de tempo (2-3 meses) por injeções nos pontos-gatilhos. Isso envolve a injeção de um ponto de disparo com um anestésico local (geralmente 1% procaína) e, em seguida, alongamento do músculo envolvido com uma técnica chamada de spray e alongamento. Deve notar-se a injeção de um ponto de concurso é muito doloroso (de fato, se não é doloroso a injeção é raramente bem sucedida). Após a injeção, é geralmente possível observar seus efeitos benéficos de dois a quatro dias. Outras técnicas que ajudam diretamente as áreas sensíveis em uma base temporária pertencem calor, massagem, alongamento suave e acupuntura. Cerca de 20 por cento dos pacientes com FM tem uma depressão coexistente ou estado de ansiedade que precisa ser adequadamente tratados, com doses terapêuticas de antidepressivos ou ansiolíticos, muitas vezes em conjunto com a ajuda de um psicólogo clínico ou psiquiatra. Basicamente, os pacientes que têm um problema psiquiátrico concomitante têm um duplo fardo de suportar. Eles terão mais facilidade para lidar com sua FM se a condição psiquiátrica é tratada de forma adequada. É importante compreender que a fibromialgia em si, não é um problema de dor psicogênica*, e que o tratamento de quaisquer problemas psicológicos subjacentes não cura a FM. A maioria dos pacientes com FM aprendem rapidamente, há certas coisas que eles fazem diariamente, que parecem fazer com que as dores piorem. Essas ações geralmente envolvem o uso repetitivo dos músculos ou o enrijecer prolongado de um músculo, como os músculos da parte superior das costas, por exemplo: olhando para uma tela de computador. Trabalho de investigação cuidadosa é exigido pelo paciente  observando estas associações e, onde possível, modificar ou eliminá-los. Estimular atividades é importante; temos recomendado que os pacientes usam um cronômetro que emite um sinal sonoro a cada 20 minutos. O que eles estão fazendo nesse momento deve ser interrompido e um minuto devem fazer outra coisa. Por exemplo, se eles estão sentados, eles devem se levantar e caminhar ao redor, ou vice-versa. Os pacientes que estão envolvidos em ocupações manuais bastante vigorosas muitas vezes precisam ter seu ambiente de trabalho modificado e podem precisar ser treinados novamente para um trabalho completamente diferente. Certas pessoas são tão gravemente afetadas que devem ser dadas concedidas alguma forma de assistência monetária**. Esta decisão exige uma análise cuidadosa, como deficiência geralmente provoca consequências financeiras adversas, bem como uma perda de autoestima. Em geral, os médicos são relutantes em declarar pacientes como deficientes pela fibromialgia  e a maioria dos fibromiálgicos têm inicialmente recusados pela Administração da Seguridade Social** na primeira avaliação. No entanto, cada paciente deve ser avaliado numa base individual antes de quaisquer recomendações a favor ou contra a deficiência diagnosticadas.



* Dor Psicogênica: considera-se a existência da dor psicogência quando nenhum mecanismo nociceptivo ou neuropático pode ser identificado e há sintomas psicológicos suficientes para o estabelecimento de critérios psiquiátricos estabelecidos na classificação DSM-IV. Na prática, a dor psicogênica é diagnóstico de exclusão e de ocorrência muito rara. Muitos autores consideram-na virtual, uma vez que mesmo patologias puramente psiquiátricas são manifestações de alterações orgânicas e identificáveis, mesmo que somente bioquimicamente.

** Assistência Monetária ou Administração de Seguridade Social- no Brasil são os benefícios Previdenciários: Auxílio Doença ou Aposentadoria por Invalidez, que são de responsabilidade do INSS.