Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Associação de terapias com redução da dor e melhoria da qualidade de vida em pacientes com fibromialgia

 

 

26 de outubro  de 2020

 

Uma revisão sistemática e meta-análise

JAMA Intern Med. Publicado online em 26 de outubro de 2020. doi: 10.1001 / jamainternmed.2020.5651
Pontos chave

Pergunta   Qual é a associação de terapias com redução da dor e melhoria da qualidade de vida em pacientes com fibromialgia?

Resultados   Nesta revisão sistemática, a eficácia da maioria das terapias para fibromialgia não foi apoiada. Fortes evidências apóiam apenas a terapia cognitivo-comportamental para dor, bem como antidepressivos e depressores do sistema nervoso central para dor e qualidade de vida, mas essas associações foram pequenas.

Significado   Algumas terapias podem estar associadas a pequenas reduções na dor e melhorias na qualidade de vida em pessoas com fibromialgia; no entanto, faltam evidências atuais para a maioria das terapias.

Abstrato

Importância A   fibromialgia é uma condição crônica que resulta em um fardo significativo para os indivíduos e a sociedade.

Objetivo   Investigar a eficácia das terapias para redução da dor e melhoria da qualidade de vida (QV) em pessoas com fibromialgia.

Fontes de dados As   pesquisas foram realizadas nas bases de dados MEDLINE, Cochrane, Embase, AMED, PsycInfo e PEDro sem restrições de idioma ou data em 11 de dezembro de 2018 e atualizadas em 15 de julho de 2020.

Seleção do estudo   Todos os ensaios clínicos randomizados ou quase randomizados publicados que investigaram terapias para indivíduos com fibromialgia foram selecionados para inclusão.

Extração e síntese de dados   Dois revisores extraíram independentemente os dados e avaliaram o risco de viés usando a escala de 0 a 10 PEDro. Os tamanhos de efeito para terapias específicas foram agrupados usando modelos de efeitos aleatórios. A qualidade da evidência foi avaliada usando a abordagem de Avaliação de Classificação de Recomendações (GRADE).

Principais resultados e medidas   Intensidade da dor medida pela escala visual analógica, escalas de avaliação numérica e outros instrumentos válidos e QV medida pelo Fibromyalgia Impact Questionnaire.

Resultados  Um total de 224 estudos, incluindo 29 962 participantes, foram incluídos. Evidências de alta qualidade foram encontradas a favor da terapia cognitivo-comportamental (diferença da média ponderada [WMD], −0,9; IC de 95%, −1,4 a −0,3) para dor em curto prazo e foi encontrada em favor de depressores do sistema nervoso central ( WMD, −1,2 [95% CI, −1,6 a −0,8]) e antidepressivos (WMD, −0,5 [95% CI, −0,7 a −0,4]) para dor a médio prazo. Houve também evidências de alta qualidade a favor dos antidepressivos (WMD, −6,8 [IC 95%, −8,5 a −5,2]) para QV em curto prazo e a favor dos depressores do sistema nervoso central (WMD, −8,7 [95% IC, −11,3 a −6,0]) e antidepressivos (WMD, −3,5 [IC 95%, −4,5 a −2,5]) a médio prazo. Contudo, essas associações foram pequenas e não excederam a mudança clinicamente importante mínima (2 pontos em uma escala de 11 pontos para dor e 14 pontos em uma escala de 101 pontos para QV). Faltavam evidências para resultados de longo prazo das intervenções.

Conclusões e relevância   Esta revisão sistemática e meta-análise sugerem que a maioria das terapias atualmente disponíveis para o tratamento da fibromialgia não são apoiadas por evidências de alta qualidade. Algumas terapias podem reduzir a dor e melhorar a QV em curto a médio prazo, embora o tamanho do efeito das associações possa não ser clinicamente importante para os pacientes.

 

texto original

https://jamanetwork.com/journals/jamainternalmedicine/article-abstract/2772354

 

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

VOCÊ SABE O QUE SÃO AS PIC's?



A SBED - Sociedade Brasileira para Estudos da Dor elaborou através da COMISSÃO PARA PIC's - Práticas Integrativas e Complementares, esta cartilha.
Nela você tem a oportunidade de saber e conhecer um pouco mais sobre estas práticas e sua atuação na saúde.
Algumas, podem estar disponíveis pelo SUS em sua cidade. Procure saber.

