Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

terça-feira, 4 de maio de 2021

Fibromialgia: dor real para uma doença real .


 A fibromialgia é uma doença muito real, que se caracteriza pelo aparecimento simultâneo de uma série de dores crónicas (dores de cabeça, distúrbios intestinais, sensação de rigidez, fadiga, etc.). Ainda denegrido, apesar do seu reconhecimento pela OMS em 1992, ainda assim afetaria vários milhões de franceses, para os quais às vezes o simples fato de carregar uma sacola de compras pode se tornar uma verdadeira provação. Por que essa doença luta para ser reconhecida? Onde está a pesquisa científica? Como alguns parentes ou cuidadores consideram isso puramente psicológico? Explicações na madrugada do Dia Mundial da Fibromialgia, em 12 de maio, com o auxílio da Dra. Florence Tiberghien, médica especializada em dor na Alta Sabóia.

“ Esta mal compreendida síndrome de dor crônica, muitas vezes denegrida, fonte de sofrimento e inúmeras consequências médicas e socioprofissionais, merece ser reconhecida, ouvida e aliviada ”, argumenta Florence Tiberghien, médica da dor do hospital Alpes-Léman, em Haute- Savoie. -Savoie.

A dor crônica afeta pelo menos 12 milhões de franceses e 2 a 3 milhões de pessoas são diretamente afetadas pela fibromialgia. Afetaria principalmente mulheres, apenas um terço dos pacientes são homens. Infelizmente, o tratamento desta doença não é adequado quando sabemos a virulência dos sintomas. No entanto, o debate público deixa um lugar cada vez mais importante para as palavras dos pacientes.  

 

Fibromialgia: um diagnóstico complexo

Às vezes é difícil ser diagnosticado com fibromialgia. Na verdade, não existe nenhum teste, a rigor, para identificar claramente essa doença. No entanto, exames adicionais podem ser prescritos pelo médico para descartar outras patologias (exame de sangue, radiologia).

O diagnóstico, portanto, será estabelecido com base nos sintomas experimentados pelo paciente . É o próprio clínico geral que fará o diagnóstico.

 

“A fibromialgia está na mente do paciente”, uma falsa máxima

Muitos parentes (amigos, familiares ...), até médicos, não conseguindo identificar com clareza as causas da doença por meio de exames médicos fundamentados, ficam desconcertados diante dos pacientes. Eles lutam para compreender seus sofrimentos porque, por enquanto, não são cientificamente comprovados. Não há lesões físicas ou orgânicas associadas à dor. Surge então uma questão crucial: a doença assume um aspecto psicológico ? 

Na verdade, um evento traumático costuma ser o gatilho para a fibromialgia (depressão, cirurgia, separação emocional etc.). Por outro lado, a dor infelizmente é muito real. “ Também sabemos que o corpo é o lugar de expressão das emoções. E se essa dor não fosse testemunha de uma emoção, de um sofrimento? ”, Pergunta a Dra. Florence Tiberghien. 

Muitos pacientes experimentam ataques de ansiedade por medo de serem confrontados com a dor, e um ciclo vicioso pode então se formar: a dor que leva à dor. Esses ataques de ansiedade são, em parte, responsáveis ​​pela lacuna entre os pacientes com fibromialgia e alguns médicos. Uma fase de depressão também é freqüentemente sentida nos pacientes. 

 

Fibromialgia: uma vida profissional prejudicada

68,5% dos pacientes consideram que a fibromialgia é um obstáculo à sua vida profissional em 2015, segundo a associação Fibromyalgia SOS . Nos casos mais graves, a dor é tanta que é impossível ao paciente continuar seu trabalho.

Todos os negócios físicos são afetados, do barman ao carpinteiro. Este último deve então abandonar o emprego se a dor for muito persistente. Muitas vezes, é difícil para o empregador aceitar a fibromialgia. Além disso, as mudanças nas condições de trabalho são irrisórias e exigem o respeito de todo um pesado processo administrativo. 

 

Para um melhor atendimento 

No entanto, uma clara progressão ocorreu, os pacientes com fibromialgia são mais reconhecidos e suas palavras têm mais peso no debate público em geral.

A fibromialgia não é reconhecida como doença ocupacional como tal porque não é suficientemente homogênea. No entanto, muitos ajustes nas condições de trabalho são possíveis. O processo deve ser elaborado pelo paciente e enviado à Casa de Pessoas com Deficiência de seu serviço para que seja proposto o teletrabalho, por exemplo. 

Além disso, a fibromialgia não é totalmente coberta pelo seguro saúde. Na verdade, existem formas graves e mais leves da doença. A fibromialgia não é homogênea. Portanto, é impossível para o seguro saúde garantir 100% de cobertura para todos os pacientes. No entanto, se a fibromialgia estiver associada a outra doença, a cobertura é 100% garantida. Além disso, o seguro saúde, em seu site, já escreveu uma folha sobre a fibromialgia . Avance permitindo que esta doença obtenha mais autoridade, crédito. Ele contém todos os elementos para descobrir sobre isso. 

