Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

sábado, 3 de setembro de 2016

A NOVELA CHAMADA " A AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS"... um vexame nacional!

Não é novidade para ninguém, o quanto estamos lutando para mudança nas políticas públicas, para o tratamento dos pacientes fibromiálgicos. Como está não dá mais.


Pois bem!

Participamos da Audiência Pública em 17/08, requerida pela Senadora Ana Amélia, com a Comissão de Assuntos Sociais. A princípio foi muito proveitosa.
Por unanimidade ficou acertado que a Fibromialgia passaria a ser classificada como Doença Crônica Não Transmissível, com o aval do Representante do Ministério da Saúde, que estava lá presente.
Até o momento, não temos nada em vigor, publicado, anunciado... efetivando tais mudanças.

Esta semana foi de novas surpresas.

Descobrimos que haverá uma nova Audiência Pública, desta vez na Câmara dos Deputados, Requerida pela Dep Mara Gabrilli como "muito interessada.
Já houve mudanças de parceiros no requerimento, pelo menos, por três vezes. Todos com o mesmo objetivo:

"Discutir sobre:
 "Políticas de inclusão no mundo do trabalho de pessoas com doenças musculoesqueléticas"

Alguém poderia nos explicar como podemos falar em trabalho, sem discutir a saúde do paciente com doenças musculoesqueléticas??????

Este foi o tema abordado na Audiência no Senado com o CAS, sem nada de efetivo publicado, vigorando ou a vigorar, notificado, modificado... NADA!!! 

Começamos pelo Requerimento de nr. 402/2016 em que por fim estavam ou estão... ela e o Dep Mandetta.
Hoje para nossa grande surpresa, já mudaram os requerentes... Passam agora a ser...
Geovania de Sá Mara Gabrilli Erika Kokay 

Mudanças de personagens.

E é  outro Requerimento. Passou a ser  Requerimento nr. 149/2016
Vide: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2095168


Não nos façam perguntas difíceis de responder, como:
Por que outro Requerimento, para o mesmo tema, com novos personagens junto à Dep Mara Gabrilli?

Se alguém nos trouxer a resposta, agradeceremos.


Pois vamos descobrir um pouco quem são estes novos requerentes:

Geovania de Sá - Profissão: Administradora de Empresas
                             Escolaridade: Pós-Graduação
                             Membro Titular da CTASP - Comissão de Trabalho, de 
                             Administração e Serviço Público (*a quem foi requerida a Audiência)


Erika Kokay - Profissões: Bancária
                      Escolaridade: Superior 
                      Membro Titular da CTASP - Comissão de Trabalho, Administração  e
                      Serviço Público (*a quem foi requerida a Audiência)

                      Autora do Requerimento 313/2013 - com o objetivo de discutir as reivindicações dos pacientes portadores da Síndrome de Fibromialgia e Fadiga Crônica, bem como a inclusão dessa síndrome no rol das doenças que asseguram atendimento médico qualificado no âmbito do SUS - Sistema Único de Saúde.
Esteve na Comissão de Seguridade Social e Família - em 10/05/2013 foi APROVADA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA nesta Comissão. 
                     A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o projeto (PL 6858/13) que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer tratamento para pessoas com síndrome de fibromialgia ou fadiga crônica. (referente a Req 313/2013 que falamos acima). E lá está estacionada!

A Abrafibro já escreveu para a Exma Dep Erika Kokay pedindo explicações sobre sua Propositura, visto que, já existe a Portaria 1083/2012 do Ministério da Saúde, que regulamenta este mesmo tema. Sem resposta!

 Mara Gabrilli - Profissões: Publicitária e Psicóloga
                        Escolaridade: Superior

Foi contactada em 2015 pela Abrafibro, no intuito de obtermos orientações sobre como resolver Assuntos referentes a Classificação da Fibromialgia como Deficiência. Através de sua ex-assessora Aline, nos disse que a Classificação estaria prestes a ser mudada, e que esperássemos.
Pedimos também para que entrasse com um Projeto de Lei para que fosse instituído no Brasil o "Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia", visando maior visibilidade, credibilidade, maiores e melhores políticas públicas que atendessem a enorme demanda de Fibromiálgicos no País.
Segundo a Portaria 1083/2012 somos cerca de 8% da população brasileira, o que significaria, nos números de hoje 16.000.000 de brasileiros.
Porém na Audiência do dia 17/08, com a CAS no Senado, o representante modificou este índice, passando a informar que somos 2,6% da população brasileira. O que equivaleria a +- 5.000.000 de pacientes. 

Não nos façam perguntas difíceis.... Como:
Onde foram parar os outros 11.000.000 de pacientes????

Não temos esta resposta!


Você pode perguntar também:
E por que não foi reivindicada a presença de um representante dos pacientes para esta Audiência, com data ainda para ser marcada?

Sim, enviamos... e recebemos uma mensagem padrão como resposta. Resposta esta que pelo menos mais 4 pessoas também receberam.
Leia:




A RESPOSTA PADRÃO:

Boa Tarde, senhora Sandra Santos.

Obrigada pelo e-mail.
Reconhecemos a necessidade de discutirmos as políticas de inclusão no mundo do trabalho para pessoas com doenças musculoesqueléticas e, por isso, propusemos a Audiência Pública com mais de um autor e de forma conjunta das Comissões.
Ao montar a formatação da Audiência sempre consideramos a necessidade de proporcionar uma discussão ampla acerca do assunto.
Para tanto, optamos por montar uma Mesa composta por convidados que elucidem as  questões pertinentes ao tema, sem incorrermos no erro de não citar alguma das doenças.
Ressaltamos que, dentro desse formato, a presença e a participação da plateia interessada no assunto, será de suma importância para o enriquecimento do debate.
Esclarecemos, ainda, que a data para a realização das audiências são marcadas pelas Comissões de acordo com a disponibilidade de suas agendas.
Contamos com a participação e compreensão de vocês.
Agradecemos o contato e nos colocamos à disposição para maiores esclarecimentos.