Divulgando material confiável e de  credibilidade, você ajuda a acabar com mitos e informações falsas.

Boa leitura!


Acesse:

https://online.fliphtml5.com/golst/tpln/

*Funciona como uma revista virtual, passe o dedo sobre a página para virá-la. Amplie ou reduza com dois dedos sobre a tela, para que fique confortável sua leitura.


domingo, 1 de novembro de 2020

NOVEMBRO AZUL

Independente do sexo...
Quem se ama se cuida!
Prevenir doenças é Vida com qualidade.
Tratar as doenças, em fase inicial, ganham maiores chances de sucesso.
Se é possível prevenção...por que não?
Seja peitudo, encare o desafio e cuide de sua saúde!
Sua família agradece!

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo Diagnóstico Qualidade de Vida

 Dia de luta contra o reumatismo é lembrado hoje no país



Entidade alerta para importância do diagnóstico precoce da doença


Publicado em 30/10/2020 - 07:24

Por Heloísa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil Brasília


Dores e inchaço nas articulações estão entre os sintomas mais comuns das doenças reumáticas. Apesar de estigmatizadas como problemas de idosos, essas doenças compõem um grupo de mais de 120 enfermidades, que acometem as juntas, ossos, músculos cartilagens e tendões, além da pele e dos sistemas respiratório e gastrointestinal. Celebrado em 30 de outubro, o Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo alerta para Importância do diagnóstico precoce e o impacto do tratamento adequado na qualidade de vida do paciente.

"As pessoas associam aos mais velhas, mas maioria das doenças reumáticas surge por volta dos 35 e 40 anos tanto em homens quanto em mulheres, no auge da vida profissional dos pacientes", explica o presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), José Roberto Provenza.

Entre as doenças mais comuns estão a artrite reumatoide, artrose, osteoporose, gota, tendinites e bursites, febre reumática e fibromialgia. No entanto, segundo Provenza, a falta de diagnóstico precoce e automedicação estão entre os maiores desafios no enfrentamento às doenças reumáticas.

“O paciente que apresenta uma dor persistente, por exemplo, de 3 a 4 semanas, principalmente com acometimento bilateral de mãos e punhos, rigidez matinal, aumento de temperatura e inchaço nas articulações faz com que tenhamos que chamar atenção”, afirma Provenza. “No entanto, o acesso fácil à anti-inflamatórios e a automedicação retardam a vinda do paciente ao consultório e podem agravar a doença”, completou.

Atualmente, o tratamento de doenças reumáticas conta com as chamadas drogas antirreumáticas modificadoras de doença que podem retardar o progresso de enfermidades. No entanto, elas só fazem efeito adequado quando administradas no surgimento do problema.

“Um paliativo não vai resolver por completo o curso da doença. Em muitas delas, a cartilagem vai sendo corroída e uma vez destruída, ela não recupera mais.  A pessoa vai ficando deformada. Assim, muitas vezes, a alternativa é conduzir o paciente para o ortopedista colocar uma prótese, por exemplo” afirmou Provenza.

“Outro problema é o excesso de propagandas falsas sobre produtos ditos como milagrosos, que prometem cura a doenças reumáticas. Temos que ter muita atenção, porque há dezenas de medicamentos que não têm o menor efeito e isso pode retardar o aparecimento do tratamento sério e do resultado precoce. Deveria haver um rigor maior com a comercialização desses produtos”, acrescentou.


Impacto


Segundo Provenza, outra limitação para o diagnóstico precoce é o reduzido número de especialistas. No Brasil, atualmente são cerca de 1.800 médicos reumatologistas. A Região Sudeste concentra a maioria dos profissionais, aproximadamente 700 médicos estão no estado de São Paulo.

De acordo com a SBR, as doenças reumáticas têm um forte impacto no sistema de saúde do país. Entre setembro de 2019 a agosto de 2020, mais de 100 pessoas por dia foram internadas em hospitais ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) com sinais e sintomas compatíveis com alguma enfermidade reumática, conforme revela o Datasus1. No total, foram 40.014 hospitalizações.

