Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Estudo: Fibromialgia provavelmente o resultado de problemas autoimunes

 

 

Data:
1 ° de julho de 2021
Fonte:
King's College London
Resumo:
Uma nova pesquisa mostrou que muitos dos sintomas da síndrome da fibromialgia (SFM) são causados ​​por anticorpos que aumentam a atividade dos nervos sensíveis à dor em todo o corpo. Os resultados mostram que a fibromialgia é uma doença do sistema imunológico, e não a visão atualmente sustentada de que se origina no cérebro.
 

Uma nova pesquisa do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência (IoPPN) do King's College London, em colaboração com a Universidade de Liverpool e o Instituto Karolinska, mostrou que muitos dos sintomas da síndrome de fibromialgia (SFM) são causados ​​por anticorpos que aumentam a atividade dos nervos sensíveis à dor em todo o corpo.

Os resultados mostram que a fibromialgia é uma doença do sistema imunológico, e não a visão atualmente sustentada de que se origina no cérebro.

O estudo, publicado hoje no Journal of Clinical Investigation , demonstra que o aumento da sensibilidade à dor, fraqueza muscular, movimento reduzido e número reduzido de pequenas fibras nervosas na pele que são típicas de SFM, são todos uma consequência dos anticorpos do paciente.

Os pesquisadores injetaram em camundongos anticorpos de pessoas que vivem com SFM e observaram que os camundongos desenvolveram rapidamente um aumento da sensibilidade à pressão e ao frio, além de apresentarem menor força de preensão. Em contraste, os ratos que foram injetados com anticorpos de pessoas saudáveis ​​não foram afetados, demonstrando que os anticorpos do paciente causam, ou pelo menos são os principais contribuintes para a doença.

Além disso, os camundongos injetados com anticorpos para fibromialgia se recuperaram após algumas semanas, quando os anticorpos haviam sido eliminados de seu sistema. Esta descoberta sugere fortemente que as terapias que reduzem os níveis de anticorpos em pacientes são provavelmente tratamentos eficazes. Essas terapias já estão disponíveis e são usadas para tratar outras doenças causadas por autoanticorpos.

O Dr. David Andersson, o investigador principal do estudo da King's IoPPN disse: "As implicações deste estudo são profundas. Estabelecer que a fibromialgia é uma doença autoimune vai transformar a forma como vemos a doença e deve abrir caminho para tratamentos mais eficazes para milhões de pessoas afetadas Nosso trabalho descobriu uma área totalmente nova de opções terapêuticas e deve dar esperança real aos pacientes com fibromialgia.

"A exploração anterior de terapias foi dificultada por nossa compreensão limitada da doença. Isso agora deve mudar. O tratamento para a SFM se concentra em exercícios aeróbicos suaves, bem como em terapias medicamentosas e psicológicas destinadas a controlar a dor, embora tenham se mostrado ineficazes na maioria pacientes e deixaram para trás uma enorme necessidade clínica não atendida. "

As estimativas atuais sugerem que pelo menos 1 em 40 pessoas são afetadas pela SFM em todo o mundo (80% das quais são mulheres) e é comumente caracterizada por dor generalizada por todo o corpo, bem como fadiga (muitas vezes referida como 'névoa fibro') e emocional sofrimento. Ela se desenvolve mais comumente entre 25 e 55 anos, embora as crianças também possam pegá-la.

O Dr. Andreas Goebel, o principal investigador clínico do estudo da Universidade de Liverpool, disse: "Quando iniciei este estudo no Reino Unido, esperava que alguns casos de fibromialgia pudessem ser autoimunes. Mas a equipe de David descobriu anticorpos causadores de dor em cada paciente recrutado. Os resultados oferecem uma esperança incrível de que os sintomas invisíveis e devastadores da fibromialgia se tornem tratáveis. "

A professora Camilla Svensson, a principal investigadora do estudo do Instituto Karolinska disse: "Os anticorpos de pessoas com SFM que vivem em dois países diferentes, o Reino Unido e a Suécia, deram resultados semelhantes, o que adiciona uma força enorme às nossas descobertas. O próximo passo será identificar o quê fatores aos quais os anticorpos indutores de sintomas se ligam. Isso nos ajudará não apenas em termos de desenvolvimento de novas estratégias de tratamento para SFM, mas também de exames de sangue para diagnóstico, que não existem hoje.

