Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Os pesquisadores identificam biomarcadores associados à gravidade da síndrome da fadiga crônica

José Montoya e seus colegas descobriram que a inflamação da evidência pode ser o culpado por trás da síndrome da fadiga crônica, uma doença sem cura conhecida. 
Steve Fisch
Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford ligaram a síndrome de fadiga crônica a variações em 17 proteínas de sinalização do sistema imune, ou citocinas, cujas concentrações no sangue se correlacionam com a gravidade da doença.
Os resultados fornecem evidências de que a inflamação é um poderoso motorista desta condição misteriosa, cujos fundamentos escaparam dos pesquisadores há 35 anos.
Os achados, descritos em um estudo publicado on-line em 31 de julho no Processo da Academia Nacional de Ciências , poderiam levar a uma maior compreensão desta condição e ser utilizados para melhorar o diagnóstico e o tratamento da doença, o que foi particularmente difícil.
Mais de 1 milhão de pessoas nos Estados Unidos sofrem de síndrome de fadiga crônica, também conhecida como encefalomielite miálgica e designada pela sigla EM /SFC. 3É uma doença sem cura conhecida ou mesmo tratamentos eficazes de forma confiável. Três de cada quatro pacientes com EM/ SFC são mulheres, por razões que não são compreendidas.Caracteristicamente surge em duas grandes ondas: entre adolescentes entre 15 e 20 anos e em adultos entre 30 e 35. A condição normalmente persiste por décadas.
"A síndrome da fadiga crônica pode transformar uma vida de atividade produtiva em uma dependência e desolação", disse José Montoya , professor de doenças infecciosas, que é o principal autor do estudo. Algumas recuperações espontâneas ocorrem durante o primeiro ano, disse ele, mas raramente após a condição persistiu mais de cinco anos.
O autor principal do estudo é Mark Davis , PhD, professor de imunologia e microbiologia e diretor do Instituto Stanford para Imunidade, Transplante e Infecção .

"Base sólida para um exame de sangue diagnóstico"

"Houve uma grande controvérsia e confusão em torno de - mesmo se é uma doença real", disse Davis. "Nossos resultados mostram claramente que é uma doença inflamatória e fornecem uma base sólida para um exame de sangue diagnóstico". 
Muitos, mas não todos, os pacientes com EM/SFC experimentam partes de sintomas similares em doenças inflamatórias , disse Montoya. Mas porque seus sintomas são tão difusos - às vezes se manifestam como problemas cardíacos, às vezes como deficiência mental apelidada de "neblina cerebral", outras vezes como indigestão, diarréia, constipação, dor muscular, linfonodos sensíveis e assim por diante - muitas vezes não é diagnosticada, mesmo entre Pacientes que visitaram uma meia dúzia ou mais especialistas diferentes num esforço para determinar o que há de errado com eles.
Mark Davis
Mark Davis
Montoya, que supervisiona a Iniciativa Stanford ME / CFS , encontrou seu primeiro paciente EM /SFC em 2004, uma experiência que ele disse que nunca esqueceu.
 "Eu vi os horrores desta doença, multiplicada por centenas de pacientes", disse ele. "Tem sido observado e falado há 35 anos, às vezes com o ônus de ser descrito como condição psicológica. Mas a síndrome da fadiga crônica não é, de modo algum, uma invenção da imaginação. Isso é real."
Antivirais, antiinflamatórios e fármacos imunomoduladores levaram a melhora sintomática em alguns casos, disse Montoya. Mas nenhum agente patogênico único que pode ser digitado como o principal gatilho EM/SFC ainda foi isolado, enquanto os esforços anteriores para identificar anormalidades imunológicas por trás da doença encontraram resultados conflitantes e confusos.
Ainda assim, a eficácia esporádica de drogas antivirais e antiinflamatórias estimulou Montoya a realizar um estudo sistemático para ver se a inflamação que foi uma vontade-o'-the-wisp nessas buscas anteriores poderia ser definitivamente fixada.
Para atacar esse problema, ele convocou Davis, que ajudou a criar o Human Immune Monitoring Center . Desde a sua criação há uma década, o centro serviu de motor para análises imunológicas de larga escala e intensivos em dados de amostras de sangue e tecido humano. Dirigido pelo co-autor do estudo, Holden Maecker , PhD, professor de microbiologia e imunologia, o centro está equipado para avaliar rapidamente as variações genéticas e os níveis de atividade, freqüências de numerosos tipos de células imunes, concentrações sanguíneas de escores de proteínas imunes, estados de ativação de células intercelulares Modelos de sinalização e mais em grande escala.

