Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

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Mostrando postagens com marcador canabis para tratamento. Mostrar todas as postagens
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quinta-feira, 16 de julho de 2020

Cultivo de broto verde de Adam para tratamento da fibromialgia

 

Um agricultor de West Wight com uma diferença tem como objetivo colocar a Ilha no centro de um grupo líder mundial que trabalha no entendimento e tratamento da fibromialgia e condições relacionadas.

Adam Mawer, 44 anos, está entrando em seu segundo ano de cultivo de plantas de maconha sob licença do Ministério do Interior. Trabalhando com a The Future Clinic em Cowes, especializada no tratamento da fibromialgia, pesquisadores da Universidade de Southampton e dos Laboratórios Cambridge, ele está investigando a ligação entre a debilitante condição de longo prazo e o alívio que os produtos medicinais de cannabis podem trazer.

A causa exata da fibromialgia é desconhecida, mas causa dor intensa em todo o corpo e acredita-se estar relacionada a níveis anormais de substâncias químicas no cérebro e alterações na maneira como o sistema nervoso central transmite mensagens de dor ao redor do corpo.

Após quase quatro anos de dor inexplicável e visitas a vários especialistas, Laurie, a parceira de Adam, foi finalmente diagnosticada com a doença há cerca de dois anos. Adam estava procurando uma alternativa aos vários medicamentos fortes que ela receitou, que trouxeram efeitos colaterais indesejados, e isso levou ao lançamento de uma nova carreira para o empresário da ilha, cuja família vive aqui há mais de 40 anos. 

Laurie descobriu que os canabinóides, naturalmente encontrados nas plantas de cannabis, eram a maneira mais eficaz e natural de gerenciar seus sintomas, mas Adam descobriu que havia pouco entendimento e muito menos pesquisa sobre por que ou como eles funcionavam. O mais preocupante é que mais de 80% dos extratos de maconha usados ​​no Reino Unido são importados da Europa Oriental ou da China, com testes independentes mostrando que a qualidade é altamente variável. A legislação rigorosa sobre drogas no Reino Unido exige padrões constantes e confiáveis, então Adam partiu para fornecer o que era necessário.

Depois de passar por rigorosas verificações do governo e da polícia, ele finalmente recebeu uma licença em abril do ano passado para cultivar cannabis com baixo teor de THC em sua fazenda de cânhamo na ilha de 60 acres e plantou rapidamente sua primeira colheita. Os vínculos com a Sociedade de Fibromialgia da Ilha de Wight levaram a uma reunião com o Dr. Gary Lee, da Future Clinic, e agora eles colaboraram em uma série de pesquisas para descobrir mais sobre como os canabinóides podem ajudar no tratamento da fibromialgia e condições relacionadas.

Nisto, eles foram apoiados pela empresa local Wight CBD e outros profissionais médicos da Ilha, com o membro da PM da ilha de Wight, Bob Seely, ajudando nas negociações com o Ministério do Interior. Adam está atualmente esperando uma variação em sua licença para permitir que ele não apenas cultive cannabis, mas também fabrique uma variedade de produtos derivados de cannabis. Isso dará total rastreabilidade e controle de qualidade aos extratos que serão utilizados no Reino Unido, além de confiança para a profissão médica e os consumidores.

Uma vez concedida, a licença abrirá o caminho para uma instalação de pesquisa e desenvolvimento de vários milhões de libras, proporcionando emprego durante todo o ano para os ilhéus e, diz Adam, financiamento anual substancial para as boas causas da ilha.

Falando após o lançamento do novo site da Vecticanna, a empresa que ele criou para fabricar os produtos Adam disse: “Este é um momento realmente emocionante para a empresa. A expansão trará oportunidades de emprego significativas e significa que a Ilha pode se tornar um líder mundial na compreensão e tratamento de várias condições relacionadas à dor.

Existem mais de oito milhões de pessoas que sofrem de dores inexplicáveis, portanto o mercado potencial é enorme. O clima e o clima da ilha nos proporcionam uma vantagem geográfica fantástica, da qual queremos aproveitar ao máximo, e estou ansioso para que outros ilhéus façam parte dessa jornada. ”

texto original

tradução pelo Google Tradutor por Ariane Hitos, assessora

segunda-feira, 27 de abril de 2020

"O que dizem as pesquisas que contestam o uso medicinal da maconha"

Imagem ilustrativa.

Ao mesmo tempo em que o Brasil assistiu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitir o registro e venda de substâncias ditas popularmente como "medicinais" à base de maconha, foi alertado pelo próprio órgão sobre a falta de estudos que assegurem a eficácia das mesmas. Razão essa que fez com que a agência decidisse por classificar esses fármacos como "produtos" e não "medicamentos". O cultivo da planta, além disso, para fim medicinal, foi integralmente vetado pela Anvisa.

A grande quantidade de componentes da planta e as interações complexas entre essas substâncias tornam o estudo da erva uma tarefa complexa. E os efeitos dos tratamentos dependem da concentração de cada composto nos medicamentos, sobretudo do tetrahidrocanabinol (THC), responsável por provocar "euforia" mas que também pode induzir psicoses e outros problemas."


