Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Fibromialgia: a resiliência de quem convive com uma doença invisível

 


 

O ar que respiramos é invisível. Ainda assim, como sabemos, sentimos em nossa respiração. Algo semelhante pode ser dito sobre a Fibromialgia: uma condição marcada por dor crônica em várias partes do corpo, que segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), ocorre em 3% da população do País, número que equivale a cerca de sete milhões de pessoas. Não por acaso, 12 de maio é considerado o Dia Mundial da Fibromialgia, data que no Recife, de acordo com a Lei nº 18.236/2016, marca o início da semana de conscientização e enfrentamento da doença.

“A gente sabe que existe um transtorno de percepção da dor. A pessoa sem fibromialgia percebe e sente a dor de uma determinada forma. A pessoa que tem fibromialgia percebe a mesma dor de outro jeito. Existem alterações no sistema nervoso central, em neurotransmissores, que nos mostram que a pessoa com fibromialgia sente uma dor mais intensa do que realmente deveria. E às vezes ela sente dor mesmo quando não é para sentir”, explica a médica reumatologista e coordenadora do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas (HC-UFPE/Ebserh), Aline Ranzolin.

Mesmo com a lei, a Secretaria de Saúde do Recife informou que não há ações de conscientização prevista para ocorrer. Apesar dos poucos dados disponíveis sobre a doença, quem convive com a síndrome faz uma queixa única: dores intensas no corpo todo. É o caso da pedagoga Anelly de Alencar, 39 anos, que há treze anos recebeu o diagnóstico clínico de que era uma paciente fibromiálgica.

“Sete meses depois do nascimento do meu segundo filho, eu comecei a sentir muitas dores. Eu ia para a emergência e os médicos sempre passavam remédios paliativos. Diziam que era estresse ou tensão. As dores eram em todos os pontos do corpo. Às vezes doía em um certo lugar, por exemplo, no quadril. Mas não que eu não sentisse nos outros lugares. Às vezes doía mais na perna. Foi quando me indicaram procurar um reumatologista. Daí, ele me pediu vários exames e diagnosticou a fibromialgia”, conta Anelly.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia, a doença acomete mais mulheres que homens e costuma surgir entre os 30 e 55 anos. Junto com a dor, surgem outros sintomas, como explica a médica Aline Ranzolin, que desenvolveu pesquisas na área e há mais de uma década está à frente do Ambulatório de Fibromialgia do HC.

“A fibromialgia é uma doença, é uma síndrome de dor crônica difusa. Essa é a principal característica dela. Se for uma dor de menos de três meses, caracteriza uma dor não crônica, já não é fibromialgia. Se for uma dor que é só na coluna ou só na perna, também não. A segunda característica dela, é que junto com a dor, são sintomas muito frequentes: o distúrbio do sono, um sono que é considerado não reparador, onde a pessoa acorda com a sensação de que não dormiu bem; Tem fadiga intensa, uma sensação de muito cansaço no corpo, mesmo sem ter feito nenhum esforço físico; Há o formigamento e a dormência, em que a gente chama isso de parestesia. E também é muito frequente a associação do transtorno de ansiedade e depressão”, explana a médica.

 

Aline Ranzolin, médica reumatologista e coordenadora do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas (HC-UFPE/Ebserh). (Arquivo pessoal/Divulgação) 

Aline Ranzolin, médica reumatologista e coordenadora do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas (HC-UFPE/Ebserh). (Arquivo pessoal/Divulgação)

Apesar da depressão, ansiedade e da fibromialgia serem condições clínicas diferentes, a especialista observa que mais de 50% dos pacientes fibromiálgicos apresentam ambas as condições, que atuam como um círculo vicioso, piorando a intensidade da dor.

“Há um percentual em torno de 60% dos pacientes que vão ter depressão ou ansiedade, ou às vezes até as duas coisas. Mas existe um percentual de 30% que não tem nenhum dos dois. Não é obrigatório ter um transtorno de humor para ter fibromialgia. Mas realmente é muito frequente. Às vezes a gente vê a ansiedade, e depois a dor, ou se a pessoa já tem a dor, e associa com o transtorno de ansiedade”.

Esse também é o caso de Anelly, que revelou que ao receber notícias inesperadas ou vivenciar situações de estresse, aumentam as dores que sente no corpo. “A fibromialgia em mim tem muito a ver com meu sistema emocional. Quando eu tenho raiva ou fico estressada, e às vezes, até quando tenho uma felicidade muito grande, eu começo a sentir as dores”, conta a pedagoga.

Aspectos psicológicos

A reumatologista explica que a interpretação da dor no cérebro sofre várias influências, dentre elas das emoções. Segundo a médica, no entanto, as emoções positivas, como alegria e felicidade, tendem comumente a diminuir o desconforto da dor e as negativas, como tristeza e infelicidade, tendem aumentar o desconforto.

