Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

INFORME DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA SOBRE O NOVO CORONAVÍRUS

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) reuniu em um documento as principais perguntas e respostas sobre o novo Coronavírus, que surgiu na China e tem colocado o mundo todo em alerta. A ideia é esclarecer as dúvidas de profissionais da saúde e do restante da população sobre o assunto.




PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE E PARA O PÚBLICO EM GERAL
(Dados atualizados em 24/01/2020)



·         O que são coronavírus?
Os coronavírus (CoV) compõem uma grande família de vírus, conhecidos desde meados da década de 1960, que receberam esse nome devido às espículas na sua superfície, que lembram uma coroa (do inglês crown). Podem causar desde um resfriado comum até síndromes respiratórias graves, como a síndrome respiratória aguda grave (SARS, do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome) e a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS, do inglês Middle East Respiratory Syndrome). Os vírus foram denominados SARS-CoV e MERS-CoV, respectivamente.


·         O que é este novo coronavírus?
Trata-se de uma nova variante do coronavírus, denominada 2019-nCoV, até então não identificada em humanos. Até o aparecimento do 2019-nCoV, existiam apenas seis cepas conhecidas capazes de infectar humanos, incluindo o SARS-CoV e MERS-CoV.

Recomendamos evitar os termos “nova gripe causada pelo coronavírus” porque gripe é uma infecção respiratória causada pelo vírus influenza.

·         Como este novo coronavírus foi identificado?
O novo coronavírus foi identificado em investigação epidemiológica e laboratorial, após a notificação de casos de pneumonia de causa desconhecida entre dezembro/2019 e janeiro/2020, diagnosticados inicialmente na cidade chinesa de Wuhan, capital da província de Hubei. Centenas de casos já foram detectados na China. Outros casos importados foram registrados na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Vietnã, Cingapura, Arábia Saudita e Estados Unidos da América; todos estiveram em Wuhan.


·         Qual a origem do surto atual?
A origem ainda não está elucidada. Acredita-se que a fonte primária do vírus seja em um mercado de frutos do mar e animais vivos em Wuhan.


·         Os coronavírus podem ser transmitidos de animais para humanos?
Sim. Investigações detalhadas descobriram que o SARS-CoV foi transmitido de civetas (gatos selvagens) para humanos na China, em 2002, e o MERS-CoV de dromedários para humanos na Arábia Saudita, em 2012. Porém, existem vários coronavírus que causam infecção animal. Na maioria, infectam apenas uma espécie ou algumas espécies intimamente relacionadas, como morcegos, aves, porcos, macacos, gatos, cães e roedores, entre outros.




·         A transmissão do coronavírus acontece entre humanos?
Sim. Alguns coronavírus são capazes de infectar humanos e podem ser transmitidos de pessoa a pessoa pelo ar (secreções aéreas do paciente infectado) ou por contato pessoal com secreções contaminadas. Porém, outros coronavírus não são transmitidos para humanos, sem que haja uma mutação. Na maior parte dos casos, a transmissão é limitada e se dá por contato próximo, ou seja, qualquer pessoa que cuidou do paciente, incluindo profissionais de saúde ou membro da família; que tenha tido contato físico com o paciente; tenha permanecido no mesmo local que o paciente doente.


·         Há transmissão sustentada do novo coronavírus?
Até agora, não há evidências. Está limitada a grupos familiares e profissionais de saúde que cuidaram de pacientes infectados. Também não há evidências de transmissão de pessoa a pessoa fora da China, mas isso não significa que não aconteça.


·         Qual é o período de incubação desta nova variante do coronavírus?
Ainda não há uma informação exata. Presume-se que o tempo de exposição ao vírus e o início dos sintomas seja de até duas semanas.


·         Quais são os sintomas de uma pessoa infectada por um coronavírus?
Pode variar desde casos assintomáticos, casos de infecções de vias aéreas superiores semelhante ao resfriado, até casos graves com pneumonia e insuficiência respiratória aguda, com dificuldade respiratória. Crianças de pouca idade, idosos e pacientes com baixa imunidade podem apresentar manifestações mais graves. No caso do 2019-nCov, ainda não relato de infecção sintomática em crianças ou adolescentes.

·         Como ocorre o contágio e qual é a gravidade do novo coronavírus?
Não se sabe até o momento. Alguns vírus de transmissão aérea são altamente contagiosos, como o sarampo, enquanto outros são menos. Ainda não está claro com que facilidade o 2019-nCoV é transmitido de pessoa para pessoa. Até que tenhamos esta informação mais acurada, recomenda-se que as precauções e isolamentos sejam adotados. Quanto à gravidade, devemos acompanhar a evolução da epidemia. Pelos dados iniciais publicados, a estimativa inicial é de que a letalidade seja em torno de 3% (26 mortes em 912 casos), inferior à do SARS-CoV e do MERS-CoV.


·         Como é feita a confirmação do diagnóstico do novo coronavírus?
Exames laboratoriais realizados por biologia molecular identificam o material genético do vírus em secreções respiratórias.


·         Existe um tratamento para o novo coronavírus?
Não há um medicamento específico. Indica-se repouso e ingestão de líquidos, além de medidas para aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos. Nos casos de maior gravidade com pneumonia e insuficiência respiratória, suplemento de oxigênio e mesmo ventilação mecânica podem ser necessários.



·         Como reduzir o risco de infecção pelo novo coronavírus?
ü  Evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas;
ü  Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente e antes de se alimentar;
ü  Usar lenço descartável para higiene nasal;
ü  Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir;
ü  Evitar tocar nas mucosas dos olhos;
ü  Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
ü  Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
ü  Manter os ambientes bem ventilados;
ü  Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.


·         Existe uma vacina para o novo coronavírus?
Como a doença é nova, não há vacina até o momento.


·         Tomei a vacina contra a gripe. Estou protegido contra o novo coronavírus?
Não. A vacina da gripe protege somente contra o vírus influenza.


·         Estão contraindicadas as viagens para a China e para os países com casos importados?
          Com  base  nas  informações  atualmente  disponíveis,  a  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS)  não recomenda restrição de viagens ou comércio. Devemos acompanhar as recomendações, que são dinâmicas e podem mudar de um dia para outro.


·         Temos casos do novo coronavírus no Brasil?
Até o presente momento, não há casos suspeitos ou confirmados no país.


·         Qual é a definição de caso suspeito?
Febre acompanhada de sintomas respiratórios, além de atender a uma das duas seguintes situações: ter viajado nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas para área de transmissão local (cidade de Wuhan) ou ter tido contato próximo com um caso suspeito ou confirmado.

Febre pode não estar presente em casos de alguns pacientes, como idosos, imunocomprometidos ou que tenham utilizado antitérmicos.


·         Qual é a orientação diante da detecção de um caso suspeito?
Os casos suspeitos devem ser mantidos em isolamento enquanto houver sinais e sintomas clínicos. Paciente deve utilizar máscara cirúrgica a partir do momento da suspeita e ser mantido preferencialmente em quarto privativo. Profissionais da saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção). Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias, como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizada precaução por aerossóis, com uso de máscara profissional PFF2 (N95). Estas são as recomendações atuais do Ministério da Saúde.



·         Há risco de epidemia global?
Sim, mas não há motivo para pânico neste momento. O Comitê de Emergência da OMS declarou que é cedo para declarar a situação como emergência em saúde pública de interesse internacional neste momento, devido ao número limitado e localizado de casos e pelas medidas que já estão sendo tomadas para que o surto não se espalhe.



FONTES: Ministério da Saúde do Brasil / Organização Mundial da Saúde (OMS) / Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).



*Documento elaborado pelos médicos infectologistas: Dr. Leonardo Weissmann, Dra. Tânia do Socorro Souza Chaves, Dr. Clóvis Arns da Cunha e Dr. Alberto Chebabo.