Mara Gabrilli

 

Inconformados enviamos nossa resposta, que até o presente momento não obtivemos retorno. Leia:

Em 01.09.2016
Exma. Dep. Mara Gabrilli
Tomados de todo o respeito, queremos dizer que não concordamos com sua justificativa. Ela já foi publicada aos membros da Abrafibro (+ 8600), e em outros grupos de pacientes com patologias musculoesqueléticas, e está causando muita indignação, além de saberem que isto fere nossos direitos constitucionais.
Trata-se de nossa vida, nossa saúde, nosso dia a dia, a ser discutido por representantes do Poder Público e empregadores apenas. Exmo Dep Dr. Henrique Mandetta, como ortopedista, não é o único a apropriar-se de conhecimento sobre o tema. Muitas doenças musculoesqueléticas são do campo da Reumatologia, Fisiatria, além de seus complementares por decorrência, tais como: Psicólogos, Fisioterapeutas, Educadores Físicos e Psiquiatras.

A Constituição de 1988 consagrou, entre nossos princípios fundamentais, a "participação popular"na gestão pública como direito à dignidade da pessoa humana. Em seu artigo 1º, parágrafo único, o legislador constituinte, expressa o princípio da soberania popular pelo qual "todo o poder emana do povo" que o exerce através de seus representantes ou "diretamente", na forma estabelecida pela Constituição. Este princípio reúne as concepções de democracia direta e democracia representativa, de modo a somar seus efeitos em benefício da coletividade, objetivo final do Estado e da Administração Pública. Para Dallari (1996, p.13-51), a participação popular prevista na Constituição Federal de 1988 é um princípio inerente à democracia, garantindo aos indivíduos, grupos e associações, o direito não apenas à representação política, mas também à informação e à defesa de seus interesses. Possibilita-lhes, ainda, a atuação e a efetiva interferência na gestão dos bens e serviços públicos.
Essa noção de "participação popular" está intrinsecamente ligada à própria concepção de cidadania que está prevista em nossa Carta Magna que vai além da concepção liberal de titularidade de direitos civis e políticos, que reconhece o indivíduo como pessoa integrada na sociedade, onde o funcionamento do Estado estará submetido à "vontade popular", como base e meta essencial do regime democrático e do Estado de Direito (SILVA,1992, p. 102-107). Nesse sentido, é que nossa Carta Constitucional é considerada por muitos uma Carta cidadã. Dallari (1996, 1996, p.13-51) refere-se a esta questão da seguinte forma:
"a participação popular significa a satisfação da necessidade do cidadão como indivíduo, ou como grupo, organização, ou associação, de atuar pela via legislativa, administrativa ou judicial no amparo do interesse público - que se traduz nas aspirações de todos os segmentos sociais."
Além desta norma genérica vários artigos da Constituição de 1988 preveem a participação do cidadão na gestão pública, seja através da participação da comunidade, no sistema único de saúde e na seguridade social (art. 198, III e art. 194, VII); seja como, "participação efetiva dos diferentes agentes econômicos envolvidos em cada setor da produção" (art. 187,caput).
Como está acima descrito, nossa participação não seria em caráter apenas de "público assistente", mas de forma direta, sem qualquer discriminação.
Em Estado Democrático de Direito, não há o que se discutir quando uma Associação requer seu lugar numa discussão que diz respeito a cada paciente, dentro ou fora dela.
Os ilustres convidados farão seu papel, dentro do que o governo espera. Quem falará por nós?
Conhece nossa realidade? A vivência diariamente?
Eis questões que nenhum dos Ilustres presentes poderão responder; pois trata-se de um médico, um representante dos empregadores e outros três órgãos públicos. Isso não é o que possamos chamar de democracia participativa, infelizmente.
Mas, ainda pedimos que repense em seu posicionamento, junto com o Exmo Dep Dr. Henrique Mandetta.
Aguardamos de sua resposta.







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Pois bem, agora temos novo Requerimento com novos personagens.

Nós não fomos dignos de receber uma resposta, como parte interessada e como cidadãos.

E mais, vários fibromiálgicos e pacientes com doenças musculoesqueléticas escreveram, e receberam a RESPOSTA PADRÃO. 

Cazuza, pergunta aí... quem sabe alguém te responde:

 

 QUE PAÍS É ESSE?????


Sob nosso ponto de vista?


É uma reunião "Audiência Pública" articulada pelos 

Empregadores - Confederação Nacional das Indústrias
Pelo Governo: Ministério da Saúde
                        Ministério do Trabalho e Previdência Social
                        Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

E Dr. Alberto Ogata, representante da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV)
 

Nós pacientes de Doenças Musculoesqueléticas somos o tema. Mas não sob o ponto de vista social, saúde ou bem estar. O que incomoda é o grande número de empregados a apresentarem estas doenças, que o INSS se recusa a conceder benefícios, a empresa também não os quer, e devolvem ao INSS. São joguetes!!!!

No frigir dos ovos, somos os RENEGADOS por estar ou sermos doentes... 

Não temos cura!!! O que decidirão fazer conosco??????


Vamos assistir pela TV Câmara e encher de perguntas, isto se... somente se... for filmada ao vivo... Será?

E você o que acha?

Dê seu palpite... 
Cidadania é isso... discussão para tomada de decisões... não é ser manipulado, como retardados ou ignorantes que pensam que somos.
Se estão no Poder Legislativo é para nos representar...
Na hora de Votar não é a Indústria que vota, é o cidadão... é o trabalhador... seja ele empregador ou empregado...

Vistas a interesses que não sejam para os cidadãos mais necessitados, não estão desta forma cumprindo seu papel. Aquele que o elegemos para fazer e cumprir.


Sejamos todos candidatos nas eleições de 2018.... teremos cargo e benefícios suficientes para nossas necessidades, e quem sabe os mais honestos pensem no povo que o elegeu.

 

 

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

VOCÊ ENGAJADO NA AÇÃO "QUEM TEM DOR TEM PRESSA"

Aproveitando a enorme oportunidade que tivemos, e a nova visão sobre a Fibromialgia, precisamos agir para que os Projetos de Lei que estão "empacados" na Câmara dos Deputados e no Senado sejam logo votados e aprovados.

Já temos as listas:
- Emails de Deputados e Senadores
- Projetos de Lei voltados à Fibromialgia e que AINDA estão tramitando.