“Não há uma explicação muito clara do porquê as duas coisas vem juntas. Se formos pensar que várias doenças crônicas dolorosas, tanto a ansiedade quanto a depressão, elas são mais frequentes nessas doenças mesmo sem ser a fibromialgia. Se acredita que a dor crônica, uma pessoa que sente dor todos os dias durante muitos meses, e anos da sua vida, é um fator de risco para que elas venham a ter um transtorno de ansiedade associado”.

“Então essa alteração do processo da dor no sistema nervoso central, a gente já sabe que acontece em fibromialgia. Existem alguns fatores que acontecem ao longo da vida e que podem ser o gatilho para começar com a doença. Às vezes é um estresse emocional muito grande, ou um estresse físico. Às vezes é uma outra doença reumatológica. E muitas vezes a gente não tem uma explicação, do porquê que aquela doença se desenvolveu”, complementa a médica. 

Psicóloga Marília Franklin realiza atendimentos numa clínica da Zona Sul do Recife.  (Arquivo pessoal/Divulgação
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Psicóloga Marília Franklin realiza atendimentos numa clínica da Zona Sul do Recife. (Arquivo pessoal/Divulgação )

Para a psicóloga Marília Franklin, que faz atendimentos numa clínica da Zona Sul do Recife, a melhor forma de lidar com a depressão e transtornos de ansiedade é manter o controle dos sintomas. “É preciso compreender o indivíduo dentro de um olhar sociopsicossomático, não só desse conjunto de sintomas, mas como uma manifestação dos conflitos internos e percepções da sua própria história”, explica.

“Devido as dores crônicas, é muito comum que a fibromialgia leve a anormalidades no sistema nervoso, mudando a forma de como a pessoa lida com o estresse. Como por exemplo, a fadiga constante, gerando isolamento de atividades, e abrindo ‘portas’ para a ansiedade. Tudo isso permeia sentimentos de culpa e muitos outros sintomas que desencadeiam a depressão”, complementa.

Para tal, o tratamento através da abordagem sociopsicossomática, a área que estuda, avalia e interpreta as alterações e o comportamento do corpo e da mente, é fundamental, como explica a psicóloga: “Uma das alternativas para tratamento sem dúvida é a psicoterapia, dentro de uma experiência terapêutica, favorecendo assim a reorganização e o funcionamento mais integrado de si mesmo, reconhecendo sua emoções e potencialidades para ressignificar a sua própria história de vida. Também fazem parte do tratamento a fisioterapia, técnicas de relaxamento e a prática de exercício para redução do estresse que podem ajudar no controle dos sintomas”.

Diagnóstico e tratamento
“Até ter sido diagnosticada, eu nunca tinha ouvido falar na doença. O meu médico, na época, me deu um bloquinho para eu poder ler e entender sobre a fibromialgia. Eu tenho até hoje”, lembrou Anelly. Como alguns outros problemas podem acompanhar a fibromialgia como depressão, ansiedade, alterações intestinais ou urinárias e dor de cabeça frequente, o diagnóstico é feito a partir de exame clínico, conforme explica a médica Aline Ranzolin.

“Normalmente a gente faz uma consulta completa, para entender como é o processo da pessoa e se os sintomas são compatíveis, e a gente solicita alguns exames para descartar outras possibilidades. Pois, às vezes, a fibromialgia pode encobrir outras doenças. Descartando as outras possibilidades, e o paciente tendo fibromialgia, a gente parte para o tratamento”.
 
Pedagoga Anelly de Alencar tem fibromialgia.  (Arquivo pessoal/Divulgação) 
Pedagoga Anelly de Alencar tem fibromialgia. (Arquivo pessoal/Divulgação) 
 
Para a médica, mais do que em outros problemas, o tratamento da fibromialgia depende muito do paciente. “A primeira coisa para o tratamento é a conscientização. A educação para entender sobre a doença, as limitações e as não limitações, e tentar aceitar e entender o seu diagnóstico para que sua vida seja adaptada a uma nova condição de que algumas coisas não vão ser possíveis ser feitas da forma que eram”, explica.

É o que fez Anelly, ao se deparar com o diagnóstico da doença. “Antigamente, assim que eu descobri, eu pensei que tinha uma doença grave, pois ninguém descobria o que era e eu sentia muita dor. Já hoje em dia eu tenho consciência do que tenho, apesar de não ter o controle, mas tenho consciência e faço por onde diminuir essas dores, seguindo as recomendações médicas”, conta.

Crenças limitantes
Para a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), os exercícios aeróbicos, de fortalecimento e de alongamento, como caminhadas ou hidroginástica, são determinantes para a melhora dos sintomas associados.

“É impossível tratar um paciente com fibromialgia sem exercício físico. É uma coisa que a gente orienta, mas quem tem que executar é o próprio paciente. Às vezes não é muito fácil em função da dor e das crenças limitantes, que muitos pacientes às vezes tem. Por que a fibromialgia, como ela não causa nenhuma alteração objetiva no corpo, então não tem deformidade, não vai ser cadeirante, não vai evoluir com artrite, nada disso. Existe uma crença de que ‘Ah, eu não consigo fazer’ ou ‘Eu não posso fazer’, mas se consegue, sim, na maioria dos pacientes, uma progressão de atividade física e isso em longo prazo é o melhor tratamento que se tem para a fibromialgia”, pontua a médica Aline Ranzolin.