Até hoje, grande parte das pesquisas conceituadas revela que existem, sim, evidências de benefícios, no entanto, os indícios são pouco encorajadores. Alguns estudos, inclusive, classificam os efeitos como "marginais" e, em outros casos, alertam que o uso de medicamentos à base da erva podem ser muito prejudiciais.

Abaixo, três pesquisas que contestam o uso da cannabis para fins medicinais:

1. Cannabis não ajuda contra dependência em cocaína

Para atestar se a cannabis poderia ajudar pacientes durante o tratamento de reabilitação da dependência de cocaína e crack, pesquisadores descobriram que o consumo da planta nessas circunstâncias, na verdade, acaba por piorar o quadro clínico dos pacientes. A análise foi publicada no periódico Drug and Alcohol Dependence.

Alguns dependentes costumam recorrer à maconha com o intuito de amenizar a ansiedade provocada por drogas como o crack e a cocaína, prática já endossada por pesquisadores, mas que foi, recentemente, contestada por membros do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (GREA) e do Laboratório de Neuroimagem dos Transtornos Neuropsiquiátricos (LIM) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Eles acompanharam 123 participantes, ao todo. Alguns eram dependentes de cocaína e também faziam uso de cannabis, outros, dependentes de cocaína que não consumiam maconha, além de pessoas voluntárias sem histórico de uso de drogas."


A longo prazo, a associação dessas duas substâncias não ajudou os dependentes a deixar de consumir cocaína, não aliviou os sintomas de ansiedade e ainda piorou seu quadro clínico. Segundo os pesquisadores, os dependentes que já apresentavam déficits neurocognitivos antes de consumir maconha foram ainda mais afetados após fazer uso da erva.

"Um quarto daqueles que não fumou maconha conseguiu controlar o impulso de usar cocaína, enquanto só um quinto não teve recaída entre os que supostamente se beneficiariam da estratégia de redução de danos", disse o pesquisador Hercílio Pereira de Oliveira Júnior, um dos autores da análise, à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). "O uso pregresso de maconha não traz melhoras de prognóstico no longo prazo, o estudo até sugere o contrário".

2. Efeito contra muitas doenças é "marginal"

Uma revisão sistemática e meta-análise de 2015 revelou que não há efeito significativo do uso de medicamentos à base de cannabis, com quantidades idênticas de tetrahidrocanabinol (THC) e canabidiol (CBD), componentes da planta, para o tratamento de doenças ligadas ao sistema nervoso. Um estudo do Centro de Pesquisa de Abuso de Substâncias entre Jovens, da Universidade de Queensland, publicado na revista The Lancet, uma das mais conceituadas de medicina, endossa a revisão."

"A pesquisa classifica os benefícios dos produtos à base da erva como "marginais", e revela que evidências sobre a eficácia desses medicamentos são escassas no Canadá e nos Estados Unidos, pioneiros na permissão de venda de medicamentos feitos a partir da cannabis.

Em pacientes com esclerose múltipla, por exemplo, o uso medicinal da cannabis pode reduzir as dores causadas pela doença, mas o nível da redução é "modesto", diz a pesquisa. Para o tratamento contra a depressão, além disso, evidências de eficácia são "muito baixas", considera."

"Em casos de dores e incômodos (náusea, vômito, dor e sono) enfrentados por pacientes com câncer em cuidados paliativos, são raras as evidências de que remédios à base de maconha podem ajudar, em comparação com placebos - procedimentos médicos não fármacos que atuam de forma "psicológica". São fracas, sobretudo, as evidências de que o THC sintético estimula o apetite perdido por pessoas portadoras da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida  (AIDS).

Os efeitos existem, mas se mostram "marginais" e há escassez de pesquisas, defende o estudo, e, por isso, pesquisadores sugerem que, antes da recomendação de medicamentos à base de cannabis, sejam buscadas outras alternativas com eficiência já comprovada. Médicos canadenses e dos EUA, inclusive, relutam em recomendar medicamentos feitos a partir da erva, pela falta de base científica sobre sua eficácia.

3. Falta de comparação com outros medicamentos

Outro estudo publicado na revista acadêmica de medicina The Journal of Family Practice orienta, como os pesquisadores de Queensland, que medicamentos à base de maconha somente sejam recomendados caso outras opções de tratamento tenham sido totalmente descartadas. Os autores do artigo argumentam que, "embora muitas reivindicações tenham sido feitas a respeito dos efeitos terapêuticos da cannabis, poucas delas têm base científica que as fundamentem"."

"Pacientes que são medicados com fármacos à base de maconha em tratamentos contra náusea e vômito provocados pela quimioterapia, embora se tenha conhecimento sobre a "sedação" como potencial efeito benéfico, são mais prováveis (quando comparados a pacientes recebendo outros antieméticos - remédios que combatem o vômito) a deixar os estudos, devido a efeitos adversos, incluindo tonturas, disforia, depressão, alucinações e paranoia.

"Para as condições que se qualificam para o uso desses medicamentos, de acordo com as leis estaduais norte-americanas, como insônia, hepatite C, doença de Crohn, ansiedade e depressão, entre outros, a evidência [da eficácia de medicamentos de maconha] é de qualidade muito baixa ou inexistente", contesta o estudo. "Uma revisão sistemática de 2014 constatou que canabinoides têm eficácia desconhecida em tratamento de sintomas relacionados à doença de Huntington, síndrome de Tourette, distonia cervical e epilepsia"."