 

Fibromialgia: forte mobilização para apoiar os pacientes

Muitas associações se apoderaram da síndrome, proporcionando um verdadeiro apoio aos pacientes. Na verdade, essas associações tornam possível, em particular, a de- dramatização da fibromialgia. Hoje, na França, existem mais de dez associações que lidam com a fibromialgia (Association FibromyalgieSOS, Association Fibromyalgie France, Association Française du Syndrome de Fatigue Chronique ...). 

Finalmente, muitas estruturas especializadas em dor crônica surgiram na França. Essas estruturas são denominadas CETD (centro de estudo e tratamento da dor). Esses centros de dor fornecem apoio próximo ao paciente, onde muitos tratamentos são oferecidos e personalizados. O objetivo desses centros é claro: melhorar a qualidade de vida diária dos pacientes que sofrem de dores crônicas. 

Sem contar, é claro, os muitos livros que são publicados a cada ano sobre a doença (O grande livro da fibromialgia de Marie Borrel) e também os sites e aplicativos dedicados às comunidades ativas (Manage My Pain: aplicativo com o objetivo de ajudar o fisicamente aptos a compreender melhor os sentimentos das pessoas com dor crônica no dia a dia). 

 

Pesquisa científica em todas as frentes

Você deve saber que a fibromialgia ainda não é totalmente compreendida, no entanto, muitas hipóteses estão surgindo. Na verdade, pesquisas científicas nos últimos anos nos mostram que a fibromialgia é uma doença do sistema de detecção da dor. Finalmente, o cérebro do paciente responderia de maneira exacerbada a estímulos não dolorosos. 

Embora a estrada possa ser longa, a recuperação não é impossível. Diante da ineficácia das drogas, alguns pesquisadores estão focando seu trabalho em uma trajetória de tratamento que combina atividade física adaptada e tratamentos psicoterápicos. Além disso, parece necessário um bom suporte social para afirmar que está curado dessa doença.

fibromialgia, fibromialgicos, abrafibro, dor cronica, fibromialgia é coisa séria,  fibromialgia existe,  Fibromialgia M 79.7,  fibromyalgia, fibromyalgie, Juntos Somos Mais Fortes

https://www.ra-sante.com/fibromyalgie-de-vraies-douleurs-pour-une-vraie-maladie.html


 




Agora está claro... É Maio ROXO!

 

 

Maio Roxo: Câmara de Vitória adere ao mês mundial de prevenção contra o  lúpus - CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA - ES 

imagem da Câmara Municipa de Vitória ES

Maio Roxo traz o alerta para pacientes que convivem com doenças imunomediadas inflamatórias

  • Publicado: Quarta, 28 de Abril de 2021, 12h40
  • Última atualização em Sexta, 30 de Abril de 2021, 16h52

Entidade do CNS e outras instituições realizam ciclo de ações abertas sobre o tema

Maio Roxo é um mês que traz reflexão sobre a atenção ao usuário que convive com a Doença Inflamatória Intestinal, Espondilite Anquilosante, Fibromialgia, lúpus eritematoso sistêmico, além de ser o mês panamericano de conscientização das doenças reumáticas. A Associação Brasileira Superando o Lúpus, o Grupar-RP, o Grupo EncontrAR, a Biored Brasil; e a Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn vão realizar ações virtuais abertas entre 6 e 29 de maio.

As doenças que são alvo do alerta do Maio Roxo, são doenças que trazem grande impacto socioeconômicos para o usuário e para o sistema de saúde, pois tratam-se em sua maioria de doenças imunomediadas, incuráveis e quando não são diagnosticadas precocemente e seu tratamento não é realizado no tempo certo, essas doenças passam a ter um alto poder de progressão para perda de mobilidade e desenvolvimento de deficiências.

Diante da pandemia do coronavírus, o tratamento destas doenças tem se tornado um grande desafio para essa população, pois os medicamentos que lhe são garantidos por meio de políticas públicas, tais como os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas do Ministério da Saúde, têm sofrido constantes irregularidades no abastecimento da rede SUS. Isso leva estes pacientes ao risco de estarem vivendo em uma situação de pandemia,  sem ter a sua doença autoimune tratada adequadamente, isso tem exposto estes pacientes a maiores riscos de complicações quando contaminados pelo coronavírus.

O cenário de atenção farmacêutica destes pacientes têm sido bastante difícil, a exemplo os pacientes de lúpus que, desde o início da pandemia, enfrentam dificuldades de acesso constantes à hidroxicloroquina. Já os pacientes com doenças inflamatórias intestinais e espondilite anquilosante encontram-se sem o medicamento adalimumabe e mesalazina, além de outros 29 componentes da assistência farmacêutica.  Os pacientes de fibromialgia sequer contam com um protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para tratamento de sua doença no SUS. Situações como essas permeiam a jornada dos pacientes que têm sua doença conscientizada durante o Maio Roxo.

