INDIGNAÇÃO COM OS MÉDICOS PERITOS DO INSS, QUE IGNORAM RELATÓRIOS E LAUDOS MÉDICOS, DANDO ALTA PARA PORTADORES DA SÍNDROME DA FIBROMIALGIA, QUE SE ENCONTRAM INCAPACITADOS PARA EXERCEREM SUAS ATIVIDADE LABORAIS, PORTANTO, “SE NÃO FIZERMOS POR NÓS, QUE O FARÁ?
É do conhecimento de todos, em nosso país, as grandes dificuldades que encontramos na área de saúde, nos Hospitais Públicos, Pronto Socorro, Policlínicas, enfim, pelo SUS, diminuindo um pouco quando usamos convênios médicos em geral, e o melhor vem a ser os tratamentos particulares, onde a maioria da população não tem como fazer uso desse, devido a baixa renda mensal de todos nós trabalhadores.
Mas, quando por motivo de saúde ou aposentadoria, temos que usar o atendimento da Previdência Social, ou seja, entrar com solicitação e documentação através do INSS, acabamos sendo todos iguais, e na hora da doença, onde não estamos em condições de trabalhar, andar, ficar fora do leito, com necessidade de maratonas imensas pelos médicos, fazendo exames diversos, não temos como fugir da burocracia demasiadamente estressante, tendo que conseguir inúmeros documentos solicitados para se conseguir uma licença médica, seja por poucos dias ou mais, não importa, o processo é igual para todos.
Justamente no momento onde você mais precisa de atendimento médico, é quando você tem que conseguir se levantar de madrugada, para entrar em filas homéricas, com pessoas desmaiando, com todos os tipos de problemas de saúde, alguns engessados, outros enfaixados, onde percebemos a gravidade da doença de cada um, conhecendo pessoas que não têm nem um real para uma condução, e que vão a pé ou de ônibus, de lugares afastados, sem ao menos terem tomado um café, alguns vindos diretamente de uma internação no hospital, após terem realizado cirurgias, mancando e se arrastando, e ao olhar o todo, ou seja, todos que estão a espera de atendimento, percebemos que o nível social é totalmente heterogêneo, ou seja, as pessoas que ali se encontram são do nível muito baixo, baixo e médio, poucos do nível alto, sendo esses últimos normalmente sendo representados por um procurador.
Todos tentam chegar bem cedinho, para pegar um bom lugar na fila, aí depois de estarmos alinhados, a demora é por demais da conta, lembro perfeitamente quando passei por isso, por três vezes, faz mal e chega até a doer o coração, pois ninguém merece mesmo, a vontade de deitar, de vomitar, tudo incomoda, é febre e tristeza do lado direito, esquerdo, para qualquer ponto que olhamos, vemos desânimo e dor, cansaço, e ficamos a observar uns aos outros, todos viram e reviram os seus próprios documentos, pensando, será que está tudo em ordem?
A cada um que é atendido, todos estão de olho, para pegar as dicas, saber o que temos em mãos, será que vai ficar faltando alguma coisa? E a perícia? Todos sem dinheiro, pois quando a doença adentra em nossas vidas, é só problema mesmo, gastos com medicamentos e outros extras, que não estavam no nosso orçamento do mês, portanto, a expectativa é grande.
Uns saem xingando, faltou informação de uma empresa em que trabalhou, outro sai chorando, poucos acertam de primeira a documentação completa para prosseguir e marcar a perícia, a maioria volta ao mesmo local várias vezes, sem contar com a maratona de cada um para conseguir montar esse processo burocrático por demais abusivo.
Bem, aí conseguimos marcar a perícia, e no dia em que ela acontece, temos que seguir todas as instruções, senta aqui, vai para lá, espera agora, todos como zumbis, doentes, com dores, sangrando, com fome, sem um tostão, documentação nas mãos e rezando para que dê tudo certo com o médico perito, sentimos medo e pânico, como se estivéssemos fazendo algo ilícito, é incrível esse sentimento na maioria que estão na espera, não tem como.
E lá está a famosa “plaquinha”, “desacatar o funcionário público...”, mas absolutamente nada para que o enfermo se sinta melhor com sua situação desprivilegiada em relação ao todo, tipo documentos, relatórios, sacolas e sacolas com inúmeros exames e chapas, radiografias.
No final, perguntamos: - A senhora poderia me dizer quando é que irei receber o meu benefício?
Então vem a resposta: - O senhor receberá uma carta, constando o banco e quando deverá se apresentar para receber. E quando isso acontece, já se passaram uns três meses, eles pagam direitinho, todos os atrasados, mas até aí você está enforcado de dívidas e dívidas, além de recebermos uma quantia diferente do salário normal, bem abaixo, é quando ficamos mais tristes e desanimados ainda, e somente aqueles que já têm seu patrimônio ou ajuda de família e outros é que podem, depois de toda essa maratona, descansar até a segunda perícia já marcada.