Entre as pesquisas, uma revisão bibliográfica sobre o uso de cannabis contra dor crônica e neuropática descobriu efeitos positivos em vários de seus ensaios. No entanto, esse e a maioria dos outros estudos que defendem o uso medicinal da maconha não comparam, durante as análises, os efeitos da cannabis com outros analgésicos, diz o artigo."


Texto original: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/o-que-dizem-as-pesquisas-que-contestam-o-uso-medicinal-da-maconha/
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sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Óleo de CBD na fibromialgia: qual o papel do sistema endocanabinóide

Óleo de CBD na fibromialgia: qual o papel do sistema endocanabinóide


Resultado de imagem para canabidiol
imagem do Gazeta do Povo (Google Imagem)

Um processo complexo pode estar por trás do efeito CBD na fibromialgia. Acredita-se que o efeito analgésico possa ser atribuído ao fato de que o canabidiol interrompe as vias de impulso nervoso no cérebro. Isso deve permitir influenciar positivamente a percepção da dor. Além disso, o CBD é capaz de influenciar os níveis de serotonina. A serotonina é uma substância mensageira endógena, também conhecida como "hormônio do bem-estar". Ainda mais interessante, no entanto, é que um estudo de 2016 fornece evidências de que uma deficiência nos canabinóides do corpo pode ser a causa da dor crônica.

Uma teoria diz que se os canabinóides são tomados de fora, eles podem ter um efeito positivo nos sintomas persistentes. No entanto, essas são novas descobertas. Para poder dar recomendações claras de ação para os pacientes, mais estudos devem ser seguidos primeiro. Especialmente porque a fibromialgia pode ser atribuída a várias causas. Se o extrato de cânhamo é realmente útil na fibromialgia, deve ser tentado individualmente.

CBD: Efeito na fibromialgia


Os usuários estão convencidos de que o CBD é uma adição útil ao tratamento convencional da fibromialgia. De fato, o extrato da planta do cânhamo tem um efeito positivo no metabolismo inflamatório e na dor crônica. Os efeitos relatados do canabidiol nos sintomas vegetativos acompanhantes, resultantes do quadro clínico complexo, não devem ser subestimados. Dessa forma, o CBD deve ajudar a superar os distúrbios do sono, descansando o corpo das pessoas afetadas pela substância. Este último é particularmente importante para pacientes com fibromialgia. Afinal, o estresse pode levar a tensão e, portanto, tensão. Isso pode agravar as condições de dor aguda e crônica.

Quais estudos confirmam o efeito do óleo CBD na fibromialgia?

A ciência está investigando se o óleo CBD pode realmente ajudar na fibromialgia. Estudos individuais fornecem as primeiras indicações disso. Um estudo de 2017 discutiu a tese de que o CBD poderia reduzir a atividade de certas células cerebrais chamadas glia. Estes devem desempenhar um papel importante na sensibilização central e, portanto, também na fibromialgia. O CBD poderia aliviar os sintomas intervindo na sensibilização central. A propósito: A sensibilização central provavelmente se baseia em uma atividade alterada dos neurônios. Como resultado, a dor é sentida como mais forte - até os leves toques são descritos pelos pacientes como desagradáveis.

Embora a pesquisa sobre CBD e fibromialgia ainda esteja iniciada, existem vários estudos que podem incentivar as pessoas afetadas. Por exemplo, os estudos se concentraram na extensão em que o CBD pode ajudar pessoas com dor crônica. Um total de 11 estudos foram examinados em uma revisão. O resultado: sete dos onze estudos chegaram à conclusão de que extratos da planta de cânhamo, como cannabis e CBD, podem ajudar a aliviar a dor.

Outro estudo examinou o efeito do CBD na sinalização endocanabinóide. O foco estava nos chamados hormônios glicocorticóides. Estes são hormônios que podem ter um efeito positivo a curto prazo no corpo. A longo prazo, no entanto, afetam negativamente as funções metabólicas, imunorreativas e cardiovasculares. Um estudo forneceu evidências de que o CBD parece estar ligado à sinalização endocanabinóide.

Óleo de CBD na fibromialgia - experiências do usuário

Usuários de óleo de CBD relatam que se sentem mais relaxados e menos estressados ​​ao tomá-lo. Além disso, o extrato da planta do cânhamo pode obviamente melhorar a qualidade do sono sentida subjetivamente. Alguns usuários afirmam que sentem menos dor ao tomar óleo de CBD. A forma em que o óleo CBD afeta o corpo na fibromialgia deve ser testada individualmente.

tradução do texto
https://www.krankenkassenzentrale.de/wiki/cbd-fibromyalgie#

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

FDA reprime produtos de CBD que fazem reivindicações não comprovadas da terapia da dor

FDA reprime produtos de CBD que fazem reivindicações não comprovadas da terapia da dor