A proposta é a seguinte:
- formaremos grupos de pacientes para enviar a pelo menos 15 Parlamentares, mensagem pedindo o andamento dos projetos de lei. (haverá um modelo como base, você poderá elaborar seu próprio pedido com suas palavras; sem deixar de prestar informações relevantes ou importantes)
- quanto mais gente escrever maior será a pressão.
- podemos citar os resultados da Audiência Pública no último dia 17, em que foi acertada a classificação da Fibromialgia, por parte do Ministério da Saúde, como Doença Crônica. Ainda aguardamos a publicação do Ministério da Saúde.

Estas ações, divulgarão os fibromiálgicos, nossas necessidades, sua EXISTÊNCIA, a EXISTÊNCIA DA FIBROMIALGIA, e ainda termos os Projetos que estão engavetados em movimentação.... Torcendo pela aprovação!

Bora lá?

Agora precisamos saber seu endereço de e-mail, para que possa fazer parte da Equipe.
Então preencha o formulário, no Google Formulários - é preciso ter uma conta no Google ou cadastro...
Não vamos utilizar suas senhas. Aliás nem irão aparecer para nós.
Esta informação é o Google quem pede, não é a Abrafibro.

Quer fazer parte das mudanças e diminuir as dores na alma que machucam mais que as dores do corpo? Faça um movimento para que as coisas mudem.  Só você pode fazer este trabalho... Não há como te representar. Ajude! Aja em seu favor.
Faça com que os sintomas da Fibromialgia sejam seu impulso, sua motivação, sua razão para entrar nessa. Pra mudar!!!
Então, preencha o formulário, e aguarde novas orientações.

Preencha somente uma vez o cadastro, ainda que tenha vários endereços de emails.
Por favor!!!

Vamos então colocar as dores de lado e fazer algo por você e por muitos outros iguais à você.

Acesse:
https://goo.gl/forms/clH3sqllGGcUlwLc2

Não recolheremos endereços por outros canais, como: respostas, depoimento, via "Fale Conosco", ou qualquer outra via.
Somos Fibromiálgicas Voluntárias a contribuir para Administração da Abrafibro; portanto, precisamos manter tudo bem organizado para facilitar nosso trabalho.

Até lá!!!
Você faz parte desta luta...
  
Quem tem dor tem pressa!

 

 

domingo, 21 de agosto de 2016

A FIBROMIALGIA É ASSUNTO DA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS - SENADO - 17.08.16 - É DOENÇA CRÔNICA POR UNANIMIDADE DOS ESPECIALISTAS

Em atendimento ao Requerimento nº 18, de 2016, da CAS, de iniciativa da Senadora Ana Amélia, com o objetivo de debater a fibromialgia e a possibilidade de sua classificação como doença crônica.
Da esquerda para direita:
Dra. Elia Tie Kotaka - médica ambientalista
Dr. Sandro José Martins - Coordenador de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas do Ministério da Saúde
Presidente da Mesa - Senador Edison Lobão
Dr. Paulo Renato Barreiros da Fonseca - Representante da SBED - Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor
Sandra Santos Silva - Representante da Abrafibro Assoc Bras Dos Fibromiálgicos.
 


Antes de fazer meus agradecimentos pessoais, aos que nos apoiaram, para que eu lá pudesse estar para nos representar; precisamos fazer um especial agradecimento à Senadora Ana Amélia Lemos.
Exma Senadora, o povo fibromiálgico lhe agradece da forma que sabemos agradecer... com o coração cheio de sentimentos de gratidão. Finalmente, alguém nos olha com olhos da verdade, da atenção, de respeito e com dignidade. É isso que precisamos. Ganhamos visibilidade que nunca antes tivemos. Sem dó, piedade ou pena. Mas nos sentimos respeitados. Nossa eterno...Muito Obrigada! Muito Obrigado!

Milhões de cidadãos fibromiálgicos estavam com os olhos atentos à esta Audiência, e ela foi conduzida, pelo Exmo. Senador Edison Leitão, com perfeita lisura.
Os presentes fizeram referências à FM, sem desmerecer seus sintomas, ou o que estamos passando e necessitando.
Num consenso chegaram a conclusão que a FM é uma DOENÇA CRÔNICA.
Agora, esperamos que todas as providências sejam tomadas, sejam de conhecimento público, e efetivamente e rapidamente entrem em ação.
17 de Agosto do ano de 2016 será o marco da subida de nosso primeiro degrau. Limpo, com dignidade, com respeito rumo aos nossos objetivos.
Senadora Ana Amélia, nossos abraços afetuosos,...de algodão, como costumamos nos referir...
Deus a abençoe.














Quanto a mim, preciso agradecer e muito tantos elogios, aos agradecimentos e apoio.
Não teria como responder individualmente, ou citar cada nome. Com a bênção de Deus foram muitos. Fiquei muito satisfeita com minha missão!
Receber o carinho, o apoio e principalmente a confiança de vocês, é que me fazem mais forte.
Tenho minhas limitações. Isso é certo e um fato. Mas como fundadora da Abrafibro e fibromiálgica também, senti que precisava estar presente, porque poderia agregar informações que, só quem vive com a Fibromialgia pode saber. Os outros obtém relatos, viver e conviver... só nós.
Graças às tantas orações, em especial a que fizeram no Momento Ecumênico da última terça feira, para que pudéssemos tocar os corações dos mais endurecidos. E todas as outras que à sua forma, oraram, emanaram energias positivas, rogaram para que nossa batalha fosse consagrada pelo sucesso.
E foi!
Quem pode ver o vídeo ou ouvir a Audiência saberá que a classificação, por parte do Ministério da Saúde, está acertada. Falta-nos a comunicação... preto no branco sobre isso.
Mas qual é o próximo passo?
Hoje, pela manhã liguei para Brasília.
Falei com a Assessoria da Comissão de Assuntos Sociais, que me forneceu algumas informações importantes para divulgação deste consulta. Mas com relação a outras medidas, eu teria que falar com a Assessoria da Senadora Ana Amélia. Já fiz este contato também.
A Hellen - assessora da Exma Senadora Ana Amélia, vai nos enviar todos os Projetos de Lei que ainda estão em andamento na Câmara dos Deputados e também no Senado.
Aí gente, vamos ter que fazer uma força tarefa... Sim, envolverá todos nós... TODOS!
Vamos dar voz, com o amparo do Consenso da Audiência Pública do dia 17.08. Vamos providenciar um modelo, mas é importante que recebam com as palavras de cada um de nós. Se usarmos o mesmo texto, vai parecer que não é a opinião de cada um.
Daqui um mês ou dois, vou pedir à Senadora Ana Amélia que requeira uma nova reunião, com os mesmos membros que estiveram no dia 17.08, para sabermos quais foram as ações do Ministério da Saúde, principalmente. E dos demais membros que lá estiveram. Precisamos de soluções, então teremos a chance de cobrar ações. 