Acredito que todos gostariam de ver os nossos governantes passando por essa, com certeza, assim eles saberiam o que passamos, além de estarmos enfermos, tomando inúmeras pílulas, cheios de dívidas, necessitando cuidar e prover a família, realmente, não é fácil, pois nesse momento de dor é que precisaríamos ter mais sossego, menos problemas, para cuidar de nossas doenças e fatalidades, como acidentes, cirurgias relâmpago, bala perdida e outros.
Conhecendo todo o processo e as horas perdidas para consegui entrar de licença, e receber o benefício, posso falar tranquilamente sobre a minha indignação com o que está acontecendo com os Portadores da Síndrome da Fibromialgia, pois além de passarmos por todos os passos que outros enfermos também têm que passar, somos atendidos como se não tivéssemos absolutamente nada, “uma doença fantasma”, escutando sempre dos médicos peritos “fibro o quê?”. Aí nos tratam sem respeito, sem dignidade nenhuma, ignorando nossos sintomas e dores, nos apalpando nos pontos doloridos de forma grosseira, tipo, será que dói mesmo? Somos então chamados de depressivos, estressados, traumatizados, como se não quiséssemos trabalhar, um tratamento diferenciado, sendo que até conseguirmos o nosso diagnóstico, já percorremos a maioria dos médicos, hospitais, pronto atendimento, psiquiatras, neurologistas, algo assim imensamente cansativo, nos olham com dúvida, e enquanto isso, seguramos o vômito, apertamos as pernas por causa das cólicas, o nervoso e pânico aumentam as dores, fadiga total, sem dormir, e sentados junto com uma multidão, onde não temos faixas enroladas ou cortes no corpo ou feridas para mostrar, tratados como se não tivéssemos absolutamente nada, nossos relatórios e laudos médicos perdem a importância, muitos dos peritos não dão a mínima atenção e acabam dando alta para pacientes que não têm condição alguma de exercer suas atividades laborais, nem com a família, com absolutamente nada,
sendo que três meses é pouquíssimo tempo para se recuperar, e em menos de dois anos, um fibromiálgico de nível médio, aquele que foi diagnosticado em tempo e está sob tratamento adequado, nem esse tem como voltar as suas atividades, os próprios laudos médicos irão comprovar isso, é o mínimo que esperamos da área médica, que tenhamos tempo para ficarmos saudáveis ao ponto de voltar para a nossa vida profissional, familiar, social, enfim.Relatei sobre todas essas dificuldades, para que aqueles que nunca tiveram que passar por isso, tenham uma pequena idéia que como as coisas funcionam, e depois poderem imaginar um enfermo, um paciente com fibromialgia receber alta médica, não conseguir se levantar pela manhã para trabalhar, como foi comigo, não tinha condições de abrir os olhos pela manhã, temos hipersensibilidade à luz, depois os sintomas mais graves são justamente pela manhã, ocorre um terremoto dentro de nosso corpo, é intestino e estômago e tudo se movimentando e funcionando ao mesmo tempo, ânsias de vômito, as pílulas coloridas loco cedo, é realmente de amargar, como trabalhar com todos esses sintomas, se uma pessoa normal, quando está com gripe e febre, não se levanta para nada, fica com frio, por debaixo das cobertas, ou aqueles que estão com dengue, dor pelo corpo todo, diarréia, vômitos, fadiga, tudo isso. Então meus amigos, a Síndrome da Fibromialgia provoca isso tudo, todos os dias, as nossas dores são equivalentes às dores oncológicas, com a grande diferença que a temos todos os dias, e não apenas um ou dois meses, não tem cura, apenas com o uso de vários medicamentos, mudança de vida, diminuição de atividades, da rotina, do número de horas de energia, mais psicoterapia, fisioterapia melhoramos nossa qualidade de vida. Além do mais, a dificuldade em encontrar médicos especialistas nessa área de dores crônicas é enorme, mais o problema de adquirir os medicamentos, pois essa é uma doença de alto custo, medicamentos caros e dificilmente encontrados nos setores públicos. Ainda não temos clínica ou grupo de dores pelo SUS em todas as cidades, poucos podem usar o plano de saúde para as clínicas especializadas, e somente pessoas de nível social alto podem fazer o tratamento nessas clínicas.