Ações de Conscientização do Maio Roxo

Webinário Maio Roxo da Associação Brasileira Superando o Lúpus

  • Datas: 1º à 28 de Maio de 2021
  • Realização: Associação Brasileira Superando o Lúpus
  • Redes Sociais: @superandolupus – Canal Superando Lúpus no Youtube
  • Site: www.lupus.org.br
  • Informações: superandolupus@gmail.com

6º Encontro de EspondiloArtrites e Maio Roxo

  • Datas: 6 à 29 de Maio de 2021
  • Realização: Grupar-RP, Grupo EncontrAR e Biored Brasil
  • Redes Sociais: @artritereumatoide – Youtube Artrite Reumatoide
  • Site: www.grupar-rp.org.br
  • Informações: encontrar@encontrar.org.br – Whatsapp (16) 3941-5110

FOPADII Virtual – Fórum Regional de Pacientes com Doenças Inflamatórias Intestinais

  • Data: 19/05/2021
  • Realização:Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn
  • Site: https://www.abcd.org.br/fopadii/
  • Informações: secretaria@abcd.org.br

 

Fonte: entidades realizadoras da mobilização.

 

fonte: http://conselho.saude.gov.br/ultimas-noticias-cns/1716-maio-roxo-traz-o-alerta-para-pacientes-que-convivem-com-doencas-imunomediadas-inflamatorias


sexta-feira, 30 de abril de 2021

Jales institui Dia Municipal da Fibromialgia e oferece benefícios para os portadores da síndrome

 

 

Ações vão marcar o Dia Municipal da Fibromialgia, instituído em Jales para ser comemorado todo dia 12 de maio como o de conscientização sobre a síndrome que não tem cura e provoca dores crônicas em todo o corpo

 

O prefeito Luis Henrique Moreira sancionou a Lei nº 5.102, que instituiu em Jales o Dia Municipal da Fibromialgia. A medida foi tomada após a apresentação de um Projeto de Lei de autoria da vereadora Andrea Moreto Gonçalves para garantir benefícios aos portadores da síndrome clínica que se manifesta com dores no corpo todo, principalmente na musculatura.

O município passará a comemorar, juntamente com o calendário mundial, todo o dia 12 de maio, como o Dia Municipal da Conscientização sobre a Fibromialgia. A data contará, a partir desse ano, do calendário oficial de eventos da cidade.

Entre os principais benefícios proporcionados pela nova lei estão as vagas de estacionamento destinadas a portadores de necessidades especiais, que passam a estar disponíveis também às pessoas diagnosticadas com a síndrome da Fibromialgia; empresas comerciais que recebem pagamentos de contas e bancos poderão incluir os portadores da síndrome nas filas que já são destinadas aos deficientes; ficam empresas públicas, concessionárias de serviços públicos e empresas privadas facultadas a dispensar, durante todo o horário de expediente, atendimento preferencial aos portadores de Fibromialgia.

“A identificação dos beneficiários às vagas específicas de estacionamento serão identificados por meio de cartão que será expedido pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana. Quando for solicitado o cartão, os portadores de Fibromialgia devem apresentar documento pessoal com fotografia, comprovante de endereço e o laudo médico que comprove a síndrome”, ressaltou o diretor do departamento de Mobilidade Urbana, Altair Ramos Leon.

A Prefeitura poderá, por meio de suas secretarias municipais, realizar palestras, debates, aulas e seminários de discussão no mês de conscientização sobre a Fibromialgia, para abordar o assunto e levar mais conhecimento às pessoas sobre a síndrome. “Nós da Secretaria de Comunicação, em parceria com a Secretaria de Saúde, vamos confeccionar cartazes e disponibilizar nas Estratégias de Saúde do município, levando informações sobre a síndrome e também informando aos portadores sobre os benefícios a que eles têm direito. A Secretaria de Mobilidade Urbana também dará início ao fornecimento dos cartões que identificam as pessoas que têm direito às vagas de estacionamento especiais, que hoje são oferecidas aos portadores de necessidades especiais. Em função da pandemia da Covid-19, ficamos impossibilitados de promover palestras ou debates, mas nos próximos meses de maio, vamos fortalecer ainda mais essa campanha”, ressaltou o secretário de Comunicação, Douglas Zílio.

Palestra

No dia 12 de maio, a Secretaria Municipal de Saúde promoverá uma palestra destinada a enfermeiros das Estratégias de Saúde da Família do município, onde o médico ortopedista Dr. Leonardo Ramiro irá orientar sobre a Síndrome da Fibromialgia. A palestra vai seguir todos os protocolos de segurança e prevenção contra o novo coronavírus e acontecerá na Casa do Médico de Jales. “Em função da pandemia e não podermos promover aglomerações, apenas um enfermeiro de cada umas das unidades de saúde poderá participar, receber orientações e, dessa forma, repassar aos colegas de profissão que não puderam estar presentes”, frisou o secretário de Saúde, Alexis Shigueru Kitayama.