Além das atividades físicas, o uso de medicamento também pode ser uma alternativa. “Alguns medicamentos podem se fazer uso, para ajudar o paciente a lidar com a dor, com a alteração do sono, com a fadiga, com a própria depressão e ansiedade. Muitas vezes a gente precisa usar uma medicação para ajudar nesse sentido, porque se a depressão e a ansiedade estão muito ruins, a dor piora. Então existem várias abordagens num tratamento: as medicamentosas e as não medicamentosas. A fibromialgia não é um bicho de sete cabeças. Tem tratamento e as pessoas realmente melhoram, principalmente quando elas de fato aderem”.
 
Denúncias
Apesar de existirem estudos sobre a síndrome, e uma aceleração na identificação da doença nos pacientes, a reumatologista Aline Ranzolin ressalta que o atraso no diagnóstico na fibromialgia ainda é muito grande. “Os pacientes levam de quatro a cinco anos até chegar num diagnóstico”. É o que também aponta a Associação Brasileira dos Fibromiálgicos (Abrafibro), que alertou que muitos pacientes que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS), podem passar anos para obter o diagnóstico.

"O paciente fibromiálgico brasileiro está abandonado. Sem tratamento é inviável ter condições de manter o emprego (pelo alto índice de faltas ao trabalho). O INSS não dá o reconhecimento necessário ao fibromiálgico. Não concede Benefícios Previdenciários por falta de comprovação em exames laboratoriais ou de imagem. Vale esclarecer que o diagnóstico é essencialmente clínico. Diante deste cenário, nossas lutas são grandes por políticas públicas inclusivas, tratamento interdisciplinar e multimodal em Centros Reumatológicos. E o INSS precisa criar critérios de exame pericial aos pacientes com doenças invisíveis, como é o nosso caso. Isenções fiscais, direitos iguais aos deficientes físicos, e principalmente respeito e dignidade”, escreveu à reportagem, a Presidente e Fundadora da Abrafibro, Sandra Santos.

Segundo a Associação, a portaria Nº 1083, de 02 de outubro de 2012, que trata das diretrizes para o tratamento pelo SUS, está passando por atualização desde o ano passado. “Isso poderá possibilitar a oferta de medicamentos e técnicas mais atuais e eficazes. Infelizmente, a oferta de tratamento psiquiátrico e psicológico, de extrema importância, e de profissionais da Educação Física e Fisioterapia também não atendem à demanda”, indicou.

A presidente da entidade também lamentou não existir a obrigatoriedade de comunicação aos órgãos públicos de Saúde, de pacientes diagnosticados e nem haver dados epidemiológicos nos estados brasileiros, sobre a doença. “Enfrentamos ainda o problema quanto ao uso do CID 10 (Código Internacional de Doenças 10ª versão) correto para Síndrome de Fibromialgia. O correto é M79.7, e há profissionais que ainda usam M79.0. Isso dificulta o levantamento de dados concretos”, pontua.
 
 Perspectivas
Tal qual o oxigênio, que é invisível e o respiramos, a fibromialgia é a dor que existe e que não enxergamos. Anelly, em sua jornada com a doença, se mantém resiliente com a condição incurável, e deseja para este dia de Conscientização e Enfrentamento a Fibromialgia, mais empatia.

“As pessoas ainda não tem muita consciência sobre o assunto. Muita gente acha que eu invento que estou com dor e não acreditam, na verdade. Eu sinto dores todos os dias. É uma dor que eu já me acostumei com ela. É uma dor na perna, no quadril, uma dor cansada. Mas quando eu entro em crise, eu sinto tanta dor, que eu não consigo ficar parada e fico mexendo meu corpo. As pessoas tendem a achar que isso é coisa da minha cabeça, como não é uma dor visível, não acreditam. Muitas pessoas acham que estou aumentando a dor que estou sentindo. Só tem noção que passa, sempre falo isso”, alerta.

“O dia-a-dia da gente, principalmente quando trabalhamos, tem problemas, a gente se estressa, e acontecem coisas que levam a gente a ter crises. Então, eu aprendi a conviver, tomar o medicamento, seguir as orientações que o médico passa, ter atividade física e acompanhamento psicológico e conviver com a dor”, finaliza.

 

texto original

https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/vidaurbana/2021/05/fibromialgia-a-resiliencia-de-quem-convive-com-uma-doenca-invisivel.html

A proximidade do Papa às pessoas que sofrem de fibromialgia


 

O apelo do Papa no Regina Coeli antecipa o Dia Mundial da Fibromialgia, que se celebra em 12 de maio. Esta é uma forma comum de dor e fadiga músculo-esquelética generalizada que afeta mais de 2 milhões de pessoas na Itália.