Encontrar padrões

Esta abordagem é semelhante a ser capaz de procurar e encontrar padrões maiores - análogos a palavras ou frases completas - para localizar um parágrafo desejado em um longo manuscrito, ao invés de apenas tentar localizá-lo contando o número de vezes em que o A letra A aparece em todos os parágrafos.
Os cientistas analisaram amostras de sangue de 192 dos pacientes de Montoya, bem como de 392 indivíduos de controle saudáveis. A idade média dos pacientes e controles foi de cerca de 50. A duração média dos sintomas dos pacientes foi um pouco mais de 10 anos.
Importante, o desenho do estudo levou em consideração a gravidade e a duração da doença dos pacientes. Os cientistas descobriram que alguns níveis de citoquinas eram menores em pacientes com formas leves de EM/SFC do que nos indivíduos controle, mas elevadas em pacientes com EM/SFC com manifestações relativamente graves. Avaliar os resultados para pacientes versus controles em relação a essas medidas teria obscurecido esse fenômeno, o que Montoya disse achar que pode refletir diferentes predisposições genéticas, entre os pacientes, para progredir para doença leve versus grave.
Eu vi os horrores desta doença, multiplicada por centenas de pacientes.
Ao comparar pacientes versus indivíduos controle, os pesquisadores descobriram que apenas duas das 51 citocinas que mediram eram diferentes. O factor de crescimento tumoral beta foi maior e a resistência foi menor em pacientes com ME / CFS. No entanto, os investigadores descobriram que as concentrações de 17 das citocinas rastreavam a gravidade da doença. Treze dessas 17 citocinas são pró-inflamatórias.
O TGF-beta é frequentemente considerado como uma citocina anti-inflamatória e não pró-inflamatória. Mas é sabido assumir um caráter pró-inflamatório em alguns casos, incluindo certos tipos de câncer. Os pacientes com EM/ SFC têm uma incidência de linfoma maior do que a normal, e Montoya especulou que a elevação do TGF-beta em paciente com EM/SFC poderia se tornar um link.
Uma das citocinas cujos níveis correspondem à gravidade da doença, a leptina, é secretada pelo tecido adiposo. Mais conhecido como um repórter de saciedade que diz ao cérebro quando o estômago de alguém está cheio, a leptina também é uma substância pro-inflamatória ativa. Geralmente, a leptina é mais abundante no sangue das mulheres do que nos homens, o que poderia iluminar porque mais mulheres do que homens têm EM/SFC.
De um modo mais geral, os resultados do estudo possuem implicações para o projeto de futuros estudos de doenças, incluindo testes clínicos que avaliam o potencial das drogas imunomoduladoras como terapias SFC/EM.
"Por décadas, o design de estudo" caso versus controle saudável "serviu bem para avançar nossa compreensão de muitas doenças", disse Montoya. "No entanto, é possível que, para certas patologias nos seres humanos, a análise por gravidade ou duração da doença provavelmente proporcionará mais informações".
Outros co-autores de Stanford do estudo são a coordenadora de pesquisa clínica Jill Anderson; Tyson Holmes, PhD, engenheiro sênior de pesquisa no Instituto de Imunidade, Transplante e Infecção; Yael Rosenberg-Hasson, PhD, imunoensaio e diretor técnico do instituto; Cristina Tato, PhD, MPH, analista de pesquisa e ciência no instituto; Antigo coordenador de estudo Ian Valencia; E Lily Chu, MSHS, membro do conselho da Iniciativa EM/SFC da Universidade de Stanford.
O estudo foi financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde (subvenção U19AI057229), pelo Fundo da Iniciativa ME / CFS de Stanford e por um doador anônimo.
Os departamentos de medicina e demicrobiologia e imunologia de Stanfordtambém apoiaram o trabalho.    


Stanford Medicine integra pesquisa, educação médica e cuidados de saúde em suas três instituições - Stanford University School of Medicine , Stanford Health Care (anteriormente Stanford Hospital & Clinics)Lucile Packard Children's Hospital Stanford . Para mais informações, visite o site do Office of Communication & Public Affairs em http://mednews.stanford.edu .

Tradução: Google Translater + Sandra Santos
Os itens coloridos são links, que levam direto ao referido artigo ou pessoa.
Indique este artigo a familiares, amigos ou pacientes. 
"O conhecimento leva a compreensão."

segunda-feira, 31 de julho de 2017

É A HORA DE NOSSA VOZ SER OUVIDA...ASSINE NOSSO ABAIXO ASSINADO

AOS EXMOS RELATORES DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES: PELA RÁPIDA TRAMITAÇÃO DO PLS 351/2016 - DIA NACIONAL DA CONSCIENTIZAÇÃO E ENFRENTAMENTO À FIBROMIALGIA