Caso não sejam tratadas, essas enfermidades podem causar uma série de limitações e levar à incapacidade física, provocando o afastamento do trabalho e a aposentadoria precoce. Estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMU-USP)2 demonstrou que, em 2014, as doenças reumáticas lideraram as concessões de benefícios da Previdência Social, com 19% dos  auxílios-doenças e 13,15% das aposentadorias por invalidez.


Doenças


De acordo com Provenza, a fibromialgia é uma das doenças mais comuns em consultório e afeta 2,5% da população mundial, independente do gênero. Geralmente afeta mais mulheres do que homens e aparece entre 30 a 50 anos de idade. Para orientar a população, a sociedade de reumatologia tem uma cartilha com as doenças mais prevalentes, os sintomas e os possíveis tratamentos.

A doença se caracteriza por uma dor muscular generalizada, crônica, que pode persistir por mais de três meses. No entanto, enfermidade não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor. Ela é acompanhada de sintomas como sono não reparador e cansaço. Pode haver também distúrbios do humor como ansiedade e depressão, e muitos pacientes queixam-se de alterações da concentração e de memória.


Artrite reumatoide


Entre as mais comuns e graves está a artrite reumatoide, uma doença que tem o potencialmente deformante caso não tratada precocemente. A causa é desconhecida e acomete as mulheres duas vezes mais do que os homens. Inicia-se geralmente entre 30 e 40 anos e sua incidência aumenta com a idade.

Os sintomas mais comuns são os da artrite (dor, edema, calor e vermelhidão) em qualquer articulação do corpo sobretudo mãos e punhos. O comprometimento da coluna lombar e dorsal é raro mas a coluna cervical é frequentemente envolvida.


Gota


A gota é uma doença inflamatória que acomete sobretudo as articulações e ocorre quando a taxa de ácido úrico no sangue está em níveis acima do normal.

No entanto, nem todas as pessoas que estiverem com a taxa de ácido úrico elevada (hiperucemia) desenvolverão a gota. A maioria dos pacientes é de homens adultos entre 40 e 50 anos e, principalmente em indivíduos com sobrepeso ou obesos, com vida sedentária e usuários de bebidas alcoólicas com frequência. As mulheres raramente desenvolvem gota antes da menopausa e geralmente tem mais de 60 anos de idade quando a desenvolvem.


Espondilite Anquilosante


As manifestações da doença podem variar de somente um quadro de dores nas costas contínua e significativa localizada principalmente na região das nádegas, ou mais acima na região lombar. É uma doença mais grave e sistêmica, acometendo várias outras juntas, os olhos, coração, pulmões, medula espinhal e rins.

Normalmente, os pacientes desenvolvem os primeiros sintomas no final da adolescência ou no início da idade adulta (17 aos 35 anos de idade).

Edição: Maria Claudia

#Abrafibro, #Fibromialgia, #ArtriteReumatoide, #Reumatismo, #Dor, #Reumatologia, #Fibromiálgicos, #Fibromiálgicas, #SBRDiaNacionaldeLutacontraoReumatismoDiagnósticoQualidadedeVida


Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-10/dia-de-luta-contra-o-reumatismo-e-lembrado-hoje-no-pais?amp

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Vereadores de Presidente Prudente aprovam uso de vagas preferenciais por portadores de fibromialgia

 



Por G1 Presidente Prudente

27/10/2020 10h25  Atualizado há 2 dias

  

Os vereadores de Presidente Prudente aprovaram, na sessão ordinária desta segunda-feira (26), o projeto de lei que autoriza a utilização de vagas de estacionamento preferenciais aos portadores de fibromialgia. Além disso, outras 22 propostas também tiveram parecer favorável.

O PL nº 1204/17, de 13 de outubro de 2020, é de autoria da vereadora Elza Alves Pereira e Pereira e dispõe sobre a utilização de vagas de estacionamento preferenciais aos portadores de fibromialgia, e dá outras providências.

A aprovação foi em primeira e segunda discussões e os portadores de fibromialgia estão autorizados a utilizar as vagas reservadas às pessoas com deficiências, mediante identificação e credenciamento dos beneficiários, nos termos da legislação.