O Dr. Craig Bullock, líder de pesquisas e inovações da Versus Arthritis, disse "A fibromialgia afeta milhões de pessoas no Reino Unido e pode ter um impacto devastador na qualidade de vida. Causa dor em todo o corpo, fadiga, sono perturbado e crises regulares onde os sintomas ficam ainda piores.

"A fibromialgia é uma condição particularmente difícil de diagnosticar e controlar porque suas causas são desconhecidas. Esta pesquisa mostra que os anticorpos encontrados no sangue humano podem causar sintomas semelhantes aos da fibromialgia em camundongos, sugerindo que esses anticorpos desempenham um papel crucial na doença. necessário, mas isso oferece esperança para milhões de pessoas com fibromialgia de que um tratamento eficaz possa ser encontrado em um futuro relativamente próximo. "


Fonte da história:

Materiais fornecidos pelo King's College London . Nota: o conteúdo pode ser editado quanto ao estilo e comprimento.


Referência do jornal :

  1. Andreas Goebel, Emerson Krock, Clive Gentry, Mathilde R. Israel, Alexandra Jurczak, Carlos Morado Urbina, Katalin Sandor, Nisha Vastani, Margot Maurer, Ulku Cuhadar, Serena Sensi, Yuki Nomura, Joana Menezes, Azar Baharpoor, Louisa Brieskorn, Angelica Sandström , Jeanette Tour, Diana Kadetoff, Lisbet Haglund, Eva Kosek, Stuart Bevan, Camilla I. Svensson, David A. Andersson. Transferência passiva de sintomas de fibromialgia de pacientes para ratos . Journal of Clinical Investigation , 2021; 131 (13) DOI: 10.1172 / JCI144201
 

 fonte www.sciencedaily.com/releases/2021/07/210701120703.htm

Em Minas Gerais: Atendimento à fibromialgia pelo SUS pronto para o Plenário

 Comissão analisou nesta quarta (16)  projetos que tramitam em 1° turno, como o que isenta imposto de medicamento e que seguirá à FFO 

Comissão analisou nesta quarta (16) projetos que tramitam em 1° turno, como o que isenta imposto de medicamento e que seguirá à FFO - Foto:Luiz Santana

16/06/2021 15h04

PL passou na Comissão de Saúde, que ainda analisou isenção para medicamento e tratamento odontológico em hospital.

 

Em reunião nesta quarta-feira (16/6/21), a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou parecer favorável ao Projeto de Lei (PL) 4.479/17, que estabelece diretrizes gerais para o atendimento prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) às pessoas acometidas por síndrome de fibromialgia ou fadiga crônica.

O projeto é de autoria do deputado Arlen Santiago (PTB), segundo o qual a fibromialgia é uma das doenças reumatológicas mais frequentes no Brasil, devendo ser assegurado o acesso a um tratamento digno e efetivo. 

Consulte o resultado e assista ao vídeo completo da reunião.


 

O relator, deputado Doutor Paulo (Patri), opinou pela aprovação da proposta em 1º turno na forma do substitutivo nº2, que, segundo ele, foi apresentado para deixar mais claro o papel do Estado e fazer ajustes de ordem técnica. 

De forma geral, o novo texto mantém a essência  do substitutivo nº1, apresentado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e também do texto original, uma vez que a CCJ fez adequações à técnica legislativa preservando o conteúdo do autor.

Conforme o substitutivo nº2, o Estado adotará medidas de apoio aos municípios no atendimento às pessoas com fibromialgia ou com síndrome da fadiga crônica no âmbito do SUS, observadas as diretrizes enumeradas.

São elas: incentivo ao atendimento dos pacientes por equipe multidisciplinar composta por médico, psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta e profissional da educação física; garantia do acesso a exames complementares; garantia do acesso aos medicamentos prescritos; incentivo à adoção de práticas integrativas e complementares no atendimento aos pacientes.

Os textos anteriores não mencionavam os municípios, mas o relator justifica que aos municípios compete executar as ações e serviços públicos de saúde e ao Estado prestar-lhes apoio técnico e financeiro, conforme estabelecido nos artigos 17 e 18 da Lei Orgânica da Saúde. 

O projeto agora já pode ser levado ao Plenário para análise em 1º turno.

Prevalência em mulheres - Em seu parecer, o relator destaca, entre outros, que no Brasil, a frequência da fibromialgia na população é de cerca de 2% a 3%, sendo sua incidência maior entre as mulheres e entre pessoas de 30 a 50 anos de idade.

Conforme o relatório, a Sociedade Brasileira de Reumatologia define que a fibromialgia, além de outros sintomas, se caracteriza por dor musculoesquelética generalizada e crônica, com duração maior que três meses e sem evidência de inflamação nos locais de dor. 