Marina Tomarro - Cidade do Vaticano

 

As palavras do Papa no Regina Coeli sobre a fibromialgia chamam a atenção para uma patologia que é subestimada e pouco conhecida. "Saúdo - disse Francisco - as pessoas que sofrem de fibromialgia. Exprimo minha proximidade e espero que cresça a atenção para esta doença às vezes negligenciada”. Em 12 de maio, as praças e monumentos italianos serão coloridos de viola para conscientizar a opinião pública sobre as condições dos pacientes com fibromialgia, que sofrem de uma doença não reconhecida e muitas vezes negligenciada, que a pandemia contribuiu para agravar ainda mais. Esta é a iniciativa "Illuminiamo la Fibromialgia" promovida pela Associação Italiana da Síndrome de Fibromialgia, por ocasião do dia mundial dedicado a esta doença que causa invalidez e é dolorosa.

 

Um sofrimento muitas vezes sem voz

 

Aqueles que vivem com esta doença muitas vezes têm que passar por uma provação composta de muitas visitas especializadas, muitos exames clínicos e numerosos médicos que às vezes não entendem o que está ocorrendo com a pessoa. E esta situação se prolonga por vários anos com demasiada frequência. A fibromialgia na Itália afeta dois milhões e meio de pessoas", diz Edith Aldama, enfermeira e pessoa de contato para doenças reumáticas na Pastoral da Saúde da Diocese de Roma. A característica fundamental desta síndrome é a dor musculoesquelética generalizada. Uma dor contínua e intensa que nos acompanha dia e noite. Eu especifico, "nos acompanha", porque também eu sou um doente de fibromialgia, disse ela. Esta doença também é caracterizada por outros distúrbios, tais como fadiga crônica e outros problemas. São precisamente estas características que a tornam uma condição muito incapacitante.

 

Texto original

https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2021-05/a-proximidade-do-papa-pessoas-que-sofrem-de-fibromialgia.html

O Povo Mineiro tem voz na Abrafibro!

 


 

Ademir Geraldo do Nascimento volta à Abrafibro, administrando o Grupo de Apoio para Fibromiálgicos de Minas Gerais.
Anote aí:
No Facebook acesse:
https://www.facebook.com/gefibro.mg
Aí ele irá te add ao grupo fechado.

E no Instagram você encontra o Grupo acessando:
https://instagram.com/gefibromg1 (@gefibromg1)

@gefibromg1
Este é o oficial!

O povo mineiro tem de volta seu lugarzinho e seu espaço, para discutirem suas dificuldades, suas vitórias e lutas ...com quem também entende tudo isso. O Ademir é um homem diagnosticado com Fibromialgia também.
Divulguem, participem, prestigiem o trabalho voluntário.

Seja muito bem-vindo de volta Ademir e a Gefibro.

Óleo de CBD: Qual é a experiência de usá-lo na fibromialgia

 


 

Fibromialgia - a doença incomum intriga até mesmo os médicos e tem uma qualidade de vida muito limitada para os afetados. Mas quais são os sintomas da doença, como geralmente é tratada e como o canabidiol pode ajudar aqui?

 

O que exatamente é fibromialgia?

A fibromialgia é uma doença que afeta 80-90 por cento das mulheres e leva a uma variedade de queixas. Isso inclui dores nos ossos, dores musculares, síndrome do intestino irritável, problemas nas articulações, insônia e um aumento acentuado da sensação de dor em geral. Enxaqueca e inquietação também fazem parte disso, pelo que a intensa percepção da dor é mais difícil de suportar para muitos. Isso provavelmente decorre do fato de a transmissão da dor no sistema nervoso central ser mal regulada e as queixas serem causadas por ela.

Como a síndrome dolorosa, como já mencionamos, ainda não foi adequadamente pesquisada, a medicina convencional se limita a tratá-la com analgésicos - algumas dessas terapias são complementadas com exercícios de relaxamento, cursos antiestresse e exercícios. Mas isso é realmente tudo? O tratamento a longo prazo com analgésicos, em particular, tem seus perigos, pois o uso de longo prazo pode causar danos ao coração, rins e fígado. Portanto, não é de admirar que muitas das pessoas afetadas estejam procurando alternativas naturais à medicação para acabar com sua provação e, finalmente, poder viver sem dor novamente.

Óleo CBD para fibromialgia - ajuda eficaz da natureza?

Alguns estudos mostram que o sistema endocanabinoide de quem sofre dessa síndrome não funciona de maneira ideal. Este é um controle muito especial do corpo, que não só mantém sob controle a transmissão de substâncias mensageiras, mas também a regulação da temperatura, percepção da dor e hormônios. Portanto, sempre garante o equilíbrio ideal do organismo. A pesquisa sugere que existe uma ligação direta entre os sintomas da fibromialgia e a falta de endocanabinóides nos pacientes. É aqui que entra o CBD - a substância não psicoativa da planta de cannabis se fixa nos receptores endocanabnóides e efetivamente garante o equilíbrio.

Experiências de fibromialgia - quão bem o óleo CBD funciona?