O FDA continua seus esforços para conter a proliferação de produtos que alegam conter canabidiol e comercializados como tratamentos para dores agudas e crônicas.
A preocupação da agência assumiu recentemente a forma de uma
carta de aviso conjunta com a Federal Trade Commission para a Rooted Apothecary
LLC, de Naples, na Flórida, por vender ilegalmente produtos não aprovados que
contenham CBD on-line, com alegações sem fundamento de que os produtos tratam
dores e dores de ouvido nos dentes. bebês, entre outras condições ou doenças.
"A cannabis e seus derivados estão sujeitos às mesmas
leis e exigências dos produtos regulamentados pela FDA que contêm qualquer
outra substância", disse o comissário interino da FDA, Ned Sharpless, MD,
em um comunicado à imprensa. "Enviamos inúmeras cartas de aviso que se
concentram em questões importantes de saúde pública para as empresas da CBD, e
essas ações devem enviar uma mensagem ao mercado mais amplo sobre o cumprimento
dos requisitos da FDA. À medida que examinamos possíveis caminhos regulatórios
para a comercialização legal de produtos de cannabis, a proteção e a promoção
da saúde pública por meio de tomadas de decisões sólidas e baseadas na ciência
continuam sendo nossa principal prioridade. ” Conforme descrito na carta de
advertência emitida ao Rooted Apothecary, a empresa utilizou as páginas dos
produtos, através de sua loja on-line e sites de mídia social, para fazer
alegações infundadas sobre seus produtos CBD; alguns dos produtos também foram
comercializados ilegalmente como suplementos alimentares. Exemplos de
reivindicações não suportadas feitas pela empresa incluem o seguinte:
“Evidências crescentes sugerem que o óleo CBD é uma opção poderosa para dor,…
ansiedade… e autismo. … Parece uma opção atraente e segura para as crianças. ”
A FDA e a FTC solicitaram respostas do Boticário Raízes
dentro de 15 dias úteis, informando como a empresa corrigirá as violações.
Diferentemente dos medicamentos aprovados pelo FDA, o processo de fabricação de
produtos CBD não aprovados não foi sujeito à revisão do FDA como parte do
processo de aprovação de medicamentos, e não houve avaliação do FDA sobre se
esses produtos são eficazes para o uso pretendido, qual é a dosagem adequada:
como eles poderiam interagir com medicamentos aprovados pela FDA ou se eles têm
efeitos colaterais perigosos ou outras preocupações de segurança, de acordo com
a agência. "Reconhecemos que existe um interesse público significativo em
maconha e compostos derivados de maconha", disse a vice-comissária-chefe
da FDA, Amy Abernethy, MD, PhD. "No entanto, precisamos trabalhar juntos
para preencher as lacunas de conhecimento sobre ciência, segurança e qualidade
de muitos desses produtos".


Com base em um comunicado de imprensa da FDA.

Texto Original https://www.painmedicinenews.com/Online-First/Article/11-19/FDA-Cracks-Down-on-Cannabidiol-Products-Making-Unproven-Pain-Therapy-Claims/56521?sub=E6C615CF6850A5C7312FFBF2A5A3882FA64EC79FC25564B9BC6AD40542B7611&enl=true&dgid=X3681092&utm_source=enl&utm_content=2&utm_campaign=20191118&utm_medium=button



Quem é o FDA?
A Food and Drug Administration (FDA ou USFDA) é uma agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, um dos departamentos executivos federais dos Estados Unidos. A FDA é responsável pela proteção e promoção da saúde pública através do controle e supervisão da segurança alimentar, produtos de tabacosuplementos dietéticos, prescrição e over-the-counter medicamentos farmacêuticos (medicamentos), vacinas, biofarmacêuticos, transfusões de sangue, dispositivos médicos, radiação eletromagnética (ERED), cosméticos e alimentos para animais[3] e produtos veterinários. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Food_and_Drug_Administration) 

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O que é maconha medicinal?

 medical marijuana plant

A maconha medicinal é qualquer parte da planta de maconha que você usa para tratar problemas de saúde. As pessoas usam isso para obter alívio de seus sintomas, não para tentar ficar alto.A maioria da maconha que é vendida legalmente como medicamento tem os mesmos ingredientes que o tipo que as pessoas usam para o prazer. Mas alguma maconha medicinal é especialmente cultivada para ter menos produtos químicos que causam sentimentos de euforia.

 Ingredientes da Maconha Medicinal

medical marijuana strains
As plantas de maconha possuem centenas de produtos químicos, conhecidos como canabinóides. Os dois principais são THC e CBD. THC dá alguns dos efeitos prazeres que os fumantes do pot são procurando, mas também tem alguns efeitos que podem tratar problemas médicos.

Algumas pesquisas sugerem que a CDB pode ser útil para alguns problemas de saúde, mas isso não faz com que você obtenha alta.


*Entendo as siglas - THC, THCA, CBD E CBN
  
Os cientistas identificaram 483 diferentes compostos químicos da cannabis. Para a grande maioria destes, o efeito medicinal ainda não é conhecido. A maioria das pesquisas se concentra em apenas alguns destes compostos e seus efeitos sobre o cérebro.

 

 

 

 

 

Fonte: https://abraceesperanca.com.br/2015/11/canabinoides-conheca-os-principais-compostos-da-maconha-e-suas-propriedades-medicinais/

 continuando...