A etiologia da fibromialgia, contudo, ainda não estaria totalmente esclarecida, mas a principal hipótese é de que os pacientes apresentam alteração da percepção da sensação de dor. 

Quanto à síndrome da fadiga crônica, frisa o relatório que ela acomete mais as mulheres entre os 40 e 50 anos e sua causa ainda é desconhecida. 

Se caracteriza por um cansaço intenso que pode piorar com a prática de atividade física ou mental e não melhora com o repouso, podendo estar associada a outros vários sintomas.

Tratamento odontológico em hospitais recebe substitutivo

Do deputado Zé Reis (PSD), o PL 924/19 também foi analisado pela comissäo. O projeto visa garantir a assistência odontológica a pacientes sob regime de internação nos hospitais públicos e privados de médio e grande porte do Estado. 

O relator, deputado Doutor Wilson Batista (PSD), opinou pela aprovação da proposta na forma do substitutivo nº2, que retoma parte do conteúdo original.

Em seu parecer, ele avalia que o substitutivo nº1, apresentado anteriormente pela CCJ, reduziu muito o escopo do projeto original, tendo em vista que estabeleceu que apenas ações de prevenção serão executadas no âmbito hospitalar. 

Para o relator, a odontologia hospitalar tem atuação muito mais ampla e inclui outros procedimentos além de ações de prevenção, razão pela qual ele frisou ter apresentado o substitutivo.

Pelo novo texto, fica assegurada assistência odontológica ao paciente internado em hospital, público ou privado conveniado com o Sistema Único de Saúde, de médio e grande porte.

Para os fins da lei, considera-se hospital de médio porte o que possui de 51 a 150 leitos e de grande porte o que possui de 151 a 500 leitos.

Conforme o substitutivo nº2, a assistência odontológica compreende ações de promoção da saúde e ações de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças ou alterações orofaciais, devendo ser executadas por cirurgião dentista regularmente inscrito no Conselho Regional de Odontologia.

O texto da CCJ, por sua vez, propõe alterar a Lei 12.080, de 1996, que trata de medidas de prevenção da cárie, da doença periodontal e do câncer bucal. Procedimentos para a atuação do cirurgião-dentista, descritas no PL original, por exemplo, foram excluídas por configurarem, segundo a CCJ, ação de natureza administrativa que são de atribuição do Poder Executivo.

Discussão - O deputado Carlos Pimenta (PDT) considerou a proposta louvável, mas questionou se o novo texto não resultaria em ingerência na rede de saúde privada, questão que ele pretende levar à discussão no decorrer da tramitação.

O projeto deve ainda receber parecer da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) antes de seguir para a análise do Plenário em 1º turno.

Também analisada isenção para medicamento contra atrofia muscular

Também passou na comissão o PL 2.092/20, do deputado Bruno Engler (PRTB), que concede isenção de imposto aos medicamentos utilizados no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME).

Para isso, o projeto acrescenta o artigo 8º-E à Lei 6763, de1975, que consolida a Legislação Tributária do Estado.

A isenção sobre os medicamentos é do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

O relator, deputado Doutor Paulo, deu parecer pela aprovação da proposta com a emenda n° 1 ao texto original, apresentada anteriormente pela Comissão de Constituição e Justiça.

O objetivo da emenda é acrescentar que a isenção se dará na forma estabelecida pelo convênio firmado.

O projeto deve ainda receber parecer da FFO antes de seguir para a análise do Plenário em 1º turno.



 

Fonte: https://www.almg.gov.br/acompanhe/noticias/arquivos/2021/06/16_comissao_saude_pls_fibromialgia_e_outros

Saúde: O Ambulatório do Programa de Fibromialgia é reaberto em Barreiras/BA

 

Em encontro realizado no Auditório do Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA, na tarde da última quarta-feira, 30, foi reaberto o Ambulatório do Programa de Fibromialgia, que irá funcionar na Unidade de Saúde Leonídia Ayres.

O evento contou com a participação da Secretária de Saúde Marisete Bastos, do Coordenador do Ambulatório e Fisioterapeuta Bruno Ramos, da Psicóloga Sandra Maura, representando a Coordenação de Psicologia da Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB.

“Retomamos hoje o tratamento dessa doença que provoca muitas dores por todo o corpo. Barreiras terá uma equipe capacitada para atender esses pacientes com qualidade, pois a continuidade desse Programa é essencial para o tratamento dessa doença”, disse a Secretária de Saúde, Marisete Bastos.