Texto extraído do anexo da página https://amb.org.br/noticias/informe-sobre-novo-coronavirus/

A Lei que garante atendimento prioritário às pessoas com fibromialgia foi sancionada, na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Lei determina atendimento prioritário às pessoas com fibromialgia


Medida já está em vigor e os pacientes precisam apresentar laudo médico nos estabelecimentos para comprovar a doença
Medida já está em vigor e os pacientes precisam apresentar laudo médico nos estabelecimentos para comprovar a doença
A Lei que garante atendimento prioritário às pessoas com fibromialgia foi sancionada, na Assembleia Legislativa de Pernambuco. A partir de agora, o dispositivo prevê que em todas as instituições e empreendimentos, públicos ou privados, de atendimento no âmbito do Estado de Pernambuco, os indivíduos têm direito a esse atendimento prioritário. De autoria do deputado Romero Sales Filho (PTB), o dispositivo prevê igualdade de condições, com as demais preferências legais, em especial com a de idosos, gestantes e pessoas com deficiência.
Em entrevista concedida ao programa CBN Recife, Romero Sales Filhos ressaltou a importância da Lei, visto que mais de dois milhões de brasileiros são acometidos com a síndrome, que não tem cura, gera dores musculares e nas articulações do corpo inteiro, fadiga, além da insônia provocada pelas dores intensas. “São pessoas que precisam ter uma qualidade de vida melhor. Visando isso, fizemos esse Projeto de Lei, até por solicitação de pessoas que têm essa síndrome, então, elas se sentem realmente prejudicadas, por estarem muito tempo em pé, esperando e sentindo essas dores nas filas e nos locais de espera. Então, estamos estabelecendo essa Lei, que já está em vigor. Ela foi aprovada com unanimidade na Assembleia”, pontua o deputado. 
Os pacientes precisam apresentar o laudo médico para comprovar a doença e, caso o estabelecimento não cumpra, ele pode ser autuado pelos órgãos fiscalizadores, com multa de mil a cinco mil reais. 

texto original

domingo, 26 de janeiro de 2020

Comissão aprova isenção do imposto de renda a aposentados com fibromialgia / Fonte: Agência Senado

Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza reunião com 16 itens. Entre eles, o PL 1853/2019, que trata da isenção de Imposto de Renda para portadores de fibromialgia.   Em pronunciamento, à bancada, senador Flávio Arns (Rede-PR).  Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Relator do projeto, senador Flávio Arns narrou o drama de pessoas que sofrem da doença, que é crônica e causa dores constantes, para justificar seu voto favorável à proposta
(Geraldo Magela/Agência Senado)

A fibromialgia poderá ser inserida no rol de doenças graves que autorizam a isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) sobre proventos de aposentadoria ou reforma. O benefício é previsto no Projeto de Lei (PL) 1.853/2019, aprovado nesta quarta-feira (28) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A matéria segue agora para a decisão final, da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
O PL promove essa alteração na legislação do IR (Lei 7.713, de 1988) e teve voto favorável do relator, senador Flávio Arns (Rede-PR). Síndrome grave, que se manifesta por uma dor musculoesquelética difusa e crônica, a fibromialgia pode levar seus portadores a uma situação de incapacidade. No Brasil, a doença afeta cerca de 2,5% da população, predominando entre as mulheres. Nos Estados Unidos, os gastos com saúde desses pacientes são de três a cinco vezes maiores que os da população em geral. Esses dados foram reunidos pelo senador Lucas Barreto (PSD-AP) na justificação do projeto de sua autoria.
“Castigados pelas fortes dores que caracterizam a doença, os pacientes acabam despendendo seus parcos recursos para custear o tratamento. Por essa razão, acreditamos que a fibromialgia deve estar no rol de doenças graves que ensejam isenção de imposto de renda sobre proventos de aposentadoria ou reforma, a fim de aliviar a carga financeira a que estão submetidos os portadores da síndrome”, argumentou Lucas.
Para o relator, a iniciativa de isentar os contribuintes com fibromialgia do Imposto de Renda é louvável e justa.
— As pessoas, de fato, precisam de apoio, e nada mais justo do que colocarmos [a fibromialgia], como o senador Lucas Barreto propõe, no rol de doenças que podem ser também beneficiadas pela isenção do Imposto de Renda. Eu quero dar, inclusive, um depoimento de uma pedagoga de Curitiba, que falou com a gente, tem fibromialgia, e ela dizendo: “olha, se eu estivesse numa cidade menor, eu não sei se eu não me suicidaria em função da dor imensa, da dificuldade, que é imensa”. Então a gente pode imaginar esse drama, que é uma doença crônica, para a população de uma maneira geral — disse Arns.
Se for aprovado pela CAE, o projeto de lei seguirá direto para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para votação no Plenário.

Audiência Pública

A CAS aprovou ainda requerimento da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES) para debater a hemofilia. Ela quer ouvir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, coordenadores do ministério, além de representantes da Federação Brasileira de Hemofilia e da Frente de Hemofilia Nacional. A senadora justificou a importância de entender os tipos de hemofilia, doença que pode passar despercebida e, segundo ela, não tem recebido a devida atenção.
Alguns projetos de lei terminativos na CAS, ou seja, que teriam decisão final da comissão, tiveram os relatórios lidos e as discussões e votações adiadas devido à ausência de quórum qualificado (maioria dos senadores da comissão presentes). Entre eles, foi lido o relatório do senador Marcos do Val (Podemos-ES), favorável à aprovação do PL 1.236/2019. De autoria da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), o projeto altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452, de 1943) para que o empregado tenha o direito de fazer com que suas férias coincidam com as do filho com deficiência.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

texto original
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/08/28/comissao-aprova-isencao-do-imposto-de-renda-a-aposentados-com-fibromialgia?fbclid=IwAR2pYtr58Bow_J0sS2_oUaMWQniuB61t4iACUgJe2bqHv5pSJYSWVgKqYKA

Bem vindo de volta, Willian!!!

Nosso amigo voluntário retomará as atividades na Abrafibro a partir de 27/01/2020 após pequenas férias. Agradecemos seu empenho!


sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Como funcionam os Projetos de Lei, quem aprova? Fibromiálgico bem informado e consciente! De olho!!!

Live 21/01/2020 no grupo Fibromialgia Associação Informativo sobre Projetos de Lei Municipais, Estaduais e Federais no Brasil. Orientações de quem vota em cada um dos tramites. Quem sanciona para que a lei entre em vigor. Cartão de Fibromiálgico para estacionamento: quem vai conceder? E a fila preferencial? É igual em todas as cidades?

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Portadores de fibromialgia serão beneficiados em Goiânia

Lei municipal permite que fibromiálgicos utilizem filas de atendimento prioritário e vagas de estacionamento destinados às pessoas com deficiência; a fibromialgia causa dor muscular crônica e generalizada



Em Goiânia, os portadores de fibromialgia, uma doença crônica que provoca dores musculares pelo corpo todo com sensibilidade nas articulações, músculos, tendões e em outros tecidos moles, agora contam com um auxílio estabelecido pela Lei 10.439, de 18/12/2019. De autoria do vereador Andrey Azeredo (MDB), a legislação determina que os fibromiálgicos sejam incluídos em filas de atendimento prioritário e vagas de estacionamento que são destinadas às pessoas com deficiência em estabelecimentos públicos e privados da capital.
Conforme determina a lei, a Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade fica responsável pela identificação e credenciamento das pessoas beneficiadas. Não devem ser criadas novas vagas especiais nos estacionamentos, as já existentes serão realocadas.
“Nossa preocupação é com a qualidade de vida destas pessoas. E com atenção especial às mulheres, que configuram 90% do total de portadores desta doença”, explica Azeredo, o autor do projeto de Lei. “Temos que falar sobre fibromialgia em busca do máximo de visibilidade possível, porque é uma doença relativamente ‘nova’, de origem desconhecida, e também pouco discutida e de difícil diagnóstico”, detalha o vereador.
O prefeito Iris Rezende ainda garantiu, no momento da sanção da lei, que vai determinar à Secretaria Municipal de Saúde que dê mais atenção aos fibromiálgicos.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a fibromialgia é uma síndrome de causas que ainda carecem de esclarecimento. Sem cura, também causa fadiga, distúrbios do sono, depressão e ansiedade. A dor pode ser intensa e incapacitante, mas não provoca deformidades físicas. No Brasil, cerca de 3% da população sofre com fibromialgia, sendo que, de cada 10 portadores, oito são mulheres, conforme aponta a SBR. Confira aqui mais informações sobre a doença.