A unanimidade de que a Fibromialgia é uma Doença Crônica, precisa ser revertida em benefícios, reconhecimento, projetos e ações governamentais que nos garantam tratamento, e demais benefícios amparados por força da lei. Lei esta que já existe e podemos ser incluídos, ou a  Lei a ser criada exclusivamente para nós.
Enfim, todos pudemos perceber que ganhamos visibilidade com esta Consulta Pública.


Agora precisamos nos organizar para colher os frutos. Com consciência, maturidade, ponderação e muita sabedoria.
Como foi dito na Consulta, "somos muito organizados, e merecedores da confiança naquilo que nos propomos a fazer", portanto, é chegada a hora de todos acreditarem que podem, e façam também sua parte.
Compreendem?
Vamos nos conscientizar que pela Força e UNIÃO, podemos chegar ainda mais longe.
Um fibromiálgico é forte. Mas unidos somos imbatíveis!
Meu muito obrigada pela atenção, carinho, apoio e confiança.
Vamos arregaçar as mangas e nos unir, para fazer bem feito.
Abraços fraternos "de algodão" a todos.









E para aqueles que não viram o vídeo, está aí o link para assistir.
https://youtu.be/dlmLIWhJNGU…

Quem não conseguir assistir, pode ouvi-la: http://www12.senado.leg.br/…/cas-discute-em-audiencia-a-cla…
Ou poderá lê-la, já que anotaram tudo que foi dito, através da taquigrafia: http://www25.senado.leg.br/…/notas-taquigraf…/-/notas/r/5268
A matéria no Jornal do Senado, leia: http://www12.senado.leg.br/…/sus-deve-dar-a-fibromialgia-tr…
http://www12.senado.leg.br/…/para-especialistas-fibromialgi…
Há também a Matéria para a TV Senado, realizada a partir da Audiência Pública, da qual participamos. https://youtu.be/HMvKfeeKzfg

E o discurso da Exma Senadora Ana Amélia, que levou ao conhecimento dos Senadores presentes em plenário, a Consulta Pública sobre a Fibromialgia que aconteceu neste mesmo dia; tamanha a relevância do assunto.
https://youtu.be/wfP8ALiR6gE

Pronto! Está tudo aqui que dizem respeito à Consulta Pública realizada em 17 de Agosto de 2016. Esta data nunca mais vamos poder esquecê-la.

Bora então, divulgar e começar a planejar suas ações... Escreva o texto que você quer mandar aos senadores e deputados federais... cobrando agilidade na votação de Projetos de Lei que estão totalmente parados nas duas Casas - Senado e Câmara dos Deputados.

Em breve apresentarei a prestação de contas a todos, quanto ao que foi depositado e gasto. Fiquem tranquilos quanto a isso.


domingo, 7 de agosto de 2016

MISSÃO BRASÍLIA... PRECISAMOS DE CADA FIBROMIÁLGICO BRASILEIRO, PARA SERMOS UM NÚMERO SIGNIFICATIVAMENTE REPRESENTATIVO A MOSTRAR SEU DESEJO DE MUDANÇAS

Amigos e Amigas de Fibra!
Missão Brasília. Vamos aos números de hoje...
Abaixo Assinado criado em 27/07/2016.
599 assinaturas                                                         Depósito R$ 575,00
8291 visualizações
Sabemos que é fim de semana... muitos já nos avisaram que irão fazer a colaboração na próxima semana. Gente, precisamos muito mesmo!
Infelizmente, não temos o apoio de ninguém para realizar nossas batalhas gratuitamente.
Vamos deixar claro! Antes lutávamos para o reconhecimento da nossa Síndrome. Agora já querem que ela faça parte do rol das DOENÇAS CRÔNICAS.
A Abrafibro Assoc Bras Dos Fibromiálgicos precisa estar lá para representar a parte mais interessada, nós.
Lá estará presente também, um representante do Ministério da Saúde, e entidades ligadas ao nosso tratamento. SBR e Sbed e um outro médico aposentado.
Pois bem, quem mais conhece nossa síndrome, além dos livros?
Os livros podem falar o que realmente sentimos? Ainda que possam, não teremos representatividade neste momento?
É o caminho? É o melhor?
Tanto o número de assinaturas quanto ao valor do depósito está muito a quem do que somos e podemos. Só na Abrafibro Assoc Bras Dos Fibromiálgicos temos mais de 8.000 membros. Onde estão?
Para assinar, acesse: https://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/33420#inicio
 

Ainda encontramos postagens ou comentários dizendo que de nada sabem.
Não viram nossas postagens ou o compartilhamento que alguns de vocês têm feito. Woww como assim? Então precisamos reunir forças para aumentar estes compartilhamentos.
Até agora só recebemos uma história de fibromiálgico. Não têm nada a contar? Envie para abrafibro@gmail.com O envio caracteriza que podemos usar as informações nele contido.
Por favor povo fibromiálgico, sejamos muito mais fortes do que qualquer outro fato ou dor que venha a nos desanimar. Mudanças precisam acontecer. E rápido!
Estaremos lá através da Sandras Santos, que fará o possível para representar nossos interesses. Mas isso tem um custo. Como tudo na vida.
Todo bônus tem seu ônus. Certo?
Portanto, contamos com vocês nesta próxima semana, para multiplicar por 4 as assinaturas, para dobrar os depósitos, para recebermos histórias de fibromiálgicos e suas dificuldades... e muito muito apoio para que muita gente fique sabendo do que estamos na luta para conquistar.
Agradecemos a cada pessoa, familiar ou amigo que possa nos ajudar a conquistar nosso intuito..
Detalhes: acesse o link e leia a revista eletrônica que fizemos para explicar detalhadamente: http://www.flipsnack.com/BC6675…/abrafibro-em-brasilia.html…
 

E, que Deus nos abençoe!
 