Por que isto é importante
Que fique claro que, este abaixo assinado tem a finalidade de manifestar o desejo de seus assinantes, para rápida tramitação do PLS 351 ‐ Que institui o Dia Nacional da Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia em 12 de maio, conforme propositura da Exma Senadora Ana Amélia. Nosso veemente pedido tem por objetivo dar visibilidade e credibilidade a nossa enfermidade. Atualmente ainda é alvo de chacota, descaso, omissão e humilhações das mais diversas formas. A estas manifestações incluímos até mesmo profissionais da saúde, que por desatualização ou qualquer outra forma de pensar, não aceitam a fibromialgia como enfermidade; e que precisa receber o devido tratamento.
Seu tratamento já é objeto da Portaria 1083/2012 do Ministério da Saúde, do Consenso de 2010 da Sociedade Brasileira de Reumatologia, e tem CID 10 pela Organização Mundial da Saúde desde 2008, M79.7.
Precisamos de novos olhares, protocolos, ações sociais, leis que nos amparem. E para isso a instituição desta data em todo território nacional, poderá nos ajudar a conscientizar e sensibilizar as mais diversas camadas da sociedade e, por tudo que passamos na busca pelo reconhecimento de sua existência e das suas consequências sobre nossas vidas.
Sabemos que este documento manifesta o desejo dos que nele apõem sua assinatura de forma virtual. E nada aqui será burlado ou de forma inverídica. Nosso objetivo maior é a manifestação do desejo da rápida tramitação nesta Comissão e na Casa Legislativa.
Agradecemos toda a atenção que nos é dispensada, e cremos que nosso pedido é totalmente viável e necessário.
Quem tem dor tem pressa, Excelentíssimos.

Abrafibro Associação Brasileira dos Fibromiálgicos
Divulgue o máximo que puder. Somos muitos,... e em breve chegaremos a nossa meta. 
Vamos manifestar nosso desejo de rápida tramitação.
Você precisa assinar, e convidar a outros para que também assinem. 
Precisamos chegar a marca de 500.000 assinaturas. A internet está aqui para isso... Uma excelente ferramenta para nosso propósito.
Basta acessar:

Você será direcionado à página para coletar sua assinatura. 

Você pode fazer muito por você e por todos nós.

Somos muitos, e unidos somos mais fortes. Porque quem tem dor tem pressa! A fibromialgia pode ser invisível, mas nós não.

Contamos com todos os fibromiálgicos, parentes, amigos, vizinhos, colegas de trabalho,... o importante é assinar para apoiar.


Até logo mais... Fique de olho na contagem de assinaturas...


Divulgue o link acima... Não esqueça.



É Stress ou Fibromialgia?

O estresse, ou stress, é uma condição cada vez mais comum [infelizmente] na nossa sociedade atual. Para quem tem fibromialgia, assim como eu, muitas vezes fica difícil de separar quais sintomas são provenientes do estresse por si só, ou da fibromialgia, ou se o estresse intensificou algum sintoma da fibromialgia. Ai, que confusão!

Resultado de imagem para stressImagem relacionada

O fato é que estresse e fibromialgia são doenças distintas, mas que precisam igualmente de cuidado e atenção. Aqui abaixo descrevo alguns sintomas de estresse:

Físicos: alterações na alimentação, enjoo, tontura, nó na garganta, arrepios, sonhos excessivos, coração acelerado, tensão muscular, agitação, sensação de cansaço mesmo após dormir, fadiga
Emocionais: ansiedade, medo infundado, irritação, baixa autoestima, raiva repentina, sensação de estar sozinho, sensação de estar perdido, culpa, alteração de humor, frustração, apatia
Psicológicos e comportamentais: pensamento confuso, preocupação constante, dificuldade em se concentrar, lentidão mental, lapsos de memória, postura negativa, dificuldade em resolver problemas, alteração no desempenho sexual, vontade de ficar sozinho

E aí, se identificou com algum(s) dele(s)?

Possuir alguns destes sintomas não necessariamente significa que você se encontra em uma condição de estresse grave, mas havendo a presença de muitos destes sintomas, é ideal procurar um médico e fazer uma avaliação mais detalhada. O estresse é uma condição prejudicial e deve ser tratada adequadamente.

Quando o estresse permanece por um período muito prolongado, pode acarretar em condições mais graves, como aumento da pressão arterial, dor no peito, trombose, depressão, enxaquecas, úlcera, alergias, câncer, desordens emocionais, problemas para dormir, entre outros.

  

Já os sintomas da fibromialgia, pelo menos os mais comuns, são: dores generalizadas e crônicas, em músculos, articulações, tendões e outros tecidos moles, sem causas aparentes; distúrbios de sono, fadiga durante o dia, dores de cabeça, rigidez matinal, dificuldade de concentração, problemas de memória, dormência e formigamento das mãos ou pés, palpitações, distúrbios intestinais, entre outros. Também é comum encontrar depressão e ansiedade nesses pacientes.

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Percebeu como existem sintomas semelhantes?

Portanto, se você é portador de fibromialgia, é muito importante se atentar ao seu nível de estresse e de equilíbrio emocional, que pode agravar os sintomas da fibromialgia ou mesmo confundi-lo sobre a real situação da doença. Busque ferramentas para tranquilizar sua mente!