A Fibromialgia

A síndrome da Fibromialgia (FM) se manifesta com dores crônicas no corpo, principalmente na musculatura. Junto à dor, a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Uma característica da pessoa com FM é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, o sintoma mais importante da fibromialgia é a dor difusa pelo corpo. Habitualmente, o paciente tem dificuldade de definir quando começou a dor, se ela começou de maneira localizada e que depois generalizou ou que já começou no corpo todo. O paciente sente mais dores no final do dia, mas pode haver também pela manhã. A dor é sentida “nos ossos” ou “na carne” ou ao redor das articulações.

A fibromialgia pode aparecer depois de eventos graves na vida de uma pessoa, como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção grave. O mais comum é que o quadro comece com uma dor localizada crônica, que progride para envolver todo o corpo.

 

 

texto original

https://jales.sp.gov.br/jales-institui-dia-municipal-da-fibromialgia-e-oferece-beneficios-para-os-portadores-da-sindrome/

quinta-feira, 29 de abril de 2021

LIVE 12 DE MAIO!


 Em respeito aos pacientes, familiares vítimas do Covid, este ano vamos falar de um sentimento, uma situação que atingiu a grande maioria do povo brasileiro, e claro, aos Fibromiálgicos também.


"𝐎 𝐋𝐔𝐓𝐎 𝐞 𝐬𝐞𝐮𝐬 𝐢𝐦𝐩𝐚𝐜𝐭𝐨𝐬 𝐞𝐦 𝐩𝐚𝐜𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐟𝐢𝐛𝐫𝐨𝐦𝐢á𝐥𝐠𝐢𝐜𝐨𝐬, 𝐞𝐦 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐧𝐝𝐞𝐦𝐢𝐚."


Teremos a honra de receber o palestrante Dr Neury Botega - Psiquiatra, Professor Titular na Universidade Estadual de Campinas. Membro fundador da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio - ABEPS.


Saber como lidar com o luto não é tarefa fácil... Mas, podemos oferecer algumas ferramentas, para ajudar a passar por esse momento tão delicado.


Divulguem!

Muitos precisam dessa orientação.


Será nossa maneira de abraçar todos aqueles que vivem esse sentimento.

Recebam nossos respeitos e nosso apoio.


Instagram

@neurybotega

Facebook: https://www.facebook.com/neury.botega.5

Site: http://neurybotega.blogspot.com/p/o-profissional.html

VENHA PARA O REABILITADOR!





 

🏃 O programa Reabilitador é um programa de fisioterapia online, inteiramente gratuito, que oferece tratamento às pessoas com dores crônicas musculoesqueléticas.


O programa Reabilitador é um estudo científico que vai testar uma modalidade de fisioterapia com capacidade de auxiliar a tomada de decisão de tratamento de milhares de pessoas 📈


👨🏾‍🔬 Além de contar com um acompanhamento especializado para as dores crônicas, participar do Reabilitador ajuda a ciência brasileira e a observação de novas estratégias para a melhoria da saúde no Brasil.


Convide seus parentes, amigos, colegas e pacientes para participar!


Nossa equipe estará disposta a tirar as dúvidas e te ajudar!


Entre em contato com a equipe do Reabilitador 🤳


Iuri Fioratti⠀

Fisioterapeuta responsável pelo Reabilitador ⠀

Whatsapp: (11) 97012-7143

E-mail: contato@reabilitador.com.br


*Verificado pela Profissional Voluntária Prof Dra Andreia Salvador - Fisioterapeuta

@dancafibromialgia

Estado de Mato Grosso: Projeto de Lei 458/2019 (Política MT: Deputados aprovam projeto que propõe atendimento prioritário a pessoas com fibromialgia)

 

Nossos agradecimentos ao Exmo Deputado Paulo Araújo, autor do Projeto de Lei 458/2019, por tão importante propositura. A Estrada é longa, mas para percorrê-la é preciso começar. 

A Aprovação na Casa Legislativa é um excelente começo.

Agradecemos aos Senhores Parlamentares da AL/MT para atuação e APROVAÇÃO.

Deve seguir agora para o Exmo Governador de Estado do Mato Grosso Sr Mauro Mendes 

https://instagram.com/mauromendesoficial

Desde já agradecemos pela rápida Sanção.

É a primeira política pública voltada aos Fibromiálgicos para o Estado. 


🙏🏼Nosso muito Obrigado!🙏🏼

 

 

Deputados aprovam projeto que propõe atendimento prioritário a pessoas com fibromialgia em Mato Grosso

Publicado

 

Foi aprovado na sessão ordinária desta quarta-feira, (28), da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) em segunda votação, o projeto de lei n° 458/2019, de autoria do deputado estadual, Paulo Araújo (Progressistas), que dispõe sobre o atendimento preferencial aos portadores de fibromialgia.