Como a maconha funciona no cérebro


illustration of mid brain and dopamine molecule

As pessoas que fumam maconha começam a sentir seus efeitos quase que imediatamente, enquanto aqueles que comem podem não sentir por até uma hora.

Quando você fuma, o THC vai de seus pulmões para a corrente sanguínea e faz com que suas células cerebrais liberem a dopamina química, deixando você se sentir alto.

Os especialistas sabem menos sobre o funcionamento da CBD. Eles pensam que pode funcionar às vezes com THC, e às vezes por conta própria, para ter um efeito no cérebro.

Usos para maconha medicinal

                                                 marijuana caregiver

A maconha medicinal pode ajudar a aliviar a dor, náuseas e perda de apetite em pessoas com câncer e HIV. Ainda não há muita pesquisa nessas áreas.Algumas pesquisas sugerem que a maconha medicinal pode diminuir as convulsões em pessoas com epilepsia. Alguns estudos mostram que também pode aliviar sintomas de esclerose múltipla como rigidez muscular e espasmos, dor e micção frequente.


Efeitos secundários de curto prazo



marijuana cigarette smoke

A maconha medicinal pode mudar seu humor, fazendo você se sentir feliz, relaxado, com sono ou ansioso. Também pode interromper sua memória de curto prazo e capacidade de tomada de decisão. Esses efeitos colaterais podem durar de 1 a 3 horas.Grandes doses de maconha medicinal podem fazer com que algumas pessoas tenham alucinações, delírios e paranoia. Pesquisas sugerem que fumar maconha pode causar problemas respiratórios, como a bronquite, pior. 


Efeitos secundários de longo prazo

man coughing

Os fumantes regulares de maconha medicinal podem ter problemas respiratórios, como uma tosse diária e maior risco de infecção pulmonar.Estudos também ligam o uso de rotina a doenças mentais, depressão, ansiedade, menos motivação e pensamentos suicidas entre os jovens. O uso de maconha durante a gravidez pode aumentar o risco de problemas de saúde em bebês. O uso de maconha pode resultar em dependência.

Drogas feitas de maconha

woman holding red pill

A FDA(*A Agencia que funciona como a ANVISA no Brasil - quem submete medicamentos e ervas para venda e consumo) aprovou dois medicamentos que incluem ingredientes também encontrados na maconha. Dronabinol tem THC sintético e é usado para tratar náuseas de quimioterapia e perda de peso extrema em pacientes com AIDS.Nabilone é usado pelas mesmas razões, mas tem um produto químico artificial que é semelhante ao THC.

Formas de maconha medicinal

cannibis edibles

Os usuários fumam maconha medicinal em cigarros ou tubos laminados em papel. Você também pode fabricá-lo em uma bebida, comê-la em alimentos cozidos ou tê-la em forma de pílula. Os efeitos de uma pílula de maconha podem ser fortes e duradouros. Isso dificulta a previsão de como isso afetará uma pessoa. Também pode ser inalado através de vaporizadores. Os receptores de canabinoides também foram encontrados na pele. Alguns usam maconha tópica para dor e inflamação. Mais pesquisas são necessárias***. 

Fonte:https://www.webmd.com/brain/ss/slideshow-medical-marijuana?ecd=wnl_fib_110717&ctr=wnl-fib-110717_nsl-promo-v_2&mb=zIO2Trxt3XuHX1VhofTIWChonS%2fH3cwyBxN3j2c9bDc%3d


E no Brasil, qual é a real situação do uso da canabis medicinal?

O uso da maconha e a discussão sobre a legalização são assuntos polêmicos no Brasil. A maconha é a droga mais consumida no país. 
O primeiro cultivo legal para uso medicinal do país acontece na Paraíba. A Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (ABRACE) é a única no Brasil que produz óleos a partir da maconha para tratamento de várias doenças, com autorização da Anvisa. O plantio foi autorizado pela Justiça Federal.
Químicos, farmacêuticos e agricultores trabalham seis meses no processo de produção até chegar ao óleo de cannabis. 

A ABRACE está fazendo testes com o THC, a substância da maconha que tem efeito psicotrópico, e que ainda não é regulamentada pela Anvisa. Pessoas com mal de Parkinson têm procurado a associação para tomar o extrato de THC. Frederico Waclawovsky faz parte de um grupo de médicos que estuda o uso da cannabis como remédio: “A gente está tendo resultados muito positivos. A gente solicita que as medicações vigentes não sejam descontinuadas. Esse é um tratamento em conjunto”.

A Associação Brasileira de Psiquiatria não reconhece o componente THC da maconha como medicamento. “O único que tem ação medicinal é o canabidiol, porque ele tem o efeito tranquilizante e não afeta diretamente as funções neuronais. O delta 9 TCH acaba antecipando o início da esquizofrenia, uma doença grave em psiquiatria. Tudo isso já está rastreado cientificamente”, afirma Itiro Shirakawa, da Associação Brasileira de Psiquiatria.

Sheila Geriz e Júlio Pinto Neto usam o óleo de cannabis no filho Pedro, que tem crises de convulsão, e comemoram a melhora do filho. A fisioterapeuta do menino, Thaís Andrade, também vê avanços: “Ele chegava muito sonolento, não conseguia fazer a fisioterapia, chegava muito irritado e tinha crises durante a sessão. Depois, ele começou a permanecer mais tempo, menos irritado, isso foi melhorando bastante e a gente conseguiu progredir nos exercícios”. 