Panorama nacional

Cerca de 300 municípios pelo Brasil possuem leis semelhantes de atenção aos portadores da fibromialgia. Em Mato Grosso, por exemplo, a Secretaria Municipal de Saúde confeccionará carteirinha para portador de fibromialgia. Tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei n° 3525, de 2019, da deputada federal Erika Kokay (PT-DF), que propõe que pessoas acometidas por síndrome de fibromialgia ou fadiga crônica poderão receber atendimento integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
** Com informações da Câmara Municipal de Goiânia e da Agência Senado

texto original:  https://goianiaempresas.com.br/negocios/fibromialgia-beneficiados-goiania

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Melhor controle da dor durante as férias

PETER ABACI, MD
Anestesista e especialista em dor certificados pelo conselho
06 DE DEZEMBRO DE 2019

A temporada de férias pode ser um período intenso para muitos de meus pacientes, com muitos altos e baixos. A pressão de participar de encontros familiares, comprar presentes e organizar reuniões pode facilmente aumentar os níveis de estresse. E mais estresse geralmente leva a piores dores.

Além das atividades extras e das corridas, as férias também podem ser um período altamente emocional. Pode ser um período de depressão mais profunda, maior solidão e até sentimentos de perda ou culpa. Para alguns, as mudanças de humor nessa época do ano são o resultado de um distúrbio afetivo sazonal, uma forma de depressão associada a mudanças sazonais (geralmente chamadas de “blues de inverno”). Essas mudanças de humor podem dificultar o gerenciamento da dor.

Mudanças climáticas sazonais também podem afetar a experiência da dor. Os pacientes costumam me dizer que o clima mais frio e as mudanças na pressão barométrica aumentam seus níveis de dor.

A comida também pode criar problemas. As férias costumam ser um momento de panificação e reuniões que se concentram em torno da comida, e junto com isso vêm guloseimas e lanches tentadores. Muitas dessas guloseimas podem ter alto teor de açúcar e os alimentos açucarados são geralmente considerados pró-inflamatórios, o que significa que aumentam a inflamação dos tecidos em locais como dores nas articulações. Alimentos salgados processados, como carnes curadas e bolachas salgadas, costumam ter alto teor de sal, o que pode levar a inchaço e retenção de água em torno de pontos quentes dolorosos. Condições como artrite e fibromialgia certamente podem ser agravadas por esses alimentos pró-inflamatórios, e certos queijos, chocolate e vinho tinto, todos populares durante as férias, servem como gatilhos comuns que os pacientes com enxaqueca precisam observar.

Se você se deparar com mais dores durante esta época do ano, ter um plano especial para as férias pode ser útil. Aqui estão algumas sugestões para o desenvolvimento de um plano de jogo eficaz:

  • Mantenha simples. Pode ser uma época do ano agitada, com muito a fazer, mas adicionar tarefas extras ao dia ocupado pode causar mais mal do que bem. Evite tentar fazer muita coisa, reservando alguns dias para reagrupar e recarregar. Nos seus dias de folga, faça algo que você sabe que ajudará a reduzir a dor e o estresse, seja para uma caminhada agradável, para agendar uma visita ao quiroprático ou para uma aula de ioga.

  • Rir o máximo possível. Algumas de suas interações sociais durante esta temporada podem ser estressantes - pode ser frustrante falar sobre sua dor com amigos ou familiares que não são simpáticos. Portanto, marque um horário para visitar ou ligar para as pessoas especiais em sua vida que sabem como fazer você sorrir e rir. E tenha um programa ou filme engraçado disponível para aqueles momentos em que é necessária alguma leveza.

  • Faça um kit de ferramentas anti-inflamatórias. Um primeiro passo fácil é manter uma garrafa de água com você. Manter-se bem hidratado é realmente importante, e beber muita água é uma boa maneira de evitar o consumo excessivo de bebidas açucaradas ou alcoólicas. Ter um saco de nozes à mão é outra estratégia preventiva eficaz para evitar o excesso de guloseimas pró-inflamatórias, enquanto preenche gorduras anti-inflamatórias saudáveis. Depois de ter o básico, considere adicionar ao seu kit de ferramentas coisas que você gosta, como saquinhos de chá verde, doses de gengibre ou uma mistura de músicas relaxantes que colocam você no humor certo.

Espero que essas dicas ajudem você a tirar o melhor proveito de suas férias!

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texto original
https://blogs.webmd.com/pain-management/20191206/better-pain-management-during-the-holidays?ecd=wnl_cbp_121419&ctr=wnl-cbp-121419_nsl-Bodymodule_Position4&mb=zIO2Trxt3XuHX1VhofTIWChonS%2fH3cwyBxN3j2c9bDc%3d

Fisioterapia e controle da dor

Resultado de imagem para fisioterapia para a dor
imagem copiada do Google Imagens - Espaço Fisio Pilates

Às vezes, o alívio da dor pode ser conseguido através da fisioterapia. A fisioterapia envolve tratamentos focados na prevenção e tratamento de lesões ou incapacidades. A fiosioterapia ajuda a aliviar a dor, promover a cura e restaurar a função e o movimento.

A fisioterapia é praticada por um fisioterapeuta treinado profissionalmente. Um fisioterapeuta é um especialista qualificado e educado especificamente em avaliação e tratamento conservador, incluindo reabilitação, de condições ortopédicas, neurológicas e cardiovasculares.

Como a fisioterapia é usada para tratar a dor?

Um terapeuta pode se concentrar em diminuir a dor com terapia passiva ou ativa. Exemplos de fisioterapia passiva incluem:


  • Terapias manuais
  • Pacotes de calor / gelo
  • Estimulação elétrica, incluindo unidades TENS
  • Ultrassom
  • Agulhamento seco
  • Cupping

Exemplos de fisioterapia ativa incluem:


  • Atividades baseadas no movimento, incluindo exercícios de alongamento e amplitude de movimento
  • Exercícios específicos de fortalecimento
  • Exercícios para alívio da dor
  • Condicionamento aeróbico de baixo impacto

Pontos a considerar sobre fisioterapia e dor

Um aspecto importante a ser lembrado sobre fisioterapia e alívio da dor é que cada indivíduo pode responder de maneira diferente à terapia. As pessoas têm diferentes tipos de corpos, diferentes padrões de movimento e diferentes hábitos. Fisioterapeutas e sua equipe treinada podem monitorar cada indivíduo e tentar corrigir hábitos inadequados e padrões de movimento.

