Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Estudo de Exergame em mulheres com Fibromialgia

Efeito do treinamento e destreinamento da Exergame* na força, agilidade e aptidão cardiorrespiratória em mulheres com fibromialgia: ensaio clínico randomizado e cego

How Gamified Fitness Helps Power-Up Facilities - Athletic Business 
imagem copiada do site https://www.athleticbusiness.com/equipment/how-gamified-fitness-helps-power-up-fitness-facilities.html


 Publicado: 24 de dezembro de 2019 (vide informações complementares no link do texto original)

Nota da Abrafibro:
O que é "Exergame"?
Exergames são videogames que exigem um esforço físico maior quando comparados com os videogames tradicionais. Estes games, conhecidos na literatura como “active games”, “exergaming” ou “jogos ativos”, possibilitam ao jogador ter a experiência motora e esforço físico similar à um esporte ou atividade física. Assim, a realidade virtual disponibilizada nestes games proporciona não apenas a motivação para o divertimento, mas também fornece orientações e feedbacks para que o jogador execute os movimentos, sejam eles as técnicas dos diferentes esportes ou apenas movimentos de equilíbrio ou de ginástica.
Fonte: Universidade Federal de Pelotas

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos de uma intervenção de exergame de 24 semanas e 24 semanas de destreinamento na força de membros inferiores, agilidade e aptidão cardiorrespiratória em mulheres com fibromialgia (FM). Foi realizado como um estudo controlado randomizado, cego, de 55 mulheres com FM. Foram utilizadas instalações da universidade. A intervenção de exergame de 24 semanas foi focada em mobilidade, controle postural, coordenação dos membros superiores e inferiores, aptidão aeróbica e força. Os participantes realizaram 120 min de exergaming por semana, divididos em duas sessões. Vinte e quatro semanas após o final da intervenção, os participantes foram reavaliados. Um teste de cadeira-suporte, teste de escada de 10 degraus e teste de caminhada de seis minutos foram realizados para avaliar a força da parte inferior do corpo, a agilidade e a aptidão cardiorrespiratória, respectivamente. A intervenção exergame melhorou significativamente a força dos membros inferiores e a aptidão cardiorrespiratória. No entanto, não foram observados efeitos significativos na agilidade. Após o período de destreinamento, a força e a agilidade dos membros inferiores retornaram ao nível basal, mas as melhorias na aptidão cardiorrespiratória foram sustentadas ao longo do tempo. Portanto, o Exergaming mostrou-se benéfico para a aptidão física em pessoas com FM. No entanto, exergames tiveram que ser jogados regularmente para manter os benefícios. Essa intervenção de longo prazo (24 semanas) pode ter mudado o estilo de vida das mulheres com FM, o que poderia explicar por que as melhorias na aptidão cardiorrespiratória permaneceram após o período de destreinamento. Pesquisas futuras devem se concentrar nas mudanças de estilo de vida após intervenções de longo prazo.

Palavras-chave: realidade virtual; dor crônica; atividade física; teste de cadeira-suporte; Teste de escada de 10 degraus; teste de caminhada de seis minutos

1. Introdução

A fibromialgia (FM) é uma síndrome crônica caracterizada por dor generalizada e outros sintomas como fadiga, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, equilíbrio prejudicado, rigidez, risco de queda, condições físicas precárias e disfunção cognitiva [1,2]. Esses sintomas levam a uma redução na qualidade de vida das mulheres com FM [3].
Atualmente, não existe tratamento único para pacientes com FM (não farmacológicos ou farmacológicos). As diretrizes revisadas da Liga Européia Contra o Reumatismo (EULAR) sugeriram que o tratamento deve ser baseado em uma abordagem não farmacológica que envolva exercícios. Isso ocorre porque o exercício é relativamente barato e desempenha um papel na redução da dor [4,5]. Portanto, o exercício tem o maior corpo de evidências de apoio entre todas as terapias não farmacológicas por seu papel na redução dos sintomas associados à FM [6].
Estudos anteriores demonstraram que intervenções com exercícios aeróbicos ou força podem melhorar a dor, depressão, função física, impacto da doença e qualidade de vida em mulheres com FM [6,7,8,9,10,11,12,13, 14] Além disso, intervenções exergame (uma forma não imersiva de realidade virtual) que envolvem exercício físico [15] já foram utilizadas anteriormente em pacientes com FM. Os resultados indicaram que os exergames são úteis para melhorar a mobilidade, qualidade de vida, função física e dinâmica cerebral em pacientes com FM [16,17,18,19,20].
No entanto, as melhorias feitas durante a intervenção podem ser perdidas quando o regime de treinamento é interrompido. Por exemplo, após 14 dias de destreinamento após uma intervenção aeróbica em uma população saudável, o VO2 pico diminuiu significativamente [21,22]. Em pacientes com FM, estudos anteriores mostraram que a maioria das melhorias derivadas de intervenções com exercícios desapareceu após o período de destreinamento [23,24]. No entanto, esse achado é controverso porque um estudo anterior mostrou que os benefícios alcançados pelo exercício regular podem ser mantidos por 30 meses [25].
O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de uma intervenção exergame de 24 semanas na força, agilidade e aptidão cardiorrespiratória da parte inferior do corpo em mulheres com FM. Também teve como objetivo observar o impacto de um período de destreinamento (24 semanas) após a conclusão da intervenção baseada no exergame. Isso é relevante porque os efeitos do destreinamento após uma intervenção baseada no exergame nunca foram estudados em pacientes com FM.

2. Materiais e métodos

2.1 Projeto de avaliação

Este estudo foi um estudo controlado randomizado, cego e único. Foi aprovado pelo comitê de ética da Universidade da Extremadura (62/2017). Os participantes deram seu consentimento por escrito para os procedimentos do estudo. O estudo foi registrado no Registro Internacional de Números de Ensaios Aleatórios Controlados (ISRCTN65034180) e o protocolo foi publicado em https://doi.org/10.1186/ISRCTN65034180.
O presente estudo enfocou os efeitos de 24 semanas de treinamento baseado em exergame e um período de destreinamento de 24 semanas em pacientes com FM. Três artigos com foco em qualidade de vida, aptidão física sob condições de dupla tarefa e processamento cerebral foram publicados recentemente em outros lugares [18,19,20]. A hipótese do presente estudo foi totalmente diferente de estudos anteriores e incluiu avaliação de acompanhamento. Este estudo também envolveu outros profissionais de pesquisa específicos e teve como alvo um público diferente.

2.2 Participantes

Um total de 56 participantes foram recrutados de uma associação local de FM (até 31 de dezembro de 2017) e preencheram os seguintes critérios de inclusão:

    Mulher e idade entre 30 e 75 anos;
    capaz de se comunicar com a equipe de pesquisa;
    haviam dado o seu consentimento informado; e
    diagnosticado com FM por um reumatologista de acordo com os critérios do American College of Rheumatology 2010 [1].