Nosso Abraço Fraterno
 
 
 
 
 
 

 
 
 

sexta-feira, 29 de julho de 2016

ABRAFIBRO REPRESENTARÁ OS FIBROMIÁLGICOS EM BRASÍLIA

Conforme informações que você pode ler abaixo, é de interesse total que participemos desta Reunião...

"

Fibromialgia será tema de debate na Comissão de Assuntos Sociais

14/06/2016, 12h45 - ATUALIZADO EM 14/06/2016, 12h55
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou requerimento (RAS 18/2016) para realizar audiência pública com a finalidade de discutir se a fibromialgia pode ser classificada como doença crônica. A iniciativa da senadora Ana Amélia (PP-RS) foi elogiada pelo senador Eduardo Amorim (PSC-SE). Ele lembrou o impacto que a doença tem na qualidade de vida e no desempenho profissional de, pelo menos, quatro milhões de brasileiros. Serão convidados para o debate representantes do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, da Sociedade Brasileira de Reumatologia e da Associação Brasileira de Fibromialgia. Detalhes com o repórter George Cardim, da Rádio Senado.



E nós já enviamos email, mostrando nosso interesse em participar.
Como não temos verbas, porque não cobramos nada de ninguém, pedimos o auxílio da Senadora. Infelizmente ele foi negado.

Fomos avisados que esta Reunião ocorrerá no dia 17.08, às 9:30.

Mas não desistimos. Estamos fazendo arrecadações em dinheiro, para que a Sandra Santos esteja presente, e possa nos representar.

Se quiser colaborar, envie uma mensagem para abrafibro@gmail.com com seus dados... Nome, e telefone para contato, que lhe enviaremos os dados para depósito. São somente R$ 10,00... E se por acaso sobrar, ele será revertido em fundos para nossa tão sonhada legalização. A Sandra Santos comprometeu-se em prestar contas na primeira semana após seu retorno... Assim, como faremos também com o nosso caixa. Lembrando que a contribuição entrará numa conta corrente da Sandra Santos, e não é uma contribuição para a ABRAFIBRO, que não é legalmente constituída, ainda. Sabemos que como entidade não formalizada, não pode pedir nada a ninguém. Mas quem pede é a Sandra Santos, Diretora e uma das Fundadoras da Abrafibro.

Além disso, estamos também recebendo depoimentos dos Fibromiálgicos, contando desde o diagnóstico aos dias atuais, como é sua vida, o que já viveu ou vive passando por causa da fibromialgia. Mas também depoimentos positivos, de garra e determinação. Ambos são importantes para nós.
Eles serão entregues à Exma Senadora no dia da Reunião. Assim, ela tomará conhecimento sobre um pouco do muito que passamos, e vivemos com esta síndrome.

Você também pode assinar o AbaixoAssinado, que dará a Sandra Santos o poder de representação exclusivamente para esta reunião, no dia 17.08.

A Sandra Santos é a fundadora remanescente da Abrafibro. Trabalha desde sua fundação, em 2007. Ela e sua Equipe fazem todo o trabalho voluntário, sem receber nada financeiramente em troca. Doam tempo e amor, levando conhecimento, orientações e informações. Agora, nesta nova fase, reivindicar direitos sociais, previdenciários, trabalhistas, e muito mais. 

Agora temos a certeza que, todo o trabalho e esforço de todos que nos ajudaram nestes quase 9 anos de existência, começam a surgir seus frutos.
Um trabalho sério, digno, respeitado e com muito por fazer ainda.

Tudo só é conseguido quando há colaboradores. E agora, é só o começo de nossa nova jornada.

Queremos também discutir a MP do Absurdo - MP 739. Esta reunião, é uma porta que se abre.  Talvez nela não consigamos falar sobre o assunto, mas podemos requerer uma reunião.

É importante que você contribua financeiramente, para cobrir as despesas com a viagem à Brasília, com seus relatos e com sua assinatura no AbaixoAssinado.

Não é pouco, mas cremos que valerá a pena.

Nós somos muitos, 
Não somos fracos
Não estamos sozinhos na multidão...
Há muitos iguais a nós.
Precisamos é de união e garra para enfrentar mais esta fase da nossa batalha por direitos sociais.  

Se você quiser maiores explicações você pode nos escrever, ou ler nossa Revista Eletrônica. Teremos muito prazer em lhe responder.

Lembrando que temos pouco tempo... e a grana tá curta para todos... Mas reunindo forças conseguiremos chegar onde precisamos estar.

Pensar que há alguns anos, lutávamos para que alguém nos olhasse e nos visse.
A fibromialgia era um mito, uma lenda, "frescura", "coisas da cabeça", "coisa de gente lerda", "de gente preguiçosa"... e agora é tema para discussão no Senado Federal.

Uma enorme conquista se compararmos com tudo que já lutamos para "aparecer" e sair da invisibilidade que tanto nos prejudica.

Agora é com você, nosso leitor fibromiálgico. E nós confiamos que você irá fazer o possível para unir-se a nós e colaborar.

Deus nos ajude e nos de a sabedoria necessária para bem falar e destacar nossas necessidades.

Aqui, você tem o link para nossa Revista Eletrônica.... 

Esta revista foi feita com todo o respeito e carinho, para explicarmos tudo que aconteceu desde a nossa descoberta desta Reunião.

Aguardamos sua colaboração ansiosamente. Seja ela qual for...

Lembrando....
Colaboração Financeira
Colaboração com seu Depoimento
Colaboração com a assinatura em nosso Abaixoassinado
Colaboração divulgando nossas necessidades.

Tudo será usado para este evento.