Muitas pessoas agora optam por usar canabidiol para combater sua dor e desconforto. É muito fácil de tomar: você escolhe um óleo de canabidiol de alta qualidade (neste caso, de preferência com um teor de ingrediente ativo de 10 por cento ou mais) e simplesmente o dribla debaixo da língua. A razão é prática: assim, o preparado é melhor absorvido pela mucosa oral e pode, assim, ir direto para a corrente sanguínea. Muitos relatos de experiência e estudos mostram que o efeito ocorre após 15 a 20 minutos e dura entre quatro a seis horas.

As pessoas afetadas se sentiram mais sem dor, mais relaxadas e mais concentradas, o que tornou sua atitude em relação à vida e ao dia a dia muito mais positiva. A dosagem das gotas deve ser ajustada individualmente, uma vez que o efeito da preparação de cânhamo está diretamente ligado à constituição individual (por exemplo, peso, porcentagem de gordura corporal, idade) do usuário. Em geral, você deve começar com uma pequena dose (por exemplo, duas gotas três vezes ao dia) e pode ser aumentada para até 10 gotas por ingestão.

O CBD causa dependência e os efeitos colaterais?

Como o CBD não tem efeito psicoativo, não há risco de dependência com este canabinóide - ao contrário do THC. Os efeitos colaterais também não são mencionados com frequência, embora em alguns casos possam ocorrer secura leve ou pequenos problemas digestivos. No entanto, isso é muito raro. É aconselhável experimentar o remédio você mesmo e fazer suas próprias experiências com ele para verificar sua própria reação a ele.

No que diz respeito aos sintomas complexos da fibromialgia, a experiência mostra que um estilo de vida saudável pode aumentar o efeito do CBD. Além de uma dieta balanceada, isso inclui exercícios suficientes e técnicas de relaxamento, como ioga e meditação, após um sono suficiente. Tente evitar o estresse sempre que possível e organize seus próprios rituais de "relaxamento", como banhos quentes ou caminhadas na floresta. Em geral, quanto melhor você se cuidar, mais livre de dor você se sentirá.

Conclusão: Os  produtos de CBD compensam naturalmente o sistema endocanabinóide “fora de sincronia” das pessoas que sofrem de fibromialgia. É importante dar preferência a produtos de espectro total e não confiar em isolados, pois são menos eficazes. Esses produtos podem oferecer uma alternativa valiosa ao Optiaten e outros analgésicos e apresentam um potencial muito baixo para efeitos colaterais. No entanto, como cada caso é individual, é importante falar com o médico assistente em caso de dúvida para obter o melhor resultado possível.

 texto original em alemão

https://www.golfsportmagazin.de/gesundheit/cbd-oel-wie-ist-die-erfahrung-mit-der-anwendung-bei-fibromyalgie/?noamp=available&cn-reloaded=1

 

 

 

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Degustação da Live Fibromialgia - E agora? ESTADO DE PERNAMBUCO

 


 Só uma amostrinha.... Para ver todo vídeo, acesse o canal da Abrafibro no YouTube.  É só digitar @abrafibro lá na busca no YouTube. Inscreva-se no canal, ative o sininho...

Hoje realizamos a Live com a Jornalista e mais nova voluntária da Abrafibro, a Diva Cordeiro. Recifense diagnosticada com Fibromialgia, que quer ajudar o povo pernambucano a enfrentar a síndrome e desenvolver políticas públicas para o Estado, bem como, acionar órgãos que forem necessários para o cumprimento da legislação que já existe, que beneficia os fibromiálgicos. Vamos conhecê-la e apoiá-la. Assista ao vídeo da nossa live. https://youtu.be/LEacTrhFM24

12 de Maio: dia de Conscientização, Visibilidade, Políticas Públicas, Respeito e Dignidade na luta do Fibromiálgico


 

Hoje é o dia Mundial da Fibromialgia, não é para aniversário, mas para Conscientização, Visibilidade, Políticas Públicas, Respeito e Dignidade na luta contra essa síndrome que afeta o dia a dia do paciente. Os parabéns vai para todas as guerreiras e guerreiros que lutam corajosamente para conscientizar familiares e amigos com muita garra e Fibra. Hoje é o seu dia, portanto tire um tempo para si, para um momento de reflexão... 🙏🌺🌻🌹🌹🌹

GA ALAGOAS - ABRAFIBRO

Texto de Paulecio Alves (https://www.facebook.com/elder.alves.184

Perfil do GA ALAGOAS https://www.facebook.com/profile.php?id=100005875576859

Programa “Roda Viva” desta quarta (12) fala sobre o dia Internacional da Fibromialgia - entrevistada Simone Eli Bombardi


 

Foto: Simone Eli Bombardi, vice-presidente da Associação Brasileira dos Fibromiálgicos (AbraFibro)

A Vice Presidente da ABRAFIBRO -Associação Brasileira de Fibromiálgicos e Administradora do Grupo de Apoio Fibromiálgicos Maranhão, Simone Eli Bombardi concedeu entrevista no programa "Roda Viva" em alusão ao Dia do Enfrentamento à Fibromialgia.

Leia a entrevista em https://educadora560.com.br/programa-roda-viva-desta-quarta-12-fala-sobre-o-dia-internacional-da-fibromialgia/

 

12 DE MAIO

DIA INTERNACIONAL DA FIBROMIALGIA


Um dia para Conscientizar toda a sociedade, daqueles que sofrem com Fibromialgia diariamente.