Referência Médica WebMD Avaliado por Ross Brakeville, DPT em 16 de fevereiro de 2019

Texto original https://www.webmd.com/back-pain/guide/physical-therapy-and-back-pain?ecd=wnl_cbp_121419&ctr=wnl-cbp-121419_nsl-Bodymodule_Position3&mb=zIO2Trxt3XuHX1VhofTIWChonS%2fH3cwyBxN3j2c9bDc%3d

Benefícios de saúde do abraço

couple cuddling in bed

Aliviar o estresse
Quando você se aconchega com alguém de quem gosta, seu corpo libera um hormônio chamado ocitocina que o acalma e aumenta a probabilidade de lidar melhor com o estresse. Por exemplo, você pode rir, se distrair ou tentar resolver um problema. Ele também pode diminuir sua pressão arterial e níveis mais baixos do cortisol do "hormônio do estresse", que também podem ajudar.

heart illustration

Pode ajudar seu coração
É bom para o seu relógio se a pressão arterial estiver mais baixa e os níveis de estresse estiverem baixos. Os cientistas dizem que é mais claro que as mulheres obtêm esse benefício do abraço, mas parece ser verdade para ambos os sexos.

man in hospital bed holding hand

Alivia a dor
Um bom abraço pode lhe dar mais do que apenas apoio moral após uma lesão. A ocitocina liberada pode ajudar a bloquear os sinais de dor. Funciona tão bem que os médicos estão tentando descobrir como tratar as pessoas com uma forma feita em laboratório.

woman blowing her nose

Combate Resfriados
Abraços de pessoas em quem você confia podem protegê-lo contra esse vírus comum, especialmente se você estiver sob muito estresse. E se você já está doente, mais carinho pode impedir que seus sintomas piorem.

mature man kissing wife's hand

Conecta você ao seu parceiro
A ocitocina às vezes é chamada de "hormônio do amor" - você costuma ter mais no sangue se abraçar bastante o seu parceiro. Os casais que se abraçam e se beijam livremente tendem a ser mais felizes, saudáveis ​​e menos estressados.

couple sleeping in bed

Ajuda você a dormir
A ocitocina é o ingrediente mágico novamente, provavelmente por causa de seus efeitos calmantes. Mas algumas pessoas acordam com frequência se adormecem em uma posição de abraço ou deitada. Isso está ok. Você pode tirar muito proveito disso em 10 minutos antes de dormir à noite.

newborn sleeping on fathers chest

Ajuda você a se relacionar com seu recém-nascido
Os pais que se abraçam com seus bebês, especialmente pele com pele, sentem-se mais próximos e estão mais atentos às suas necessidades. Pesquisas mostram que é provável que os pais se envolvam mais, e as mães podem não se sentir estressadas ou tristes. Os bebês podem chorar menos, dormir melhor e amamentar mais cedo.

mother kissing daughter

Bom para a saúde do bebê
O abraço pode aumentar os níveis de oxigênio de uma criança, acalmar a respiração e aliviar os sinais de dor. E para um bebê com baixo peso, aumenta as chances de sobrevivência em mais de um terço. Ajuda o cérebro a crescer e torna menos provável a infecção e outras doenças, como hipoglicemia ou hipotermia.

owner hugging dog

Você deve abraçar seu cão?
Você pode obter muitos dos mesmos benefícios que um abraço humano, mas seu cão pode não gostar. Não interprete mal a resposta do seu amigo peludo: orelhas para trás e olhos desviados podem ser sinais de estresse, não de felicidade. Fido provavelmente preferiria dar um tapinha, um petisco ou uma palavra gentil.

teddy bear and cell phone

Abrace seu ... Telefone?
Em um estudo, as pessoas foram convidadas a abraçar uma almofada em forma de humano com um telefone embutido e conversar com um parceiro através do dispositivo. Os resultados mostraram que eles obtiveram um dos grandes benefícios de um abraço real: hormônios do estresse mais baixos. Os cientistas estão estudando esse efeito para ver se ele pode aumentar o apoio social nesta era da tecnologia.


Texto original

https://www.webmd.com/balance/ss/slideshow-health-benefits-cuddling?ecd=wnl_cbp_121419&ctr=wnl-cbp-121419_nsl-Bodymodule_Position2&mb=zIO2Trxt3XuHX1VhofTIWChonS%2fH3cwyBxN3j2c9bDc%3d

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

O que não sabemos sobre os produtos CBD pode prejudicá-lo


FRIEDA WILEY, PHARMD, RPH
27 DE SETEMBRO DE 2019

A maconha medicinal sempre foi um tópico popular - e para não mencionar, controverso. Mas agora, seu neto, canabidiol (CBD), está desfrutando de seus próprios 15 minutos de fama. Hoje em dia, é praticamente impossível ligar a TV, navegar na Internet ou até mesmo passear pela rua sem ver ou ouvir algo sobre o CBD.

Embora o CBD venha da mesma planta que a maconha, o CBD possui pouco ou nenhum tetrahidrocanabinol (THC), o produto químico que confere à maconha seus efeitos eufóricos ou alucinógenos. Portanto, desde que a quantidade de THC caia abaixo de uma certa quantidade, os produtos CBD são legais para vender (embora isso não garanta que os produtos sejam totalmente seguros).

O CBD é usado para tratar muitas condições de saúde, como convulsões e outros distúrbios neurológicos, dor e inflamação. O CBD vem em uma ampla variedade de produtos e dosagens: você pode encontrar o CBD vendido em tinturas, gomas, cápsulas, pastilhas, óleos, canetas vape, sprays, cremes e supositórios e muito mais. Mas nem todos os produtos CBD são seguros - ou são criados iguais. E o júri ainda está de olho na qualidade desses produtos e em como eles funcionam.

Para lidar melhor com os desafios, passei algum tempo conversando com meu colega Michael Schuh, PharmD, MBA, FAPhA, farmacêutico clínico e professor assistente de medicina de família, medicina paliativa e farmácia na Clínica Mayo, na Flórida. Ele também é especialista em medicina integrativa e CBD.

Qual é o maior equívoco sobre o CBD?

O CBD é como um potente suplemento herbal, mas o que muitas pessoas não percebem é que o CBD tem efeitos colaterais e interações medicamentosas, como qualquer medicamento. Basicamente, se é uma dose forte o suficiente para causar efeitos terapêuticos, é suficiente para causar efeitos colaterais e interações medicamentosas. Outro problema é que poucos produtos são padronizados ou controlados para garantir que você esteja recebendo um produto puro e de alta qualidade. Isso dificulta saber o que você realmente está usando. De fato, não há uma maneira real de avaliar os produtos de CBD no momento. Qualquer coisa que você engula, inspire, injete ou absorva através da pele que tenha contato direto com a corrente sanguínea corre o risco de efeitos colaterais ou interações imprevistas.

Muitas empresas dizem que os produtos CBD são completamente seguros, mas você mencionou que os produtos CBD têm interações medicamentosas que não são amplamente conhecidas. Você pode nos dar um exemplo?

O fígado desempenha um papel importante na maneira como as drogas funcionam, pois contém catalisadores especiais ou enzimas que ativam as drogas para que possam afetar o corpo. Essas enzimas também podem ajudar a remover esses medicamentos do corpo depois que eles fazem seu trabalho. O CBD diminui a capacidade das enzimas hepáticas de ativar drogas, para que funcionem e sua capacidade de decompor as drogas removidas do corpo. Um exemplo é o clopidogrel, um medicamento antiplaquetário usado para prevenir derrame ou ataque cardíaco. Se você já teve um ataque cardíaco e está tentando impedir outro, tomar CBD pode impedir o fígado de converter o clopidogrel em sua forma ativa, resultando em outro ataque cardíaco. Há evidências de que o CBD também inibe outras enzimas que decompõem pelo menos 50-60% de todos os medicamentos prescritos. Essas enzimas quebram opióides e outras drogas que deprimem o sistema nervoso, ou depressores do SNC. Se você inibir qualquer uma dessas vias, pode arriscar uma overdose de drogas, porque seu corpo não consegue eliminar os depressores do SNC o mais rápido que deveria. Isso ocorre porque o CBD diminui a velocidade com que seu corpo processa os depressores do SNC, para que seu corpo não os processe tão rapidamente quanto faria normalmente. Como resultado, os depressores do SNC podem aumentar para níveis perigosamente altos.