E que Deus nos ilumine e abra muitas outras portas. 

♪Viver assim, é ruim demais!♫

Nosso muito obrigada pela sua atenção e colaboração.


Sandra Santos 
Diretora Geral e Fundadora Remanescente.ABRAFIBRO REPRESENTARÁ OS FIBROMIÁLGICOS EM BRASÍLIA



ABRAFIBRO REPRESENTARÁ OS FIBROMIÁLGICOS EM BRASÍLIA

Conforme informações que você pode ler abaixo, é de interesse total que participemos desta Reunião...

"

Fibromialgia será tema de debate na Comissão de Assuntos Sociais

14/06/2016, 12h45 - ATUALIZADO EM 14/06/2016, 12h55
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou requerimento (RAS 18/2016) para realizar audiência pública com a finalidade de discutir se a fibromialgia pode ser classificada como doença crônica. A iniciativa da senadora Ana Amélia (PP-RS) foi elogiada pelo senador Eduardo Amorim (PSC-SE). Ele lembrou o impacto que a doença tem na qualidade de vida e no desempenho profissional de, pelo menos, quatro milhões de brasileiros. Serão convidados para o debate representantes do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, da Sociedade Brasileira de Reumatologia e da Associação Brasileira de Fibromialgia. Detalhes com o repórter George Cardim, da Rádio Senado.



E nós já enviamos email, mostrando nosso interesse em participar.
Como não temos verbas, porque não cobramos nada de ninguém, pedimos o auxílio da Senadora. Infelizmente ele foi negado.

Fomos avisados que esta Reunião ocorrerá no dia 17.08, às 9:30.

Mas não desistimos. Estamos fazendo arrecadações em dinheiro, para que a Sandra Santos esteja presente, e possa nos representar.

Se quiser colaborar, envie uma mensagem para abrafibro@gmail.com com seus dados... Nome, e telefone para contato, que lhe enviaremos os dados para depósito. São somente R$ 10,00... E se por acaso sobrar, ele será revertido em fundos para nossa tão sonhada legalização. A Sandra Santos comprometeu-se em prestar contas na primeira semana após seu retorno... Assim, como faremos também com o nosso caixa. Lembrando que a contribuição entrará numa conta corrente da Sandra Santos, e não é uma contribuição para a ABRAFIBRO, que não é legalmente constituída, ainda. Sabemos que como entidade não formalizada, não pode pedir nada a ninguém. Mas quem pede é a Sandra Santos, Diretora e uma das Fundadoras da Abrafibro.

Além disso, estamos também recebendo depoimentos dos Fibromiálgicos, contando desde o diagnóstico aos dias atuais, como é sua vida, o que já viveu ou vive passando por causa da fibromialgia. Mas também depoimentos positivos, de garra e determinação. Ambos são importantes para nós.
Eles serão entregues à Exma Senadora no dia da Reunião. Assim, ela tomará conhecimento sobre um pouco do muito que passamos, e vivemos com esta síndrome.

Você também pode assinar o AbaixoAssinado, que dará a Sandra Santos o poder de representação exclusivamente para esta reunião, no dia 17.08.

A Sandra Santos é a fundadora remanescente da Abrafibro. Trabalha desde sua fundação, em 2007. Ela e sua Equipe fazem todo o trabalho voluntário, sem receber nada financeiramente em troca. Doam tempo e amor, levando conhecimento, orientações e informações. Agora, nesta nova fase, reivindicar direitos sociais, previdenciários, trabalhistas, e muito mais. 

Agora temos a certeza que, todo o trabalho e esforço de todos que nos ajudaram nestes quase 9 anos de existência, começam a surgir seus frutos.
Um trabalho sério, digno, respeitado e com muito por fazer ainda.

Tudo só é conseguido quando há colaboradores. E agora, é só o começo de nossa nova jornada.

Queremos também discutir a MP do Absurdo - MP 739. Esta reunião, é uma porta que se abre.  Talvez nela não consigamos falar sobre o assunto, mas podemos requerer uma reunião.

É importante que você contribua financeiramente, para cobrir as despesas com a viagem à Brasília, com seus relatos e com sua assinatura no AbaixoAssinado.

Não é pouco, mas cremos que valerá a pena.

Nós somos muitos, 
Não somos fracos
Não estamos sozinhos na multidão...
Há muitos iguais a nós.
Precisamos é de união e garra para enfrentar mais esta fase da nossa batalha por direitos sociais.  

Se você quiser maiores explicações você pode nos escrever, ou ler nossa Revista Eletrônica. Teremos muito prazer em lhe responder.

Lembrando que temos pouco tempo... e a grana tá curta para todos... Mas reunindo forças conseguiremos chegar onde precisamos estar.

Pensar que há alguns anos, lutávamos para que alguém nos olhasse e nos visse.
A fibromialgia era um mito, uma lenda, "frescura", "coisas da cabeça", "coisa de gente lerda", "de gente preguiçosa"... e agora é tema para discussão no Senado Federal.

Uma enorme conquista se compararmos com tudo que já lutamos para "aparecer" e sair da invisibilidade que tanto nos prejudica.

Agora é com você, nosso leitor fibromiálgico. E nós confiamos que você irá fazer o possível para unir-se a nós e colaborar.

Deus nos ajude e nos de a sabedoria necessária para bem falar e destacar nossas necessidades.

Aqui, você tem o link para nossa Revista Eletrônica.... 

Esta revista foi feita com todo o respeito e carinho, para explicarmos tudo que aconteceu desde a nossa descoberta desta Reunião.

Aguardamos sua colaboração ansiosamente. Seja ela qual for...

Lembrando....
Colaboração Financeira
Colaboração com seu Depoimento
Colaboração com a assinatura em nosso Abaixoassinado
Colaboração divulgando nossas necessidades.

Tudo será usado para este evento.

E que Deus nos ilumine e abra muitas outras portas. 

♪Viver assim, é ruim demais!♫

Nosso muito obrigada pela sua atenção e colaboração.