Além disso, os participantes foram excluídos se (a) tivessem mudado suas terapias de cuidados habituais durante as 24 semanas de tratamento, (b) tivessem contra-indicações para programas de exercícios físicos ou (c) estivessem grávidas.
Números aleatórios foram atribuídos aos participantes e, em seguida, foram alocados aleatoriamente em um grupo (controle ou exergame) por um investigador. Este pesquisador não participou da aquisição de dados ou de análises estatísticas. Todas as avaliações foram realizadas por outro investigador que estava cego para a alocação do agrupamento. Os participantes não puderam ficar cegos, pois foram informados dos procedimentos.

2.3 Intervenção

Os participantes inscritos no grupo exergame realizaram uma intervenção de exercício de 24 semanas com 2 sessões por semana, cada uma com duração de 1 h. O programa de intervenção consistiu em um exergame (VirtualEx-FM) projetado pelo grupo de pesquisa para melhorar a aptidão e a capacidade das mulheres com FM de auxiliarem nas atividades da vida diária. Esse exergame foi usado anteriormente e suas principais características são publicadas em outras partes [16].
O objetivo do VirtualEX-FM era aumentar o atendimento e a motivação dos pacientes com FM, levando em consideração as preferências [26] e as necessidades [27] dos participantes. O exergame cumpriu os oito critérios principais a serem considerados como uma ferramenta adequada de reabilitação de realidade virtual [26]. O VirtualEx-FM focou-se no controle postural, coordenação dos membros superiores e inferiores, condicionamento aeróbico, força e mobilidade, levando em consideração a qualidade dos movimentos. Além disso, a intervenção foi supervisionada e controlada por um técnico [16].
Uma sessão típica envolveu o seguinte:

    Um aquecimento em que os participantes foram guiados por um vídeo feito por um cinesiologista;
    exercícios aeróbicos baseados em passos de dança mostrados por um professor de dança;
    jogos de controle e coordenação postural em que os participantes precisavam pegar uma maçã que chegava e saía em diferentes locais ao seu redor (o cinesiologista podia controlar manualmente a parte do corpo que os participantes tinham que usar para alcançar a maçã); e
    treinamento de caminhada, onde os participantes tiveram que seguir uma trilha virtual de pegadas. O tipo e a amplitude dos passos foram controlados.

O grupo controle continuou com sua vida diária habitual. Isso incluiu o restante dos medicamentos.

2.4 Resultados

Os desfechos primários do presente estudo foram força, agilidade e aptidão cardiorrespiratória dos membros inferiores, medidos pelo teste de cadeira-de-pé, teste de 10 degraus e teste de caminhada de 6 minutos, respectivamente. Os dados foram coletados nas instalações da Faculdade de Ciências do Esporte (Cáceres, Espanha).
O teste cadeira-suporte avaliou a força dos membros inferiores repetindo a ação de levantar-se da posição sentada (isto é, até atingir a extensão completa do joelho) e, em seguida, sentar-se o maior número de vezes possível em 30 s [28]. Um estudo anterior de mulheres com FM [29,30] relatou excelente confiabilidade para este teste com um coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e intervalo de confiança de 0,91 (0,87-0,94).
O teste de 10 degraus avaliou a agilidade medindo o tempo necessário para subir 10 degraus. Os participantes tiveram que subir "o mais rápido e seguro possível". O uso de corrimãos quando necessário foi permitido por razões de segurança. Este teste mostrou excelente confiabilidade (ICC = 0,972) em um estudo anterior em mulheres com FM [31].
O teste de caminhada de 6 minutos foi utilizado para medir a aptidão cardiorrespiratória. Ele determinou a distância máxima (em metros) que os pacientes poderiam caminhar em 6 minutos, seguindo um caminho retangular de 45,7 m [28,32]. Um estudo anterior [29] relatou a excelente confiabilidade desse teste em mulheres com FM, com um CCI e intervalo de confiança de 0,92 (0,87-0,94).
Uma versão revisada do Questionário de Impacto da Fibromialgia (FIQ-r) foi selecionada para avaliar o impacto da doença [33]. A pontuação total variou de 0 a 100, calculada como a soma de 3 dimensões: domínio da função (9 itens e pontuação 0–30), domínio dos sintomas (10 itens e pontuação 0–50) e impacto geral (2 itens e pontuação 0 -20). A versão em espanhol do FIQ-r foi usada no presente estudo [34].
O Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) foi utilizado para monitorar a atividade física e a inatividade. Foi empregado para calcular o total de equivalentes metabólicos (METs) por semana e o tempo sentado (minutos por dia) [35].
O total de METs por semana foi calculado de acordo com as instruções do comitê de pesquisa do IPAQ [36], como segue:
Trabalho total MET-minutos / semana = soma de Caminhada + Moderada + Vigorosa MET-minutos / semana.
Nesse sentido, os minutos-MET / semana de caminhada, moderada e vigorosa foram calculados da seguinte forma:

    MET-minutos a pé / semana = 3,3 × minutos a pé × dias a pé;
    minutos MET moderados / semana = 4,0 × minutos de atividade de intensidade moderada × dias de intensidade moderada; e
    MET-minutos vigorosos / semana = 8,0 × minutos de atividade de intensidade vigorosa × dias de intensidade vigorosa.

Esses testes e questionários foram realizados antes e após a intervenção no exergame (24 semanas), bem como após 24 semanas de destreinamento.

2.5 Análise Estatística

O tamanho da amostra foi calculado de acordo com os dados extraídos do FIQ-r [37]. Uma redução de 14% no escore total do FIQ-r foi considerada clinicamente importante [38]. Esperava-se que o FIQ-r médio fosse 70,5 (11,8) com base nos dados de um estudo anterior de mulheres espanholas com FM [39]. A potência mínima necessária para detectar pelo menos 14% de diferença entre os grupos foi de 85% com um valor α de 0,05. Portanto, foram necessários no mínimo 26 participantes por grupo.
Os testes paramétricos foram realizados com base nos resultados dos testes Shapiro – Wilk e Kolmogorov – Smirnov. Testes t de amostra independente foram realizados para explorar as diferenças da linha de base.
Para avaliar os efeitos da intervenção exergame, ANOVA de medidas repetidas foi realizada. O modelo incluiu os 2 grupos (exergame e controle) e os 3 momentos diferentes (antes, depois e acompanhamento) nos quais os resultados foram avaliados (ANOVA 2 × 3). Posteriormente, realizamos análises intergrupos e intragrupo para caracterizar diferenças.
Para observar a evolução de cada grupo (exergame e controle) entre diferentes momentos (antes, depois e acompanhamento), foram realizados testes t para amostras relacionadas. Além disso, foram realizados testes t para amostras independentes para detectar diferenças entre grupos em diferentes momentos. O nível alfa de significância (ajustado em 0,05) foi ajustado pelo procedimento de Benjamini-Hochberg, a fim de controlar as taxas de falsas descobertas [40]. Para representar os resultados entre grupos e dentro do grupo, o software GraphPad Prism (versão 6) (GP Prism-Inc, San Diego, CA, EUA) foi usado para criar uma figura para cada teste de aptidão física.
O tamanho do efeito (eta quadrado ao quadrado) foi relatado para cada teste estatístico [41]. De acordo com Cohen [42], os tamanhos dos efeitos foram classificados em pequeno (0,01 ≤ η2 <0,06), médio (0,06 ≤ η2 <0,14) ou grande (η2 ≥ 0,14). Um método de exclusão listwise foi aplicado para a análise de intenção de tratar. As análises estatísticas foram realizadas usando o pacote estatístico Statistical Package for the Social Sciences (SPSS 24.0; IBM Corp., Armonk, NY, EUA).