O texto prevê que os estabelecimentos públicos e privados ficam obrigados a incluir os portadores de fibromialgia nas filas de atendimento prioritário. “Segundo pesquisas da Sociedade Brasileira de Reumatologia, cerca de 3% de pessoas no Brasil sofre com a fibromialgia. Hoje esse projeto de lei, sendo aprovado em segunda votação pela AL/MT, demonstra o compromisso dessa Casa de Leis com os portadores dessa doença. A doença ganhou notoriedade depois que a cantora norte-americana Lady Gaga, cancelou sua participação no Rock in Rio, em 2017, devido às dores causadas pela doença”, justificou Paulo Araújo.

O parlamentar reitera que “o projeto visa dar a devida atenção à doença e traz dignidade aos portadores dela, gerando, assim, uma melhor qualidade de vida para todos. Além disso, é um projeto que acredito ser muito importante, porque, às vezes um banco, por exemplo, está superlotado e os caixas preferenciais vazios e a pessoa com a fibromialgia estão lá parados, sofrendo com dores”, ressaltou Araújo.

O projeto segue agora para o Governo do Estado. Caberá ao governador sancionar ou vetar o texto aprovado em plenário.

Fibromialgia – É caracterizada por dor crônica que migra por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e nas articulações. Trata-se de uma patologia relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor que atinge em 90% dos casos, mulheres entre 35 e 50 anos.

 

texto original

https://odocumento.com.br/deputados-aprovam-projeto-que-propoe-atendimento-prioritario-a-pessoas-com-fibromialgia-em-mato-grosso/


terça-feira, 27 de abril de 2021

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

 





1 APRESENTAÇÃO 

Um projeto de lei pode ser apresentado por qualquer deputado ou senador, comissão da Câmara, do Senado ou do Congresso, pelo presidente da República, pelo procurador-geral da República, pelo Supremo Tribunal Federal, por tribunais superiores e cidadãos.

 

 2 CASA INICIADORA E REVISORA 

Os projetos começam a tramitar na Câmara, à exceção dos apresentados por senadores, que começam no Senado. O Senado funciona como Casa revisora para os projetos iniciados na Câmara e vice-versa.

* Se o projeto da Câmara for alterado no Senado, volta para a Câmara. Da mesma forma, se um projeto do Senado for alterado pelos deputados, volta para o Senado. A Casa onde o projeto se iniciou dá a palavra final sobre seu conteúdo, podendo aceitar ou não as alterações feitas na outra Casa. 

 

3 ANÁLISE PELAS COMISSÕES 

Os projetos são distribuídos às comissões conforme os assuntos de que tratam. Além das comissões de mérito, existem duas que podem analisar mérito e/ou admissibilidade, que são as comissões de Finanças e tributação (análise de adequação financeira e orçamentária) e de Constituição e Justiça (análise de constitucionalidade). 

 

COMISSÃO ESPECIAL 

 Os projetos que tratarem de assuntos relativos a mais de três comissões de mérito são enviados para uma comissão especial criada especificamente para analisá-los. Essa comissão substitui todas as outras. 

ANÁLISE CONCLUSIVA NAS COMISSÕES 

A maioria dos projetos tramita em caráter conclusivo, o que significa que, se forem aprovados nas comissões, seguem para o Senado sem precisar passar pelo Plenário. Mas, se 52 deputados recorrerem, o projeto vai para o Plenário. 

URGÊNCIA 

projeto de lei pode passar a tramitar em regime de urgência se o Plenário aprovar requerimento com esse fim. Geralmente, a aprovação de urgência depende de acordo de líderes. 

O projeto em regime de urgência pode ser votado rapidamente no Plenário, sem necessidade de passar pelas comissões. Os relatores da proposta nas comissões dão parecer oral durante a sessão, permitindo a votação imediata. 

O presidente da República também pode solicitar urgência para votação de projeto de sua iniciativa. Nesse caso, a proposta tem que ser votada em 45 dias ou passará a bloquear a pauta da Câmara ou do Senado (onde estiver no momento). 

 

4 A APROVAÇÃO 

Os projetos de lei ordinária são aprovados com maioria de votos (maioria simples), desde que esteja presente no Plenário a maioria absoluta dos deputados (257). 

A Constituição estabelece que alguns assuntos são tratados por lei complementar. Essa lei tem o mesmo valor da lei ordinária, mas exige maior número de votos para ser aprovada (257 votos favoráveis), o que torna mais difíceis sua aprovação e posterior alteração. 

 

5 SANÇÃO E VETO 

Os projetos de lei aprovados nas duas Casas são enviados ao presidente da República para sanção. O presidente tem 15 dias úteis para sancionar ou vetar. O veto pode ser total ou parcial. Todos os vetos têm de ser votados pelo Congresso. Para rejeitar um veto, é preciso o voto da maioria absoluta de deputados (257) e senadores (41).