Fibromialgia é uma síndrome comum em que a pessoa sente dores por todo o corpo durante longos períodos, com sensibilidade nas articulações, nos músculos, tendões e em outros tecidos moles. Está diretamente ligada também à fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça, depressão e ansiedade.

Atualmente, o Programa de Fibromialgia atende cerca de 90 pacientes. O Coordenador realizou a palestra: Ambulatório Multiclínico de Fibromialgia e dor crônica destacou que o tratamento deve ser contínuo com uma equipe multiprofissional.

“Cerca de 8% da população do Brasil sofrem com a Fibromialgia. Vamos trabalhar para promover a “cura” das dores crônicas, para isso contaremos com o apoio dos profissionais da psicologia, nutrição, da educação física, da medicina reumatológica e da medicina osteopática”, destacou Bruno Ramos.

Para participar do Programa, o paciente no primeiro momento deve ser encaminhado pela Atenção Básica para a equipe do Programa de Fibromialgia, após a consulta e atestando a doença o paciente inicia o acompanhamento e tratamento.

 

fonte: https://barreiras.ba.gov.br/saude-o-ambulatorio-do-programa-de-fibromialgia-e-reaberto-em-barreiras/

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Respire melhor para viver melhor: por que respirar é o seu superpoder

 Respiração tem impacto na postura, no movimento e na dor crônica

  Foto: Getty Images /Respiração tem impacto na postura, no movimento e na dor crônica

Treinadora de atletas ensina técnicas de respiração que melhoram o sono, a qualidade de vida e evitam dores

Dana Santas, da CNN
26 de junho de 2021 às 04:30
 
A respiração é uma força poderosa - sem ela, não há vida. Mas o que você pode não perceber é que a qualidade da sua respiração afeta diretamente a sua qualidade de vida. Ela desempenha um papel vital em como você pensa, sente, descansa e se recupera, e ainda afeta sua postura e seus movimentos.
 
Nesta série de quatro partes, estou usando minhas quase duas décadas como treinadora de respiração e de mente-corpo em esportes profissionais para explicar a poderosa influência da respiração em nossas vidas e compartilhar as mesmas técnicas que uso com atletas, para que qualquer um possa aproveitá-las e mudar seus hábitos. 
 

Este primeiro artigo estabelece a base, abrindo seus olhos para o poder inato que você possui por meio da respiração. A seguir, falarei sobre o impacto da respiração na postura, nos movimentos e na dor crônica. Na terceira parte, eu ensino maneiras de alavancar sua respiração para ter um sono melhor e uma recuperação geral. Por último, você aprenderá a respirar melhor para controlar o estresse e melhorar o foco.

Ao longo da série, você também encontrará comentários e conselhos de alguns dos atletas e treinadores com quem trabalho nos esportes profissionais.

Respiração automática x respiração consciente

A respiração é normalmente considerada automática. Isso porque faz parte do nosso sistema nervoso autônomo, o que significa que não precisamos pensar sobre isso para que aconteça, como a digestão ou a circulação. O processo metabólico da respiração, que fornece oxigênio a todos os tecidos do corpo e remove o dióxido de carbono, é involuntário.

Mas o ato de respirar - o padrão de movimento que alimenta a respiração - é um movimento voluntário que você pode controlar à vontade. E por causa do papel primordial da respiração em mantê-lo vivo, a qualidade de sua respiração pode impactar todos os outros sistemas do corpo. Isso significa que você tem o poder de usar ativamente sua respiração para afetar positivamente sua saúde e seu bem-estar em muitos níveis.

O poder de respirar

Alterar intencionalmente a cadência e a mecânica de sua respiração permite que você influencie outros aspectos de seu sistema nervoso. A maneira como você respira afeta sua frequência cardíaca, pressão arterial, resposta ao estresse e até mesmo o estado do seu cérebro.

Quando você entende o poder de sua respiração, pode alavancar um padrão de respiração mais lento e com foco em "descansar e restaurar" seu sistema nervoso para ajudá-lo a se acalmar, aumentar sua concentração, dormir e muito mais.

O goleiro aposentado da NHL, vencedor do prêmio Conn Smythe e atleta olímpico Tim Thomas, que tive a honra de treinar ao longo de sua carreira, disse certa vez sobre sua respiração: "Sinto que posso desacelerar tudo. Esse é o poder da consciência da respiração.