Sandra Santos 
Diretora Geral e Fundadora Remanescente.ABRAFIBRO REPRESENTARÁ OS FIBROMIÁLGICOS EM BRASÍLIA



sexta-feira, 22 de julho de 2016

Os 4 hábitos do paciente que realmente sabe cuidar de si

Não há como negar: metade do sucesso do tratamento contra a dor é de responsabilidade do próprio paciente, por isso, é importante saber como e quando agir
por Juliana Bertoncel*
cuidar de si
Encontrar um bom médico ou médica é importante. Receber os remédios e terapias adequados também. Entretanto, há um outro componente que é fundamental e que muita gente ignora: a participação do próprio paciente em seu tratamento. Cuidar das ansiedades e expectativas, ser colaborativo, ser resiliente, tudo isso é importante. Tão importante que é comum dizermos no consultório médico que cinquenta por cento do sucesso do tratamento vai depender do empenho do próprio paciente. Por isso deixo abaixo quatro comportamentos fundamentais para encarar de frente a batalha contra a dor:

1. O(a) paciente que sabe cuidar de si não se apressa para a cura, nem acha que cada novo tratamento que experimenta fará um milagre

A ilusão de colocar a cura em um único fator, externo ao paciente, normalmente não acaba bem. Isso porque, ao fazê-lo, colocam-se todas as fichas em algo sobre o qual não se tem o menor controle, esquecendo-se de quão importante é olhar para dentro e cuidar de si próprio. Todas as pessoas que estão enfrentando uma doença querem melhorar e se sentir bem, mas é preciso reconhecer que a melhora só é possível pela soma de várias ações. Não existe uma única “opção milagrosa” que vai resolver tudo. Remédios e terapias são parte disso, claro, mas também é preciso criar novos hábitos e crenças, assim como ter serenidade e sabedoria para lidar com as emoções e com o que não está sob nosso controle. Por isso, o(a) paciente dono(a) de si enxerga novos medicamentos ou terapias como oportunidades e não se esquece de avaliar se eles realmente estão ajudando ou não. Ele(a) também não sente pressa nem medo, e, com a confiança de que irá melhorar, avalia cada nova etapa do caminho.

2. O(a) paciente que sabe cuidar de si conhece seus limites e não tem medo de falar sobre eles

Ele(a) não se culpa e nem se desculpa. Não assume as cobranças externas e nem se sente incapaz quando não atende às expectativas de parceiros ou familiares. Entende que as limitações que está passando são momentâneas, e não julga seu valor pessoal pela capacidade funcional – por conseguir ou não fazer alguma coisa. Reconhece e respeita seus limites e a si mesmo(a), e, ao fazer isso, atrai outras pessoas igualmente respeitosas.

3. O(a) paciente que sabe cuidar de si possui sabedoria e serenidade emocional

Ele(a) é resiliente. Sabe criar estabilidade interior. Mesmo com as dores, inventa seus momentos de prazer e guarda suas frustrações e sua raiva para a hora de terapia. E sabe que emoções equilibradas são importantes tanto para seu tratamento quanto para as suas relações e para a sua vida.

4. O(a) paciente que sabe cuidar de si é apaixonado(a) pela sua própria vida

Viver sem dor com certeza é ótimo, mas essa NÃO É a SUA vida! Esperar melhorar da dor para voltar a ser feliz, para voltar a escalar, praticar patinação, saltar de paraquedas ou qualquer outra coisa essencial para a sua felicidade só vai gerar uma dependência nada saudável. O(a) paciente inteligente, em vez de gastar seu tempo lamentando-se, usa-o para cuidar de si e para viver a vida ao máximo, dentro das limitações que está vivendo.
*
Juliana Bertoncel
(terapiaemusica@gmail.com) é consultora de saúde e promotora de bem-estar

Fonte: http://www.chegadedor.com/2016/07/22/paciente-cuidar-de-si/

segunda-feira, 18 de julho de 2016

NOSSA, SOU FIBROMIÁLGICA(O)! E AGORA?



Como posso melhorar minha qualidade de vida?!?! 

    Somente os remédios vão me ajudar?!?! 

       Com minhas dores é melhor eu não me esforçar?!?! 

           Devo ficar de repouso o máximo possível ?!?!


Sei que essas dúvidas assombram sua mentes, e tiram o seu sono...claro unidas a DOR e SOFRIMENTOS PSICOLÓGICO que esta patologia causa... Então vamos mudar isso agora; e melhorar a sua qualidade de vida...

Saiba que o tratamento não se baseia somente em processos medicamentoso, hoje sabemos que a atividade física é uma das armas que tem ajudado milhares de Fibromiálgicos à combater suas Dores melhorando suas capacidades físicas e cognitivas; muitos acham que o repouso absoluto e a minimização de seu movimentos vão afastar a dor,mas estão errados...quando menos atividade física seu corpo tiver,mais rápido ele entrará em declínio de suas valências;pois o processo de não atividade física leva a atrofia muscular e aumento da fraqueza muscular localizada.

Claro que fibromialgia age de forma específica em cada indivíduo, e isso requer um leitura individual sobre que tipo de exercício físico deve ser direcionado, e em que totalidade de tempo deve ser praticado; lógico que junto a isso devemos levar em consideração a afinidade do fibromiálgico com a atividade física escolhida; O importante é que este indivíduo ache um atividade física que lhe traga prazer; pois sabemos que não vai ser nem simples e nem fácil no início da sua pratica, quando se começa uma atividade física é normal pequenos desconfortos musculares remanescentes dos exercícios físicos ... E quando se sofre com a fibromialgia com certeza esses desconfortos serão potencializados; mais como tudo na vida devemos persistir e vencer esses pequenos contra tempos... Pois com certeza se vocês conseguirem agir assim os resultados apareceram; não estou falando que será fácil...mas posso dizer que será gratificante para sua saúde e seu corpo agradecerá!

Não importa que seja pilates,musculação,yoga, hidroginástica,Spinning,natação ou outra modalidade...

 



 


 O importante é que seu corpo tenha os exercícios físicos,

 


pois através dele hormônios importantes( endorfina,serotonina e dopamina) serão secretados para seu bem estar; sua capacidade respiratória, força,resistência muscular,equilíbrio e coordenação serão melhorada,se mantidas em treinamento diário, impedindo assim o seu declínio funcional.