 

 
 




 

Em homenagem ao 12 de Maio.. Dia da Fibromialgia!



O trabalho exclusivo do Fotógrafo Renato Araújo, de São Luís do Maranhão em homenagem aos pacientes.

Traduzindo em imagens alguns dos vários sintomas sentidos de fato, por modelos e pessoas reais diagnosticadas com a síndrome.


A Abrafibro não tem palavras para expressar tamanha gratidão pelo envolvimento, profissionalismo e voluntariado de cada um dos envolvidos.


Cada um de nós sentimos em maior ou menor escala, alguns com todos os sintomas...  outros com apenas alguns, mas de forma ampla, unidos em busca do conhecimento e a luta de melhores tratamentos e políticas públicas dignos!


A sociedade precisa conhecer e entender que não é mi, mi, mi... Tampouco frescura!



@renatoaraujofotografias


Foto: Renato Araújo

Produção e edição: Simone Eli Bombardi

Music:memories.mp3, Source:icons8

DIA DA ENFERMAGEM!


 

    A todos esses profissionais maravilhosos da enfermagem, que num misto de profissionalismo, empatia, doação, fazem um mundo melhor no tratamento dos pacientes!

     Do auxílio aos médicos ao doente...seja numa clínica ou hospital.. e principalmente.. aos enfermeiros da Linha de Frente da pandemia...

     Profissionais exímios que não medem esforços para ajudarem a favor da Vida!

     A vocês... Todo o nosso respeito e admiração...

    Feliz Dia da Enfermagem!


#fibromialgia #fibromyalgia #dor #diadoenfermeiro #diadaenfermagem #enfermagem

Maranhão retoma suas atividades!

 



Desta vez com o município de Bacuri - Ma!


A vereadora Célia Regina Carvalho Cunha, compreendendo a gravidade dos sintomas da fibromialgia, protocola junto ao município, o projeto de Lei, que institui dia 12 de maio, Dia da Fibromialgia, assim como direito a filas preferenciais nós estabelecimentos.


@abrafibro

https://instagram.com/reginazelauro?r=nametag

@gafibromalgiamaran.


Nós da Abrafibro, agradecemos a nobre vereadora, por abraçar a causa em prol das pessoas acometidas que tanto necessitam deste benefício.


#12demaio #diadafibromialgia #fibromialgia #fibromyalgia #dor #dorcronica #filaspreferenciais #abrafibro #gafibromialgiamaranhao

#dornaoefrescura

terça-feira, 11 de maio de 2021

12 de Maio com a ABRAFIBRO... ANOTE!

12 de Maio
Dia Mundial de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia


Falar muito para conscientizar a Sociedade, para apoiar os pacientes e lutar por políticas públicas no Brasil, que reconheçam nossas limitações e dificuldades.

Serão 3(três) eventos no mesmo dia.

1)



12 DE MAIO
DIA INTERNACIONAL DA FIBROMIALGIA

Em alusão ao Dia do Enfrentamento à Fibromialgia também no Maranhão, a Vice Presidente da ABRAFIBRO -Associação Brasileira de Fibromiálgicos e Administradora do Grupo de Apoio Fibromiálgicos Maranhão, Simone Eli Bombardi convida para esta entrevista.
Vamos falar sobre essa doença crônica e sem cura, assim como sobre o trabalho que desenvolvemos, na busca pelo reconhecimento, acolhimento e políticas públicas voltadas aos pacientes acometidos, não só no Estado do Maranhão,  mas também em todo Brasil.

Um dia para Conscientizar toda a sociedade, daqueles que sofrem com Fibromialgia diariamente.

Quando?
12 de Maio
Às 09 HS da manhã

Onde?
Rádio Educadora AM - Maranhão.




2) 



Povo Fibromiálgico de Pernambuco
Vamos conversar com a mais nova voluntária, a jornalista e Fibromiálgica Diva Cordeiro.
Vamos discutir conquistas e lutas para o Estado.

Fibromialgia...
Tenho essa Síndrome, o que fazer?


Será o tema para nosso bate papo.
Vocês estão super convidados!
Convide a Família e Amigos também. 
Podemos esclarecer algumas dúvidas... Ok?

Será no canal da ABRAFIBRO YouTube...
Acesse: 


Ou ao acessar o YouTube digite apenas @abrafibro

Quando?
12hs no dia 12

3) 



Quando?
Amanhã dia 12, às 20hs

No canal da ABRAFIBRO no YouTube


Ou ao acessar o YouTube digite apenas @abrafibro

Nós receberemos o Dr Neury Botega - Psiquiatra, para falarmos sobre:

"O luto e seus impactos em pacientes fibromiálgicos, em tempos de pandemia."

Teremos também o depoimento da nossa Vice Presidente, Simone Eli Bombardi, que está vivendo este momento.

Será uma conversa com este renomado profissional, para melhor compreensão e, com o ganho de ferramentas para enfrentar essa realidade.