Dados os problemas relacionados à garantia da qualidade dos produtos CBD que você destacou, quais são os principais indicadores que você pode oferecer aos leitores para ajudá-los a fazer escolhas mais bem informadas sobre os produtos CBD?

O CBD sozinho é um depressivo. Não tem euforia, mas ainda é um depressor do sistema nervoso, mesmo sem o THC.

Os pacientes devem entrar em contato com seu médico ou farmacêutico sobre CBD. Infelizmente, mesmo a maioria desses profissionais de saúde não conhece as evidências reais da literatura sobre o CBD. Eu recomendo que os pacientes confiem apenas nas informações encontradas em sites operados pelo governo federal dos EUA, universidades de pesquisa e sites acadêmicos, como a Clínica Mayo.

Entenda que o dinheiro está impulsionando o setor de CBD - não a eficácia clínica. Somente em raros distúrbios convulsivos pediátricos, ele tem algum valor clínico atualmente reconhecido.

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Texto Tcheco: Fibromialgia: uma doença dolorosa que incomoda Lady Gaga. O tratamento é quase impossível


Fibromyalgie: Bolestivá nemoc, jež trápí i Lady Gaga. Léčba je téměř nemožná

A doença se manifesta por dores crônicas e extensas em todo o corpo. Ela não é muito conhecida, mas também sofre com a cantora Lady Gaga. Há dois anos, ela até interrompeu sua carreira por um curto período de tempo devido a uma doença e depois retomou. A doença não tem solução, o único tratamento é a terapia com substâncias vitais que aliviam a dor. Então, o que a doença "implica" e qual é a causa? 

Dor crônica
Estima-se que cerca de dois por cento da população sofra de fibromialgia, o que não é muito, mas se você pertence a esse grupo de pessoas, sabe que a dor crônica que é seu principal sintoma é bastante desagradável e deficiente. As principais manifestações da doença são dores musculares e rigidez a longo prazo. É muito difícil diagnosticar, e até os próprios médicos não têm idéia de que você tem essa doença. Infelizmente, às vezes eles podem até considerá-lo um hipocondríaco que continua reclamando que "algo o machuca". 

Principais sintomas e manifestações da doença
Na maioria das vezes, a doença afeta mulheres entre 20 e 50 anos, e a maioria dos pacientes aparece logo após os 50 anos. O aviso pode ser dor de cabeça frequente, fadiga crônica e, é claro, dor principalmente em tecidos moles - músculos, rigidez em várias partes do corpo, principalmente após o aumento da atividade física. A dor nos chamados pontos-gatilho (pontos típicos limitados e em que a sensibilidade à pressão é particularmente intensa) ocorre em ambos os lados do corpo e inclui a parte superior do tórax, a parte de trás da cabeça, os ombros, os cotovelos externos, os quadris e os joelhos. Esses pontos têm cerca de um centímetro de área no músculo dos tendões. Além da fadiga, a dor também pode ser acompanhada de insônia, alterações de humor, concentração diminuída ou depressão. Outros sintomas da fibromialgia em mulheres incluem menstruação dolorosa. Algumas pessoas com esta doença também têm problemas com o intestino irritável. 

Causas e possibilidades de tratamento
Os especialistas ainda não sabem exatamente de onde vem a doença e por que ocorre em alguém. No entanto, eles acreditam que os genes desempenham um papel e, em algumas pessoas, a doença surge após uma doença grave ou lesão física ou trauma psicológico. Pode-se dizer que as causas da doença estão em uma combinação de corpo e espírito. Essa síndrome dolorosa também pode ocorrer como uma síndrome secundária da artrite reumatóide. Em termos de tratamento, a doença é basicamente incurável. Segundo especialistas, exercícios, relaxamento e redução do estresse ajudarão. 

Terapia? Mudança de estilo de vida, dieta e relaxamento
Embora a doença não possa ser curada, é possível aprender a lidar com sintomas difíceis. Movimento, ingestão de substâncias vitais (vitaminas, minerais e oligoelementos) são importantes e a dieta é muito importante. O objetivo deve ser aumentar o consumo de alimentos não processados ​​que ajudam a aliviar a inflamação, evitando aqueles que aumentam a inflamação. Alimentos adequados são: vegetais folhosos, rúcula, espinafre, couve, cenoura, pepino, alface, batata e cabaça. As frutas incluem bananas, frutas, kiwi e laranjas. O menu deve incluir peixe e ácidos graxos ômega-3. É bom evitar açúcares refinados que promovam inflamação, glúten, álcool e cafeína. Também é necessário reduzir o estresse (o relaxamento muscular progressivo é apropriado).

Os óleos essenciais também ajudarão
Algumas pessoas usam óleos essenciais para o alivio da dor, especialmente o sorriso italiano, que tem efeitos antibacterianos e anti-inflamatórios e é adequado para artrite e reumatismo. Também alivia a dor. É um dos óleos essenciais mais populares em pessoas que sofrem de fibromialgia. A hortelã-pimenta também pode ajudar (adicione óleo essencial ao óleo vegetal e depois esfregue-o em pontos dolorosos), lavanda, alecrim, sálvia ou gengibre. Você pode aplicar os óleos em pequenas quantidades diretamente na pele para reduzir a dor e a inflamação. Além de aromaterapia também é adequado para o exercício. O exercício regular reduz o estresse e melhora o bem-estar mental. 


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Carteira de fibromialgia já pode ser solicitada em Encruzilhada do Sul

Documento valida o direito de atendimento preferencial e a estacionar em vagas especiais


18/01/2020 Texto e foto: Prefeitura de Encruzilhada do Sul


Nesta semana, o Vereador Diudio Prestes, o Secretário da Administração, Vagner Carvalho e um representante da Secretaria de Saúde de Encruzilhada do Sul reuniram-se no Centro Administrativo Municipal Prefeito Hércio Alves Rodrigues.

Durante a reunião foram acertados os detalhes dos trâmites para emissão da Carteira de Fibromialgia. O documento valida o direito de atendimento preferencial e a estacionar em vagas destinadas a idosos, pessoas com deficiências e gestantes, conforme a lei municipal nª 3.786, sancionada em 14 de julho de 2019, pelo Prefeito Artigas Teixeira da Silveira.

O projeto aprovado de forma unânime pelo legislativo foi de autoria do Vereador Diudio. Os portadores de fibromialgia devem encaminhar-se ao Protocolo da Prefeitura Municipal com os seguintes documentos:

> Requerimento da Carteira de Portador de Fibromialgia
> Uma foto 3x4
> Cópia de laudo do médico especialista contendo o cid da doença
> Cartão do SUS
> Cópia do RG


sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Obstipação e dores de cabeça ao mesmo tempo

Constipação é o termo médico para movimentos intestinais pouco frequentes ou difíceis de passar. Uma pessoa pode ter constipação se não tiver evacuado em 3 ou mais dias ou se precisar se esforçar muito quando tiver uma.

Às vezes, uma pessoa pode sentir dor de cabeça, além de constipação. Em alguns casos, esses dois sintomas podem compartilhar a mesma causa subjacente.

As causas subjacentes comuns de ambos os sintomas incluem não beber bastante água ou comer bastante de certos nutrientes. Nesses casos, beber mais água e comer mais fibras pode ajudar a resolver os sintomas.

Se constipação e dores de cabeça freqüentemente ocorrem juntas, pode ser devido a uma condição de longo prazo que requer tratamento médico ou mudanças no estilo de vida.

Este artigo descreve algumas condições de saúde que podem causar dores de cabeça e constipação, juntamente com as opções de tratamento associadas.

A constipação pode causar dor de cabeça?
Uma pessoa pode desenvolver constipação e dor de cabeça por não beber água suficiente.