3. Resultados

A Figura 1 mostra o fluxograma dos participantes de acordo com o Consort 2010 (a lista de verificação é fornecida como Materiais Complementares, Tabela S1). Um total de 56 mulheres com FM participou do estudo. Depois de divididos aleatoriamente em dois grupos, 50 mulheres completaram a intervenção (25 no grupo exergame e 25 no grupo controle). No entanto, seis meses após o final da intervenção (48 semanas de acompanhamento), apenas 22 participantes do grupo exergame e 15 participantes do grupo controle participaram da avaliação. É importante ressaltar que os efeitos colaterais da intervenção no exergame não foram detectados.

Gráficos não há como serem postados. Obtenham-os acessando o link da fonte.

 A Tabela 1 mostra os valores para diferentes testes de aptidão física, escore total do FIQ-r, idade, METs por semana, tempo de sentar, índice de massa corporal e massa gorda na linha de base. Não foram encontradas diferenças em nenhuma dessas variáveis.

A ANOVA de medidas repetidas mostrou efeitos significativos no teste de cadeira (valor de p = 0,017) e teste de caminhada de seis minutos (valor de p = 0,011; tabela 2). No entanto, nenhum efeito significativo foi encontrado para o teste de 10 degraus (valor de p = 0,666; tabela 2). As diferenças entre o teste de cadeira e o teste de caminhada de seis minutos foram grandes, conforme demonstrado pelos valores do tamanho do efeito.
Tabela 2. Efeitos de uma intervenção exergame em mulheres com fibromialgia na força, agilidade e aptidão cardiorrespiratória da parte inferior do corpo.

Os testes t de amostra independente indicaram que a intervenção exergame melhorou significativamente o desempenho no teste de cadeira (valor de p = 0,003) e no teste de caminhada de seis minutos (valor de p = 0,003). No entanto, não foram encontradas diferenças significativas no teste da escada de 10 degraus (valor de p = 0,392).
Para avaliar diferenças dentro do grupo em diferentes momentos (antes, depois e acompanhamento), foram realizados testes t de amostra pareada. Para o teste cadeira-suporte, o desempenho no grupo exergame aumentou significativamente após a intervenção (valor de p = 0,030) enquanto o desempenho diminuiu significativamente no grupo controle (valor de p = 0,046; Figura 2). Não foram observadas diferenças em nenhum momento do teste da escada de 10 degraus (Figura 3). O grupo exergame não melhorou significativamente no teste de caminhada de seis minutos. No entanto, o desempenho do grupo controle diminuiu significativamente neste teste ao comparar as avaliações pré e pós-intervenção (valor p = 0,015) e o acompanhamento com a avaliação pré-intervenção (valor p = 0,015; Figura 4).

Figura 2. Comparação entre os grupos exergame e controle nos três momentos do teste do suporte da cadeira. * O grupo exergame aumentou significativamente o número de repetições (valor de p <0,05); ‡ O grupo controle diminuiu significativamente o número de repetições (valor de p <0,05).

Figura 3. Comparação entre os grupos exergame e controle nos três momentos do Teste de escada de 10 etapas. Efeitos significativos não foram encontrados (valor de p> 0,05).

Figura 4. Comparação entre os grupos exergame e controle nos três momentos do teste de caminhada de 6 minutos. ‡ O grupo controle diminuiu significativamente o número de metros (valor p <0,05).
Seis meses após a conclusão da intervenção no exergame (48 semanas), foi realizada avaliação de acompanhamento. Os testes t de amostra independente indicaram que a força e a agilidade da parte inferior do corpo retornaram à linha de base após seis meses de destreinamento (valor de p> 0,05), enquanto a aptidão cardiorrespiratória foi mantida ao longo do tempo (valor de p = 0,013).
Os testes t de amostra pareada e os testes t de amostras independentes não apresentaram alterações significativas no escore total do FIQ-r, METs por semana ou tempo de sentar (valor de p> 0,05).

4. Discussão

O principal objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da intervenção no exergame na força, agilidade e aptidão cardiorrespiratória da parte inferior do corpo. Também teve como objetivo observar o impacto de seis meses de destreinamento em mulheres com FM. Os resultados indicaram que a intervenção no exergame melhorou a força da parte inferior do corpo e a aptidão cardiorrespiratória. Curiosamente, a aptidão cardiorrespiratória foi mantida ao longo do tempo, enquanto as melhorias na força da parte inferior do corpo retornaram aos níveis basais após seis meses de destreinamento.
Estudos anteriores que se concentraram no período de destreinamento em mulheres com FM mostraram que as melhorias retornaram aos níveis basais após esse período [23,24]. Isso foi um pouco semelhante aos nossos resultados, onde a força da parte inferior do corpo retornou aos níveis basais após seis meses de destreinamento. No entanto, as melhorias na aptidão cardiorrespiratória permaneceram principalmente após o período de destreinamento. Uma explicação para isso pode ser que os participantes mudaram seu estilo de vida após uma intervenção de longo prazo (seis meses). Isso pode resultar em mulheres com FM sendo mais ativas, mesmo após o término da intervenção no exergame.
Ao analisar os dados do IPAQ, observamos que os participantes do grupo controle eram menos ativos do que os participantes do exergame após o período de destreinamento. Em média, os participantes do grupo controle foram sedentários por cerca de 45 minutos a mais por dia do que os participantes do exergame (Tabela 2). Isso pode indicar que eles continuaram realizando atividade física mesmo após o término da intervenção. Isso é relevante porque a substituição de 30 minutos de tempo sedentário por atividade física leva à melhoria da qualidade de vida relacionada à saúde, impacto da FM [43] e qualidade do sono [44]. Estudos futuros devem investigar os efeitos de intervenções de exergame a longo prazo no estilo de vida de mulheres com FM.