Serão eventos elaborados pensando no paciente brasileiro, dentro da nossa realidade desses novos conturbados momentos que vivemos.

Essa live conseguimos o Apoio da LIBBS FARMA, que montou uma estrutura exclusiva, em nosso canal, para receber todos os pacientes e suas dúvidas.

Ah, durante a Live das 20hs - EXCLUSIVAMENTE - caso tenha alguma pergunta a fazer, você terá um canal direto, para manter seu anonimato e privacidade.

Você deverá enviar para:
(Escreva apenas durante a Live. Ok? 👍🏻😉


Tudo que estamos realizando é para acolher, orientar, apoiar e ajudar os pacientes fibromiálgicos brasileiros.

Nossa missão há quase 14 anos é dar voz, aos quatro cantos desse país, sobre quem somos e o que precisamo. Mas também, orientar pacientes e familiares sobre responsabilidades no tratamento. 
Você é parte fundamental disso tudo.


Esperamos por todos, para que prestigiem todo este imenso trabalho voluntário.

Agradecemos à Libbs pelo apoio para realização da Live das 20hs.


Recapitulando


Amanhã dia 12.05

9hs na Rádio Educadora AM - Link acima

12hs nosso encontro com o povo Pernambucano em nosso canal no YouTube

20hs fechamos nosso dia com o Dr Neury Botega, também em nosso canal no YouTube.


ABRAFIBRO sempre perto de você.


Sandra Santos.         Simone Eli Bombardi
Presidente.                Vice-Presidente

domingo, 9 de maio de 2021

"𝐎 𝐋𝐔𝐓𝐎 𝐞 𝐬𝐞𝐮𝐬 𝐢𝐦𝐩𝐚𝐜𝐭𝐨𝐬 𝐞𝐦 𝐩𝐚𝐜𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐟𝐢𝐛𝐫𝐨𝐦𝐢á𝐥𝐠𝐢𝐜𝐨𝐬, 𝐞𝐦 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐧𝐝𝐞𝐦𝐢𝐚." (Live 12/05)

 

 

Dia 12/05, às 20h, em nosso canal do Youtube https://www.youtube.com/c/AbrafibroAssocBrasdosFibromiálgicos/, teremos a honra de receber o Dr Neury Botega - Psiquiatra, Professor Titular na Universidade Estadual de Campinas. Membro fundador da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio - ABEPS.

Saber como lidar com o luto não é tarefa fácil... Mas, podemos oferecer algumas ferramentas, para ajudar a passar por esse momento tão delicado.

Contamos com sua presença.  Compartilhe e convide amigos, parentes, pacientes. Esse evento será online e gratuito. Todos são bem vindos!!!!

Instagram

@neurybotega

Facebook: https://www.facebook.com/neury.botega.5

Site: http://neurybotega.blogspot.com/p/o-profissional.html

Apoio: https://www.facebook.com/LibbsFarmaceutica

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Dra Juana - Psicóloga baterá um papo com Sandra Santos Presidente da Abrafibro

 

 

A Sandra Santos - Presidente da ABRAFIBRO será recebida pela Dra Juana - Psicóloga, no perfil dela no Instagram @mjuanalm dia 11.05 às 19hs, para falar sobre a Fibromialgia. Esperamos por você! Agradecemos o convite Dra Juana.

PRECISAMOS FALAR SOBRE FIBROMIALGIA: um bate papo entre Mayra Perazzolli com Sandra Santos e Simone Eli Bombardi

 

 

A Sandra Santos - Presidente  e Simone Eli Bombardi - Vice Presidente da ABRAFIBRO serão recebidas pela Mayra  Pezzarolli - Fisioterapeuta, Ex Profissional Voluntária e responsável pelo perfil DONA DOLORIDA no Facebook.

Serão recebidas dia 13.05 às 19hs lá no Facebook DONA DOLORIDA
https://www.facebook.com/donadolorida , para falar sobre a Fibromialgia. Esperamos por você! Agradecemos ao convite da Mayra Pezzarolli https://www.facebook.com/mayraperazzolli.lima

Esperamos por todos os pacientes e familiares para saberem mais sobre essa síndrome tão difícil.


No Instagram:
@donadolorida
@mayraperazzolli

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Live 11/05/2021 Juana LLabres entrevista Sandra Santos, Presidente da Abrafibro

 


 Juana Llabres é psicóloga, e responsável pelo site http://minhamaetemalzheimer.com.br/
E pelo canal https://m.youtube.com/c/mjlmayol
Vai entrevistar a Sandra Santos - Presidente da ABRAFIBRO.
Esta é uma das várias entrevista que irá realizar no mês da Conscientização da Fibromialgia.

É mais um canal a dar espaço para falarmos e conscientizarmos a sociedade sobre nossa Síndrome.
Assistam, compartilhem, prestigiem... Tudo para recebermos a visibilidade e respeito tão necessários.
Nosso muito obrigada Dra Juana!🙏🏼
@mjuanalm

Evento OnLine em 12/05/2021: Compartilhe este convite!