De acordo com o texto, a "presente lei será regulamentada, no que couber, pelo Poder Executivo Municipal" e entra em vigor no prazo de 90 dias contados da data de sua publicação.

 

Fonte:

https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2020/10/27/vereadores-de-presidente-prudente-aprovam-uso-de-vagas-preferenciais-por-portadores-de-fibromialgia.ghtml

LOUVEIRA/SP: VETO DERRUBADO Vereadores derrubam veto do Executivo e mantém Lei da Fibromialgia


Nossos agradecimentos ao Autor e Defensor do Projeto, Vereador Leandro Lourençon, por acreditar e lutar pelo certo e justo. Os Munícipes Fibromiálgicos de Louveira agradecem e, a ABRAFIBRO não poderia deixar de cumprimentá-lo pela iniciativa.
Agradecemos aos seus pares por compreenderem e apoiarem, votando por unanimidade pela derrubada do veto.
Parabéns Fibromiálgicos de Louveira.



"Os vereadores de Louveira foram unânimes e mantiveram a validade da Lei que garante direitos às pessoas com fibromialgia. Eles derrubaram o veto durante a realização da 18ª sessão da Câmara de Louveira, realizada na noite desta terça-feira. Os vereadores Nilson Cruz , Priscilla Finamore  e Tico da Colina não participaram da sessão.

Para justificar o veto, o prefeito Nicolau Finamore alegou que houve vício de iniciativa, uma vez que o poder Legislativo impôs obrigações ao poder Executivo. Entretanto, a vereador Leandro Lourençon , autor da proposta inicial, defendeu o projeto que havia sido aprovado por unanimidade em 15 de setembro.

Com a derrubada do veto, a lei passa a ter validade no município e reconhece que a pessoa com síndrome fibromiálgica tenha direito ao atendimento preferencial em filas e uso de vaga de trânsito preferencial.  
O outro projeto aprovado na noite, foi o que deu o nome de Ana Cristina Lira Santos Silva para a atual Rua C do bairro Vila da Conquista, de autoria do vereador Nildo do Redenção . O projeto foi aprovado por unanimidade.  
"..."
Fonte: CML

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Ouvidoria SUS ajuda a melhorar os serviços de saúde

 ouvidoria sus

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Seja por telefone, internet, webchat, pessoalmente ou até por meio carta, o Ministério da Saúde quer ouvir o que o cidadão tem a dizer sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). E vale de tudo: solicitar, sugerir mudanças, denunciar, elogiar. A Ouvidoria do SUS funciona como um canal direto entre usuários do SUS e a gestão do Sistema. A participação popular é fundamental para que estes canais possam cumprir o objetivo de melhorar os serviços de saúde para a população.

Você conhece, por exemplo, o 136? Criado em 2011 para substituir um antigo 0800, o telefone de contato 136 é gratuito de qualquer lugar do Brasil, independentemente de ser chamada de telefone fixo ou celular. De fácil memorização, o Disque Saúde, como é conhecido, é um serviço de utilidade pública para os cidadãos brasileiros. 

“A procura do usuário do SUS pelos serviços da Ouvidoria é o nosso maior objetivo. Queremos garantir e dar voz ao cidadão”, destaca Gerlane Baccarin, secretária de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde. É possível, por exemplo, tirar dúvidas sobre vacinação, uso de preservativos, sobre os tratamentos oferecidos pela rede pública de saúde e muito mais.

Como funciona o 136 

Segundo Gerlane Baccarin, as ligações recebidas pelo 136 são de todos os tipos, mas algumas demandas são recorrentes, como pedidos de consultas, atendimentos e tratamentos e reclamações sobre recursos humanos e estabelecimentos de saúde. “A Ouvidoria transforma cada manifestação em importante ferramenta de gestão, bem como a transparência das ações prestadas à população. Ela visa o aprimoramento do atendimento”, explica a secretária.

No caso do 136, ele não é um canal apenas para os usuários do SUS, as ligações de profissionais de saúde também são bem-vindas. O conteúdo para este público em específico é feito especialmente pelas equipes técnicas do Ministério da Saúde.

Depois de acionada pelo Disque Saúde, a Ouvidoria SUS registra, analisa, encaminha e acompanha cada pedido, reclamação, sugestão ou crítica feita pelo cidadão até que ele possa receber uma resposta. Esse processo também vale para mensagens recebidas via internet, por cartas ou em postos de atendimento pessoalmente.