 

texto original

https://www.camara.leg.br/noticias/573454-SAIBA-MAIS-SOBRE-A-TRAMITACAO-DE-PROJETOS-DE-LEI


Em Sevilha, Espanha: Um juiz concede uma deficiência absoluta a um professor que sofre de fibromialgia

 Um professor dá uma aula sobre uma imagem de arquivo.

 Um professor dá uma aula sobre uma imagem de arquivo. / EP

 


  • A sentença anula a resolução da Previdência Social porque "se limita a colocar cruzes" nas caixas dos "nãos" sem maiores argumentações

 

A Justiça mais uma vez confirma que a fibromialgia é uma razão para conceder uma deficiência absoluta a um trabalhador. Uma professora de ensino médio sevilhana, de 55 anos , obteve reconhecimento judicial por sua incapacidade para o trabalho devido à fibromialgia que sofre, conforme decisão de um Tribunal Contencioso-Administrativo, que anulou resolução da Direção-Geral de Professores e Pessoas - Gestão de Recursos do Ministério da Educação e Esporte de 23 de outubro de 2019, que reconheceu a aposentadoria da trabalhadora por invalidez permanente total , ou seja, apenas para o exercício da profissão habitual.

De acordo com os relatórios de seu representante legal, o advogado trabalhista Carlos Jiménez Bidón, de Jiménez Bidón Abogados , a professora apresenta um quadro de fibromialgia com comprometimento cognitivo e um grande quadro de dores generalizadas, parastias, alestesias, cansaço intenso, dores de cabeça e insônia, tratados com diferentes medicamentos sem controle dos sintomas.

 

Devido a essas enfermidades, a professora precisa usar uma bengala para caminhar e ajudar nas atividades básicas como fazer compras ou anotar tudo, para que ela não se esqueça. Além disso, ela foi submetida a cirurgia na coluna lombar devido à artrodese circunferencial L4 / L5 e lesões nos discos adjacentes que causam dor intensa no nível dorsal e lombar, bem como, perda de força nas mãos (coisas caem), não pode pentear o cabelo, não pode ganhar peso,  nem ficar na mesma posição por curtos períodos de tempo. Isso significa, conforme constatou perito apurado no julgamento, quando questionado pelos advogados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), “Não posso nem trabalhar como operadora” .E logicamente o fato de ser limitado afeta seu estado psicológico, apresentando um quadro psicopatológico caracterizado por humor depressivo triste, tédio, com choro fácil com evolução entorpecida e irregular.

Após licença médica desde novembro de 2017, o INSS apenas reconheceu sua incapacidade para o exercício da profissão de professora. No entanto, segundo o juiz que proferiu a sentença, o relatório de 2019 da Disability Assessment Team (EVI) “carece de motivação, sem citar a causa específica pela qual, segundo eles, não procede à Aposentadoria por invalidez absoluta, inserindo , sem qualquer explicação, cruza-se na opção não presente nas restantes respostas quanto a se a referida incapacidade impossibilita totalmente qualquer profissão ou ofício e a necessidade de um terceiro para assistir nos atos essenciais da vida ”. E nem no ato do julgamento essa decisão foi esclarecida.

Por outro lado, para o juiz, “é uma paciente com patologias crônicas importantes, tanto físicas quanto psicológicas, que vêm se agravando ao longo do tempo, em acompanhamento médico há anos sem resposta aos múltiplos tratamentos farmacológicos administrados” e que “impedem-na de realizar qualquer atividade de trabalho, por mais leve que seja, com o mínimo de eficiência, produtividade e rendimento que hoje exige, em todos os tipos de trabalho” . Por este motivo, confirma a incapacidade absoluta para o trabalho, condenando a Segurança Social a pagar-lhe uma pensão vitalícia de 2.500 euros mensais com efeitos retroativos a 22 de outubro de 2019, além de arcar com as custas judiciais, limitada a 300 euros .

Para Carlos Jiménez Bidón, socio de Jiménez Bidón Abogados, "esta sentença é gratificante para nossa ação, porque contribuímos para dar um pouco de luz e tranquilidade a uma pessoa que já tem muito  que aguentar em sua enfermidade, como para estar preocupada com  sua economia".

 

texto original

https://www.diariodesevilla.es/juzgado_de_guardia/sentencias/concede-incapacidad-absoluta-maestra-fibromialgia_0_1566143912.html

AMANHÃ 8:30 VOCÊ TEM UM COMPROMISSO IMPORTANTE

 



📝Já marcou na sua agenda? 


Separe um tempo de qualidade para você, pois você merece e muito!!!!!


*Toda quarta-feira às 8:30h* temos nossa aula online para Idosos, pacientes com Dor crônica e Fibromialgia.


Aula será pelo Instagram 👇 https://www.instagram.com/dancafibromialgia/


Dra. Andréia Salvador - Fisioterapeuta e Profissional Voluntária na Abrafibro 👩🏼‍⚕️


segunda-feira, 26 de abril de 2021

Você pergunta e a Abrafibro responde: com Dra Lais Kozminski - Biomédica e Médica licenciada na França > Fibromialgia e vacina Contra Covid 19


 Esta nos chegou pelo Direct, no perfil da Abrafibro no Instagram

O nome dela é Mariana.