Muitas pessoas que experimentam dores de cabeça também se queixam de constipação. Um estudo de 2015 procurou investigar esse link.

Os pesquisadores avaliaram os prontuários de 96 crianças que foram ao hospital com queixa de dor de cabeça. Destes, 24 apresentaram constipação e receberam tratamento adequado. Em uma consulta de acompanhamento, todas as 24 crianças apresentaram melhoras na constipação e na dor de cabeça.

Os autores do estudo concluem, portanto, que o tratamento bem-sucedido da constipação pode melhorar a dor de cabeça - particularmente a dor de cabeça causada por tensão. No entanto, eles não conseguiram determinar se a constipação desencadeia dor de cabeça ou constipação e dor de cabeça são sintomas da mesma causa subjacente.

Muitas vezes, dores de cabeça e constipação se desenvolvem como resultado de não consumir líquidos suficientes ou de ter uma dieta equilibrada.

Condições que causam constipação e dores de cabeça

A desidratação, que ocorre quando alguém perde mais líquido do que absorve, pode resultar em constipação e dores de cabeça.

A constipação também pode ocorrer devido à ingestão de alimentos que contêm pouca ou nenhuma fibra. Muitos desses alimentos, como fast food e alimentos processados, são ricos em açúcar. Isso pode causar dores de cabeça.

Nesses casos, ingerir mais líquidos e ingerir alimentos mais ricos em fibras e nutritivos pode ajudar a resolver os dois sintomas.

Existem também várias condições subjacentes que podem causar constipação e dores de cabeça. Uma pessoa com uma dessas condições pode apresentar os dois sintomas ao mesmo tempo. Essas condições incluem:

Doença celíaca

A doença celíaca é um tipo de condição auto-imune. Pessoas com doença celíaca experimentam inflamação intestinal e danos como resultado da ingestão de glúten. O glúten é uma proteína presente no trigo e seus produtos.

Existem três tipos de doença celíaca: clássica, não clássica e silenciosa.

A doença celíaca clássica é caracterizada por má absorção intestinal. Isso se refere a quando os intestinos ficam tão danificados que são incapazes de absorver nutrientes suficientes da dieta. Alguns sinais de má absorção intestinal incluem:

  • diarréia
  • fezes pálidas, com mau cheiro e gordurosas
  • perda de peso inesperada
  • crescimento atrofiado (em crianças)

Uma pessoa com doença celíaca não clássica pode apresentar sintomas gastrointestinais leves (GI), como dor abdominal e inchaço. Eles também podem experimentar:
  • anemia
  • deficiência de ácido fólico e vitamina B-12
  • enzimas hepáticas elevadas
  • enxaqueca crônica
  • fadiga crônica
  • depressão
  • ansiedade
  • formigamento, dormência ou dor nas mãos e pés
  • massa óssea reduzida
  • fraturas ósseas
  • defeitos de esmalte dental
  • uma erupção cutânea com comichão
  • dificuldade em perder peso
  • início tardio da menstruação
  • menopausa precoce

A doença celíaca silenciosa é assim chamada porque é improvável que aqueles que a têm experimentem algum sintoma. Eles podem, no entanto, melhorar a saúde após adotar uma dieta sem glúten.

Tratamento


O único tratamento para a doença celíaca é seguir uma dieta rigorosa e sem glúten. Isso permitirá que o intestino delgado se recupere, o que deve levar a uma redução nos sintomas gastrointestinais.

Transtornos de Humor

Transtornos do humor, como depressão e ansiedade, podem desencadear dores de cabeça tensionais e problemas gastrointestinais.

Alguns sintomas adicionais de depressão incluem:

  • humor baixo
  • sentimentos de tristeza, inutilidade ou culpa
  • perda de interesse ou prazer em atividades
  • dificuldade em dormir ou dormir demais
  • fadiga
  • dificuldade em pensar, concentrar-se ou tomar decisões
  • movimentos e fala lentos
  • mudanças no apetite
  • pensamentos suicidas

Existem também vários tipos de transtorno de ansiedade. O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é um dos mais comuns. Pessoas com TAG experimentam preocupações persistentes e excessivas que interferem em sua vida diária.

Eles também podem ter sintomas como:

  • aumento da frequência cardíaca
  • respiração rápida
  • inquietação
  • nervosismo
  • Dificuldade de concentração
  • tensão muscular
  • Dificuldade em dormir
  • fraqueza ou fadiga
  • Problemas gastrointestinais


Tratamento


Um médico pode prescrever medicamentos para pessoas com depressão ou ansiedade. No entanto, esses medicamentos podem levar algum tempo para trabalhar. As pessoas também podem precisar experimentar vários medicamentos antes de encontrar um medicamento que funcione bem para eles.

Pessoas com qualquer transtorno do humor também podem se beneficiar de terapias de fala, como terapia cognitivo-comportamental (TCC).

Fibromialgia

A fibromialgia é uma condição caracterizada por dor musculoesquelética crônica generalizada. Os sintomas comuns da fibromialgia incluem:

  • sensibilidade ao toque ou pressão
  • fadiga severa
  • problemas de sono
  • problemas de memória

Algumas pessoas com fibromialgia podem sentir enxaqueca ou dores de cabeça tensionais. Eles também podem ter problemas digestivos, como síndrome do intestino irritável ou doença do refluxo gastroesofágico.

Tratamento


O tratamento mais eficaz para a fibromialgia é o exercício físico. O exercício aeróbico pode ser particularmente eficaz.

Pessoas com fibromialgia também podem se beneficiar do uso de certos medicamentos. A Food and Drug Administration (FDA) aprovou os três medicamentos a seguir para o tratamento da fibromialgia:

  • duloxetina (Cymbalta)
  • milnacipran (Savella)
  • pregabalina (Lyrica)

Pessoas com fibromialgia também podem se beneficiar dos seguintes tratamentos:

  • acupuntura
  • CBT
  • massagem terapêutica

Síndrome da fadiga crônica

A síndrome da fadiga crônica (SFC) é uma condição que faz com que uma pessoa se sinta extremamente cansada ou cansada. Como resultado, uma pessoa pode ter grande dificuldade em realizar atividades diárias normais.

CFS pode causar dores de cabeça e, em alguns casos, constipação. Outros sintomas podem incluir:

  • fraqueza
  • sentindo-se cansado mesmo depois de dormir
  • problemas com memória ou concentração
  • dores musculares e articulares

Tratamento


Atualmente não há cura para o SFC. No entanto, existem coisas que uma pessoa pode fazer para aliviar seus sintomas. Isso pode incluir a disseminação de atividades que eles sabem que os consumirão de energia. Certos suplementos e terapias de relaxamento também podem ajudar.

Os sintomas do SFC diferem de uma pessoa para outra. Por esse motivo, uma pessoa deve conversar com seu médico sobre seus sintomas específicos e as possíveis opções de tratamento.

Medicação

Dores de cabeça e constipação podem ser efeitos colaterais de certos medicamentos. Dois medicamentos que podem causar esses sintomas são opióides e estatinas.

Uma pessoa deve conversar com seu médico se desenvolver constipação ou dores de cabeça após iniciar um novo medicamento.

Tratamento


Se a medicação é a causa da constipação e dores de cabeça, um médico pode diminuir a dose. Quando possível, eles podem até prescrever um medicamento alternativo.

Se essas opções não forem possíveis, um médico pode prescrever medicamentos para ajudar a aliviar os efeitos colaterais.


Prevenção

Em muitos casos, manter-se hidratado e comer uma dieta bem equilibrada, que inclui fibra suficiente, pode ajudar a prevenir dores de cabeça e constipação.

Um médico pode oferecer conselhos sobre como evitar surtos de uma condição crônica subjacente. Quando uma pessoa começa o tratamento para a doença, os sintomas podem desaparecer.