Veja os canais da Ouvidoria do SUS

Internet – Formulário Web;

Telefone - Disque Saúde 136 (ligação gratuita);

Webchat

Correios - Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS/DOGES; Endereço: SRTVN Qd 701 – Via W5 Norte, Lote D, Ed. PO 700, 5º andar, 70.719-040 – Brasília/DF.

 Erika Braz, para o Blog da Saúde

texto original

http://www.blog.saude.gov.br/index.php/servicos/53405-ouvidoria-sus-ajuda-a-melhorar-os-servicos-de-saude 

 

 

 

 

 

 

 

28 de Outubro Dia dos Servidores Públicos


 

Este vídeo é uma forma divertida que encontramos para homenagear todos os Servidores Públicos.
Os bons devem ser elogiados sim!
Servidores Públicos da Educação, da Saúde, Administrativos, do Judiciário, e muito mais...
Parabéns pelo seu dia!
Agradecemos por nós ajudarem nas horas mais necessárias.

Fibromialgia, a importância de um tratamento individualizado!


 

Dra Marcella de Carlo - Médica Fisiatra Voluntária na Abrafibro

Na Fisiatria costumamos dizer que “Nós não tratamos doenças, nós tratamos pessoas”, e isso resume bem a forma como deve ser realizado o tratamento do paciente com fibromialgia: mesmo que eu consiga listar os principais sintomas da fibromialgia e a forma como ela se manifesta, cada paciente é único! É papel do médico e da equipe que acompanha o paciente entender quais as suas necessidades, individualmente, para que ele possa restabelecer a sua qualidade de vida e atingir o máximo do seu potencial com o tratamento. 

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Claro que eu tenho diretrizes e estudos científicos que me mostram os aspectos gerais que precisam estar presentes no tratamento de todo paciente com fibromialgia. 

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Assim, eu sei que o exercício físico tem que fazer parte sempre do tratamento, eu sei que cuidar da saúde emocional, da alimentação, do sono, também irão fazer parte da base do tratamento, mas cada paciente vai ter a sua prescrição de exercício mais indicada, dentro do que ele consegue fazer e em cada etapa do tratamento. Eu posso ter indicações diferentes de exercícios para aquele momento em que o meu paciente está. Cada um tem aspectos emocionais diferentes para serem trabalhados. 

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Medicações, quando indicadas, nunca devem ser prescritas sem uma avaliação médica criteriosa, pois cada organismo é único e pode responder de formas diferentes a uma mesma medicação.

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Para cada paciente nós sempre trabalhamos com objetivos específicos: eu avalio quais as demandas principais atuais do meu paciente, o que mais está incomodando-o no momento, onde ele sente mais dificuldade no seu dia a dia, e, a partir disso, junto com a equipe, nós definimos os objetivos daquele momento do tratamento e trabalhamos juntos para atingi-los. 

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No baseamos sempre no que os estudos nos mostram como evidência de bons resultados, mas é papel do médico trazer tudo isso para a realidade do paciente. Isso é a medicina humanizada! É saber aplicar a ciência para levar mais qualidade de vida para os pacientes, o que é tão importante na fibromialgia!

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Tratar de um paciente com fibromialgia é um caminhar lado a lado, e eu estou aqui.



Autora: Dra Marcella de Carlo - Médica Fisiatra Voluntária na Abrafibro.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Estudo descobre 'ausência de evidências' para a maioria dos tratamentos de fibromialgia

Pain News Network 

26 de outubro de 2020

Por Pat Anson, Editor PNN

Uma nova análise encontrou poucas evidências para apoiar o uso a longo prazo de qualquer medicamento ou terapia para tratar a fibromialgia, um distúrbio mal compreendido caracterizado por dores generalizadas no corpo, fadiga, sono insuficiente e depressão.

Uma equipe internacional de pesquisadores do Brasil e da Austrália revisou 224 ensaios clínicos de tratamentos para fibromialgia e encontrou muitos deles pequenos e de baixa qualidade. Evidências de alta qualidade foram encontradas para terapia cognitivo-comportamental (TCC), antidepressivos e depressores do sistema nervoso central (SNC) como tratamentos de curto e médio prazo para fibromialgia. Nenhum tratamento foi considerado eficaz a longo prazo.