Os estímulos que os exercícios físicos proporcionam, melhoram não só as funções físicas, como também as psicológicas...pois o indivíduo tem a melhora da sua auto estima e a socialização com outros indivíduos, diminuindo o quadro de auto reclusão que a grande maioria se impõe.

Peço a vocês que se permitam experimentar...que deem a chance do exercício físico mudar sua vida para melhor; e utilizem essa arma junto com a medicação; no combate dos sintomas desta doença, que tenta destruir suas vidas e alegrias.  

Não deixe para amanhã...converse com seu reumatologista sobre esta nova fase que irá começar em sua vida, e procurem à orientação de um profissional de educação física que tenha conhecimento sobre esta patologia!






Autor: Educador Físico William Fernandes de Souza https://www.facebook.com/personalwillianfernandes

Fotos/Arte: Abrafibro e Internet

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Fique por dentro! Dicas de uma mãe com dor crônica para ajudar outras mamães (e papais)

A combinação dor crônica e maternidade é demandante e desafiadora, mas com um pouco de ajuda e algumas dicas é possível aproveitar o melhor dessa fase sem medo da dor



Crises de dor crônica não batem à porta avisando que vão chegar, assim como bebês não marcam horários na agenda da mãe. A imprevisibilidade, tanto da dor quanto do comportamento do bebê, pode levar a situações em que o(a) pequeno(a) começa a chorar compulsivamente exatamente ao mesmo tempo em que a mãe tem, por exemplo, uma crise de enxaqueca (para as enxaquecosas) ou uma cólica daquelas em que é impossível se mover (para quem tem endo) ou quando todos os pontos de dor resolveram latejar ao mesmo tempo. Quando isso acontece, bate o desespero, a angústia, a dúvida sobre o que fazer. O importante nesses momentos, é lembrar-se que você não está sozinha.
As dicas abaixo, traduzimos do site “Mothering with Cronic Pain” (Em português, “Maternidade com dor crônica”). Como o próprio nome dá a dica, a página é mantida por uma mãe com dor crônica, a escritora Christina Carrell. Na ficha médica, Christina tem enxaqueca crônica, neuralgia occipital e síndrome do desfiladeiro toráxico. Assim como tantas mães com dor crônica, o que ela percebeu é que uma coisa era ter crises de dor antes do filho, outra coisa é ser pega de surpresa pela dor quando se tem um bebê.
"Lembro-me especificamente de uma noite quando meu filho tinha ainda poucos meses. Eram umas três da manhã e eu não conseguia nem deitar, nem mover. Nem ver tevê, nem ler. Eu só conseguia respirar e, como ele era um bebê com muitas cólicas, eu sabia que a qualquer momento ele poderia acordar e precisar de mim. O problema era: eu não tinha ideia de como eu iria fisicamente conseguir pegar meu filho. Era uma das crises de enxaqueca mais intensas que já tive, eu estava tão mal que tremia e já tinha vomitado. Minha visão estava embaçada e tudo o que eu conseguia era chorar em silêncio, porque qualquer movimento ou barulho me faziam sofrer ainda mais. Eu esperava cabisbaixa o fim daquela noite escura, com a certeza de que a manhã nunca ia chegar – mas ela chegou, literalmente e figurativamente."

 E foi da experiência daquela noite que Christina tirou a inspiração para as seis dicas a seguir:

1. Você não está sozinha

A dor crônica pode muitas vezes causar isolamento e, em meio às tarefas a mais da maternidade, essa sensação de isolamento pode aumentar. Entretanto, como lembra a escritora, “mesmo que você se sinta sozinha, você não está”. Há outras mamães por aí passando por situações bem parecidas e que podem ajudar.


2. Você não precisa fazer as mesmas coisas que os outros pais

A internet pode ajudar com informação e ser uma ferramenta de empoderamento mas, ao mesmo tempo, ela pode acabar te convencendo de que você é a pior mãe do mundo, fala Christina. Principalmente naqueles momentos em que você está mais vulnerável. Ela cita o próprio exemplo: para ela, a amamentação sempre foi difícil porque o ato de segurar o filho por muito tempo lhe dá dores insuportáveis. “Só você pode avaliar o que é melhor para você. Os críticos da maternidade não estão vivendo a sua dor”, aconselha ela.


3. Não pense que você tem de fazer as mesmas coisas que faria se não tivesse dor

Antes de ter filho, conta Christina, ela leu muito sobre os benefícios de se manter o bebê no colo e estava convencida a adotar o sling*(canguru, carregador de bebê em tecido), porque seria o melhor para o seu filho. Entretanto, entre a teoria e a prática, ela descobriu uma grande diferença. O método lhe causou uma terrível crise de dor. Depois disso, ela decidiu adotar o carrinho. “Todos temos coisas que gostaríamos de fazer diferente e que teríamos feito de outra forma se as circunstâncias fossem diferentes”, sintetiza.

4. Não se culpe

“Se tem uma palavra que eu sempre ouço nas comunidades para pais com dor crônica, essa palavra é ‘culpa’”, fala Christina. Ela mesma se sentiu assim por ter de trocar o sling*(canguru, carregador de bebê em tecido) pelo carrinho, mas aprendeu a duras penas que é preciso fazer caber no mesmo balaio as ideias sobre ser uma boa mãe e as limitações físicas impostas pela dor crônica.

5. Aceite ajuda

Nem toda mãe tem por perto um(a) companheiro(a) ou familiares, mas mesmo as que tem, às vezes se sentem culpadas por deixar o filho sob a responsabilidade de outra pessoa. A escritora aconselha deixar essa culpa também de lado.

6. Existem fontes de confiança que podem ajudar

O(a) pediatra, o(a) médico de dor, todos eles podem ajudar sugerindo alguns cuidados. No caso de Christina, ela conta que foi em uma consulta com um especialista em lactação que ela descobriu que existiam medicamentos que ela poderia usar para controlar a dor, sem afetar o bebê.

Para quem lê em inglês, o próprio site “Mothering with Cronic Pain” é uma boa dica.

Fonte: http://www.chegadedor.com/2016/07/15/mae-com-dor-cronica/