O poder da respiração em prática

Tive o privilégio de, no ano passado, começar a trabalhar como consultora de respiração e mobilidade do time de baisebol New York Yankees. O astro do campo Aaron Judge compartilhou o sua experiência no treinamento de respiração: "Tento estar na vanguarda de tudo em saúde e preparo físico para manter o melhor desempenho. No entanto, há uma coisa simples que eu havia esquecido, até recentemente, que poderia me ajudar na recuperação, na postura, no movimento e na melhora da dor em geral: a respiração."

Judge e eu começamos a incorporar exercícios de respiração em seu treinamento. Ele disse: "No início, eu não conseguia entender como algo que já faço naturalmente pode afetar meu desempenho e minha vida cotidiana. "Eu pensei comigo mesmo: 'Respiro o dia todo, como 5 a 10 minutos de respiração concentrada podem fazer a diferença?'. Eu estava errado. Percebi uma mudança e uma sensação de alívio imediatamente, após as primeiras sessões. Não apenas senti liberdade em meu torso e quadris, como quase me senti mais alto, o que pode ser difícil de acreditar, pois já tenho 1,98 m. "Isso mudou a maneira como me preparo a cada dia e a cada jogo que jogo."

O problema com a respiração deficiente

Infelizmente, muitas pessoas estão inadvertidamente presas a um padrão respiratório defeituoso, superficial e voltado para a parte superior do peito. Quando isso acontece, sua respiração, essa superpotência, pode realmente trabalhar contra você, puxando-o mais para o aspecto simpático de "lutar ou fugir" de seu sistema nervoso, contribuindo para sentimentos de agitação, ansiedade e depressão.

A respiração abaixo do ideal não afeta apenas como você pensa e sente - porque é um padrão de movimento -, afeta sua postura e mobilidade e pode até contribuir para a dor crônica, especialmente nas costas, no pescoço e nos ombros.

O diafragma, principal músculo respiratório, também é um músculo postural e central fundamental. E é por isso que treinar sua respiração pode melhorar significativamente a postura, o movimento e o alívio da dor - mas abordaremos isso em detalhes no próximo artigo da série.

Além de treinar atletas para respirar melhor, também faço apresentações sobre respiração em todo o mundo, e uma das perguntas mais comuns que me fazem é: "Como minha respiração tornou-se deficiente?". Existem inúmeras influências que podem alterar sua respiração, como estresse, doenças, lesões, atividades e roupas ou equipamentos restritivos.

Respirar é fundamental para a vida, portanto, em situações que comprometem a respiração ideal, seu corpo descobrirá um padrão adaptativo para receber oxigênio para mantê-lo vivo. Na maioria dos casos, isso acaba sendo o padrão raso e orientado para a parte superior do tórax que mencionei acima. No contexto dessas situações, esse padrão de respiração não é defeituoso, é uma coisa boa, como um mecanismo de emergência adaptável.

No entanto, torna-se um problema quando as circunstâncias temporárias que estavam comprometendo sua mecânica respiratória se resolvem, mas sua respiração não retorna a um padrão ideal, profundo e lento.

É por isso que respirar é uma ação voluntária - e é crucial pensar dessa forma. Com isso em mente, você pode assumir o controle proativamente, quando necessário, para redefinir e restaurar a respiração ideal para melhor atendê-lo em todas as experiências de sua vida.

Por que você deve treinar sua respiração

Comecei minha carreira em esportes profissionais como instrutora de ioga antes de estudar força e condicionamento, biomecânica da respiração e outras modalidades de treinamento de alto desempenho. Uma das práticas fundamentais da ioga tradicional é o pranayama, a prática da regulação da respiração.

A palavra "pranayama" é sânscrita, e acredita-se que tenha se originado há pelo menos 4.000 anos. A primeira parte do termo, "prana", se traduz em força vital em inglês; "yama" se traduz em controle. Portanto, as práticas de respiração do pranayama são projetadas para controlar sua força vital.

Costumo voltar às minhas raízes iogues ao explicar a importância de treinar a respiração para as pessoas que não têm consciência de seu poder, dizendo-lhes: controle sua respiração, controle sua vida. Mas você não precisa acreditar apenas na minha palavra.

"Esses pequenos movimentos e as respirações controladas estavam causando um grande impacto na minha postura. E, mentalmente, eu me sentia revigorado após cada sessão, pronto para começar meu dia", disse Judge, que apregoa os benefícios para todos.