A FM tem impacto significativo nas atividades da vida diária devido à dor crônica e fadiga associadas [1,2] que reduzem a qualidade de vida [3]. Os exergames são considerados uma ferramenta útil para melhorar a adesão, frequência e duração das intervenções de exercícios [45,46]. Isso, por sua vez, leva a uma melhor mobilidade, equilíbrio, dor e medo de cair [17,47]. No presente estudo, foram observadas melhorias na força da parte inferior do corpo e na aptidão cardiorrespiratória naqueles que realizavam a intervenção no exergame. Não foram observadas melhorias na agilidade (medidas pelo teste da escada de 10 etapas). Esse achado concorda com um estudo anterior que relatou melhorias na aptidão física em uma intervenção de exergame de 24 semanas. No entanto, os efeitos da intervenção foram limitados à força e mobilidade dos membros superiores em condições de dupla tarefa [19].
Além dos parâmetros de condicionamento físico, estudos anteriores de exergames em mulheres com FM relataram melhorias na qualidade de vida relacionada à saúde, impacto da doença, dor e processamento cerebral [16,17,18,19,20]. A intervenção exergame de 24 semanas neste estudo não teve nenhum efeito significativo no impacto da doença. Uma explicação potencial para esse efeito não significativo é o impacto relativamente baixo da doença nas mulheres incluídas no estudo, com FIQ-r médio = 53,17 (16,93) na linha de base, 51,60 (18,25) após a intervenção e 51,10 (18,99) após as 48 semanas seguintes -acima. Isso pode ter levado a um efeito de piso. A média (DP) no estudo de validação da versão em espanhol do FIQ-r foi de 68,2 (17,5) [34], e o ponto de corte para sintomas graves de FM foi fixado em 60. Evidentemente, nossos participantes tiveram impacto moderado na doença , e é possível que os efeitos da intervenção tenham sido subestimados devido ao efeito do piso. No entanto, uma intervenção mais curta (intervenção de exergame de oito semanas com os mesmos protocolos e envolvendo mulheres com sintomas moderados de FM de acordo com o escore do FIQ) mostrou um efeito significativo no impacto da doença. Portanto, estudos futuros devem explorar a influência da duração do protocolo no impacto da doença em mulheres com FM. Outra possível explicação para os resultados é a novidade do protocolo de exercícios. A motivação para jogar exergames pode ser reduzida quando a duração do protocolo é aumentada, o que pode estar relacionado à falta de exercícios e alternativas diferentes. Portanto, estudos futuros com duração superior a seis meses podem considerar o ajuste não apenas da intensidade e repetições, mas também dos tipos de exercícios. Além disso, medidas de motivação e adesão devem ser incluídas para testar esta hipótese.

A adesão ao exercício físico é uma questão bem documentada em mulheres com FM [48]. Em nossa intervenção, 89% dos participantes completaram a intervenção de 24 semanas. Essa taxa de conclusão é mais alta do que em intervenções aeróbicas nas quais a taxa média de abandono é de cerca de 22% [49]. No entanto, em uma intervenção anterior no exergame, a adesão foi ainda maior do que em nosso estudo (98%). Isso pode ser devido à duração da intervenção, que foi significativamente menor que a do nosso estudo (oito semanas). Além disso, no presente estudo, para promover a adesão, a intervenção no exergame foi supervisionada por um fisioterapeuta, conforme sugerido por Lewis e Rosie [26]. As aulas também foram realizadas em grupos (dois ou três participantes por grupo) [50]. Estudos futuros devem incorporar essas estratégias para melhorar a adesão às intervenções de exercícios físicos em mulheres com FM.
Este estudo teve algumas limitações. Primeiro, houve um número significativo de mulheres perdidas no seguimento de 48 semanas (n = 18). Segundo, o estudo se concentrou em mulheres com FM, de modo que os resultados não podem ser extrapolados para homens com FM. Terceiro, para monitorar a atividade física e a inatividade, foi utilizado o questionário IPAQ. Este questionário não é uma medida objetiva, e estudos futuros devem considerar o uso de outros instrumentos, como acelerômetros multissensoriais de braçadeiras [51]. Quarto, considerando os valores de referência do FIQ-r, é possível que um efeito mínimo estivesse presente na avaliação do impacto da FM. Os efeitos da intervenção podem, portanto, ter sido subestimados.

5. Conclusões

Exergaming melhorou a força da parte inferior do corpo e a aptidão cardiorrespiratória em mulheres com FM. Após um período de destreinamento de 24 semanas, as melhorias na força corporal inferior haviam desaparecido, enquanto as melhorias na aptidão cardiorrespiratória permaneciam. Os exergames devem ser realizados regularmente para manter os benefícios de força. No entanto, o tempo de intervenção (24 semanas) pode ter mudado o estilo de vida das mulheres com FM, o que poderia explicar por que as melhorias na aptidão cardiorrespiratória permaneceram após o período de destreinamento.
Materiais suplementares
A seguir, estão disponíveis online em https://www.mdpi.com/1660-4601/17/1/161/s1, Tabela S1: lista de verificação CONSORT 2010 de informações a serem incluídas ao relatar um estudo randomizado.

Contribuições do autor

Curadoria de dados, S.V. e Y.B.-M .; análise formal, Y.B.-M .; aquisição de financiamento, N.G ​​.; investigação, S.V., J.P.F.-G., D.C.-M. e N.G .; metodologia, S.V., J.P.F.-G. e D.C.-M .; administração de projetos, N.G ​​.; recursos, N.G ​​.; software, Y.B.-M. e D.C.-M .; supervisão, J.P.F.-G. e N.G .; validação, N.G ​​.; visualização, J.P.F.-G. e D.C.-M .; escrita - rascunho original, S.V. e Y.B.-M .; escrito - revisão e edição, S.V., J.P.F.-G., D.C.-M. e N.G. Todos os autores leram e concordaram com a versão publicada do manuscrito.
Financiamento
No âmbito do Plano Nacional Espanhol de P + D + i, o presente estudo foi co-financiado pelo Ministério de Economia e Competitividade da Espanha (MINECO) com a referência DEP2015-70356-R. Este estudo também foi financiado pelo Bolsa de Pesquisa para Grupos (GR18155), financiado pela Junta de Extremadura (Governo Regional da Extremadura) e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER / FEDER) 'uma maneira de fazer a Europa'. Este estudo foi possível graças à contribuição do Ministério da Economia e Infraestrutura da Junta de Extremadura através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional - Uma maneira de tornar a Europa (GR18129). Além disso, este estudo foi financiado pelo Centro de Redes de Pesquisa Biomédica sobre Fragilidade e Envelhecimento Saudável (CIBERFES) e fundos FEDER da União Europeia (CB16 / 10/00477).