 

 Em respeito aos pacientes, familiares vítimas do Covid, este ano vamos falar de um sentimento, uma situação que atingiu a grande maioria do povo brasileiro, e claro, aos Fibromiálgicos também.


"𝐎 𝐋𝐔𝐓𝐎 𝐞 𝐬𝐞𝐮𝐬 𝐢𝐦𝐩𝐚𝐜𝐭𝐨𝐬 𝐞𝐦 𝐩𝐚𝐜𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐟𝐢𝐛𝐫𝐨𝐦𝐢á𝐥𝐠𝐢𝐜𝐨𝐬, 𝐞𝐦 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐧𝐝𝐞𝐦𝐢𝐚."


Teremos a honra de receber o palestrante Dr Neury Botega - Psiquiatra, Professor Titular na Universidade Estadual de Campinas. Membro fundador da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio - ABEPS.


Saber como lidar com o luto não é tarefa fácil... Mas, podemos oferecer algumas ferramentas, para ajudar a passar por esse momento tão delicado.


Divulguem!

Muitos precisam dessa orientação.


Será nossa maneira de abraçar todos aqueles que vivem esse sentimento.

Recebam nossos respeitos e nosso apoio.


Instagram

@neurybotega

Facebook: https://www.facebook.com/neury.botega.5

Site: http://neurybotega.blogspot.com/p/o-profissional.html

 

quarta-feira, 5 de maio de 2021

Como a Filosofia está ajudando a entender e tratar a dor

 Como a Filosofia está ajudando a entender e tratar a dor 

Abordagem holística

Atualmente, não existem tratamentos eficazes para a dor crônica em muitos casos.

Isso tem incentivado pesquisadores de várias disciplinas a considerar novas abordagens para a dor e seu tratamento.

Alguns deles defendem não apenas a redução do controle medicamentoso da dor crônica ou a busca e o tratamento de mudanças físicas subjacentes, mas, em vez disso, a adoção de uma abordagem que enfoca a pessoa como um todo, a chamada abordagem holística.

A Filosofia é uma dessas disciplinas, que está ajudando a repensar a conceituação da dor, o que pode alterar o modo como se lida com ela, incluindo terapias alternativas à abordagem medicamentosa.

A Dra. Sabrina Coninx (Universidade Ruhr-Bochum, Alemanha) e o Dr. Peter Stilwell (Universidade McGill, Canadá) estão entre os pesquisadores que estão estudando como abordagens filosóficas podem ser usadas para desenvolver novas maneiras de pensar sobre a dor e seu tratamento.

"A pesquisa e a prática clínica da dor não acontecem no vácuo, elas envolvem suposições implícitas em relação ao que é a dor e como ela pode ser tratada," detalha Coninx. "Nosso objetivo é lançar uma luz sobre essas suposições e descobrir como podemos pensar de novas maneiras sobre a dor e seu gerenciamento com a ajuda de abordagens filosóficas."

Ver os pacientes como um todo

Usando uma fundamentação filosófica, os dois pesquisadores desenvolveram uma abordagem holística, integrativa e orientada para a ação.

Em termos específicos, eles sugerem três coisas.

  • 1

    Lidar com a dor deve envolver mais do que apenas procurar e tratar as alterações fisiológicas subjacentes. Uma abordagem holística coloca o foco nos pacientes como um todo e cria espaço para suas experiências, preocupações, expectativas e narrativas. A influência das práticas socioculturais na geração da dor crônica também deve ser levada em consideração. Por exemplo, pacientes com dor são frequentemente encorajados inicialmente a se protegerem de lesões e evitar atividades físicas, o que pode ser útil no início, mas pode contribuir para a cronificação da dor no longo prazo.

  • 2

    A dor crônica deve ser entendida como um processo dinâmico em que diversos fatores interagem de forma não-linear. Por exemplo, a causa inicial da dor não é necessariamente a causa de sua cronificação e também não precisa ser o fator mais crucial no tratamento. Sendo assim, a complexa interação de experiências subjetivas, expectativas, padrões de comportamento aprendidos, reorganização neural, estigmatização e outros fatores precisam ser considerados.

  • 3

    Os pacientes devem ser encorajados a interagir com seu ambiente e identificar possibilidades de ação. A abordagem filosófica parte do pressuposto de que a dor crônica altera fundamentalmente a forma como os pacientes se percebem e se relacionam com o meio ambiente.

De acordo com esta nova abordagem, o tratamento da dor crônica deve tanto ajudar o paciente a perceber as opções de ação positivas e pessoalmente significativas, quanto a se ver como capaz de agir novamente.

Assim, há menos foco no corpo como um obstáculo e, em vez disso, os pacientes prestam mais atenção em como podem superar as limitações, dizem os dois pesquisadores.

Checagem com artigo científico:

Artigo: Pain and the field of affordances - An enactive approach to acute and chronic pain
Autores: Sabrina Coninx, Peter Stilwell
Publicação: Synthese
DOI: 10.1007/s11229-021-03142-3

 

texto original

https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=filosofia-ajuda-entender-tratar-dor&id=14699