Lívia Teixeira   |   Coaching de vida para fibromiálgicos


Paciente de fibromialgia e Idealizadora do programa De Bem Com a Fibro

* imagens da internet.

terça-feira, 25 de julho de 2017

Alimentos anti-inflamatórios ajudam a controlar as dores da fibromialgia?

11 Meses atrás

Nossos leitores perguntaram e a nutricionista Simone Getz respondeu. Confira a relação entre alimentação e fibromialgia.

Recentemente fizemos uma enquete aqui no Ufa! Chega de Dor com dúvidas enviadas por nossos leitores. A pergunta que recebeu mais votos foi “alimentos anti-inflamatórios ajudam a controlar as dores da fibromialgia?”. Para responder à pergunta e tirar todas as dúvidas sobre a influência dos alimentos sobre as dores da fibromialgia, convidamos a nutricionista Simone Getz, de São Paulo. As respostas, você confere a seguir:

Estão em voga os alimentos que controlam a inflamação. Um exemplo é o boom da dieta mediterrânea para pacientes cardíacos. No caso da fibromialgia, há comprovações científicas de que uma dieta anti-inflamatória pode ajudar a controlar os sintomas?

Apesar de a fibromialgia não ser uma doença inflamatória, ela é uma patologia com dor muscular generalizada, que vai necessitar de controle ao longo de toda vida. Nesse sentido, uma alimentação que contribua para diminuir o status inflamatório e que seja equilibrada, no sentido de ser rica em nutrientes, será benéfica.

Por quê há benefícios em uma dieta anti-inflamatória para fibromiálgicos?

Indivíduos com fibromialgia apresentam normalmente maior nível de estresse oxidativo, ou seja, há uma maior produção de radicais livres e uma atuação insuficiente do sistema antioxidante do organismo em neutralizá-los. Para reduzir o estresse oxidativo, é preciso aumentar o aporte de nutrientes antioxidantes e reduzir outros que têm características inflamatórias, associados inclusive à maior sensação de dor.

Como isso pode ser feito por meio da alimentação?

Nesse caso, por meio da redução da ingestão de gorduras pró-inflamatórias, como a gordura saturada da carne vermelha, dos laticínios integrais e frituras. Essas gorduras são muito ricas em ácido araquidônico, um ácido graxo da série ômega-6 com um alto potencial de produção de substâncias inflamatórias no organismo. Por outro lado, vale aumentar o consumo de gorduras poli-insaturadas que têm efeito contrário e agem justamente modulando as inflamações e a dor. Um exemplo é o ômega-3. Algumas fontes de ômega-3 são a sardinha, o atum, o salmão, o arenque ou o linguado. Há também a opção de se usar suplementos para elevar os níveis desta gordura no corpo.

Além das gorduras, há outras maneiras de ajudar a controlar as dores da fibromialgia?

Pensando em outros pontos da alimentação, há pesquisas mostrando que uma dieta rica em antioxidantes é benéfica. Essa ação antioxidante pode ser obtida por meio de alguns nutrientes como a vitamina C, a vitamina E, o selênio, o zinco, o resveratrol (suco de uva tinto) e as catequinas (presentes no chá verde). Hoje também já se sabe que níveis muito baixos de vitamina D estão associados à fibromialgia, portanto, é importante dosar o nível dessa vitamina no sangue.

Na internet há listas intermináveis de alimentos que devem ser evitados: café, açúcar, adoçantes… O que realmente deve ser cortado?

Uma alimentação equilibrada e variada vai melhorar o estado nutricional do paciente e, consequentemente, fortalecer o organismo. Entretanto, cada paciente é único e apresenta diferentes sintomas, associados à fibromialgia. Por exemplo, aqueles pacientes que têm síndrome do intestino irritável e apresentam mais episódios de diarreia devem reduzir a ingestão de alimentos flatulentos e ricos em fibras, assim como priorizar laticínios sem lactose. Já no caso dos pacientes que dormem muito mal e tem muita alteração de humor, vale a pena aumentar alimentos ricos em triptofano, como a banana com aveia, o salmão, o grão-de-bico e a semente de girassol. O triptofano contribui para a adequada formação de serotonina, hormônio associado ao bem-estar. Além disso, sabe-se que os pacientes obesos têm mais episódios de dor, sendo assim, normalizar o peso é algo bem importante. Pesquisas mostram que a perda de peso diminui a severidade da dor, além de melhorar o sono e os quadros de depressão associados.
Há ainda duas substâncias que o paciente pode tentar retirar e avaliar se há melhora dos sintomas e da severidade da dor. São elas o glúten e o glutamato monossódico, este último, presente em alimentos industrializados e no molho shoyu. As pesquisas ainda são inconclusivas, mas individualmente vale testar. No caso do glúten, a pessoa pode ter sensibilidade mesmo sem apresentar a doença celíaca.