Agradecimentos

Autor S.V. foi apoiado por uma doação do Departamento Regional de Economia e Infra-estrutura do Governo da Extremadura e do Fundo Social Europeu (PD16008). As partes financiadoras não tiveram participação no desenho do estudo, coleta e análise de dados, decisão de publicação ou preparação do manuscrito. Também agradecemos os comentários valiosos sobre o manuscrito pela equipe de neurofisiologia do hospital San Pedro de Alcántara em Cáceres, Espanha. Também agradecemos à Associação Extremadura de Fibromialgia (AFIBROEX) em Cáceres por ajudar a recrutar os participantes para este estudo.

Conflitos de interesse

Os autores certificam que não há conflito de interesses com nenhuma organização financeira em relação ao material discutido no manuscrito.

References

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tradução livre no Google Tradutor por Ariane Hitos, assessora


sem UNIÃO e FORÇA a situação permanecerá assim...sem saída...

Foto Daniela Costi / Arquivo Pessoal. Foto da postagem original. Link abaixo

Em Canoas/RS a Lei para uso da Fila Preferencial pelos Fibromiálgicos existe desde 18 de abril de 2019, projeto de Lei do Vereador Dario Francisco e sancionado pelo Exmo Prefeito Luiz Carlos Busato  @lcbusato

Mas, o preconceito, a falta de respeito, conhecimento, atendimento especializado na cidade permanecem.

Aliás, a realidade é em todo o mundo, não só numa cidade ou país.

É uma grande luta de pacientes pelo tratamento adequado e, para a geração de políticas públicas.

Ou será que a falta de investimentos para pesquisas, que possam comprovar se o paciente é  ou não  Fibromiálgico também é nossa responsabilidade ?

Enquanto não decidem, muitos não tem tratamento, incapacitados para o trabalho, e o INSS não quer arcar com sua parte da responsabilidade.

A corda arrebenta do lado mais frágil sim.

Mas, precisamos TODOS compreender que, sem UNIÃO e FORÇA a situação permanecerá assim...sem saída.

E você, faz o que para mudar esta triste realidade?

Cuida de você pelo menos?

Procura obter em sua cidade políticas públicas em benefício dos Fibromiálgicos?

Nós podemos ajudar... Mas sozinhos pouco podemos fazer.

#vereadordariofrancisco
#fibromialgia
#fibromialgicos
#reconhecimentodaFibromialgia
#lutaporpoliticaspublicas
#BrasilporTodoscomFibro
#SomosdeFibra

https://www.diariodecanoas.com.br/noticias/regiao/2020/07/28/fibromialgia--doenca-que-os-olhos-nao-veem--mas-o-corpo-sente.html

Uso Racional de Medicamentos: riscos da automedicação

By | 4 de maio de 2020

Por Luciana Cássia Oliveira Barbosa | Formada em Farmácia pela Universidade Federal de Ouro Preto, com habilitação em Análises Clínicas e Farmácia Industrial. Mestre em Farmacologia e Fisiologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Possui especialização em Gestão de Saúde Pública e cursa especialização em Farmácia Clínica. Atualmente é Especialista em Políticas e Gestão de Saúde da SES-MG, onde atua na Superintendência de Assistência Farmacêutica com trabalhos na Comissão de Farmácia e Terapêutica e Cuidado Farmacêutico.


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Automedicação e principais riscos


A automedicação é uma prática caracterizada fundamentalmente pela iniciativa de um doente, ou de seu responsável, em utilizar um medicamento sem prescrição médica para tratamento de alguma doença ou alívio de sintomas. Muitas vezes, a correta orientação médica é substituída inadvertidamente por sugestões entre familiares, amigos ou até por conta própria. Além disso, utilizar medicamentos prescritos para tratamento pontual de forma contínua, também se caracteriza como forma de automedicação. Neste sentido, é importante salientar que nesta prática muitas vezes os riscos superam os benefícios.

Os medicamentos são a principal causa de intoxicação no Brasil, segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), da Fundação Oswaldo Cruz, ficando à frente de produtos de limpeza, agrotóxicos e alimentos danificados.
Além do impacto sobre a vida humana, as reações adversas a medicamentos também influenciam significativamente nos custos despendidos com saúde. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), os hospitais gastam entre 15% a 20% de seus orçamentos para lidar com as complicações causadas pela automedicação, caracterizando um problema de saúde pública.

De forma generalizada, os principais riscos da automedicação são:
• Atraso no diagnóstico correto, devido ao mascaramento dos sintomas;
• Agravamento do distúrbio;
• Alguns medicamentos podem provocar dependência;
• Possibilidade da ocorrência de efeitos adversos que são indesejados e podem ser graves;
• Desconhecimento de interações medicamentosas, uma vez que um medicamento pode anular ou potencializar o efeito de outro.
• Reações alérgicas que podem variar de leves, moderadas a graves,
• Criar resistência a micro-organismos, como no caso dos antibióticos;
• Intoxicações, que podem inclusive serem letais.

Os principais medicamentos utilizados na automedicação são os anti-inflamatórios e analgésicos, para alívio dos sintomas de dor e febre. Como qualquer outro medicamento, no entanto, deve-se atentar aos riscos. Febre alta, dores musculares, dor nos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo, podem ser confundidas com uma gripe forte, mas também são sintomas de arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya.

Arboviroses e doenças respiratórias


Medicamentos derivados de ácido acetilsalicílico ou sigla AAS são totalmente contraindicados nos casos das arboviroses causadas pelo mosquito Aedes aegypti, porque são anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários e assim, aumentam o risco de sangramentos e hemorragias, pois a coagulação do paciente já está prejudicada pela redução de plaquetas causada pelo ciclo da doença. Além disso, os anti-inflamatórios não hormonais (ou não esteroidais) como o diclofenaco, indometacina, piroxicam, naproxeno, cetoprofeno e o ibuprofeno, por exemplo, são também todos contraindicados, pois também elevam o risco de sangramentos. Por isso, é fundamental evitar a automedicação, procurar um serviço de saúde e seguir rigorosamente as orientações do médico, ficando atento a qualquer alteração no quadro de saúde ao longo do tratamento prescrito.

Nas doenças respiratórias também ocorrem altos índices de automedicação, especialmente com a chegada do inverno. A estação mais fria do ano caracteriza-se pela baixa umidade, resfriamento do ar, proliferação de vírus e consequentemente um perigoso aumento de automedicação. Antitérmicos, analgésicos, anti-inflamatórios e descongestionantes nasais são alguns dos principais medicamentos utilizados sem prescrição médicas nesses casos. Porém, há uma série de riscos envolvidos, a saber:

• Analgésicos e anti-inflamatórios: o uso indiscriminado pode agravar problemas gástricos, ter ação anticoagulante, provocar hemorragias, prejudicar pacientes com problema cardíaco ou renal e agravar a hipertensão.
• Antitérmicos: pacientes com reação alérgica, ao usar o antitérmico, podem sofrer edemas (inchaço) da glote, impedindo a passagem de ar para os pulmões, e coceira.
• Descongestionantes nasais: quando usados constantemente podem causar taquicardia, elevação da pressão arterial, dependência e rinite medicamentosa.
Há riscos também nas doenças respiratórias crônicas, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e a asma. O manejo inadequado destas doenças acarreta prejuízos à qualidade de vida dos pacientes e produz custos evitáveis para o sistema de saúde.