Algumas dicas gerais para prevenir a constipação incluem:

  • comendo mais fibra
  • bebendo muita água
  • exercitando o mais rápido possível

Alguns alimentos que são ricos em fibras incluem:

  • leguminosas, como feijão e ervilha
  • legumes, incluindo alcachofras e brócolis
  • nozes e sementes
  • grãos integrais


Sumário

Prisão de ventre e dores de cabeça às vezes podem ocorrer juntos. Em alguns casos, esses sintomas podem compartilhar a mesma causa subjacente. Pode ser uma falta de fluido ou fibra.

No entanto, existem também várias condições de saúde que podem causar constipação e dores de cabeça. Tratar a condição subjacente pode ajudar a aliviar esses sintomas.

Em alguns casos, constipação e dores de cabeça podem ocorrer como efeitos colaterais de um medicamento. Se for esse o caso, um médico pode diminuir a dosagem do medicamento ou prescrever um medicamento alternativo.

Uma pessoa deve procurar um médico se sentir constipação persistente ou recorrente, dores de cabeça ou ambos.

tradução do texto https://www.medicalnewstoday.com/articles/327283.php

MULHERES QUE SOFREM ABUSO DOMÉSTICO TENDEM A TER CHANCES DUPLAS DE DESENVOLVER FIBROMIALGIA

Publicado em 12 dez 2019 11:07




Foi declarado na mais recente análise das Universidades de Warwick e Birmingham, no Reino Unido, Magazine of Interpersonal Violence, que as mulheres que sofreram abuso doméstico têm 50% mais chances de desenvolver fibromialgia, além de síndrome da fadiga crônica do que aquelas que sofreram abuso. não. A dor é causada na fibromialgia em todas as partes do corpo, enquanto a síndrome da fadiga crônica é uma doença com vários sintomas, sendo a mais comum o
excesso de cansaço. São condições de longa data. Foi mencionado por um pesquisador da Índia que também é coautor do College of Birmingham, Siddhartha Bandyopadhyay, que agora eles estão mais alertas do que o abuso doméstico tem efeitos não intencionais significativos, não apenas para as vítimas e seus filhos. Isso, além de outras descobertas similares feitas pelo nosso grupo que conduz uma forte pesquisa sobre muitas doenças, implica que as taxas de abuso são ainda maiores
do que se supõe até agora.
Foi adicionado por Bandyopadhyay que a maior prevalência de doenças crônicas, semelhante à síndrome da fadiga crônica, para meninas que sofrem ou sofreram abuso doméstico, implica a 
existência de uma taxa velada adicional à sociedade que esperamos ver. Foi 
descoberto pelo tribunal de informações de clínico geral entre 1995 e 2017 de 18.547 meninas que sofreram abuso doméstico, em comparação com 74.188 que agora não o fizeram. Eles descobriram que a ameaça de desenvolver fibromialgia e síndrome de fadiga crônica em meninas que sofreram abuso doméstico foi mais do que duas vezes a porcentagem daquelas que não registraram nenhuma revelação através de seu clínico geral, depois de contabilizar os componentes que possivelmente teriam impacto sobre a afiliação. A taxa de ocorrência de ocorrência de fibromialgia foi de 1,73. A taxa de taxa de ocorrência de desenvolvimento de síndrome de fadiga crônica uma vez 1,91.


Estimulação elétrica nervosa transcutânea melhora a dor da fibromialgia

Dailey DL, et al. Artrite Reumatol. 2019; doi: 10.1002 / art.41170

Quatro semanas de estimulação elétrica nervosa transcutânea ativa, ou TENS, podem melhorar significativamente a dor desencadeada por movimentos e outros resultados clínicos em mulheres com fibromialgia, de acordo com dados publicados na Arthritis & Rheumatology.

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imagen do Portal UFS copiado do Google Imagem

“Dor e fadiga são dois sintomas nessa população que interferem em sua capacidade de participar de atividades e exercícios diários, um tratamento eficaz nessa população”, Kathleen A. Sluka, PT, PhD, FAPTA, da Carver College of Medicine da Universidade de Iowa, disse ao Healio Rheumatology. "Este estudo mostra que o uso da TENS em casa durante a atividade melhorou a dor e a fadiga em pessoas com fibromialgia quando comparado ao placebo ou sem a TENS".

"O tratamento TENS foi dado além dos tratamentos padrão para fibromialgia", acrescentou. "Assim, este tratamento pode fornecer às pessoas uma ferramenta adicional para ajudar a gerenciar a dor e a fadiga sem tomar medicamentos adicionais para a dor".

Para analisar se o uso da TENS enquanto ativo melhora a dor desencadeada por movimentos entre mulheres com fibromialgia, Sluka e colegas conduziram um estudo de fase 2, duplo-cego, de pacientes da Universidade de Iowa e do Centro Médico da Universidade Vanderbilt. Mulheres de 18 a 70 anos com fibromialgia confirmada e medicação estável foram randomizadas para receber um dos três tratamentos, com 103 participantes tratadas com TENS ativa, 99 recebendo TENS placebo e outras 99 sem TENS.

Quatro semanas de estimulação elétrica nervosa transcutânea ativa, ou TENS, podem melhorar significativamente a dor desencadeada por movimentos e outros resultados clínicos em mulheres com fibromialgia, segundo dados. (imagem traduzida)

Os participantes foram instruídos a usar seu sistema TENS em casa por 2 horas por dia durante a atividade, por 4 semanas. No grupo TENS ativo, o sistema foi aplicado nas regiões lombar e cervico-torácica usando uma frequência modulada de 2 a 125 Hz na maior intensidade tolerável. Aqueles no grupo placebo TENS receberam uma unidade idêntica ao sistema ativo e forneceram corrente por 45 segundos, diminuindo para 0 nos 15 segundos. Os participantes do grupo no-TENS receberam uma unidade simulada com eletrodos que não forneciam intensidade de corrente.

O desfecho primário foi dor e fadiga desencadeada por movimento, relatada pelo paciente, com base em uma escala de 11 pontos, antes e durante o uso da TENS. Os resultados relatados foram avaliados na randomização e em 4 semanas.

De acordo com os pesquisadores, o grupo TENS ativo relatou uma maior redução na dor desencadeada pelo movimento (diferença média do grupo = –1; IC 95%, –1,8 a –0,2), bem como fadiga (diferença média do grupo = –1,4; IC 95%, –2,4 a –0,4), em comparação com os do grupo placebo, após 4 semanas. Aqueles com TENS ativa também relataram maior redução da dor (diferença média do grupo = –1,8; IC 95%, –2,6 a –1) e fadiga (diferença média do grupo = 1,9; IC95%, –2,9 a –0,9) em comparação aos participantes que recebeu o dispositivo simulado, sem TENS.

Além disso, 70% daqueles no grupo TENS ativo relataram melhora na impressão global de mudança, em comparação com 31% dos participantes no grupo placebo (P <0,0001) e 9% daqueles no grupo sem TENS ( P <0,0001). Não foram relatados eventos adversos graves relacionados à TENS, e menos de 5% dos participantes que usaram a TENS experimentaram eventos adversos menores.

"É importante ressaltar que demonstramos um efeito na dor do movimento, o que é particularmente problemático nessa população e interfere na participação nas atividades", disse Sluka. “O TENS é seguro com poucos efeitos colaterais e os que ocorrem são pequenos. Clinicamente, o TENS está disponível sem receita, é barato, seguro e fácil de usar. Pode fornecer uma opção de autogerenciamento para pessoas com dor crônica, particularmente fibromialgia, para fornecer um nível adicional de alívio da dor. ”- por Jason Laday

A fibromialgia é uma condição complexa muito real caracterizada por dor, fadiga e alteração significativa na qualidade de vida de um indivíduo. O tratamento da fibromialgia é igualmente complexo, exigindo que o clínico encontre o equilíbrio correto entre medicamentos, fisioterapia e, quando necessário, aconselhamento psicológico.