Plantações escondidas
A maior área de plantação de maconha no Brasil, conhecida como “Polígono da Maconha”, abrange 13 cidades da Bahia e de Pernambuco, às margens do Rio São Francisco. Quarenta e cinco mil pessoas estão envolvidas no plantio da maconha na região, segundo Paulo Fraga, sociólogo da Universidade Federal de Juiz de Fora.

A maconha é plantada em ilhas que pertencem à União. “Acredita-se que o Polígono da Maconha hoje seja responsável por 40% do consumo da maconha no Brasil”, diz o advogado Paulo César de Oliveira, da reserva da Polícia Militar.
Paulo César faz parte de um grupo de policias militares, promotores e juízes que defendem a legalização das drogas: “Eu não vejo outra solução para tanto encarceramento e morte”. Quase 190 mil pessoas estão presas no Brasil por tráfico de drogas. É um terço da população carcerária.

Guerra contra o tráfico
O combate ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro já dura mais de três décadas. No ano passado, a polícia matou 673 pessoas na capital e na Baixada Fluminense, de acordo com o Instituto de Segurança Pública do RJ.


No começo de junho, moradores de Santa Teresa se reuniram para discutir a violência na região e a política de guerra às drogas na cidade. “Eu acho que a polícia deve se aproximar das pessoas no sentido de comunicar as suas questões. A questão das drogas não pode ser vista como uma questão policial. Debater a legalização é muito importante”, opina Orlando Zaccone, delegado da Polícia Civil.

Zaccone é membro da LEAP, Agentes da Lei Contra a Proibição. São delegados, policias, juízes e carcereiros que são contra a proibição das drogas e defendem a legalização e regulamentação. Segundo a juíza aposentada Maria Lúcia Karam, também integrante da LEAP, as drogas podem ser profundamente destrutivas na vida de uma pessoa, mas a guerra às drogas é muito pior.
Em Fortaleza, a capital mais violenta do Brasil, facções criminosas disputam o domínio do tráfico de drogas. Em um fim de semana, 14 pessoas foram assassinadas por arma de fogo na capital. Nas cenas dos crimes, moradores dizem que o tráfico de drogas é quase sempre a causa da violência. "Sou contra a descriminalização da droga. Não é porque está se perdendo a guerra (contra a drogas) que você tem que se render ao inimigo", diz André Santos Costa, secretário de Segurança Pública do Ceará.

Uso recreativo
Em Campina Grande, na Paraíba, um grupo de quatro pessoas cultivam maconha para uso recreativo em um clube canábico. Eles alugaram uma casa para o cultivo. "É para o nosso consumo. Não vendemos porque seríamos um braço do tráfico", diz um deles.


"..."

Fonte: http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2017/07/uso-e-legalizacao-da-maconha-divide-opinioes-no-brasil.html

País deve autorizar, em 2018, plantio medicinal da maconha

Anvisa pretende fazer consulta pública no fim deste ano

PUBLICADO EM 02/10/17 - 03h00
Rio de Janeiro. O plantio da Cannabis sativa para pesquisa e produção de soluções medicinais deve ser regulamentado ainda no primeiro semestre do próximo ano. A previsão, segundo informações do jornal “O Globo”, é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Conforme o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, afirmou ao jornal, o preço ainda é o principal entrave para o acesso à terapia, que não é oferecida oficialmente pela rede pública nem pelos planos de saúde. Essa situação tem agilizado o processo de regulamentação do plantio de Cannabis sativa para pesquisa e produção medicinal no Brasil.
Até o fim do ano, o protocolo técnico deve estar pronto para ser encaminhado para consulta pública. A expectativa é que esse tipo de cultivo já esteja regulado até o fim do primeiro semestre de 2018.
“As regras vão garantir a padronização e a qualidade da cannabis plantada domesticamente e possibilitar que instituições públicas e privadas cultivem e desenvolvam medicação à base de plantas proscritas no Brasil”, disse Barbosa.
O diretor-presidente lembrou que a Anvisa alterou a regulamentação no ano passado para permitir o registro de medicamentos como o canabidiol e o tetrahidrocannabinol (THC). A medida fixou limites de cada uma das substância nos remédios, de modo que produzam efeito terapêutico, mas não causem dependência.
O primeiro medicamento derivado da cannabis registrado no Brasil, em janeiro deste ano, foi o Mevatyl, destinado ao tratamento clínico de pacientes com esclerose múltipla. O remédio ainda não está disponível nas farmácias, mas será comercializado com tarja preta.
Avanços no país
2017
Em maio, a Anvisa incluiu a Cannabis sativa como “planta medicinal” na lista que define os nomes oficiais de fármacos.
Em janeiro, a Anvisa aprovou o registro do primeiro remédio à base de maconha no Brasil, o Mevatyl.
2016
A Anvisa autorizou a prescrição e manipulação de medicamentos a base
de Cannabis.
2015
A Anvisa retirou o canabidiol da lista de substâncias de uso proscrito, o que facilitou a comercialização de medicamentos que contêm a substância no país.
2014
A Anvisa autorizou a importação da substância pela primeira vez.