Agora, o mais difícil é: como entender o que está acontecendo atualmente nas perícias médicas do INSS? Quem poderia explicar esses absurdos, falta de conhecimento da doença, a indiferença desses médicos peritos em relação a fibromialgia ou fadiga crônica, ou as duas ao mesmo tempo, como no meu caso? Como aceitar que um paciente, portador da fibromialgia, estando sem nenhuma condição física, psíquica e emocional para voltar ao trabalho, receba alta do médico perito, o qual nem avaliou, leu ou examinou os documentos e o paciente, dando alta para essa pessoa que está, além de enferma, com inúmeros problemas causados pela incapacidade física, dificuldades financeiras, muitos sem tratamento adequado, portanto com a doença progredindo, as dores aumentando, e posso dizer isso sem nenhuma dúvida, pois estou na horizontal, literalmente, há mais de oito anos, com apenas duas horas/energia dia, e tive a sorte de encontrar um médico perito competente, que sabendo que tive que usar até cadeira de rodas por quatro anos, e sentindo que eu ainda sentia uma enorme vontade de poder viver normalmente como as outras pessoas, que adoecem e depois ficam boas, acabou me aposentando por invalidez, já que estava nesse processo de passar por inúmeras perícias, um desgaste terrível, não me iludindo em relação a cura dessa enfermidade tão pouco estudada e conhecida, considerada nova, quando há muito tempo já existe, e “não é andaço” como já foi chamada em programas na televisão, “nem doença da moda”, pois “toda doença é ruim”, portanto como estaria na moda? Quem iria querer ter uma enfermidade dessa?
Senhores médicos peritos e senhores que fazem parte de nosso governo, por favor, precisamos de respostas para essas injustiças todas que andam acontecendo, pois nesse mesmo momento, uma amiga da dor, portadora da fibromialgia, que usa seu tempo pequeno de energia para ajudar as pessoas com a mesma doença, recebeu alta de um médico perito, que não a examinou, nem sequer olhou as radiografias, que mostravam os seus quatro pinos colocados em sua coluna a menos de um ano, não leu os relatórios e laudos médicos que também constava que está em tratamento de depressão, simplesmente disse que ela estava de alta, e quando ela perguntou ou argumentou que não conseguia ficar de pé, que tinha dores no final da coluna e nas pernas e... Nada adiantou, pediu a ela que trabalhasse da cintura para cima, sim, “trabalhe então da cintura para cima”, e ponto final?
Sei que não será difícil das pessoas acreditarem no que estou dizendo, aliás, ela realmente teve que retornar ao trabalho, há uns 20 dias talvez, foi duas vezes para o hospital, o seu estado de saúde se agravou, e ontem, dia 10 de junho, foi para o Hospital Nove de Julho, e está internada, tudo isso porque o Sr. Médico perito deu alta quando não poderia ter feito isso, e o pior é que não aconteceu apenas para a Srta. Sandra Santos, está acontecendo com uma freqüência alta, muitos enfermos recebendo alta, tendo que entrar novamente com pedido de licença, não conseguindo, entrando então na justiça, ficando sem seu salário benefício, sem poder pagar suas contas, como também não tendo dinheiro para comprar seus medicamentos, nem comprar a sua comida, como também não podendo se locomover, devido as dores e falta total de dinheiro, e o pior é todos que são “trabalhadores”, que contribuíram para o INSS, pagaram seus impostos devidamente, e todos esses “trabalhadores têm direito a cuidar de sua saúde física e mental, necessitando estar bem em todos os sentidos para exercerem as suas atividades laborais, TODOS NÓS TRABALHADORES TEMOS O DIREITO A CUIDAR DE NOSSA SAÚDE, DIREITO A TERMOS MEDICAMENTOS CEDIDOS PELO GOVERNO, DIREITO AO RESPEITO E DIGNIDADE, DIREITO A TERMOS ATENDIMENTO PELO SUS, JÁ DEVERIAM TER SIDO CRIADOS GRUPOS DE DOR EM TODAS AS REGIÕES, ESTADOS E CIDADES DO BRASIL, POIS A SÍNDROME DA FIBROMIALGIA É UMA DOENÇA, COMO O CÂNCER, AIDS, TUBERCULOSE, ENFIM, ELA EXISTE, DIZEM QUE É INVISÍVEL, MAS NÓS PACIENTES NÃO SOMOS, ESTAMOS TODOS AQUI, INCAPACITADOS, COM DORES, TOMANDO INÚMEROS MEDICAMENTOS, ALÉM DE INJEÇÕES DE CORTICÓIDES E MORFINA, SIM, MORFINA, PRECISAMOS FALAR MAIS ALGUMA COISA?
A MAIORIA DOS PORTADORES DA SINDROME DA FIBROMIALGIA SÃO MULHERES, MULHERES GUERREIRAS COMO A “Srta. SANDRA SANTOS”, MUITAS ESTÃO NA MESMA SITUAÇÃO, RECEBERAM ALTA E NÃO CONSEGUIRAM VOLTAR AO TRABALHO, ESTANDO COM SUA SITUAÇÃO IRREGULAR E SEM RECEBER BENEFÍCIO, TRATAMENTO OU MEDICAMENTOS, ABSOLUTAMENTE NADA.