Dailey e colegas adotaram uma abordagem única para analisar a eficácia do uso da Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) durante a atividade para reduzir a dor evocada por movimentos em mulheres com fibromialgia, randomizando os sujeitos em três grupos: TENS, placebo TENS e no-TENS. Os resultados mostraram melhora estatisticamente significativa na dor evocada pelo movimento e no movimento, bem como fadiga no grupo TENS. Curiosamente, não houve mudança no uso de medicamentos de resgate e pouca melhora na função entre os três grupos.

Esses resultados são promissores e podem fornecer outra ferramenta para o clínico no tratamento da dor da fibromialgia. No entanto, o estudo levanta muitas outras questões, incluindo: Quanto tempo tratar com TENS para obter uma resposta ideal? Em que momento os medicamentos podem ser reduzidos? Os homens mostrarão uma resposta semelhante? Ainda não existe um regime de tratamento claro para a fibromialgia, mas o estudo Dailey está se movendo na direção certa.

Barbara Kienzle, BSN, RN
Médico pediatra de reumatologia infantil
Hospital Infantil da Geórgia
Universidade de Augusta
Membro do Conselho de Administração
Sociedade de Enfermeiros de Reumatologia



Como Idoso e Deficiente Físico pode pedir benefício ao INSS sem contribuições

Uma pergunta recorrente que chega à Abrafibro é "como posso pedir benefício do INSS se não pago mensal?". Se você é deficiente físico ou idoso com mais de 65 anos, você pode pedir este benefício sem a ajuda de advogado ou qualquer pessoa que você precise pagar pelo serviço. Procure a Assistente Social de sua cidade na prefeitura ou ligue 121 e peça mais informações.



quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Insatisfação no trabalho é mais desencadeadora de licença médica do que fatores da doença da fibromialgia


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Entre as mulheres com fibromialgia, tempo de deslocamento, dificuldades no trabalho, progressão na carreira limitada, repetição e falta de reconhecimento são fatores de risco independentes maiores para licença médica do que qualquer característica da doença, de acordo com os resultados da pesquisa publicada na BMC Rheumatology.

"Pessoas com [fibromialgia] têm maiores riscos de desemprego e incapacidade a longo prazo do que a população em geral", escreveram Françoise Laroche, MD, PhD, da Universidade Sorbonne de Paris Medicine e Hospital Saint-Antoine. “As taxas de incapacidade variam entre 25% e 50%. Em um estudo qualitativo de 39 pacientes [fibromialgia], as mulheres incluíram problemas expressos com horários de trabalho habituais, ações repetidas, diminuição da produtividade e problemas de concentração. ”

"Essas dificuldades podem dificultar o desempenho do trabalho dos pacientes e podem levar a ausências repetidas", acrescentaram. “Foi relatado que os funcionários que sofrem de [fibromialgia] tiram três vezes mais licença médica do que outros trabalhadores sem [fibromialgia].”

Para analisar os fatores de risco para licença médica entre mulheres profissionalmente ativas com fibromialgia, Laroche e colegas conduziram um estudo descritivo transversal, utilizando um questionário desenvolvido por médicos da dor e do trabalho, bem como organizações de pacientes. Durante o período de inclusão de 5 meses, os pesquisadores recrutaram 955 mulheres em emprego de período integral, diagnosticadas com a Ferramenta de Triagem Rápida de Fibromialgia (FiRST).

Entre as mulheres com fibromialgia, tempo de deslocamento, dificuldades no trabalho, progressão na carreira limitada, repetição e falta de reconhecimento são fatores de risco independentes maiores para licença médica do que qualquer característica da doença, de acordo com os resultados da pesquisa.

O questionário de 103 itens foi realizado pela SOS Fibromyalgia Association. Ele estava acessível nos sites das duas organizações de pacientes envolvidas no estudo - SOS Fibromialgia e Liga Francesa Contra o Reumatismo (AFLAR) - e também no Facebook. Cada participante recebeu informações escritas sobre o estudo e foi impedido de concluir a pesquisa duas vezes por meio de "impressão digital do navegador". Todos os dados resultantes foram analisados ​​por um estatístico independente.

Segundo os pesquisadores, houve uma média de 37 dias de licença médica por 955 participantes no ano anterior. Entre eles, 36% não tiraram licença médica, 38% levaram até 1 mês, 14% levaram 1 a 2 meses e 12% levaram mais de 2 meses. Os pesquisadores não observaram diferenças nas características demográficas, sintomas de fibromialgia, gravidade funcional e sofrimento psicológico observados nesses grupos.

No entanto, os grupos diferiram de fato em termos de características do local de trabalho, tempo de deslocamento, estresse e dificuldades no trabalho, trabalho repetitivo, condições ruidosas, pouca oportunidade de progressão na carreira e falta de reconhecimento. Todos esses foram fortes fatores de risco independentes para afastamentos prolongados, escreveram os pesquisadores.

"Este estudo de 955 mulheres com fibromialgia na França é um dos primeiros a descrever os fatores socioprofissionais e clínicos associados à licença médica", escreveram Laroche e colegas. “Nossos resultados destacam a predominância do contexto socioprofissional sobre as características clínicas e demográficas na capacidade das mulheres que sofrem de fibromialgia permanecerem no trabalho. Mais estudos são necessários para avaliar o impacto de uma adaptação precoce das condições de trabalho, da descrição do trabalho e do desenvolvimento de um acompanhamento médico profissional, sobre a capacidade das pessoas que sofrem de fibromialgia permanecerem empregadas. ”- por Jason Laday

Divulgação: Os pesquisadores relatam que o departamento de pesquisa e valorização da Universidade Paris Descartes recebeu 5.000 da SOS Fibromyalgia Association. Consulte o estudo para as divulgações financeiras relevantes de todos os outros autores.

Embora pacientes que tenham dificuldades com o funcionamento do dia a dia - como frequência regular de trabalho - possam estar experimentando um aumento nos níveis ativos da doença, pode haver outros fatores que contribuem para o absenteísmo. Os prestadores de cuidados de saúde que cuidam de pacientes com uma variedade de condições reumáticas, com ou sem fibromialgia, podem obter uma visão mais profunda dos efeitos sobre a doença, simplesmente perguntando sobre o absenteísmo no trabalho e explorando as condições que contribuem para o absenteísmo.

Este artigo de pesquisa aborda o comparecimento ao trabalho para pacientes com fibromialgia, mas esse mesmo conceito de comparecimento ao trabalho pode se aplicar a pacientes com outras doenças reumáticas. Na população de pacientes pediátricos, informações semelhantes podem ser avaliadas perguntando sobre a frequência escolar. Independentemente do diagnóstico, o primeiro passo para obter essas informações é criar um diálogo aberto e fazer ao paciente perguntas sobre como sua condição está afetando aspectos de suas vidas, incluindo trabalho e / ou frequência escolar.

Neste estudo, fatores independentes como tipo de trabalho, estresse no trabalho e até tempo de deslocamento mostraram ter impacto no absenteísmo. Ao se envolver em um diálogo aberto com o paciente sobre sua presença no trabalho, um provedor pode obter informações sobre a natureza do trabalho do paciente e como suas condições atuais de trabalho podem estar afetando sua saúde geral. Através de um diálogo aberto com o paciente, o profissional pode oferecer orientações sobre modificações no trabalho, bem como maneiras de lidar com o estresse no local de trabalho. No geral, essas estratégias podem ser úteis na redução do absenteísmo.

Carolyn Zic, Enfermeira, BSN, CPN
Enfermeira de reumatologia infantil
Hospital Infantil Comer
Medicina da Universidade de Chicago
Membro do conselho da Rheumatology Nurses Society

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