“Nesta revisão sistemática, a eficácia da maioria das terapias para fibromialgia não foi sustentada. Fortes evidências apoiavam apenas a terapia cognitivo-comportamental para dor, bem como antidepressivos e depressores do sistema nervoso central para dor e qualidade de vida, mas essas associações eram pequenas ”, escreveu o autor principal Vinícius Cunha Oliveira, PhD, professor adjunto da Universidade Federal do Brasil. Vales do Jequitinhonha e Mucuri no Brasil.

“Algumas terapias podem estar associadas a pequenas reduções na dor e melhorias na qualidade de vida em pessoas com fibromialgia; no entanto, faltam evidências atuais para a maioria das terapias ”.

Os resultados do estudo, publicados no JAMA Internal Medicine , refletem o que muitos sofredores de fibromialgia já sabem; muitos tratamentos são ineficazes para melhorar seus sintomas.

A Food and Drug Administration aprovou apenas três medicamentos para fibromialgia; os antidepressivos duloxetina (Cymbalta) e milnacipran (Savella) e o medicamento anticonvulsivante pregabalina (Lyrica). Todos os três medicamentos foram originalmente desenvolvidos para outras condições médicas e estão sendo reaproveitados como tratamentos para a fibromialgia.

Uma grande pesquisa de 2014 de pacientes com fibromialgia pela National Pain Foundation descobriu que a maioria das pessoas que experimentaram os três medicamentos aprovados pela FDA não sentiram a eficácia.

Exercícios, acupuntura, massagem, eletroterapia, liberação miofascial e vários outros tratamentos não farmacêuticos também são comumente recomendados para a dor da fibromialgia. Os pesquisadores encontraram apenas evidências “moderadas” para apoiar seu uso em curto prazo. Evidências de alta qualidade foram encontradas apenas para a TCC, uma forma de meditação na qual o terapeuta trabalha com o paciente para reduzir pensamentos e comportamentos inúteis.

“Os médicos devem estar cientes de que as evidências atuais para a maioria das terapias disponíveis para o tratamento da fibromialgia se limitam a pequenos ensaios de baixa qualidade metodológica”, concluíram os pesquisadores. “Os médicos e os pacientes devem escolher as terapias considerando outros resultados importantes além daqueles apresentados nesta revisão, como efeitos adversos, custos diretos e preferências do paciente.”

O National Institutes of Health estima que cerca de 5 milhões de americanos têm fibromialgia. A maioria das pessoas com diagnóstico de fibromialgia são mulheres, embora homens e crianças também possam ser afetados.

 

 

texto original

https://www.painnewsnetwork.org/stories/2020/10/26/study-finds-evidence-is-lacking-for-most-fibromyalgia-treatments


Lei Sancionada em Itapecuru-Mirim-MA

 


MAIS UMA GRANDE VITÓRIA PARA OS FIBROMIALGICOS!!!


SANCIONADO!


ITAPECURU-MIRIM - MA


Agora já é Lei de n° 1.462/2020!


Através do Vereador Carlos Junior, que apresentou nosso projeto de Lei e foi aprovado para instituir o dia 12 de maio, Dia da Fibromialgia, com ações de enfrentamento anuais, filas e estacionamento prioritários!


A Abrafibro não tem palavras para agradecer, pois a Lei virá atender à diversos pacientes do município com a síndrome.


Nossa eterna Gratidão em nome de todos os fibromiálgicos ao Exmo. Prefeito João da Silva Rodrigues @prefeituradeitapecuru que entendeu a necessidade das pessoas acometidas e sancionou o projeto de Lei que irá beneficiar centenas de pessoas do município que tanto necessitam.


#abrafibro #vereadorcarlosjunior #itapecurumirim #prefeituradeitapecurumirim #maranhao #estadodomaranhao #fibromialgia #dorcronica   #filaseestacionamentoprioritarios #meusdireitos #juntossomosmaisfortes #prefeitojoaodasilvarodrigues 


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@abrafibro @sandra_brusky @simoneelibombardi @gafibromialgiamaran.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020