"O simples ato de treinar seu respirar não é só para atletas. É algo que todo mundo que trabalha muitas horas em uma mesa ou fica em pé o dia todo ou até mesmo quem está interessado apenas em passar alguns minutos longe de tudo para se recarregar deve fazer. "

Se você quiser aprender mais sobre como a respiração pode impactar positivamente sua própria postura, seus movimentos, o alívio da sua dor, sua recuperação e seu estado mental, leia os próximos artigos de nossa série.

Na próxima semana, explicarei como você pode treinar sua respiração como um padrão de movimento ideal e compartilharei alguns dos mesmos exercícios de respiração posicional que faço com Judge e outros atletas profissionais que também podem funcionar para você.

Quer você seja um atleta de elite se preparando para uma competição ou simplesmente alguém tentando dar o melhor de si para atuar na vida diária, aprender a otimizar sua superpotência respiratória é realmente uma virada de jogo.

Este texto é uma tradução; para ler o original em inglês, clique aqui.

 Observação: "*Na fonte você encontrará o texto em áudio."

fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2021/06/26/respire-melhor-para-viver-melhor-por-que-respirar-e-o-seu-superpoder

Brasil ganha primeiro centro especializado em hipermobilidade e dor do país

 

 

O objetivo do centro é reabilitar o paciente com hipermobilidade e Síndrome de Ehlers Danlos (SED), fibromialgia, dor de cabeça ou dor crônica para que ele volte a ter qualidade de vida.

1 jul 2021 08h37

 Algumas pessoas são muito flexíveis e capazes de realizar facilmente movimentos de grande amplitude ou não habituais. Mas o que parece ser uma vantagem pode ser uma condição de frouxidão ligamentar e das articulações, geralmente causada por deficiência na produção do colágeno. A hipermobilidade aumenta o risco de lesões articulares e musculares, podendo resultar em dores crônicas. O tratamento depende de um diagnóstico preciso e do trabalho multidisciplinar entre médicos e fisioterapeutas. Com este propósito, foi inaugurado nesta segunda-feira (28), o Centro Especializado em Hipermobilidade e Dor (CEHD), em Brasília (DF). É o primeiro serviço especializado em Hipermobilidade Articular e suas consequências do Brasil.

"A Hipermobilidade Articular cursa com comorbidades que vão muito além da dor crônica generalizada. Entre elas estão a insônia, fadiga, cansaço, disautonomia, dor de cabeça, tremores nas extremidades, alergias e intolerâncias alimentares. Dependendo dessas complicações, o paciente é geneticamente classificado em Desordem do Espectro da Hipermobilidade (DEH) ou em Síndrome de Ehlers Danlos (SED)", explica a médica fisiatra Angélle Jácomo, sócia da CEHD.

 Apesar de pesquisas internacionais indicarem que cerca de 30% da população é hipermóvel, no Brasil quase não há literatura científica sobre o assunto e existem poucos médicos especializados nesta área. "Por desconhecimento no assunto é comum o hipermóvel ser taxado como preguiçoso ou exagerado. Também é comum recebermos no consultório pacientes hipermóveis diagnosticados erroneamente como fibromiálgicos. Ocorre que os tratamentos são diferentes e o paciente só piora", esclarece Angélle, que é especializada em dor.

O objetivo do centro é reabilitar o paciente com hipermobilidade e SED, fibromialgia, dor de cabeça ou dor crônica para que ele volte a ter qualidade de vida. O tratamento é realizado com medicação e fisioterapia. A equipe é formada por fisiatra, neurologistas, cardiologista, cardiologista pediatra, endocrinologista, ortopedista, clínico da dor e fisioterapeutas.

"Estes pacientes com quadros crônicos, e muitas vezes incapacitantes, precisam de um diagnóstico certeiro além de um tratamento específico e individualizado. Suas comorbidades também precisam ser tratadas, assim como seus sintomas associados", alerta o neurologista e especialista em dor Welber Oliveira, que também é sócio da CEHD.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (SBED), cerca de 37% da população brasileira, aproximadamente 60 milhões de pessoas, relatam sentir dor de forma crônica. A enxaqueca está entre as dores mais comuns, atingindo cerca de 34 milhões de pessoas, ou seja, uma em cada sete. Segundo o Global Burden of Disease (GBD), um projeto da Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca é o segundo distúrbio neurológico mais prevalente no mundo e é a mais incapacitante dentre os distúrbios neurológicos.

Já a popular dor nas costas é responsável por mais de 10,54% dos afastamentos do trabalho e pedido de entrada no benefício do INSS. Dados da OMS apontam que 80% dos adultos irão sofrer pelo menos uma crise aguda de dor nas costas durante a vida, sendo que 90% das pessoas poderão ter mais de uma vez.