E o que pode ser incluído?

No geral, é preciso tornar a dieta mais antioxidante e menos inflamatória. Isso pode ser obtido por meio da redução do consumo de carne vermelha, que pode ser substituída por outras proteínas, sejam elas animais, como frango, ovos e peixes, ou vegetais, como feijão, ervilha, lentilha e grão-de-bico. Como disse anteriormente, também é benéfica a inclusão de gorduras poli-insaturadas, ricas em ômega-3. Isso pode ser feito com a maior ingestão de peixes como a sardinha, o arenque e o salmão. Também é importante comer verduras e legumes todos os dias, no almoço e no jantar, assim como consumir frutas variadas ao longo do dia. Uma última dica que daria é sobre a inclusão de oleaginosas, como a castanha do pará ou de caju, as amêndoas, as avelãs e as sementes de gergelim, girassol ou abóbora. Elas podem ser consumidas durante o dia, entre as refeições, ou sobre a salada.

Horários de alimentação também influenciam? Por exemplo, ficar sem comer por tempos longos, pode influenciar de alguma maneira a sensação de dor?

Fazer um bom café da manhã, não pular refeições e comer a cada três horas são hábitos saudáveis, que pautam uma alimentação equilibrada. Vale uma última informação: a hipo-hidratação (falta de água no organismo) pode aumentar a percepção da dor. Por isso, hidratar-se bem ao longo do dia é fundamental.
*
Simone Getz é nutricionista graduada pela Faculdade de Saúde Pública da USP, pós-graduada em Saúde da Mulher no Climatério, Nutrição Clínica e Ortomolecular, e Fitoterapia.

Aprenda a identificar fontes de stress. O que é Stress ou Estress? Tem tratamento? Interfere no bem estar do paciente com Fibromialgia?

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Todos sabemos o que é se sentir estressado. E com certeza você já percebeu a relação entre stress e fibromialgia, estou certa? Parece que quanto mais nervosos ficamos, mais nosso corpo dói. Existem diversas fontes de stress, e identificando melhor cada uma delas, é possível gerenciar essa condição com muito mais facilidade.

Você sabe dizer exatamente e especificamente quais são as situações que mais causam desconforto ou irritação em sua vida atualmente?

Essas situações estão relacionadas a pessoas? A lugares? Já parou para pensar por quais motivos essas coisas o incomodam tanto? As fontes de stress podem ser, de uma maneira geral, internas ou externas. Qual a diferença?

Os estressores internos referem-se a questões que envolvem percepções muito particulares de nossas vidas, seja nos relacionamentos, medos, expectativas em relação ao trabalho, insatisfações com pessoas ou situações. Ou seja, são os nossos próprios pensamentos causando preocupações: “Ninguém entende a minha fibromialgia!”
“Será que um dia vou me curar da fibromialgia?”

Os estressores externos envolvem problemas como não ter dinheiro suficiente, viver em um local poluído ou perigoso, por exemplo. Há ainda situações mais específicas que podem envolver família e trabalho, que estão fora do nosso controle. Por exemplo, uma pessoa que você precisa conviver, ou o fato de ter alguma outra doença relacionada à fibromialgia.

Algo muito interessante e que pode te ajudar é o fato de que, independentemente das situações que ocorram na sua vida, em – grande – parte o estresse está relacionado à maneira com a qual você lida com a situação. Este é o Princípio dos 90/10, de Stephen Covey. Segundo ele, 10% do que acontece em nossas vidas está fora do nosso controle: o carro quebrar, ser demitido, ficar preso em um engarrafamento, ficar doente, perder alguém querido.... Porém, 90% da vida diz respeito a como nós reagimos a estes acontecimentos, e são esses 90% que vão determinar sua condição emocional.


Esteja sempre atento ao seu corpo e às sensações. Não menospreze os sinais que seu organismo envia constantemente. Seu corpo e sua saúde são seu principal instrumento de vida e trabalho, portanto não os deixe em segundo plano. Alguns sintomas mais comuns de stress podem ser: tontura, insônia, ansiedade, palpitação, taquicardia, alteração de humor, alteração de apetite, confusão mental.

Algumas pessoas me perguntam: “A fibromialgia pode matar?”
A resposta para essa pergunta é simples. Não, a fibromialgia por si só não mata. Mas viver infeliz sim, é o mesmo que ir morrendo aos poucos. Por isso precisamos caminhar juntos para dar a volta por cima!

Finalizo com um trecho de Jim Brown: 
“Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente, de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.”




Lívia Teixeira  

Paciente de fibromialgia e Idealizadora do programa De Bem Com a Fibro


*Por Abrafibro:

Mas o que é Estresse ou Stress?
Falar de estresse todo mundo fala – mas pouca gente sabe o que, de fato, é o estresse. "Normalmente, usam a palavra para significar que o dia foi corrido ou cheio de tarefas. Isso não necessariamente gera sinais de estresse, um mecanismo fisiológico sem o qual nem o ser humano nem os animais teriam sobrevivido", diz Selma Bordin, psicóloga do Hospital Israelita Albert Einstein.