As hospitalizações por asma e DPOC seguem entre as principais causas de internação, com projeções de aumento da carga para os serviços de saúde pública. A piora de sintomas ou a frequência de exacerbações nem sempre indicam a progressão da doença, mas pode indicar tratamento inadequado, seja pelo uso de medicamentos sem prescrição médica com possíveis interações medicamentosas ou ainda pouca adesão ao tratamento. Entre os fármacos disponíveis, aqueles administrados via dispositivos inalatórios constituem o tratamento de primeira escolha e devem ser corretamente utilizados. Neste âmbito, persiste o desafio de identificar e desenvolver estratégias educativas para garantir êxito no controle e manejo das doenças respiratórias com uso dos medicamentos inalatórios.
Na tentativa de minimizar os problemas causados pela automedicação, os pacientes devem considerar exclusivamente as orientações de profissionais habilitados e após um diagnóstico seguro. No caso de eventuais dúvidas na utilização de qualquer medicamento, consulte sempre o seu médico ou farmacêutico. A automedicação pode trazer sérios riscos à saúde.

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BORTOLETTO, M. E.; BOCHNER, R. Impacto dos medicamentos nas intoxicações humanas no Brasil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 15, n. 4, p. 859-869, out./dez. 1999.
OLIVEIRA P D et al., Uso de inaladores na população de adolescentes e adultos com diagnóstico médico autorreferido de asma, bronquite ou enfisema em Pelotas, RS- Jornal Brasileiro de Pneumologia, Pelotas, 2013;v. 39(, n.3):287-295
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Doenças respiratórias crônicas / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
Sites:
http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=402812&_101_type=content&_101_groupId=33868&_101_urlTitle=informe-snvs-anvisa-ufarm-n-2-de-1-de-dezembro-de-2003&inheritRedirect=true Acesso em: 24/04/2020
https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/riscos-da-automedicacao-crescem-com-aumento-de-doencas-respiratorias-no-inverno-19564075.html Acesso em: 27/04/2020

texto original
http://blog.saude.mg.gov.br/2020/05/04/uso-racional-de-medicamentos-riscos-da-automedicacao/


OS RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO

FOTO: @renatoaraujofotografias

Os riscos da automedicação

Mão mostrando comprimidos e cápsulas

A descoberta de medicamentos é um importante processo do sistema de saúde mundial, com utilidade no tratamento e na cura de enfermidades. No entanto, o uso de remédios para problemas de saúde é visto, muitas vezes, como uma solução imediata para aliviar sintomas como dores e mal-estar. Os efeitos das substâncias presentes nos remédios têm sido subestimados e a automedicação é, hoje, uma prática comum entre os brasileiros, podendo causar graves danos ao organismo.

O que é considerado automedicação?

Automedicar-se é o ato de ingerir remédios para aliviar sintomas, sem qualquer orientação médica no diagnóstico, prescrição ou acompanhamento do tratamento. No Brasil, cerca de 35% dos medicamentos são adquiridos nas farmácias por pessoas que estão se automedicando. 

A disponibilidade de informações médicas na internet cria um ambiente propício para a pessoa fazer diagnóstico e se medicar por conta própria. Esses fatores tornaram o uso indiscriminado de medicamentos um dos principais problemas da saúde no Brasil. Por este motivo, a ANVISA criou uma cartilha com orientações sobre o tema.

Possíveis complicações de se automedicar

Todo remédio possui efeitos colaterais e, quando ingerido de forma incorreta, pode causar mais malefícios que benefícios ao organismo. Fique atento às possíveis complicações:

Intoxicação - usar doses inadequadas de remédios pode causar diversos impactos na saúde, desde a ineficácia do tratamento, até overdose da substância no organismo, que leva a intoxicação. 

Interação medicamentosa - há risco de um medicamento ingerido reagir em contato com outro que a pessoa usa de forma contínua. Neste caso, um pode anular ou potencializar os efeitos do outro.

Alívio dos sintomas que mascara o diagnóstico correto da doença - usar remédios para aliviar imediatamente dor e mal-estar pode esconder a real causa daqueles sintomas. Dessa forma, a doença não é tratada corretamente e pode se agravar.

Reação alérgica - ingerir medicamentos que não foram prescritos por um profissional da saúde pode causar reações não esperadas no organismo.

Dependência - algumas substâncias proporcionam mais chances de vício quando tomadas em doses incorretas e por tempo além do indicado por um médico. 

Resistência ao medicamento - o uso indiscriminado de um remédio pode facilitar o aumento da resistência dos microrganismos àquela substância. No caso dos antibióticos, por exemplo, pode prejudicar a eficácia de tratamentos em infecções futuras.

A automedicação gera também outro mau hábito: o de acumular remédios em casa. Esta prática pode causar problemas graves, como:

  • Confusão entre medicamentos;
  • Ingestão de substâncias após vencimento;
  • Ineficácia no tratamento causada pelo mau armazenamento do remédio;
  • Ingestão acidental por crianças.

Antes de ingerir qualquer medicamento, o ideal é realizar uma consulta com um profissional da saúde, que vai levar em consideração características do seu metabolismo e poderá diagnosticar seus sintomas. Não tome nenhum medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.

Referências 

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/premio_medica/pdfs/trabalhos/mencoes/januaria_ramos_trabalho_completo.pdf- acesso em 25/04/2020

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/255_automedicacao.html - acesso em 25/04/2020

http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=2789946&_101_type=document - acesso em 25/04/2020

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Veja mais informações no link a seguir

Uso Racional de Medicamentos: riscos da automedicação




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Kit ANTI COVID-19???

Vamos saber o que a USP diz:
Kit ANTI COVID-19???






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Uso indiscriminado de remédios pode esconder sintomas de doenças graves


Anti-inflamatórios, que também são encontrados nas fórmulas dos antigripais, são muito prejudiciais para os rins e para o fígado, alerta médico


Muitas pessoas acreditam que medicamentos comprados sem receita médica são totalmente seguros. Entretanto, isso está longe de ser verdade, pois qualquer medicamento possui algum tipo de risco, conta Daphnne Camaroske Vera, nefrologista da BP (A Beneficência Portuguesa de São Paulo). "Entre os grupos de maior risco e possibilidades de sentir os efeitos colaterais da automedicação estão os idosos, gestantes, lactantes, crianças e portadores de insuficiência renal e hepática", afirma a especialista.