Tratamento específico e individualizado

Comandada pela fisioterapeuta Fernanda Maria Rachid, especialista em dor e sócia da CEHD, a equipe de fisioterapeutas do centro atende apenas um paciente por horário. "Cada patologia exige um tipo de tratamento específico. Na reabilitação dos pacientes hipermóveis, por exemplo, nosso foco está no controle da dor e na reabilitação através de exercícios direcionados. Além disso, ensinamos a propriocepção (capacidade do indivíduo de identificar e perceber seus movimentos articulares no espaço) porque eles são desequilibrados e precisam aprender os movimentos corretos até no andar, bem como ao fazer exercícios físicos", diz Rachid.

No CEHD são realizados exames de eletroneuromiografia e ecocardiograma, além de vários procedimentos, como laserterapia, infiltração articular, acupuntura e eletroacupuntura, infiltração de ponto gatilho, terapia por ondas de choque, bloqueio de nervos cranianos, entre outros procedimentos.

 

 

fonte: https://www.terra.com.br/noticias/brasil-ganha-primeiro-centro-especializado-em-hipermobilidade-e-dor-do-pais,cf6c2398bc2e82354745e97559eae8bbtsksqa75.html

CCJ aprova Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia

 Audiência Pública. Dep. Diego GarciaPODE - PR

 Diego Garcia: proposta pode colaborar com a capacitação de secretarias de Saúde

30/06/2021 - 14:54  

Síndrome acomete mais mulheres que homens e se manifesta com dor no corpo todo

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (30), proposta que cria o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia, a ser comemorado anualmente em 12 de maio.

O relator, deputado Diego Garcia (Pode-PR), apresentou parecer pela aprovação de substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família ao Projeto de Lei 8808/17, do Senado.

Ele incluiu uma subemenda para retirar do texto a previsão de que, na semana em que incidir o dia 12 de maio, em cada ano, o Ministério da Saúde desenvolvesse campanhas educativas e de esclarecimento à população e aos profissionais de saúde sobre a Fibromialgia, seus sinais e sintomas e formas de melhorar a qualidade de vida dos doentes.

Segundo o relator, a previsão foi retirada por dispor “sobre providências próprias e específicas deferidas ao Poder Executivo”.

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a fibromialgia, síndrome que acomete mais mulheres que homens, se manifesta com dor no corpo todo, além de fadiga e sono não reparador. Alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais também são sintomas.

Secretarias
Segundo Diego Garcia, a proposta pode colaborar com a capacitação de secretarias de Saúde. “Só quem, no dia a dia, tem contato com essas famílias, com essas pessoas, sabe o quanto um dia nacional para discussão dessas doenças é fundamental. Porque faz com que as famílias sejam vistas e lembradas", disse.

Segundo o deputado, infelizmente, por falta de acesso à informação, "muitas secretarias de Estado e muitos secretários municipais não sabem como lidar com situações quando chegam até eles um paciente, uma família com um filho ou uma filha com alguma doença rara”, afirmou o parlamentar.

Invisibilidade
Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), a proposta dá mais visibilidade ao tema. “A fibromialgia é uma dor da ponta do dedo até a raiz do cabelo, uma dor crônica, permanente, uma dor que as pessoas fibromiálgicas enfrentam todos os dias”, comentou. “E eu diria que é uma dor que tem uma invisibilidade, então há uma revitimização. Muitas vezes, as pessoas têm que se ausentar do local de trabalho e são questionadas porque estão se ausentando”, acrescentou.

A proposta, por ter sido modificada na Câmara, retornará ao Senado.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Paula Bittar
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

fonte: https://www.camara.leg.br/noticias/779625-ccj-aprova-dia-nacional-de-conscientizacao-e-enfrentamento-a-fibromialgia/

A fibromialgia pode ser uma condição do sistema imunológico, não do cérebro - estudo

 Cientista pesquisador mulher trabalhando em laboratório. 

As descobertas, publicadas no Journal of Clinical Investigation, desafiam a visão amplamente aceita de que a condição se origina no cérebro. Fotografia: Manjurul Haque / Alamy Stock Photo

Novas pesquisas desafiam a visão amplamente aceita da doença e podem abrir caminho para um melhor tratamento

 

Linda Geddes correspondente de ciência

 

A fibromialgia - uma condição mal compreendida que causa dor generalizada por todo o corpo e cansaço extremo - pode ser causada por uma resposta auto-imune que aumenta a atividade dos nervos sensíveis à dor em todo o corpo.