Quando nossos ancestrais se deparavam com situações de perigo, como o encontro inesperado com um animal, precisavam defender-se – atacando ou fugindo. As duas reações demandam uma série de ajustes do corpo. "O batimento cardíaco acelera porque o coração tem que bombear mais sangue para os músculos que precisam receber mais energia. Há um aumento da respiração e da pressão arterial, entre outras coisas", explica a dra. Selma.

Atualmente, vivendo em cidades e enfrentando problemas bem diversos dos da selva – como pressões para atingir metas –, o corpo continua preparando-nos para lutar ou fugir quando nos sentimos ameaçados. Mas, em geral, não partimos para a briga física, nem saímos em disparada. E toda a adrenalina, por exemplo, liberada em nosso sangue, fica sem função.

Sinais
Ninguém adoece, devido ao estresse, de um dia para o outro. E o próprio corpo avisa que as coisas não vão bem, basta prestar atenção. Confira alguns sinais que podem indicar estresse:  
  • sensação de desgaste constante 
  • alteração de sono (dormir demais ou pouco) 
  • tensão muscular formigamento (na face ou nas mãos, por exemplo) 
  • problemas de pele 
  • hipertensão 
  • mudança de apetite 
  • alterações de humor 
  • perda de interesse pelas coisas 
  • problemas de atenção, concentração e memória 
  • ansiedade ​
  • depressão 

Causas 

Os chamados estressores podem ser: 
  • internos: ligados a características de personalidade, como perfeccionismo, pressa, querer fazer tudo ao mesmo tempo. 
  • externos: do ambiente. Mudanças em geral, até mesmo as positivas, desencadeiam estresse – porque exigem adaptação: nascimento de filho, mudanças profissionais (troca de emprego, promoção, demissão), aposentadoria, mudança de casa, divórcio, doença ou morte de pessoas queridas. Mas há também os pequenos, como o trânsito, que pode acabar tendo um peso importante para muitas pessoas.
Quão estressante é um fator depende do fator em si, do significado que tem para a pessoa e da forma que ela  lida com ele", comenta a Dra. Selma. 

Veja o potencial estressante de algumas situações, sendo 100 o maior possível*. 
  • morte do cônjuge - 100 
  • divórcio - 73 
  • prisão - 63 
  • morte de um parente querido - 63 
  • casamento - 50 
  • demissão do trabalho - 47 
  • aposentadoria - 45 
  • reconciliação conjugal - 45 
  • gravidez - 40 
  • grandes conquistas pessoais - 28 
  • problemas com o chefe - 23 
  • férias - 13​ 
Como evitar e tratar 

É bom lembrar que estresse todo mundo tem, até certo ponto. No dia-a-dia, diversas situações se apresentam para as pessoas, que se adaptam a elas. "É preciso estresse para viver. É ele que nos faz levantar e ir atrás do que queremos ou precisamos, com algum grau de satisfação. O problema é quando se torna excessivo e supera nossa capacidade de adaptação ou quando persiste por muito tempo", alerta a psicóloga.

O tratamento do estresse foca três pontos: 
  • administrar os estressores, 
  • aumentar a resistência a eles e 
  • mudar a forma de enfrenta-los.  

Temos limites que precisamos reconhecer. Administrar estressores requer identificar os que “pesam” mais sobre nós e eliminar, administrar ou deixar para depois, o excesso de peso, respeitando os próprios limites. Isso requer habilidades como dizer não, negociar e priorizar. “Entrevistei muita gente que trabalhava mais que 16 horas todos os dias, tentando uma produtividade maior. 

Não adianta. Se não descansarmos adequadamente nossa capacidade de atenção, concentração, memória, julgamento e tomada de decisão ficarão comprometidas. E os dez minutos necessários para compreender determinado relatório não serão suficientes. Precisaremos de vinte”.  

Aumentar nossa resistência aos estressores significa manter nosso organismo saudável e em maiores condições de enfrentar os desafios: 
  • dormir bem 
  • cuidar da saúde   
  • alimentar-se de forma saudável 
  • fazer atividades físicas 
  • proporcionar-se momentos de prazer e relaxamento 
  • evitar estimulantes e substâncias tóxicas como café, bebidas alcoólicas, tabaco e outras drogas.​

Quando não podemos mudar ou eliminar o estressor precisamos nos adaptar a ele, da melhor maneira. "Se seu problema é o trânsito, tente outros horários ou rotas alternativas. Saia mais cedo. Se tiver que enfrenta-lo terá duas opções: da forma melhor, ou da pior. Você pode ficar irritado, buzinando ou gritando. Ou pode ouvir música, treinar o ouvido para idiomas, ouvir um seminário ou aula. Precisamos resolver o que fazer com o problema que está lá e vai continuar por lá", diz a Dra. Selma.