Criamos uma Associação, que mesmo não estando registrada, está funcionando a todo vapor, onde os trabalhadores dessa associação são todos portadores da Síndrome da Fibromialgia, e muitas delas estão com o mesmo problema, como a Sra. Kelly Godoy, Sra. Fátima Jabur, o nosso amigo, único homem em nosso grupo, Cristian Willians, que tem uma bombinha de morfina dentro de sua barriga, recebo depoimentos de todo o Brasil, estando na internet desde julho/2007, não imaginava que existiam tantas mulheres com os mesmos problemas que eu, me sentia tão sozinha nessa enfermidade, e é fácil encontrá-las em São Paulo, muitas delas têm como única opção o Hospital das Clínicas de São Paulo, o qual não tem como acolher todos esses pacientes adequadamente, portanto, COMO DIGERIR TANTA INJUSTIÇA? TANTA FALTA DE INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO PELA ÁREA MÉDICA?
E conheci também as mulheres portadoras de fibromialgia que, por ter adquirido essa doença muito cedo, são portanto moças novas, com idade média de 25 anos, com suas carteiras profissionais sem nenhum registro, pois não conseguem emprego que se ajuste às poucas horas de energia, como nossa amiga Srta.Tatiana, algumas largam a Faculdade, interrompem sua vida profissional antes mesmo delas começarem, antes de atingir os trinta e cinco anos, a idade onde o homem começa então a contribuir para a sociedade,
Portanto, a Síndrome da Fibromialgia é uma doença, que não deforma, mas incapacita, além das perdas profissionais e pessoais, sendo que a família da maioria dos fibromiálgicos também têm pouca compreensão em relação a tal enfermidade. E o mais grave ainda é que até em entrevistas nas redes de comunicação, médicos a chamam de doença da moda, que todas as fibromiálgicas tendem a ser depressivas, fazem chacotas, pessoas sem sensibilidade e conhecimento real , que sequer procuram saber quantas mulheres inteligentes, capazes e fortes, estão acamadas com sintomas e dores insuportáveis, e sendo assim, não há como não ter depressão ou tristeza, por ser difícil a convivência com a impotência.
Mais uma vez, volto a escrever sobre o mesmo tema, mas não vou desistir, escreverei quantas vezes forem necessárias.
Particularmente, estando aposentada, não tenho mais que passar por perícias médicas, mas continuo na luta contra as dores e sintomas, maratona pelos médicos, exames rotineiros, visitas médicas periódicas, todos os meses, às vezes mais de uma vez, sonhando e sendo otimista, acreditando que logo teremos medicamentos mais eficazes.
Tenho na minha caixa de correio da internet, inúmeros depoimentos, de mulheres de todo o Brasil, professoras, administradoras, advogadas, matemáticas, pedagogas, enfermeiras, engenheiras, economistas, donas de casa, jornalistas, de vários níveis sociais, sendo que a maioria delas são persistentes, perfeccionistas, cultas, pesquisam e estudam essa enfermidade sem cessar, passando as informações para os seus médicos, amigas de dor, se preocupam com todas as novidades em relação aos medicamentos, se comparam com outras que tenham a mesma enfermidade, tentando decifrar e entender o que fazer para melhorarem suas qualidade de vida.
Entre os portadores da fibromialgia, para os quase 17% dos homens com essa enfermidade, a compreensão se torna mais difícil ainda, pois existe uma diferença entre eles e nós mulheres, pois as mulheres já têm uma predisposição a suportar dores como cólicas e outras, já parimos, menstruamos, e isso faz com que tenhamos mais força para agüentar todos os sintomas e dores da fibromialgia.
Enquanto eu conseguir digitar, não vou me omitir diante dessas injustiças, alguns me dizem que faz mal conviver com pessoas que estão doentes como eu, que para ajudá-las eu teria que estar bem de saúde, mas considerando o fato dessa doença não ter cura, por enquanto, acredito que para compreender a fibromialgia, somente quem a tem pode ter idéia da dificuldade em se viver com ela, portanto já percebi, nesses poucos meses que nos comunicamos, que o carinho e o amor que dedicamos umas as outras, têm nos dado forças e otimismo para vencer as nossas dificuldades e enfrentarmos os “nossos cadinhos” de todos os dias.
Dedico hoje esse texto a nossa amiga e guerreira por natureza Srta. Sandra Santos, que nesse momento se encontra hospitalizada, por ter passado por negligência médica de perito do INSS e também não posso esquecer todos os portadores dessa enfermidade, que diante desses acontecimentos se encontram em pânico, sabem o porquê? Estão pensando...
O QUE SERÁ QUE IRÁ ACONTECER COMIGO NA PRÓXIMA PERÍCIA?
E tenho dito.
Profª Maria Cristina Quintana Ribeiro Garcia
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