Nesse sentido, o uso indiscriminado de determinadas substâncias pode acarretar a ocultação de sintomas de enfermidades mais graves. "Os anti-inflamatórios, que também são encontrados nas fórmulas dos antigripais, são muito prejudiciais para os rins e para o fígado, principalmente em pacientes portadores de alguma doença prévia nesses órgãos. Já os laxantes utilizados em constipação grave podem levar a uma ruptura das alças intestinais e o uso em idosos pode levar à desidratação", explica a especialista.

Não fosse suficiente, existe ainda o risco de interação medicamentosa, que pode diminuir ou potencializar o efeito de um determinado remédio sobre o outro. Um exemplo comum disso é o uso de antibióticos, que podem reduzir a eficácia contraceptiva de medicamentos anticoncepcionais. "Um ponto importante, principalmente para pessoas que tomam antibióticos que já têm em casa, é que o uso desses remédios, se administrados de maneira errada em tempo e dose, possibilita o aparecimento das superbactérias resistentes a diversas classes de antibióticos. Remédios antidepressivos e calmantes também podem levar à dependência física da medicação", reforça a nefrologista.

A maioria dos antibióticos precisa ter a dose reduzida para pessoas portadoras de insuficiência renal ou hepática. "A deficiência nesses órgãos mantém a medicação circulante na corrente sanguínea por mais tempo e, por isso, o ajuste na dose é importante para que o paciente não receba uma quantidade superior daquela necessária", conta Daphnne.

A automedicação é uma prática que deve ser evitada, pois pode prejudicar o funcionamento dos órgãos no geral. "Antes de tomar qualquer medicamento é necessário consultar o médico sobre a segurança e a dosagem certa da medicação. Além disso, é preciso informar o especialista sobre todos os remédios de que faz uso, a fim de conhecer possíveis interações prejudiciais à saúde", finaliza a especialista.


texto original



BURSITE DE QUADRIL


Quando acontece um processo inflamatório de qualquer uma das bursas, chamamos de bursite e tem como principal sintoma a dor local. 

No quadril as mais comuns são localizadas ao redor do trocânter maior do fêmur. 

Uma das causas mais frequentes é o microtrauma na região devido a estresse repetitivo nas estruturas. Causando sobrecarga nos tendões e bursas provocadas pelo excesso de uma atividade física (VER DIFERENÇA ENTRE ATIVIDADE FÍSICA E EXERCICIOS FÍSICO ); atrito por movimentos repetitivos,  fraqueza muscular  principalmente em glúteo médio e mínimo) entre outros.
Sintomas: Dor localizada na região lateral do quadril que piora ao ficar muito tempo de pé,  longos períodos caminhando. Dor ao mudanças de decúbito ( virar de lado)

Além da dor, sensação de queimação e dor ao toque é comum. Pode irradiar ao longo da coxa. Geralmente é pior a noite.

Procure um especialista para te ajudar no diagnóstico e tratamento. 

Para tratamento medicamentoso o médico é de extrema importância. A fisioterapia tem sido a opção número 1 para melhora dos sintomas e qualidade de vida.

Abaixo segue alguns exemplos de exercicios para melhora do quadro e fortalecimento da região. 
Séries e repetições são sugestivos e varia para cada paciente. 
Vale LEMBRAR que não existe receita de bolo.  Cada caso é um caso. Procure um profissional que possa te ajudar. 

Por: Mayra Perazzolli
Fisioterapeuta e Dir. Científica da Abrafibro

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Como abordar a síndrome da dor crônica em pacientes ortopédicos?



médico ortopedista discutindo história de paciente com dor crônica com enfermeira

A dor é a reação normal do corpo a uma lesão ou doença, um aviso de que algo está errado. Quando seu corpo cura, você geralmente para de ter dor. Mas, para muitas pessoas, a dor continua muito tempo depois que sua causa desaparece. Quando dura de três a seis meses ou mais, é chamado de dor crônica.

Síndrome da dor crônica

Cerca de 25% das pessoas com dor crônica passarão a ter uma condição chamada de síndrome da dor crônica. Isso acontece quando a dor passa a interferir na rotina da pessoa e outros problemas passam a aparecer de forma secundária. Entre estes problemas, devemos considerar:
  • Problemas psicossociais: a dor faz com que a pessoa não consiga mais manter sua rotina de atividades profissionais, familiares e recreativas. Perdem-se as atividades com cônjuges, filhos e amigos. Como resultado, passa-se a conviver com a sensação de culpa. A culpa não é a única emoção comum para quem convive com a dor crônica: alguma combinação de medo, vergonha, irritabilidade, ansiedade e depressão é comum;
  • Abuso de álcool e drogas, perda do emprego e problemas conjugais também são comuns. A ansiedade muitas vezes leva a um abuso na alimentação e ganho de peso;
  • Sedentarismo: a rotina torna-se cada ver mais sedentária, em decorrência da dor. O sedentarismo pode levar a uma piora em doenças como pressão alta, diabetes e obesidade. A perda de massa muscular associada ao ganho de peso faz com que as dores piorem;
  • Insônia: além da dor, o estresse relacionado à perda de emprego, problemas financeiros e à falta de perspectivas de melhora faz com que a qualidade do sono seja prejudicada. Sem dormir bem, a pessoa passa a se sentir fadigada e desmotivada;
  • Catastrofização da dor: a sensação de que “tudo está perdido”, faz com que o paciente fique cada vez mais desmotivado, e isso contribui para que a resposta ao tratamento seja cada vez mais ineficaz;
  • Dependência de medicamentos: o uso cada vez mais frequente de medicações cada vez mais forte deve levar à preocupação com a dependência química por medicamentos.
O paciente com síndrome da dor crônica passa a viver em um ciclo vicioso, no qual a dor crônica leva às complicações secundárias descritas acima, e estas complicações pioram a dor original.
As raízes da dor crônica são tanto físicas como mentais. Em alguns casos, mais físicos. Em outros, mais mentais. Mesmo que, de início, a dor tivesse um componente puramente físico, como uma lesão ou um trauma, problemas psicossociais invariavelmente passam a interferir no processo da dor.

O que causa a síndrome da dor crônica?