Os estressores internos, aqueles que são resultado de características de personalidade, requerem trabalho maior. "Ninguém muda com pequenas dicas, e psicoterapia pode ser necessária. Quando o jeito de lidar com as coisas é problemático, é aconselhável procurar um psicólogo", orienta a Dra Selma.

Importante: em nenhum momento deve-se lançar mão da automedicação. "Não existe medicação para tratar estresse. Alguns médicos prescrevem complexos vitamínicos. Se o estresse for crônico e evoluir para um estado depressivo ou ansioso, encaminhamos para avaliação de um psiquiatra", explica.

Publicado em: 13/07/2016 

domingo, 18 de junho de 2017

Como é viver com fibromialgia?

Por Lívia Teixeira 

Dói tudo? Mas como assim? Você tem dor o tempo inteiro? Mas onde dói? Você está com dor agora? Será que não é psicológico? Que estranho! Será que você não está exagerando? E se você se esforçasse um pouco? Descansa que melhora! Você já procurou outros tratamentos? Você já tentou “x”? Já tentou “y”? Isso é stress! Será que não é alimentar? Dói tudo mesmo?

Prazer, meu nome é Lívia, e dentre outras milhares de informações sobre mim, eu tenho fibromialgia. Talvez você nem saiba o que é isso, ou talvez você saiba, e mesmo assim, eu te garanto: você não sabe o que é isso. A não ser que você, assim como eu, também seja um portador dessa condição.

A fibromialgia é uma síndrome clínica que tem como característica principal dor crônica generalizada, ou seja, no corpo todo e o tempo todo, e geralmente associada com sensibilidade nas articulações, músculos, tendões e outros tecidos moles. Além disso, ainda estão presentes os sintomas de fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça, formigamento de mãos e pés, alterações de memória e alterações intestinais.

ABRAFIBRO    ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FIBROMIÁLGICOS

Ainda não existe uma causa definida para a fibromialgia. Seu diagnóstico é essencialmente clínico, ou seja, o profissional de saúde analisa o quadro do paciente, exclui outras possíveis causas dos sintomas, e chega à conclusão diagnóstica. Em geral, ela é mais comum em mulheres. O foco do tratamento é evitar a incapacidade física, amenizar sintomas e melhorar a saúde de uma forma geral, ou seja, a cura não é uma garantia.

É razoavelmente fácil encontrar essas informações na internet. O que não é fácil é encontrar compreensão para essa condição. Encontrar olhares livres de julgamento, livres de acusações, de preconceitos. Encontrar acolhimento em casa, no trabalho, nos relacionamentos, principalmente nos momentos de crise, nos momentos mais difíceis. Encontrar estrutura emocional interna para lidar com essa imensidão de sintomas, pensamentos, dúvidas, questionamentos, sentimentos...

Definir “o que é a fibromialgia” pode até ser fácil; entender “o que é viver com fibromialgia”... Ahhhh! É aí que se encontra o nosso grande desafio diário, meus queridos e queridas.

Deixo aqui o meu pedido: EMPATIA. 

                               Resultado de imagem para empatia

Se você tem fibromialgia, tenha mais amor por você mesmo. Não lute contra, brigue, critique ou culpe a si mesmo. Você precisa de acolhimento, e a sua melhora começa com a sua aceitação, o seu respeito e o seu carinho por si próprio. Se você não tem fibromialgia, aceite a ideia de que sim, a minha batalha é muita dura, por mais que você não seja capaz de entender. A minha doença é real.

E eu não preciso que você entenda. Eu só preciso que você respeite.





Lívia Teixeira é paciente de fibromialgia, farmacêutica e bioquímica (USP), especializada em dor crônica e psicologia positiva, coach de vida para fibromiálgicos e idealizadora do programa De Bem Com a Fibro

Consultas e referências:

Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor [SBED] e Sociedade Brasileira de Reumatologia

Ilustração: Abrafibro - imagens da internet



Que tal ver a doença com outros olhos???

A partir desta edição, contaremos com mais uma voluntária a nos ajudar.

Vamos apresenta-la...

Olá queridas e queridos! Meu nome é Lívia, e sou portadora de fibromialgia, assim como vocês. O diagnóstico veio há mais ou menos 5 anos [apesar de sentir dor desde pequenininha!], e desde então comecei a estudar e me aprofundar nessa doença, para entender melhor minha própria condição. Eu sentia muitas dores, me sentia incapacitada, e quando parecia que tudo ia desmoronar, eu vi uma luz no fim do túnel. Me enchi de esperança e comecei a procurar tratamentos, alternativas, soluções, em vez de me deixar vencer pela doença. Não foi fácil!