As descobertas, publicadas no Journal of Clinical Investigation , desafiam a visão amplamente difundida de que a condição se origina no cérebro e podem abrir caminho para tratamentos mais eficazes para milhões de pessoas afetadas.

Eles também podem ter implicações para pacientes que sofrem de encefalomielite miálgica / síndrome da fadiga crônica (EM / CFS) e “Covid longo”. "Essas diferentes síndromes são sintomaticamente muito semelhantes, então acho que pode ser muito relevante para essas duas condições", disse o Dr. David Andersson, do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King's College London, que liderou o novo estudo.

A fibromialgia afeta pelo menos 1 em 40 pessoas em todo o mundo, embora algumas estimativas sugiram que quase 1 em 20 pessoas pode ser afetada em algum grau. É caracterizada por dor generalizada e fadiga incapacitante - muitas vezes referida como “névoa fibro” - e geralmente se desenvolve entre as idades de 25 e 55 anos, embora crianças também possam tê-la. Semelhante a muitas doenças autoimunes, a grande maioria das pessoas afetadas (80% são mulheres).

O tratamento atual tende a se concentrar em exercícios aeróbicos suaves, bem como em terapias psicológicas e medicamentosas destinadas a controlar a dor. No entanto, eles se mostraram ineficazes na maioria dos pacientes e deixaram para trás uma enorme necessidade clínica não atendida, disse Andersson. “O paradigma amplamente difundido no momento é que se trata de uma doença que emana do cérebro, e acho que nossas descobertas sugerem que esse não é o caso”, disse ele.

O desenvolvimento de novas terapias também foi prejudicado por uma compreensão científica limitada do que causa a doença em primeiro lugar, mas isso pode mudar com a descoberta de que o sistema imunológico está envolvido.

Andersson e seus colegas coletaram sangue de 44 pessoas com fibromialgia e injetaram anticorpos purificados de cada uma delas em camundongos diferentes. Os camundongos rapidamente se tornaram mais sensíveis à pressão e ao frio e exibiram uma força de preensão reduzida nas patas. Os animais injetados com anticorpos de pessoas saudáveis ​​não foram afetados.

A professora Camilla Svensson, do Instituto Karolinska na Suécia, que também esteve envolvida no estudo, disse: “Os anticorpos de pessoas com fibromialgia que vivem em dois países diferentes, o Reino Unido e a Suécia, deram resultados semelhantes, o que adiciona uma força enorme às nossas descobertas.”

Os ratos se recuperaram assim que os anticorpos foram eliminados de seus sistemas, o que levou algumas semanas. Isso sugere que terapias como a troca de plasma, que são projetadas para reduzir os níveis de anticorpos e estão disponíveis para outras doenças autoimunes, como miastenia gravis, podem ser eficazes em pacientes com fibromialgia.

“Estabelecer que a fibromialgia é uma doença auto-imune vai transformar a forma como vemos a doença e deve abrir caminho para tratamentos mais eficazes para milhões de pessoas afetadas”, disse Andersson. “Nosso trabalho descobriu uma área totalmente nova de opções terapêuticas e deve dar esperança real aos pacientes com fibromialgia.

O próximo passo será identificar a quais fatores os anticorpos indutores de sintomas se ligam, disse Svensson: “Isso nos ajudará não apenas em termos de desenvolver novas estratégias de tratamento para a fibromialgia, mas também de exames de sangue para diagnóstico, que estão faltando hoje."

Anderson disse que também esperava realizar experimentos semelhantes usando anticorpos colhidos de pessoas com ME / CFS e Covid longo.

Des Quinn, presidente da Fibromyalgia Action UK, disse: “A perspectiva da fibromialgia ser uma doença auto-imune tem sido debatida muitas vezes e isso contribuirá para a discussão. Se esses resultados pudessem ser replicados e expandidos, a perspectiva de um novo tratamento para pessoas com fibromialgia seria extraordinária. No entanto, os resultados precisam de mais confirmação e investigação antes que os resultados possam ser aplicados universalmente. ”

Também seria interessante investigar como essas descobertas se relacionam a outros sintomas da fibromialgia, como fadiga, distúrbios do sono e problemas cognitivos, acrescentou.

 

fonte> https://www.theguardian.com/society/2021/jul/01/fibromyalgia-may-be-a-condition-of-the-immune-system-not-the-brain-study