A síndrome afeta pessoas de todas as idades e de ambos os sexos, mas é mais comum em mulheres. Pessoas com depressão maior e outras condições de saúde mental são mais propensas a desenvolverem a síndrome da dor crônica. O estado do sistema nervoso central antes do início da lesão ou condição de dor original e condições decorrentes da dor estão ligados ao desenvolvimento da síndrome da dor crônica.
  • Condições previas à dor e que contribuem para a sensibilização central: uma história anterior de ansiedade, trauma físico e psicológico e depressão são significativamente preditivos do aparecimento de dor crônica mais tarde na vida. O denominador comum entre dor crônica, ansiedade, trauma e depressão é o sistema nervoso. São todas condições que afetam o sistema nervoso, deixando-o persistentemente alterado ou desregulado;
  • Fatores decorrentes da dor e que contribuem para à sensibilização central: o início da dor é frequentemente associado ao desenvolvimento subsequente de condições como depressão, medo, ansiedade e outros estressores. O estresse dessas respostas pode, por sua vez, exacerbar ainda mais a reatividade do sistema nervoso, levando à sensibilização central. O sono ruim também é uma consequência comum de viver com dor crônica. Também está associado ao aumento da sensibilidade à dor.

Sensibilização central

Sensibilização central é uma condição do sistema nervoso associada ao desenvolvimento e manutenção da dor crônica. A sensibilização central desempenha um papel importante em muitos distúrbios de dor crônica diferentes, como na dor lombar crônica, dor no pescoço, dores de cabeça, enxaqueca, artrite reumatoide, artrose do joelho, endometriose, fibromialgia, síndrome do intestino irritável, lesões sofridas em um acidente de carro ou após cirurgias.
Quando ocorre a sensibilização central, o sistema nervoso passa a ficar em um estado persistente de alta reatividade. Esse estado de reatividade persistente diminui o limiar da dor e, posteriormente, mantém a dor mesmo depois que a causa original da dor tiver sido solucionada.
A sensibilização do sistema nervoso central tem duas características principais:
  • Alodinia: ocorre quando uma pessoa sente dor com coisas que normalmente não são dolorosas. Por exemplo, tocar levemente a pele pode causar dor, eventualmente até mesmo o contato da roupa do corpo pode ser o suficiente para que os nervos, ao invés de transmitir uma sensação de toque, transmitam uma sensação de dor e desconforto.
  • Hiperalgesia: ocorre quando um estímulo tipicamente doloroso é percebido como mais doloroso do que deveria.
Um exemplo pode ser quando um inchaço simples, que normalmente pode ser levemente doloroso, passa a ser sentida como uma dor forte.
Além da alodinia e da hiperalgesia, a sensibilização central pode levar a sensibilidades elevadas em todos os sentidos, não apenas no sentido do tato. Às vezes, pacientes com dor crônica podem relatar desconforto aumentado à luz, sons e odores.

Tratamento

O tratamento da dor crônica não é simples e deve envolver uma abordagem multidisciplinar. Todos os fatores discutidos acima devem ser abordados para que o tratamento tenha reais possibilidades de sucesso. Grande parte do tratamento está relacionado a uma mudança no estilo de vida, e o paciente deve ser motivado para isso.
Fazer o paciente entender o problema e enxergar uma possibilidade real de melhora é fundamental. Será necessário também o apoio de fato de familiares e amigos próximos, que se motivem na busca por uma solução, e que não enxerguem o paciente como um coitado. O paciente com dor crônica já costuma ter uma autoestima diminuída, não precisa do apoio de familiares e amigos para piorar isso.
A principal causa para a falha no tratamento da dor crônica é justamente o tratamento da doença de base, ou daquilo que mais chama a atenção do paciente, como uma artrose do joelho, sem tratar todos os outros fatores discutidos acima. Tratar uma artrose do joelho apenas com medicamento e orientá-lo de que precisa fazer exercício é muito pouco em um paciente com os sinais da síndrome da dor crônica.
A depender do paciente, diversas terapias poderão ser indicadas para o tratamento da dor crônica:
  • Terapia cognitivo-comportamental;
  • Acupuntura;
  • Psicoterapia;
  • Terapia ocupacional;
  • Fisioterapia;
  • Técnicas de relaxamento, como meditação.

Fisioterapia e atividade física

Levantar-se e movimentar-se com regularidade é uma das partes mais importantes do tratamento. A falta do movimento resultará em dor e incapacidade adicional. A prática regular de exercícios pelo paciente com dor crônica, seja por meio da fisioterapia, seja por meio de modalidades como hidroginástica, caminhada, ioga ou pilates deve ser sempre estimulada. Não adianta, porém, fazer estes exercícios uma hora por dia e passar o restante do dia no sofá.
No início do tratamento, quando a dor estiver mais limitante, a fisioterapia manipulativa é uma ótima opção, com foco em recuperar a flexibilidade, a mobilidade e a estabilidade das articulações. Técnicas de fototermoeletroterpia podem ser indicadas. Gradativamente, exercícios para fortalecimento serão acrescidos, com foco principalmente em vencer a inibição da musculatura.
A prescrição de exercícios físicos deve ser encarada com a mesma importância do que a prescrição de medicamentos: não adianta dizer que “precisa fazer exercícios”, é preciso indicar, preferencialmente por escrito, quais as possibilidades de atividade, com qual frequência, qual intensidade e por quanto tempo. Esta prescrição deve ser baseada em uma avaliação estruturada realizada por um fisioterapeuta ou preparador físico capacitado.

Tratamento medicamentoso

O uso de medicamentos como forma isolada de tratamento da dor crônica terá pouco efeito sobre a dor e fará com que, em pouco tempo, os benefícios destas medicações não sejam mais perceptíveis.
Isso não significa que o uso de medicamentos não seja importante: embora as mudanças no estilo de vida e demais tratamentos descritos até aqui sejam fundamentais, geralmente eles terão sucesso sem o auxílio dos medicamentos.
Podemos dividir os medicamentos para o tratamento da dor crônica em três grupos:
  • Medicamentos analgésicos: Analgésicos simples, opioides e anti-inflamatórios ajudarão no controle da dor propriamente dita. Estes medicamentos não atuam sobre a causa do dor, mas farão com que a sensação dolorosa seja reduzida.
  • Medicamentos para o tratamento da sensibilização central: medicações antidepressivas e anticonvulsivantes são utilizadas com o intuito de reduzir a sensibilização central. Seu mecanismo de ação não está relacionado ao tratamento de eventuais casos de depressão ou convulsão.
  • Medicamentos para o tratamento da doença de base: artrite reumatoide, artrose do joelho e outras doenças que causam a dor crônica podem ser tratadas com medicamentos específicos, além das medicações descritas acima. No caso da artrose, por exemplo, as infiltrações com corticoide ou ácido hialurônico, a glicosamina e o colágeno são algumas das opções.
Autor:
Referências bibliográficas:
  • Dydyk AM, Givler A. StatPearls Publishing; 2020 Jan 14.
  • https://ortopedistadojoelho.com.br/
  • Eller-Smith, Olivia C et al. Frontiers in cellular neuroscience vol. 12 35. 13 Feb. 2018.

Texto original https://pebmed.com.br/como-abordar-a-sindrome-da-dor-cronica-em-pacientes-ortopedicos/