Eu sou formada em Farmácia-Bioquímica pela Universidade de São Paulo, fiz pós-graduação em Psicologia Positiva e Coaching, especialização em Prevenção de Dor Crônica pela Universidade de Minnesota, sou Master Coach pelo Instituto Brasileiro de Coaching, analista comportamental, Coach Ericksoniana, practitioner em PNL(Programação Neurolinguística), rumo a desenvolver meu mestrado pela UNESP em Dor Crônica e Fibromialgia, reikiana, e, acima de tudo, um ser humano permanentemente em busca de evolução.

Eu comecei a perceber a dificuldade que outras pessoas tinham em entender e lidar com a fibro. Mesmo estando dentro da área da saúde, da USP, de grandes multinacionais farmacêuticas, eu me sentia sozinha. Como falta informação! E falta também – e principalmente – compreensão, apoio, empatia. Pensando nisso, eu decidi dedicar a minha carreira e meus estudos para ajudar pessoas que, assim como eu, estejam sofrendo muito por causa da fibromialgia, a recuperar sua felicidade e reassumir controle da própria vida.

Sou brasileira, aquariana, espiritualista, otimista por natureza, e feliz! Acredito que nada acontece por acaso, e que podemos fazer da nossa vida o que quisermos, podemos sempre transformar… Prezo muito pela liberdade de cada ser, e acredito muito que toda pessoa merece viver uma vida plena!

Se fez sentido para você, me acompanhe, me escreva, me siga! Vai ser um prazer te acompanhar nessa caminhada.

Um grande abraço,

Lívia Teixeira   |   Coaching de vida para fibromiálgicos
Paciente de fibromialgia e Idealizadora do programa De Bem Com a Fibro


Seja bem vinda Lívia! Temos muito a aprender...
Aquilo que vem para somar e em apoio, é muito bem vindo.



quarta-feira, 14 de junho de 2017

9 maneiras de gerenciar a neblina do cérebro

25 DE MAIO DE 2017

Um dos sintomas mais frustrantes de viver com uma doença crônica é a neblina cerebral. Existem medicamentos para tratar muitos sintomas de doenças crônicas, mas, infelizmente, ainda não há uma pílula que remova a neblina cerebral. No entanto, existem formas de lidar com isso para que os pacientes possam minimizar seus efeitos e levar uma vida normal.
Reunimos uma lista de 10 maneiras de ajudar a gerenciar a neblina do cérebro.
Escreva coisas abaixo
Todo mundo esquece coisas agora e depois, mas ter neblina cerebral geralmente significa esquecer datas e ocasiões importantes. Mantenha uma lista de tarefas e um calendário em um local altamente visível, ou use um diário on-line para acompanhar o que cada dia possui. Existem muitos aplicativos para dispositivos móveis que também podem ajudar com a organização.
Exercício corporal
oferece a chance de se desligar de todas as coisas comuns que ocupam a mente. Também pode melhorar o sono, o que, por sua vez, pode melhorar as habilidades cognitivas.
Exercitar a mente
Aproveite o tempo para fazer exercícios desafiadores do pensamento, faça palavras cruzadas, sudoku e quebra-cabeças, ou aprenda uma nova língua. Além disso, manter um hobby manterá a mente focada em algo positivo.
Escolha o momento certo do dia
Quer seja uma aluna ou uma coruja noturna, todos nós temos certos momentos em que nos sentimos mais alertas. Escolha uma hora a cada dia, quando a sua concentração for a mais alta para enfrentar tarefas difíceis e complexas.
Coma uma dieta saudável
Para o cérebro coma muitas gorduras boas conhecidas pela saúde do cérebro, como nozes, abacates, óleo de coco e alimentos ricos em omega-3.
Tenha
sonos restauradores (quando apropriado) podem melhorar dramaticamente a saúde cognitiva. Tente manter uma hora de dormir como rotina, e um tempo acordado, mesmo no fim de semana, para promover um bom padrão de sono.
Seja simples consigo mesmo
Não exagere. Peça ajuda quando necessário e tente descansar o máximo possível para economizar energia. Participe de atividades calmantes, como dar um passeio por um local pacífico, ler um livro ou ouvir música.
Organize sua casa e
espaço de trabalho. Reorganize sua vida e espaço de trabalho para que tudo o que você precisa regularmente é facilmente acessível. Isso pode ajudar a economizar energia e proporcionar tranquilidade.
Plano Adiantado
Se o nevoeiro do cérebro for pior na primeira hora da manhã, arrumar roupas na noite anterior será uma coisa menos a ter que estressar pela manhã. Classifique os medicamentos numa caixa para uso diário, para que você saiba quando você já tomou sua medicação, e pode facilmente ter certeza de não ter esquecido de levá-los (ou não os levar mais de uma vez).
Dicas: Existem diversos sites e App gratuitos para celulares com jogos que podem ajudar a treinar o cérebro, mantê-lo em exercício.