Fonte: http://www.otempo.com.br/capa/brasil/pa%C3%ADs-deve-autorizar-em-2018-plantio-medicinal-da-maconha-1.1526665

 

  E a ANVISA, o diz???


Nota Técnica da Anvisa explica regulamentação do uso medicinal de derivados da maconha e a possibilidade de plantio de Cannabis Sativa.

 Por: Ascom/Anvisa Publicado: 25/07/2017 15:02 Última Modificação: 26/07/2017 19:19
 
Ao contrário do que foi publicado em recente matéria do jornal O Globo – e replicado nas redes sociais, a Anvisa não é contrária ao uso da maconha para fins medicinais. Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), como resposta à consulta sobre uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) acerca da regulamentação da Cannabis para “fins medicinais e de bem-estar terapêutico”, a Agência apresentou um quadro geral sobre a situação da regulamentação do plantio para fins de pesquisa e da produção de medicamentos. A Anvisa também esclareceu, na nota, que já existem medicamentos à base de substâncias encontradas na Cannabis, como o THC e o Canabidiol em nosso país. A Anvisa discorda da ADIn porque entende que a regulamentação para fins de pesquisa e da produção de medicamentos já se encontra em processo avançado de elaboração. Na ADIn, além de serem utilizados termos vagos, não há previsão de nenhum mecanismo de controle para garantir que a finalidade do plantio seja efetivamente a pesquisa e a produção de medicamentos, sob o ponto de vista da legislação existente e das evidências científicas disponíveis, como “bem-estar terapêutico”.
No que se refere ao uso, no Brasil, de medicamentos à base de substâncias presentes na Cannabis, a Anvisa não tem qualquer oposição, desde que seu registro seja aprovado pela Agência, mediante dados que comprovem sua segurança e eficácia. Tanto isso é verdade que recentemente foi aprovado, no país, o registro do medicamento Mevatyl®, à base de THC e Canabidiol, indicado para o tratamento sintomático da espasticidade moderada a grave relacionada à esclerose múltipla.
A importação de medicamentos à base Canabidiol e outros canabinoides para uso pessoal também é permitida pela Anvisa. A Agência vem autorizando a importação excepcional desses produtos desde 2014. Atualmente, o procedimento ocorre de acordo com a RDC 17/2015, que define os critérios e os procedimentos para a importação, em caráter de excepcionalidade, de produto à base de Canabidiol em associação com outros canabinoides, por pessoa física, para uso próprio, mediante prescrição de profissional legalmente habilitado, para tratamento de saúde. As orientações para solicitação dessa importação estão no Portal da Anvisa: http://portal.anvisa.gov.br/importacao-de-canabidiol .
O parecer enviado ao STF explica que a Cannabis e suas substâncias são regulamentadas por duas convenções internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU): a Convenção de 1961 sobre Substâncias Entorpecentes, que mantém a planta Cannabis proibida e sob controle e supervisão, com exceção para fins médicos e científicos, e a Convenção de 1971 sobre Substâncias Psicotrópicas, que proíbe o uso do canabinoide Tetrahidrocanabinol (THC), também excetuando fins científicos e propósitos médicos muito limitados, por meio de estabelecimentos médicos e pessoas autorizadas pelas autoridades governamentais. Essas Convenções foram internalizadas em leis e decretos vigentes no país.
Na legislação atual, que a Anvisa cumpre, a maconha é considerada como proscrita, exceto para fins médicos e científicos, de forma controlada e supervisionada. Ou seja: isso não impede a realização de pesquisas e utilização com finalidade terapêutica, sendo possível, inclusive, o registro de medicamento à base de substância e/ou planta proscrita.
Porém, especificamente no que diz respeito ao cultivo da Cannabis destinado a fins científicos ou médicos, incluindo a obtenção de insumo para a fabricação de medicamentos registrados ou para o eventual tratamento de pacientes autorizados pelas autoridades governamentais, entende-se que o tema merece regulamentação ou projeto específico.
A Agência tem realizado diversas ações para elaborar essa regulamentação e criou um Grupo de Trabalho (GT) específico para esse tema. Os integrantes do GT têm realizado reuniões internas e com as autoridades sanitárias de outros países, tais como Israel, Canadá, Holanda, Chile e Estados Unidos, com o objetivo de obter conhecimento da estrutura regulatória e experiências relacionadas ao tema, para subsidiar as discussões atuais.
Para a finalização da proposta de regulamentação, a Anvisa realizará reuniões para ouvir outros órgãos do governo que têm atribuições sobre o tema, bem como pesquisadores da área acadêmica e associações de pacientes.
As ações relacionadas são essenciais para que a atividade regulatória seja conduzida de forma que todos os parâmetros necessários à segurança de uso e acesso sejam considerados no processo.
Vale reiterar que a pesquisa com a Cannabis e seus derivados já é permitida no Brasil, mas, em geral, os pesquisadores dependem de importações. Para realizar o estudo, basta que a instituição interessada solicite autorização à Anvisa. Somente a atividade de cultivo é que se encontra sob elaboração de proposta de regulamentação específica.
A Agência também informou ao STF que, desde 2014, momento em que foi inicialmente demandada, a Anvisa tem agido e buscado as melhores opções regulatórias para o tema. Procedimentos e normas foram editadas e atualizadas, visitas técnicas a outros países foram realizadas, assim como estão sendo conduzidas atividades técnicas para a proposição de uma regulamentação relacionada ao plantio para fins de pesquisa e para uso medicinal.

Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=3470896&_101_type=content&_101_groupId=219201&_101_urlTitle=anvisa-nao-e-contra-uso-para-fins-medicinais&redirect=http%3A%2F%2Fportal.anvisa.gov.br%2Fresultado-de-busca%3Fp_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D1%26_3_groupId%3D0%26_3_keywords%3Dmaconha%2Bmedicinal%26_3_cur%3D1%26_3_struts_action%3D%252Fsearch%252Fsearch%26_3_format%3D%26_3_formDate%3D1441824476958&inheritRedirect=true

Lista oficial de fármacos inclui Cannabis 

Cannabis entrou para a lista das Denominações Comuns Brasileiras. Regras para importação de canabidiol e registro de medicamento com maconha não mudam.
Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 16/05/2017 00:47 Última Modificação: 21/09/2017 13:55
 
A Anvisa atualizou a lista das Denominações Comuns Brasileiras (DCB) com a inclusão de 19 novas substâncias entre produtos biológicos, princípios ativos, excipientes e plantas de interesse da indústria farmacêutica.  
A atualização da lista é uma rotina da Agência, mas a alteração chamou a atenção desta vez pela inclusão da Cannabis Sativa L., a maconha. 
A inclusão, no entanto, não altera as regras para importação de medicamentos com canabidiol ou outros extratos da maconha. A medida também não é uma autorização ou reconhecimento da Cannabis como planta medicinal. Isso porque a DCB é uma lista de nomes oficiais para todas as substâncias que são ou podem vir a ser de interesse da indústria farmacêutica no Brasil.
A nomenclatura é empregada com diversas finalidades, por exemplo pesquisa, informação, importação, entre outros. Assim, a designação de uma DCB para uma planta, não implica em reconhecer que ela é planta medicinal, mas sim que ela tem potencial para ser planta medicinal (pesquisa) ou pode ser reconhecida e importada como planta medicinal (decisões judiciais), ou pode ser utilizada como insumo de um medicamento que receba registro.

Como funciona a lista? 

A lista (DCB) define os nomes oficiais de uma série de substâncias para que a Anvisa e os fabricantes de medicamentos falem a mesma língua. Se um fabricante, por exemplo, pedir o registro de um medicamento, as substâncias precisam aparecer na lista para que o fabricante faça o pedido e a Anvisa inicie a análise, independentemente do resultado. Ou seja, qualquer processo só começa a ser analisado se a substância já constar na lista. 

Mas já não existe medicamento com Cannabis registrado no país? 

O medicamento registrado no Brasil é o Mevatyl ®, que contém substâncias extraídas da Cannabis, mas não a planta em si. Ou seja, o Mevatyl é obtido a partir de extratos isolados da Cannabis. A planta não estava na lista DCB ainda. 

Com a publicação, significa que a Cannabis foi reconhecida como planta medicinal? 

Não. Para que isso aconteça seria necessário que um empresa apresentasse um pedido para registro de um medicamento feito com a planta em si e isso ainda não aconteceu. O registro do medicamento não analisa apenas as substâncias utilizadas, mas todo o processo de extração, síntese e produção do produto. É isso que vai garantir que o produto gere os efeitos desejados de tratamento.

DCB é diferente de Farmacopeia? 

Sim. A DCB é apenas a lista de nomes oficiais. A Farmacopeia é um compêndio de monografias que detalham a forma de fabricação de um medicamento e seus padrões de qualidade para que possam ser registrados no Brasil. 
Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=3401316&_101_type=content&_101_groupId=219201&_101_urlTitle=lista-oficial-de-farmacos-inclui-cannabis-&redirect=http%3A%2F%2Fportal.anvisa.gov.br%2Fresultado-de-busca%3Fp_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D1%26_3_groupId%3D0%26_3_keywords%3Dmaconha%2Bmedicinal%26_3_cur%3D1%26_3_struts_action%3D%252Fsearch%252Fsearch%26_3_format%3D%26_3_formDate%3D1441824476958&inheritRedirect=true


Quer saber mais... Encontramos este artigo de pesquisa: "O medicamento proibido: Como  um derivado da maconha foi regulamentado no Brasil". http://repositorio.unicamp.br/jspui/handle/REPOSIP/320910

Leia também aqui no blog: "O que os especialistas tem a dizer sobre o uso da maconha para o tratamento da Fibromialgia - Fibromialgia e Maconha Medicinal" https://abrafibro.blogspot.com.br/2016/03/o-que-os-especialistas-tem-dizer-sobre.html








 Nota da Abrafibro:
A Abrafibro desconhece quem faça tratamento com base na cannabis. 
Trouxemos o assunto, tendo em vista o grande número de pacientes que nos perguntam sobre o tratamento com esta erva.
Encontramos em várias fontes. Mas nos restringimos em trazer o que encontramos de mais atual e, de fontes com credibilidade sobre o assunto.
Nosso papel é apenas informar.