"Olá! Gostava de saber se há algum estudo ou até relatos de fibromialgicos que fizeram ja a vacina do covid19.
Tenho 37 anos, por isso assumo que ainda demore a ser chamada. Mas sei que  provavelmente vou sentir alguns efeitos secundários (interação com medicação e a própria bioquímica da doença). Gostava de saber quais são as experiências dos doentes e se ha dados clínicos sobre a fibromialgia e a vacina.
Obrigada pela ajuda"

 

Resposta da Dra Lais:

"Não! Não existe nenhum efeito colateral da vacina, relacionado à pacientes fibromialgicos! Assim como tb não existe registro algum de interações medicamentosas com medicações usualmente utilizadas no tratamento da Fibromialgia! Também não existe registro de queixas pós vacinação, relacionadas unicamente a Fibromiálgicos ou que diferem da população em geral! Se houverem dúvidas em relação a vacinação ou alguma medicação em especial, o profissional aconselhado para liberar ou desaconselhar a vacina, é o médico tratante, pois ele conhece melhor o histórico do paciente! Por hora, as alergias prévias à outras vacinas, embora raras, são as únicas condições que apresentam risco real!"

 

Autora: Dra
Lais Kozminski
- Biomédica e Médica licenciada na França.

 

Você pergunta e a Abrafibro responde: com Dra Lais Kozminski - Biomédica e Médica licenciada na França > sobre efeitos colaterais das vacinas Contra Covid 19

 

 


Pergunta recebida via Youtube de Izana Moreira Nunes 

 "Li sobre a vacina da China coronvac que não se deve fazer devido aos efeitos colaterais daqui 6 meses é confiável."

Resposta da Dra Lais:

"Efeito colateral não significa necessariamente algo ruim ou perigo! É simplesmente um efeito diferente daquele considerado como principal da vacina! Dentre os efeitos registrados da Coronavac, a dor no sítio de aplicação é o sintoma mais comum! Existem relatos em uma parcela pequena dos vacinados de: eritema local, inchaço, enduração e prurido, alem de sintomas sistêmicos tais que  fadiga e cefaleia, náusea, diarreia, mialgia, calafrios, perda de apetite, tosse, artralgia, prurido, rinorreia e congestão nasal, tendo ocorrido até o 7º dia após a segunda dose da vacinação. Das vacinas disponíveis hoje no mundo, a Coronavac está entre as que apresentam o menor número de efeitos colaterais! Todas as reações esperadas constam na bula em português da vacina e todos os novos registros de situações que poderiam trazer risco, são rigorosamente acompanhados pelos diversos serviços de vigilância, tanto em âmbito  federal, como estadual e municipal! A vacina é segura e hoje, é a nossa única esperança de volta à normalidade!" 


Pergunta de Ariane:  

"As duas vacinas que tem notícias de casos raros de trombose não foram a Astrazeneca e a Jansen?"

Resposta da Dra Lais:

"Sim! Mas esses casos foram registrados em uma parcela muito pequena de vacinados e alguns desses casos, não conseguiu-se relacionar a trombose, à vacina! Porém, a informação é importante porque o tipo de coágulo registrado, exige um tratamento diferente de outros! Para o profissional de saúde, esse informação é essencial, para tratar de forma rápida e eficaz o paciente!"

Autora: Dra
Lais Kozminski
- Biomédica e Médica licenciada na França.

 

quinta-feira, 22 de abril de 2021

12 de Maio está chegando


 DIA MUNDIAL DA FIBROMIALGIA

DIA DA CONSCIENTIZAÇÃO E ENFRENTAMENTO À FIBROMIALGIA (PLS 8808/2017)


Com a seriedade da Pandemia estamos impossibilitados de realizar eventos e ações, como gostaríamos e se faz tão necessário.

Mas, todos podemos colaborar para que, esta data não passe em branco.

Vamos nos unir para que se lembrem de nós.

Já estamos tratando de solicitar que, nesta data, prédios públicos sejam iluminados com a cor ROXA, símbolo mundial da Fibromialgia.

Na data certa, na cor mundial, façamos com que sejamos dignamente lembrados, pelo menos.

Todos sabemos que há muito a ser feito, muito a avançar. Mas, a pandemia mundial está ceifando vidas... A urgência é evidente.

Tão logo tenhamos oportunidade, voltaremos à luta, juntos, por políticas públicas, pela votação dos PL's que já tramitam, e por muito mais...JUNTOS!

Por hora, vamos Iluminar para Conscientizar e Enfrentar.

Converse com seu Vereador, seu Prefeito, seu Deputado Estadual.

Já fizemos contato com a Câmara dos Deputados e no Senado, solicitando essa manifestação.

E se você conseguir nos avise, fotografe, registre para que noticiemos.

Será um meio de colocar a Fibromialgia no Brasil na mídia, como fará todo o mundo nesta data.

12 de Maio - Respeito e Dignidade aos Fibromiálgicos, por favor! 


A dor das mulheres é vista como menos intensa que a dos homens

 


 

Mariana Nakajuni, da Agência Einstein

A desigualdade de gênero é discutida em diversas esferas da sociedade, como o mercado de trabalho e o ambiente doméstico. Agora, um novo estudo publicado no periódico Journal of Pain leva o debate para a questão da dor, ao constatar que a dor das mulheres é vista como mais leve em comparação à dos homens, ainda que ambos estejam expressando-a com a mesma intensidade. Essa percepção é baseada, em parte, nos estereótipos atribuídos a cada gênero, e pode levar a defasagens no tratamento.

De acordo com Elizabeth Losin, uma das autoras da pesquisa, o senso comum nos leva a pensar que, como as mulheres são mais expressivas, a tendência é desconsiderar seus comportamentos de dor. “Por outro lado”, diz a cientista, “homens são vistos como inabaláveis. Então, quando um deles demonstra uma expressão facial de dor intensa, nós pensamos, ‘Meu Deus, ele deve estar morrendo!’”.

O estudo, conduzido pela Universidade de Miami, foi dividido em duas partes. Na primeira, 50 participantes assistiram a vários vídeos de homens e mulheres com dor no ombro realizando uma série de exercícios usando tanto o membro lesionado quanto o saudável. Os espectadores, então, deram uma nota de 0 a 100 para a dor que cada paciente dos vídeos parecia sentir. Junto a isso, os pesquisadores usaram uma fórmula para calcular, de maneira objetiva, a pontuação da intensidade de dor, de acordo com as expressões faciais.

Diferentemente de investigações anteriores, que usavam atores, os clipes foram obtidos de um banco de dados que conta com vídeos de pacientes verdadeiramente machucados, sentindo diferentes graus de dor. Para Losin, “uma das vantagens de usar esses vídeos é que temos a autoavaliação dos próprios pacientes sobre sua dor. Nós tivemos uma base para trabalhar, o que não é possível quando é um ator fingindo estar com dor”.

Na segunda parte do estudo, os vídeos foram mostrados a 200 pessoas, que, em seguida, completaram o Questionário de Expectativas de Papel de Gênero Face à Dor, método que avalia a sensibilidade, tolerância e disposição para relatar a dor. Além disso, os observadores precisavam informar o quanto de medicação e psicoterapia indicariam para cada paciente, e qual dos tratamentos eles acreditavam que seria mais eficiente.

Ao comparar as notas dadas pelos espectadores, as pontuações obtidas pela fórmula e a autoavaliação dos pacientes, os pesquisadores descobriram que os participantes viam a dor das mulheres como menos intensa que a dos homens, mesmo que a autoavaliação e as expressões faciais demonstrassem a mesma intensidade.

Nas respostas obtidas no questionário, as espectadoras femininas avaliaram que as mulheres tinham maior tolerância à dor. Os pesquisadores também notaram que a percepção de que mulheres tinham maior propensão a relatar dor estava relacionada a uma menor pontuação na hora de analisar a dor das pacientes, em comparação com a dos homens. “Os participantes podem estar mais habituados a expressões de dor de maneira mais frequente e intensa entre mulheres e, como resultado, reduzir a intensidade que atribuem a essas expressões de dor”, explica o estudo.

Os pesquisadores afirmam que, a nível populacional, as mulheres são, de fato, mais expressivas em sua dor. No entanto, fazem a ressalva de que aplicar estereótipos e percepções gerais para avaliar indivíduos pode levar a análises equivocadas.

Em relação à indicação de tratamento, a psicoterapia foi escolhida como mais eficaz que medicamentos para as mulheres, e o contrário foi visto para os homens. Uma das possíveis razões apontadas pelos cientistas foi a ideia de que a dor das mulheres é vista como menos nociceptiva, ou seja, não costuma ser originada por uma lesão nos ossos, músculos e ligamentos. Outra possibilidade é que os observadores acreditam que elas são mais abertas à psicoterapia e, portanto, colheriam mais benefícios dela.

“Reconhecer a dor dos outros é uma habilidade interpessoal cada vez mais valiosa, tanto para profissionais de saúde quanto leigos”, afirma o estudo. Embora a maioria dos espectadores não atue na área médica, os cientistas reconhecem que grande parte da gestão das queixas de dor do dia a dia se dá no ambiente doméstico ou em programas da comunidade para pessoas com dor crônica. Para eles, “entender a parcialidade na avaliação e tratamento da dor por observadores não-médicos fornece informações adicionais sobre a disseminação e os mecanismos desses vieses fora dos ambientes clínicos”.

(Fonte: Agência Einstein)

 

texto original https://istoe.com.br/a-dor-das-mulheres-e-vista-como-menos-intensa-que-a-dos-homens/